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Title: Ac. Ana Carolina Andrade Canut - UC10000285 Ac. Isadora Maria Salgado e Juncal - UC10024168 Ac. Marcos Felipe de Carvalho Leite UC10038215 – PowerPoint PPT presentation

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Title: Apresenta


1
ApresentaçãoAna Carolina Andrade Canut, Isadora
Maria Salgado e Juncal, Marcos Felipe de Carvalho
UTI Neonatal (HRAS/HMIB)
Associação entre dexametasona pós-natal para o
tratamento da displasia broncopulmonar e Volumes
cerebrais na adolescência em crianças nascidas
muito prematuras
J Pediatr 2014164737-43
Coordenação Paulo R. Margotto Brasília, 29 de
maio de 2015.
2
Introdução
  • Em prematuros extremos (lt28 semanas), o uso de
    Corticosteróides Pós-natal (CPN) é recomendado
    visando prevenção ou tratamento da displasia
    broncopulmonar (DBP) e extubação precoçe do
    recém-nascido (RN)1.
  • No entanto, o uso de CPN, especialmente
    dexametasona, também tem sido associado a
    resultados adversos no desenvolvimento
    neurológico, em particular a paralisia cerebral1.
  • Modelos experimentais têm demonstrado a
    vulnerabilidade do cérebro em desenvolvimento aos
    3,4, além da neurogênese, mielinização e divisão
    celular prejudicadas5,6.
  • Há evidências recentes que sugerem que o cerebelo
    de um RN pode estar em maior risco do que outras
    estruturas no cérebro, uma vez que tem o maior
    número de receptores de glicocorticóides do
    cérebro, localizadas na camada granular externa7.

3
Introdução
  • Vários estudos anteriores na última década tem
    relatado alterações na estrutura cerebral,
    através da ressonância magnética (RNM),
    associadas com CPN, particularmente no tecido
    cerebral total, substância cinzenta cortical e
    subcortical, hipocampo e cerebelo que podem estar
    relacionadas ao deficiente neurodesenvolvimento
    nas crianças pré-termas8-14.
  • Os corticosteróides usados nestes estudos foram a
    dexametasona e a hidrocortisona e as RNM foram
    realizadas na idade gestacional equivalente a
    termo, com exceção de 1, que foi realizada aos 8
    anos de idade11.

4
Introdução
  • Estudos anteriores não foram capazes de
    estabelecer de uma forma conclusiva a relação
    dose-resposta X vulnerabilidade da massa cinzenta
    ou branca Mais importante, não há estudos de
    alterações a longo prazo do volume cerebral na
    adolescência seguindo ao uso de CPN.devido a
    alguns vieses como Idade máxima inferior a 18
    anos, não especificação entre a medicação usada
    (dexametasona ou hidrocortisona).
  • Procurou-se abordar estas lacunas de pesquisa em
    um estudo de grande coorte longitudinal
    prospectivo com prematuros extremos (lt28
    semanas)que receberam dexametasona pós-natal,
    sobreviventes e que tiveram uma ressonância
    magnética cerebral aos 18 anos de idade.

5
OBJETIVO
  • Comparar volumes cerebrais de adolescentes que
    nasceram prematuros extremos
  • (lt28 semanas de gestação) e que receberam doses
    de dexametasona pós-natal
  • e para determinar se houve um efeito
    dose-resposta da
  • dexametasona pós-natal
  • nos volumes cerebrais aos 18 anos.

6
HipóteseS do estudo
  • Adolescentes extremamente prematuros que
    receberam dexametasona pós-natal tem volumes
    totais menores de tecido cerebral em comparação
    com aqueles que não receberam CPN, bem como
    volumes menores em massa cinzenta cortical,
    gânglios da base, tálamo, cerebelo e hipocampo.
  • Esperamos não haver vulnerabilidade regional,
    tanto na substância branca como cinzenta
  • Relação inversamente proporcional da dosagem de
    dexametasona e volume cerebral aos 18 anos.

7
METODOLOGIA
  • Os participantes deste estudo foram parte de uma
    coorte geográfica de todos os prematuros extremos
    nascidos no estado de Victoria, Austrália, entre
    janeiro de 1991 e Dezembro de 1992 inscritos no
    nascimento. Os participantes do estudo foram
    previamente avaliadas aos 2, 5 e 8 anos. Todos os
    participantes foram convidados para uma Saúde e
    Desenvolvimento follow-up aos 18 anos, que
    incluiu um exame de ressonância magnética.
  • A aprovação ética para os estudos originais e
    acompanhamento foi a partir dos Comitês de Ética
    e consentimento por escrito de todos os
    participantes e seus pais se eles eram mais
    jovens do que 18 anos de idade no momento da
    avaliação.
  • Dados Perinatal e Neonatal foram coletados
    prospectivamente a partir de registros médicos.
  • Hemorragia intraventricular graus 3 e 4 e
    leucomalácia perivenricular foram diagnosticado
    através de ultrassom durane a hospitalização.

