O impacto cultural e ambiental da ocupa - PowerPoint PPT Presentation

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O impacto cultural e ambiental da ocupa

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Title: Floresta com tribos explorada pelos Portugueses Author: kawaguti Last modified by: Enrique Ortega Created Date: 11/20/2004 10:29:20 AM Document presentation format – PowerPoint PPT presentation

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Title: O impacto cultural e ambiental da ocupa


1
O impacto cultural e ambiental da ocupação da
Mata Atlântica.
  • Enrique Ortega

Patrícia de Souza Castro e
2005
2
Introdução Mata Atlântica
  • Trata-se de um dos biomas nacionais
  • Mata Atlântica
  • Amazônia,
  • Cerrado,
  • Caatinga,
  • Zonas Costeiras e Manguezais
  • Campos Sulinos.

Um patrimônio avaliado em R 4 trilhões pelo
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).
(O PIB anual do Brasil é R 1 trilhão).
3
A Serra da Mantiqueira faz parte da Mata Atlântica
  • Ocupava 12 do território brasileiro (do Rio
    Grande do Norte até Santa Catarina).
  • Atualmente está reduzida a 7 de seu território
    original e está muito fragmentada.
  • A Mata Atlântica possui uma importância social e
    ambiental enorme.

Fonte www.avesdobrasil.com.br/
mata_atlantica.htm (2004)
4
Espécies da Mata Atlântica
  • Convivem aí 1361 espécies de mamíferos,
    aves, répteis e anfíbios, sendo que 567 endêmicas.

A flora possui mais de 20.000 espécies, das quais
8.000 são endêmicas.
O valor de sua fauna e flora é inestimável (2
das espécies do planeta) .
5
Introdução Mata Atlântica
  • Um estudo da organização Conservation
    International coloca a Mata Atlântica entre os 5
    áreas de alta biodiversidade mais ameaçadas do
    planeta.
  • Um Hot Spot prioritário para ações urgentes
    de conservação.

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Os primeiros habitantes da Floresta
  • O Tupi-guarani eram o povo que predominava na
    Mata Atlântica e a mandioca era a planta mais
    importante.

Fonte http//hemi.unirio.br/nepaa/arquivo/imagen
s/indios/400/tupimulher.jpg
7
O Descobrimento
Até que as costas brasileiras começaram a ser
freqüentadas por navegantes portugueses e
espanhóis desde os últimos anos do século XV.
Nas cartas em que descrevia o Novo Mundo
Américo Vespúcio escreveu Pode-se dizer que
não encontramos nada de proveito .
8
A Primeira Atividade
Descobriram a existência do pau-brasil, uma
espécie vegetal semelhante a outra já conhecida
no Oriente, a qual era abundante na costa
brasileira. Dela se podia extrair um corante
avermelhado o qual era de interesse das
manufaturas têxteis da Itália, França e Holanda.
Isso aguçou o apetite comercial dos colonizadores.
Fonte CD-ROM Mata Atlântica - 500 anos (2000)
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Monopólio do pau-brasil pela Coroa
A primeira concessão foi outorgada em 1501 a
Fernando de Noronha e mercadores judeus.
Depois de 1504 a exploração passou a ser feita
por traficantes portugueses e franceses.
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O pau-brasil durou 3,5 séculos
A extração predatória do pau-brasil terminou em
1859 (3), no entanto a nova colônia portuguesa
ficou conhecida como Terra Brasilis .
11
Exploração rudimentar
Os traficantes se aproximavam da costa,
escolhendo um ponto abrigado e próximo das matas
onde se encontrava a essência procurada, e ali
embarcavam a mercadoria que lhes era trazida
pelos indígenas.
12
Colaboração indígena ()
As tripulações por si só, não conseguiriam
efetuar a árdua tarefa de cortar árvores de
grande porte (1 metro de diâmetro e até 15
altura) e transportá-las até a praia e daí às
embarcações. Alguns europeus que viviam com os
índios organizavam o trabalho.
O trabalho indígena era trocado por mercadorias
de ínfimo valor. O negócio foi muito rentável.
Fonte http//aol.klickeducacao.com.br/Conteudo/Re
ferencia/Content/1648/Images/desembarque.jpg
13
Motivos do desmatamento acelerado
  • As florestas foram derrubadas para dar lugar
    a assentamentos, para o comércio de madeiras
    nobres (jacarandá, cedro) e mineração.
  • A pressão para a exportação de couros e peles
    converteu a parte da Mata Atlântica em pastos.