8
METODOLOGIA
  • Displasia broncopulmonar (DBP) foi diagnosticada
    se dependência de O2 com 36 semanas de idade
    pós-concepção.
  • O corticosteróide, primariamente dexametasona,
    foi prescrito após a primeira semana de vida
    (ocasionalmente, hidrocortisona, se em risco de
    insuficiência adrenal, como cirurgia)
  • Como a hidrocortisona foi raramente usada, as
    doses de hidrocortisona foi convertida a dose
    equivalente de dexametasona (dexametasona é 25
    vezes mais potente que a hidrocortisona), sendo
    referida como dexametasona através do manuscrito,
    que inclui hidrocortisona.
  • Dados sobre o uso de dexametasona pós-natal foram
    coletadas durante toda a estadia neonatal
    completa nos berçários. A dose total em mg / kg
    foi gravado. Dose média cumulativa7,7mg/kg
  • A RNM foi processada por um único operador, cego
    ao status do grupo

9
METODOLOGIA
  • Análise
    estatística
  • Os dados foram analisados usando STATA 12,0.
  • As características dos participantes foram
    comparados entre os participantes com sem análise
    da RNM, usando o t test ou quiquadrado.
  • A diferença dos grupos nos volume cerebrais foram
    explorada usando regressão linear (regressão
    inicialmente não ajustada e depois, ajustada para
    a idade gestacional ao nascer, sexo, pequeno para
    a idade gestacional, DBP e grand lesão cerebral
    (hemorragia intraventricular graus 3 e 4 e
    leucomalácia periventricular cística).
  • Todas as análises foram corrigidas para a idade
    na época da realização da RNM.

10
RESULTADOS
  • 225 prematuros extremos reconhecidos vivos 8-18
    anos
  • 1 faleceu
  • 10 não encontrados
  • 26 se recusaram a participar
  • 3 mudaram de estado/país
  • 5 foram desativados
  • 180 (80) foram vistos aos 18 anos ? 162 (90)
    consentidos para a RNM ? 148 (91) considerados
    adequados (55 RN-37-receberam dexametasona numa
    dose cumulativa de 7.7mg/kg versos 93 RN que não
    receberam dexametasona)

11
RESULTADOS
  • COMPARAÇÃO 148 que fizeram RNM x 77 que não
    fizeram RNM
  • Nos 77 (sem RM)
  • maior a chance de ter lesão cerebral (19 X 10)
  • maior a chance de paralisia cerebral aos 8 anos
    (24 X 8)
  • QI mais baixo antes dos 18 anos.

12
RESULTADOS
  • Comparação entre os RN que receberam CPN versos
    os que não receberam CPN
  • (Tabela II)
  • Os RN que RECEBERAM DEXAMETASONA PÓS-NATAL ?
    menor idade gestacional (IG) e menor peso ao
    nascer, COMPARADOS aos que NÃO RECEBERAM.
  • Proporções dos pequenos para IG X os com grande
    lesão cerebral semelhantes.
  • Como esperado, houve Maior taxa de Displasia
    broncopulmonar e paralisia cerebral no grupo que
    RECEBEU a dexametasona.
  • Volume cerebral, substância branca cortical,
    tálamo, núcleos da gânglia basal foram MENORES
    nos que RECEBERAM a dexametasona
  • (mesmo após o ajuste para a IG ao nascer, sexo,
    pequeno para a idade gestacional, DBP e presença
    de grande lesão cerebral, com excessão do volume
    total do cérebro, que falhou para alcançar
    significância estatística)
  • (Tabela III)
  • Maiores reduções (7 na análise não ajustada)
    tálamos e gânglia basal.
  • Pouca evidências entre substância cinzenta,
    hipocampo,amígdala e volumes cerebelares.

13
RESULTADOS
14
(No Transcript)
15
RESULTADOS
  • Devido a evidência de diferença na substância
    branca cortical entre os grupos, os autores
    compararam volumes regionais da substância branca
    entre aqueles que receberam CPN e aquele que não
    receberam (Figura 1)
  • O efeito da dexametasona pósnatal variou por
    região
  • -com redução dos volumes cerebrais naqueles
    recebendo dexametasona pós-natal em muitas
    regiões da substância branca, exceto na região
    temporal medial
  • A evidência para as diferenças entre os grupos
    foi fraca quando ajustado para IG, sexo, pequeno
    para a idade gestacional, Displasia
    broncopulmonar, presença de maior lesão cerebral
    e volume intracraniano.

16
COMPARAÇÃO SUBSTÂNCIA BRANCA CORTICAL
17
RESULTADOS
  • Houve uma fraca evidência da correlação entre a
    dose cumulativa de dexametasona e menor volume
    total do tecido cerebral (r2 de 0,06 P0,08) e
    substância branca branca cortical (r20,10
    P0,06) (Figura 2)
  • Há pouca evidência de relação entre dose
    cumulativa total da dexametasona pós-natal e o
    volume de outros tecidos cerebrais ou estruturas
    (todas cm Pgt1, dados não mostrados)

18
(No Transcript)
19
DISCUSSÃO
  • Uso de dexametasona pós-natal para tratar ou
    prevenir a displasia broncopulmonar nos
    recém-nascidos associou-se com menor volume do
    cérebro em relação a todo o tecido cerebral , a
    substância branca cortical, tálamo e todos os
    núcleos de gânglios basais aos 18 anos em uma
    grande coorte de extremos prematuros ensaio
    randomizado e controlado.
  • Contrário a estudos anteriores8.9,12 com menor
    tempo de seguimento, o presente estudo não
    encontrou associação da dexametasona com redução
    na substância cinzenta cortical ou volume
    cerebelar
  • Dose total associou-se fracamente ao volume
    total cerebral e a substância branca cortical.

20
DISCUSSÃO
  • Estudos anteriores já relataram alterações no
    volume total cerebral, substância cinzenta
    cortical e cerebelo, associadas com o uso
    pós-natal de dexametasona na idade equivalente ao
    termo.
  • Estudo prévio mostrando diminuição do tecido
    cerebral total e da massa cinzenta cortical na
    ordem de 10-30, com 7 crianças pré-termo
    tratadas com dexametasona comparadas com 11
    crianças pré-termo não tratadas com
    dexametasona8.
  • Outro com diminuição na ordem de 9-35 em 11
    crianças pré-termo tratadas comparadas com 30
    crianças pré-termo não tratadas com dexametasona9.

21
DISCUSSÃO
  • O estudo de Murphy et al8 que relatou grandes
    diferenças nos volumes cerebrais com o uso de
    dexametasona pós-natal não se ajustou de acordo
    com a idade gestacional, com a data da RNM e as
    crianças receberam uma grande variedade de doses
    do esteróide (média de duração 28 dias e dose
    média de 0,25mg/kg/dia, variando de 0,19 a
    0,90mg/kg/dia).
  • Um estudo maior não achou diferenças no volume
    total de tecido cerebral em 123 pacientes, com
    idade equivalente, que haviam sido submetidos à
    RNM na idade equivalente a termo, em grupos que
    receberam tanto dexametasona quanto
    hidrocortisona, comparado à aqueles que não
    receberam esteróides após o nascimento12.
  • No presente estudo, os autores relataram uma
    redução de aproximadamente 3 no volume total de
    tecido cerebral em pacientes de 18 anos que
    receberam dexametasona pós-natal, mesmo após o
    ajuste para variáveis de confusão.

22
DISCUSSÃO
  • Resultados divergentes, refletem diferenças nas
    características das amostras, bem como diferenças
    nos regimes de dosagens de corticosteróides
    utilizados.
  • Os achados do presente estudo oferecem suporte à
    hipótese da associação do uso de dexametasona
    pós-natal e diminuição dos volumes cerebrais que
    persiste durante a adolescência, com efeitos
    variados nos diferentes tecidos e regiões
    cerebrais.

23
DISCUSSÃO
  • CEREBELO
  • Não foram achadas evidências de diminuição do
    volume cerebelar (diferente de outros estudos7)
    aos 18 anos.
  • Modelos experimentais tem demonstrado efeitos
    deletérios nas células granulares do cerebelo no
    que diz respeito à diminuição da proliferação e
    aumento da apoptose23,24.
  • Parikh et al9 relataram uma redução de 21 do
    tamanho cerebelar em pacientes com baixo peso
    extremo ao nascimento (peso lt1000g) que haviam
    recebido uma dose acumulativa média de
    dexametosona de 2,8 mg/kg, comparados com aqueles
    que não receberam dexametosona.

24
DISCUSSÃO
  • CEREBELO
  • Outro estudo com172 bebês demonstrou redução de
    8 e de 10 no volume cerebelar, em crianças com
    40 semanas, que haviam recebido hidrocortisona
    pós-natal (dose média 14 mg/kg) e dexametasona
    (dose média 1,2 mg/kg) comparado com o uso de
    nenhum corticosteróide, respectivamente12.
  • A ausência de diferenças no volume cerebelar dos
    adolescentes em nosso estudo, apesar de ter sido
    feito uso de doses maiores de dexametasona
    comparado com os estudos acima citados, sugere um
    catch-up do cerebelo nos primeiros anos de vida.

25
DISCUSSÃO
  • TÁLAMO
  • As maiores diferenças encontradas foram no tálamo
    e gânglia basal, e em menor extensão, na massa
    branca cortical.
  • Receptores de glicocorticoides foram
    identificados no tálamo posterior, sendo
    demonstrado, em modelos experimentais, que
    corticóides exercem efeito sobre tais
    receptores25.
  • Assim a redução do volume talâmico associada ao
    uso de dexametasona pós-natal é plausível.

26
Massa Branca
  • SUBSTÂNCIA BRANCA
  • Nenhum estudo anterior evidenciou redução do
    volume de massa branca8-11,13.
  • No presente estudo, os autores demonstrara que a
    redução da substância branca reflete uma mudança
    global, ao invés de uma vulnerabilidade
    especifica de cada região de massa branca. Com
    exceção da região temporal medial por razões não
    esclarecidas.