Fonte http//www.estadao.com.br/ext/ciencia/arqui
vo/mata/img/a0268.jpg (2004)
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Destruição das Florestas
No Nordeste, com a implantação dos engenhos de
açúcar que consumiam enormes quantidades de
lenha nas fornalhas. No Sudeste, com as
derrubadas para a pecuária e novos assentamentos.
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Índios x Colonos
  • Os portugueses passaram a buscar índios longe
    da costa para arregimentá-los para aumentar os
    novos assentamentos.
  • As bandeiras paulistas constituíam um
    processo de colonização violenta do interior, que
    levou não ao povoamento do Brasil, como se
    costuma dizer, mas a seu despovoamento, matando e
    escravizando dezenas de milhares de índios.

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Índios x Colonos
  • Alguns pesquisadores estimam que, em 1500,
    havia 8,5 milhões de índios no território que
    hoje ocupa o Brasil, 1,5 milhão deles na costa.
  • Um século depois, a população costeira havia
    desaparecido.
  • Os índios morreram nas guerras de conquista,
    por maus-tratos e pelas doenças trazidas pelos
    conquistadores. Muitos fugiram para o interior
    (3).
  • Hoje restam apenas 200 000 índios.

17
Índios x Colonos
  • A escravização expunha as populações indígenas
    às epidemias. Criava-se um círculo vicioso a
    falta de mão-de-obra indígena nas vilas
    incentivava as bandeiras.

Foi assim que o Brasil foi sendo despovoado. Ali,
onde havia uma população indígena numerosa,
foram-se criando vazios populacionais,
territórios livres para serem ocupados pelos
colonizadores.
18
  • Engenhos de cana-de-açúcar.

Moenda de cana movida pela força do gado
19
Engenhos de cana-de-açúcar
  • .

Transporte da cana com a força do gado
20
Produção de gadoem outras regiões
21
Produção de gadoem outras regiões
22
Mineração de ouro
23
Mineração de diamante
24
Os tropeiros, as cidades e os portos
25
Café
26
Café
27
Declínio da fertilidadegado extensivo
28
Degradação final
  • Ainda hoje a ocupação das terras da Serra é
    caracterizada pela extração predatória,
    agricultura química, pastagens extensivas e
    monoculturas florestais, crescente urbanização,
    projetos de energia elétrica gigantes e turismo
    não planejado.

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Degradação da Floresta
O que resta hoje Mata atlântica
original
  • Fonte Fundação Mata Atlântica / IMPE /
    ISA"Atlas da evolução dos Remanescentes
    Florestais e Ecossistemas Associados no Domínio
    da Mata Atlântica", 1998.

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Mata Atlântica século XX e XXI
  • Em meados de 1970 a Mata Atlântica ainda
    contribuía com 47 de toda a produção de madeira
    em tora do país, que caiu 21 em 1988
  • Entre os anos de 1990 e 1995 mais de meio milhão
    de hectares de florestas foi destruído, o que
    equivale a mais de 714 mil campos de futebol, a
    uma velocidade de um campo destruído a cada 4
    minutos.

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Produtos e serviços da Mata Atlântica
  1. Gera e regula o fluxo dos mananciais hídricos
  2. Assegura a fertilidade do solo
  3. Controla o clima
  4. Protege escarpas e encostas das serras.
  5. Ajuda a preservar um patrimônio histórico e
    cultural imenso.
  6. Nela nascem diversos rios que abastecem as
    cidades e metrópoles brasileiras.
  7. Abriga 70 da população brasileira.