27
DISCUSSÃO
  • HIDROCORTISONA
  • Há números estudos comparando crianças pré-termo
    tratadas com hidrocortisona com crianças
    pré-termo não tratadas com esteróide,
    demonstrando poucas diferenças no volume total
    cerebral, no volume da massa branca, da massa
    cinzenta nuclear profunda, do cerebelo e do
    hipocampo aos 8 anos de idade10,11,26.Somente 1
    estudo foi randomizado e controlado26.
  • Todos os estudos usaram doses de hidrocortisona
    muito menores do que 7,9 mg/kg, dose equivalente
    da dexametasona usada no presente estudo
  • Um estudo comparando crianças de 8 anos,
    pré-termo, tratadas com hidrocortisona com
    crianças não tratadas, revelou inteligência
    similar11.
  • Nenhum dos estudos confirmou qualquer efeito da
    hidrocortisona pós-natal nos resultados
    pulmonares.
  • Um grande estudo documentou menores volumes
    cerebelares na idade gestacional equivalente a
    termo nos que receberam hidrocortisona versos os
    que não receberam, embora a magnitude da
    diferença foi menor do que a observada nos RN que
    receberam dexametasona ( o grupo da
    hidrocortisona também recebeu dexametasona!)12.

28
DISCUSSÃO
  • HIDROCORTISONA
  • Existem evidências experimentais sugerindo que a
    hidrocortisona pode ser menos neurotóxica para o
    cérebro do que a dexametasona, relacionadas ao
    fato da hidrocortisona se ligar preferencialmente
    a receptores de mineralocorticóides ao invés de
    receptores de glicocorticóides, como no caso da
    dexametasona27.
  • A ativação de receptores de glicocorticóides tem
    sido associada com apoptoses no hipocampo e no
    cerebelo3,4,23,24.
  • No entanto, a eficácia da hidrocortisona no
    tratamento e na prevenção da displasia
    broncopulmonar ainda não foi definida por estudos
    e randomizados28.

29
DISCUSSÃO
  • PONTOS FORTES/LIMITAÇÕES

  • Pontos fortes
  • os autores relataram achados de uma diversa
    amostra geográfica de pré-termos extremos
    acompanhados desde o nascimento.
  • Uma alta porcentagem dos pacientes que
    compareceram ao acompanhamento aos 18 anos
    consentiram com a RNMI.

  • Limitações
  • Pacientes que não tinham RNM eram mais propensos
    a ter grande lesão e paralisia cerebral, o que
    pode ter afetado a capacidade para detectar
    diferenças de volume de tecido cerebral entre os
    grupos

30
DISCUSSÃO
  • PONTOS FORTES/LIMITAÇÕES
  • Limitações
  • Como os dados das RNM eram de estudo transversal,
    os autores não foram capazes de determinar
    alterações no desenvolvimento do volume cerebral
    em idades menores.
  • A RNM não estava  disponível na pesquisa neonatal
    em 1991-1992, quando os participantes do estudo
    nasceram.
  • É importante salientar que o estudo se refere ao
    uso pós-natal de dexametasona há 18 anos atrás.
    Desde então, doses menores tem sido utilizadas no
    Estado de Victoria29. 

31
CONCLUSÃO
  • O uso pós-natal de dexametasona, no período
    neonatal, em recém nascidos prematuros extremos
    está associado a reduções no volume cerebral
    durante a adolescência, particularmente, do
    tecido cerebral total, da massa branca cortical,
    do tálamo e da gânglia da basal.
  • Assim, sugere-se possível vulnerabilidade do
    cérebro à dexametasona, que persiste durante a
    adolescência.
  • Sugestão de que corticóides alternativos
    (hidrocortisona) não estão associados a
    alterações no tamanho do cérebro, os estudos até
    hoje sobre o assunto, são curtos e com
    informações limitadas sobre o neurodesenvolvimento
    funcional.

32
(No Transcript)
33
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  • 26. Parikh N.A., Kennedy K.A., Lasky R.E.,
    McDavid G.E., Tyson J.E. Pilot randomized trial
    of hydrocortisone in ventilator-dependent
    extremely preterm infants effects on regional
    brain volumes. J Pediatr. 2013162685690.e1.
    PubMed
  • 27. de Kloet E.R., Vreugdenhil E., Oitzl M.S.,
    Joëls M. Brain corticosteroid receptor balance in
    health and disease. Endocrine Rev.
    199819269301. PubMed
  • 28. Doyle L.W., Ehrenkranz R.A., Halliday H.L.
    Postnatal hydrocortisone for preventing or
    treating bronchopulmonary dysplasia in preterm
    infants a systematic review. Neonatology.
    201098111117. PubMed
  • 29. Cheong J.L., Anderson P., Roberts G., Duff
    J., Doyle L.W., Victorian Infant Collaborative
    Study Group Postnatal corticosteroids and
    neurodevelopmental outcomes in extremely low
    birth weight or extremely preterm infants
    15-year experience in Victoria, Australia. Arch
    Dis Child Fetal Neonatal Ed. 201398F32F36.
    PubMed

36
Nota do Editor do site, Dr. Paulo R.
Margotto.Consultem também! Aqui e Agora!
Uso de corticosteróides na displasia broncopulmonarAutor(es) Paulo R. Margotto      
  • Os corticosteróides constituem uma das mais
    potentes classes de drogas usadas na medicina
    perinatal e constituem uma das mais controversas
    medicações nas Unidades de Cuidados Intensivos
    Neonatais. Os neonatologistas gostam de
    resultados e os corticosteróides têm imediatos
    efeitos fisiológicos na função pulmonar do RN,
    pré-termo que é clinicamente aparente (até os
    pais notam).
  • Na corticoterapia pós-natal no RN pré-termo com
    doença pulmonar progressiva, termos as seguintes
    perguntas
  • Em que momento o esteróide deveria ser uma opção
    viável de tratamento?
  • Qual corticosteróide deveria ser usado?
  • 2) Qual seria a dose a ser administrada?
  • 3) Qual a duração da terapia?
  • Os efeitos adversos podem ocorrer em dias a
    semanas ou até 1-2 anos. Os corticosteróides na
    medicina perinatal seriam comparados a mísseis
    teleguiados (não se sabe onde e como vão cair)
    segundo Jobe.

37
  • Os achados sugerem que a hidrocortisona é mais
    segura que a dexametasona para tratar prematuros
    com DBP. Dexametasona é 25 a 30x mais potente que
    a hidrocortisona. A meia-vida da hidrocortisona é
    de 8 a 12 h em contraste com a dexametasona que
    é de 36 a 72 h, reduzindo assim, o risco de
    acumulação.
  • Ao usar o esteróide, devemos sempre optar pela
    menor dose, menor tempo e pelo esteróide menos
    tóxico com o objetivo de facilitar o desmame do
    respirador.

38
  • Os esforços deveriam ser direcionados em busca
    de novas estratégias de proteção pulmonar, como
    o uso de mais esteróide pré-natal, surfactante
    precoce, CPAP nasal precoce, limitar o volume
    corrente na ventilação mecânica, aceitar maiores
    PaCO2 (ventilando com PaCO2 gt 52mmHg versus
    lt48mmHg houve diminuição significativa do suporte
    ventilatório na 36a semana de idade
    pós-concepção),limitar a oferta de O2 (aceitar
    Saturação de O2 entre 85 e 93),administração
    cuidadosa de líquidos, tempo menor possível de
    ventilação mecânica.. O uso de melhores práticas
    reduziu o uso de dexametasona de 27 para 13
    (plt0,0001) com redução da paralisia cerebral de
    10,4 para 6,6 (OR 0,63IC A 95 0,3-1,2),
    mortalidade neonatal ( p0,03) e sepse neonatal
    tardia (p0,0002) no estudo recente de Seth R.
    No entanto, não houve diminuição da incidência de
    DBP e da dependência de O2 para casa. Segundo
    Payne NR et a maior evidência para uma efetiva
    prevenção da DBP parece ser evitar a ventilação
    mecânica e quando necessária, usar o menor volume
    corrente, com a menor concentração de oxigênio e
    menor duração.

39
  • Devido a várias publicações evidenciando o risco
    do comprometimento do neurodesenvolvimento com o
    uso de dexametasona, mesmo em baixas doses e
    alterações no sistema imune, propiciando o
    desenvolvimento de doenças auto-imunes na vida
    adulta, a literatura acena para o uso da
    hidrocortisona. As características da
    hidrocortisona (menor dose, menor efeito
    antinflamatório, não comprometimento do eixo
    hipotálamo-hipófise-adrenal, não contém o
    preservativo bissulfito lesivo ao cérebro,
    ligação aos receptores mineralocorticóides no
    cérebro) podem explicar a ausência dos resultados
    adversos relatados com o uso da dexametasona. Os
    resultados a curto prazo com o uso da
    hidrocortisona foram semelhantes aos da
    dexametasona (diminuição da necessidade de
    oxigênio, extubação), não sendo demonstrado
    aumento da paralisia cerebral e comprometimento
    do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.

40
Betametasona piora a velocidade do fluxo sanguíneo cerebral nos recém-nascidos muito prematuros com severa doença pulmonar crônicaAutor(es) Cambonie G. Mesnage R, Milesi C, Pidoux O, Veyrac C, Picaud JC. Realizado por Paulo R. Margotto      
  • Cambonie G et al relataram diminuição acentuada
    da velocidade do fluxo sanguíneo cerebral com o
    uso da betametasona (1/4 destes pacientes
    apresentaram aumento do espaço subaracnóideo
    aumento ventricular, sugerindo deficiente
    desenvolvimento cerebral). Este achado fez com
    que fosse trocada a betametasona para
    hidrocortisona, naqueles RN na quarta semana de
    vida dependente de oxigênio (FiO2 gt50, em uso
    de óxido nítrico, alta freqüência). Os autores
    não relataram as alterações anteriormente
    descritas com a betametasona.