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Pressão Antrópica
  • Extração de recursos da floresta além da
    capacidade de regeneração
  • Destruição de habitat de muitas espécies
  • Introdução de espécies estrangeiras (invasoras)
  • Fragmentação de habitat nativo
  • Poluição.
  • Além desses fatores, pode ser acrescentado a
    ocorrência da Biopirataria.

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Biopirataria
  • A biopirataria é o ato de aceder ou transferir
    recursos de origem vegetal ou animal para outro
    país, bem como a apropriação indevida de
    conhecimentos populares acerca da biodiversidade
    de uma região, sem a expressa autorização do
    Estado onde foi extraído o recurso, ou da
    comunidade tradicional que desenvolveu e manteve
    o conhecimento ao longo dos tempos.
  • Esta prática infringe as disposições da Convenção
    das Organizações das Nações Unidas sobre
    Diversidade Biológica.

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Valor da Biopirataria
  • O valor anual do tráfico é de 60 bilhões, o que
    faz dela a 3a. maior atividade ilícita do
    planeta.
  • O Brasil possui a maior biodiversidade do
    planeta, e perde cerca de U 1,5 bilhão por ano
    com roubos de materiais genéticos.

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Valor da Biopirataria
Sarney Filho apontou que, a cada ano, saem da
Amazônia 20 mil extratos e essências para
laboratórios estrangeiros. Em 1996, só do Acre,
foram contrabandeados mais de 500 quilos de
sementes de espécies amazônicas. Nesse comércio
irregular saem gratuitamente os conhecimentos
indígenas que apontam os princípios ativos dos
materiais pesquisados. A apropriação dessas
tecnologias economiza aos laboratórios 80 dos
custos para o desenvolvimento de um medicamento.
Essa economia atinge US 300 milhões em um único
produto.
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Diagramas de fluxos de energia da Floresta
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Sementes
Animais
Abelha Borboleta
Rio chuva
Tico-Tico
Serelepe Maitaca
Minerais
Flores Frutas
Carcará Falcão
Paca Veado
Gases do ar
Lobo guará Jaguatirica Cobras
Ratos Tatu
Sol Vento Chuva
Decom- positores
Diagrama Emergético da Floresta da Serra da
Mantiqueira
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Diagrama do sistema FLORESTA com tribos
sustentáveis
Minerais
H2O
CO2 O2
Vento
onça
SOL
Brasil antes da colonização
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Tribo Sustentável
Floresta
40
A Floresta ocupada pelas Tribos (um sistema
sustentável)
Formação (milhões de anos)
Queima-roça-abandono para recuperação (80 anos)
Estabilidade
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A Floresta ocupada pelos brancos(um sistema
não-sustentável)
Queima-roça-abandono para recuperação (80 anos)
Recuperação agroecológica (Agenda 21)
Queima e ocupação sem recuperação
Formação (milhões de anos)
Estabilidade
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Discussão das alternativas de ação
  • A natureza pode ser ocupada em um esquema de
    destruição (competição excludente) ou em um
    regime de colaboração.
  • A história, a ecologia e a arqueologia nos
    mostram que a longo prazo a destruição da
    natureza leva a destruição da espécie humana que
    a degrada pois ficará sem a base de sustentação
    energética.
  • A ciência hoje nos permite entender melhor o
    passado e planejar nossas ações visando o
    Desenvolvimento Sustentável.

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Na rota do Desenvolvimento Sustentável
  • Precisamos descobrir linhas de ação estratégicas
    para reduzir nosso impacto sobre o ambiente e
    para restaurar parte do que foi destruído.
  • O Eco-Turismo é uma força externa que pode atuar
    na Serra da Mantiqueira para favorecer a oferta
    de serviços de hospedagem e alimentação.
  • A alimentação de boa qualidade (Slow Food)
    surge como uma alternativa para impulsionar a
    produção de produtos agrícolas com certificação
    de qualidade.
  • A Agroecologia pode vincular-se ao Eco-turismo e
    a oferta de Slow Food em Slow Cities.
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