41
CORTICOSTERÓIDES PÓS-NATAIS PARA A DISPLASIA BRONCOPULMONAR PARA ONDE DEVEMOS IR A PARTIR DE AGORAAutor(es) Paulo R. Margotto      
  • No uso do corticosteróides pós-natais, o uso
    precoce, o uso de grandes doses e o uso
    prolongado parece constituir elementos da equação
    determinante de mau desenvolvimento
    neurocomportamental. O uso da dexametasona deve
    ser reservada exclusivamente para aqueles RN que
    não conseguem ser desmamados do ventilador, após
    2 semanas e que estão apresentando progressão da
    sua doença pulmonar, usando a menor dose possível
    e pelo menor tempo. Com a implementação de
    melhores práticas, como ressuscitação e
    ventilação gentis, utilizando baixo volume
    corrente e hipercapnia permissiva, menor tempo de
    ventilação mecânica, além do aumento do uso do
    CPAP nasal e da administração de vitamina A, com
    certeza o número de RN que necessitarão de uso de
    dexametasona será muito pequeno.
  • Life can only understood backwards, but it must
    be lived forwards. Soren Kiekegaard
    (1813-1855).A vida só pode ser compreendida para
    trás, mas deve ser vivida para frente

42
EFEITOS ADVERSOS DO USO DE CORTICOSTERÓIDES NO PREMATURO DE MUITO BAIXO PESO EXPERIÊNCIA DA REDE NORTE AMERICANA DE PESQUISA DO NICHDAutor(es) Linda Wright (EUA)      
  • -1mg/kg/dia de hidrocortisona (equivalente a 0,04
    mg/kg/dia de dexametasona) pode ser efetiva
  • As estratégias para a prevenção da DBP são
    evitar a injúria mecânica, prevenir o edema
    pulmonar, nutrição precoce (não fazemos bem, pois
    20 dos nossos bebês têm retardo do crescimento e
    na alta, mais de 90 são pequenos para a idade
    pós-concepcional ), anti-oxidantes e esteróides
    pós-natal.

43
Terapia pós-natal com dexametasona e volumes dos tecidos cerebrais nos recém-nascidos de extremo baixo peso Parikh NA et al. Apresentação Caroline Imai, Cejana Hamú, Clarissa Duarte e Paulo R. Margotto      
  • 30 RN não receberam esteróide
  • 11 RN receberam dexametasona
  • gt 28 dias
  • Duração média 6,8 dias (2 14 dias)
  • Dose acumulativa (média) 2,8 mg/Kg (1,2 a 5,9)
  • Ressonância Magnética IGpc de 39sem e 5 dias

44
  • Quanto ao uso de doses menores de dexametasona,
    Parikh NA et al, utilizando a ressonância
    magnética a termo com equivalente idade
    gestacional, evidenciaram diminuição dos volumes
    cerebral nos RN tratados com doses
    moderadamente baixas de dexametasona após 28 dias
    de vida. (8,7 do volume tecidual cortical, 19,9
    da substância cinzenta subcortical e 20,6 do
    cerebelo).

45
Betametasona pós-natal vs dexametasona nos recém-nascidos prematuros com displasia broncopulmonar um estudo pilotoAutor(es) M De Castro, N El-Khoury, L Parton, P Ballabh and EF LaGamma. Realizado por Paulo R. Margotto      
  • Segundo os autores do presente estudo, a
    limitação deste estudo é que é uma revisão de
    práticas e não um ensaio controlado randomizado.
    No entanto, a segurança (melhor) e a eficácia (a
    mesma) do uso da betametasona são encorajadores
    comparado com as doses tanto alta como menor de
    dexametasona.
  • A extensão lógica destes resultados e de estudos
    comparáveis foi para comparar a betametasona
    pós-natal com a dose reduzida de dexametasona e
    placebo para determinar se pode facilitar o
    desmame do oxigênio e da ventilação mecânica nos
    RN prematuros de alto risco para a displasia
    broncopulmonar
  • Este estudo provê dados para um novo estudo de
    betametasona na facilitação do desmame nos RN
    prematuros extremos e provê clareza para um
    ensaio duplo-cego randomizado.
  • Em conclusão um curso curto de baixa dose de
    betametasona teve eficácia comparável, além de
    melhor segurança em comparação com o uso
    convencional de dexametasona.

46
Esteróides pós-natais nos recém-nascidos pré-termos o Bom, o Ruim e o DesconhecidoAutor(es) Terrie Eleanor Inder (EUA), Manon Bebders (Holanda). Apresentação Winne Martins, Paulo R. Margotto       
  • Estudo holandês sugere que uma dose maior de
    hidrocortisona pode ser efetiva e foi tema de um
    novo estudo randomizado chamado Systemic
    hydrocortisone to Prevent BPD (SToP-BPD) com IG
    lt30 semans e/ou peso ao nascer lt 1250g,
    ventilador-dependente de 7-14 dias com um índice
    respiratório 3 por mais de 12h/dia por pelo
    menos 48h

47
  • Dose inicial 5mg/kg/dia (dividida em 4 doses)
    por 7 dias
  • Seguida por 3,75mg/kg/dia (3 doses) por 5 dias
  • Diminuindo a frequência para 1 dose a cada 5 dias
  • Esse esquema resultou num total de 22 dias de uso
    de hidrocortisona com uma dose total de 72,5
    mg/kg
  • Todos os Centros recrutados concordaram em usar
    somente a hidrocortisona como terapia de resgate.

48
  • O estudo vai randomizar 400 crianças em 15 locais
    diferentes pela Holanda e Bélgica sendo que 24
    deles já foram recrutados em 2012
  • A dose usada nesse estudo se iguala a dose
    cumulativa de dexametasona (3mg/kg), sendo menor
    do que altas doses usadas anteriormente e mais
    alta do que as doses usadas recentemente (total
    de dexametasona de 0,89mg/kg por 10 dias) que
    resultaram em sucesso na retirada do ventilador,
    mas sem efeito na DBP ou sobrevida8.

49
  • Dose baixa (1-2 mg / kg / d) ou dose alta de
    hidrocortisona (3-6 mg / kg / d) após a primeira
    semana de vida não parece aumentar o risco
    neurológico, mas NÃO tem comprovação de que
    melhora as taxas de sobrevivência sem DBP
  • Apesar desta preocupação com eficácia e
    segurança, cerca de 7 RN prematuros recebem
    dexametasona e 7 recebem hidrocortisona18.

50
  • Atualmente há dois grande estudos randomizados e
    controlados com placebo ocorrendo (EUA-10 dias de
    hidrocortisona Holanda 22 dias de alta dose de
    hidrocortisona) em prematuros dependentes da
    ventilação mecânica, com a finalidade de
    determinar a eficácia e segurança da
    administração pós-natal de hidrocortisona na
    redução combinada de mortalidade e displasia
    broncopulmonar (Holanda/EUA) e no
    neurodesenvolvimento com 22-26 meses de idade
    gestacional (EUA)

Conheçam os ensaios
51
ESTUDO MULTICÊNTRICO RANDOMIZADO PLACEBO COM A
HIDROCORTISONA NA PREVENÇÃO DA DBP (estudo
SToP-BPD) EM ANDAMENTO (Holanda)
  • Systemic Hydrocortisone To Prevent
    Bronchopulmonary Dysplasia in preterm infants
    (the SToP-BPD study) a multicenter randomized
    placebo controlled trial.Onland W, Offringa M,
    Cools F, De Jaegere AP, Rademaker K, Blom H,
    Cavatorta E, Debeer A, Dijk PH, van Heijst AF,
    Kramer BW, Kroon AA, Mohns T, van Straaten HL, te
    Pas AB, Theyskens C, van Weissenbruch MM, van
    Kaam AH.BMC Pediatr. 2011 Nov 911102. Artigo
    Completo
  • O esudo incluirá 400 RN de muito baixo peso ao
    nascer (idade gestacional lt30 semanas e / ou peso
    de nascimento lt1.250 gramas), que são dependentes
    do ventilador em uma idade pós-natal de 7-14
    dias. Hidrocortisona (dose cumulativa de 72,5 mg
    / kg) ou placebo é administrado durante 22 dias
    (5 mg / kg / dia durante 7 dias, seguido de 3.75
    mg / kg / dia durante 5 dias, subsequentemente
    reduzindo a frequência de uma dose a cada 5 dias
    sto leva a uma duração total do tratamento de 22
    dias e uma dose cumulativa de 72,5 mg / kg de
    hidrocortisona). Desfecho primário é o resultado
    combinado de mortalidade ou DBP às 36 semanas de
    idade pós-concepção. Os desfechos secundários são
    efeitos de curto prazo sobre a condição pulmonar,
    efeitos adversos durante a hospitalização, e
    sequelas no desenvolvimento neurológico a longo
    prazo avaliadas aos 2 anos de idade gestacional
    corrigida.

52
Estudo randomizado controlado do NICHD (EUA) em
andamento
  • https//neonatal.rti.org/index.cfm?CFID544121CFT
    OKEN84439922

Hydrocortisone for BPD - A Randomized Controlled Trial of the Effect Of Hydrocortisone on Survival Without Bronchopulmonary Dysplasia and on Neurodevelopmental Outcomes at 22 - 26 Months of Age in Intubated Infants lt 30 Weeks Gestation Age
Clicar Aqui!
Hidrocortisona para a Displasia broncopulmonar
(DBP) - Ensaio randomizado controlado do efeito
da hidrocortisona na sobrevivência sem DBP e no
neurodesenvolvi- mento com 22-26 meses de idade
gestacional nos recém-nascidos intubadoslt30
semanas de idade gestacional (4mg/kg/dia cada 6
h por 2 dias, então, 2mg/kg/dia cada 6 h por 3
dias então, 1mg/kg/dia cada 12 h por 3 dias
então 0.5mg/kg/d como dose única por 2 dias.
Recrutamento teve início em setembro de
2011. Data estimada para o estudo completo
dezembro de 2018 No de pacientes 800
53
Como fazemos na Unidade de Neonatologia do
HRAS/HMIB/SES/DF
  • Quanto à recomendação do Comitê de Pediatria da
    Academia Americana alta dose de dexametasona
    (0,5mg/kg/dia) não confere benefício terapêutico
    adicional e não é recomendada.
  • A evidência é insuficiente para recomendar outro
    glicocorticóide.
  • O clínico deve usar o julgamento clínico para
    pesar os possíveis efeitos adversos do tratamento
    com glicocorticóides e aqueles da displasia
    broncopulmonar.

DISPLASIA BRONCOPULMONAR Dr. Paulo R. Margotto            
(Capítulo do livro Assistência ao Recém-Nascido
de Risco, ESCS, Brasília, 3ª Edição, 2013)
54
  • Os esforços deveriam ser direcionados em busca
    de novas estratégias de proteção pulmonar, como
    o uso de mais esteróide pré-natal, surfactante
    precoce, CPAP nasal precoce, limitar o volume
    corrente na ventilação mecânica, aceitar maiores
    PaCO2 (ventilando com PaCO2 gt 52mmHg versus
    lt48mmHg houve diminuição significativa do suporte
    ventilatório na 36a semana de idade
    pós-concepção),limitar a oferta de O2 (aceitar
    Saturação de O2 entre 85 e 93),administração
    cuidadosa de líquidos, tempo menor possível de
    ventilação mecânica. O uso de melhores práticas
    reduziu o uso de dexametasona de 27 para 13
    (plt0,0001) com redução da paralisia cerebral de
    10,4 para 6,6 (OR 0,63IC A 95 0,3-1,2),
    mortalidade neonatal ( p0,03) e sepse neonatal
    tardia (p0,0002) no estudo recente de Seth R.
  • Segundo Payne NR e cl maior evidência para uma
    efetiva prevenção da DBP parece ser evitar a
    ventilação mecânica e quando necessária, usar o
    menor volume corrente, com a menor concentração
    de oxigênio e menor duração

55
Segundo Bancalari, o uso de corticóide pós-natal
ainda é confuso, está claro que não podemos usar
sem critérios bem definidos, mas há um subgrupo
de pacientes de alto risco que pode se beneficiar
  • Recém-nascidos com mais de 10 dias em ventilação
    mecânica com FiO2 acima de 30 pressão média das
    vias aéreas (MAP) gt9cmH2O dexametasona nas
    seguintes doses (Doyle e cl)Dose total0,89mg/kg
  • -0,15mg/kg/dia-3 dias
  • -0,10mg/kg/dia-3 dias
  • -0,05mg/kg/dia-2 dias
  • -0,02mg/kg/dia-2 dias
  • Estimativa do risco de DBP BPD Outcome Estimator

    (Vai abrir uma calculadora)

56
Lembrem-se sempre...
  • O manuseio destes bebês extremamente prematuros é
    uma ciência a qual devemos balancear os fatores
    para manter troca gasosa dentro de certos
    limites e prevenir assim a progressão da doença.
  • O maior desafio é a DBP que ocorre nos mais
    prematuros extremos e esta DBP, acredito, que não
    vamos conseguir diminuir com a estratégias
    abordadas aqui. Para este tipo de DBP, vamos ter
    que ser muito mais sofisticados, muito mais
    inteligentes e temos que tentar investigar
    quais são os mecanismos que freiam o
    desenvolvimento do pulmão deste prematuros
    extremos, como a superexpressão do CTFG, fator
    profibrótico que desacelera o crescimento
    pulmonar. Já temos o conhecimento dos mecanismos
    moleculares, mediadores que estão ou aumentados
    ou diminuídos nestes RN que acabam inibindo o
    desenvolvimento do pulmão. Outra possibilidade
    está no uso de células tronco, instilando-as na
    traquéia destes RN, regenerando a alveolarização
    e formação de vasos.
  • Será que vamos conseguir prevenir ou nunca a DBP?
    Se pegarmos um RN com 23-24-25 semanas, acredito
    que nunca vamos conseguir fazer com que estes
    pulmões respirando gás tenham um desenvolvimento
    totalmente normal. Entretanto, com base nestas
    pesquisas, no futuro vamos conseguir ter
    certa melhoria no desenvolvimento destes pulmões.

Células-tronco mesenquimais para a displasia broncopulmonarensaio clínico fase 1 de escalação de doseAutor(es) Yun Sil Chang, So Yoon Ahn, Hye Soo Yoo et al. Apresentação Danilo Lima Souza, Paulo R. Margotto       
Prevenção da displasia broncopulmonar (IX Congresso Íberoamericano de Neonatologia-SIBEN, 20-203/6/2012)Autor(es) Eduardo Bancalari (EUA)       
57
OBRIGADO!
Ddos Karen, Marcos Felipe, Isadora, Dr. Paulo R.
Margotto e Dda Ana Carolina
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