A bertura do Setor de Astronomia - CDCC - PowerPoint PPT Presentation

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A bertura do Setor de Astronomia - CDCC

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Title: A bertura do Setor de Astronomia - CDCC Author: cda Last modified by: monitores Created Date: 6/3/2003 1:43:35 PM Document presentation format – PowerPoint PPT presentation

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Title: A bertura do Setor de Astronomia - CDCC


1
(No Transcript)
2
Setor de Astronomia - CDCC
Setor de Astronomia (OBSERVATÓRIO) (Centro para
Divulgação da Astronomia - CDA) Centro de
Divulgação Científica e Cultural -
CDCC Universidade de São Paulo -
USP http//www.cdcc.sc.usp.br/cda Endereço Av.
Trabalhador São-Carlense, n.400 Tel
0-xx-16-273-9191 (Observatório) Tel
0-xx-16-273-9772 (CDCC) e-mail
cda_at_cdcc.sc.usp.br LocalizaçãoLatitude 22 00'
39,5"S Longitude 47 53' 47,5"W Crédito do logo
Setor de Astronomia, CDCC-USP/SC, criado por
Andre Fonseca da Silva.
3
(No Transcript)
4
(No Transcript)
5
O Que é a Sessão Astronomia?
As Sessões Astronomia são palestras proferidas
por monitores do Setor de Astronomia todos os
sábados às 21h. Iniciadas em 1992, foram criadas
com o objetivo de falar sobre Astronomia ao nosso
público em uma linguagem simples e acessível a
todas as faixas etárias. Estas palestras se
tornaram uma opção de diversão e informação para
a comunidade local e também para visitantes de
nossa cidade. Os temas abordados são os mais
variados possíveis. O material multimídia contido
aqui consiste numa opção audiovisual complementar
que o proferssor do Sistema de Ensino pode
utilizar como auxílio às suas aulas. O conteúdo
das Sessões Astronomia pode ser acessado no
seguinte endereço http//educar.sc.usp.br/ciencia
s/astro/cda/sessao-astronomia/ Crédito do logo
Sessão Astronomia, CDCC-USP/SC, criado por Andre
Fonseca da Silva
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A Formação da Terra
Apresentação Daniel Carlos
7
A Formação da Terra
Título A Formação da Terra Autor Daniel C. L.
de Andrade Data da Apresentação
12/Julho/2003 Reapresentação 06/Março/2004 Aprese
ntador Daniel C. L. de Andrade Resumo/ABSTRACT
Desde a condensação da Nebulosa Solar até a
constituição atual do nosso planeta um breve
panorama geológico a constituição física da
Terra teorias sobre o surgimento da vida em
nosso orbe a Lua dados físicos e orbitais de
nosso planeta.
Crédito da Imagem Earth Observatory -
NASA globe_east_2048.jpg. Disponível em
lthttp//earthobservatory.nasa.gov/Newsroom/BlueMar
ble/Images/globe_east_2048.jpggt. Acesso em
05.nov.2003.
8
Como Surgiu o Sistema Solar...
Um dos mistérios mais intrigantes para o homem
durante a história é a formação do Sistema Solar
A Nebulosa Solar (artística)
há 4,6 bilhões de anos.
9
Como Surgiu o Sistema Solar
A imagem é uma arte inspirada no que teria sido a
Nebulosa Solar. Partículas gasosas e sólidas
Durante muitos milhões de anos, partículas que
formavam a nebulosa solar se movimentavam
aleatoriamente. Foram atraídas para o centro de
massa da nebulosa. Ali se formava a protoestrela
que deu origem ao nosso Sol. Enquanto o Sol
ficava mais luminoso, a nuvem de gás tornava-se
menos uniforme. Isso porque começavam a se formar
esferas menores que eram muito pequenas para
atingir elevadas temperaturas e transformarem-se
em estrelas. Com o passar do tempo, estas
esferas, girando ao redor da estrela central
primitiva, deram origem aos planetas.
Crédito da Imagem NASA - USA p100.jpg
Disponível em lthttp//history.nasa.gov/SP-424/ch9
.htmgt. Acesso em 03. mar. 2004.
10
Próximos Slides Cinco Etapas
1) Nebulosa de Emissão e Difusa 2) Protoestrela
- Sol Primitivo 3) Planetesimais 4) a) A
Formação de um Planeta b) Acreção - Grandes
Impactos 5) Diferenciação.
11
Como Surgiu o Sistema Solar
Nos próximos slides, teremos uma seqüência de
cinco etapas muito bem definidas na formação do
Sistema Solar. Em cada uma destas etapas,
explicaremos as características principais e os
fenômenos marcantes que nos permitem defini-las.
12
1) O Berço de Nosso Sistema(Nebulosa de Emissão
e Difusa)
Um exemplo é a Nebulosa de Orion. Cada um desses
pontos brilhantes é uma protoestrela
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O Berço de Nosso Sistema
Temos mais uma concepção artística da formação do
nosso sistema. A Teoria da Nebulosa Solar
Primitiva foi proposta por Immanuel Kant em 1755,
e por Pierre-Simon Laplace em 1796. Ela sugere
uma condensação, ou aglutinação de matéria em um
ponto da galáxia. Estes estudiosos, assim como
Lord Kelvin posteriormente, e Rutherford, num
momento em que já se conhecia a radioatividade,
trabalharam na busca da idade da Terra. Os
valores encontrados foram bem diferentes (sempre
muito menores) do que sabemos hoje. Somente
depois de 1950, foi possível chegar a valores
mais exatos, com os estudos das rochas lunares
pelo projeto Apollo. Atualmente, estima-se com
mais exatidão, que a Terra tenha sido formada há
4,6 bilhões de anos, assim como todo o Sistema
Solar. Muitos outros pesquisadores formularam
hipóteses que, a princípio, se mostraram bem
sedutoras, mas que posteriormente foram
descartadas. Uma muito conhecida é a do
naturalista Buffon, em 1745. Segundo ele, os
planetas teriam sido formados de matéria
desprendida do Sol em conseqüência do impacto de
um grande cometa. Hoje, conhecemos a consti-
14
O Berço de Nosso Sistema
tuição bem heterogênea dos globos, descartando
esta hipótese. O próprio Buffon abandonara esta
tese ainda em vida. Expusemos a fotografia da
Nebulosa de Orion porque ela é supostamente
semelhante ao que teria sido a Nebulosa Solar. As
nebulosas difusas, como sugere o próprio nome,
mostram uma certa quantidade de gás espalhada de
maneira aleatória, diferentemente das nebulosas
planetárias, onde a matéria já se apresenta como
um disco. Normalmente, encontramos as imagens da
Nebulosa de Orion em tom rosado. Esta outra é
avermelhada porque foram usados recursos ópticos
que visam destacar os pontos luminosos ao redor.
Muitos destes pontos são justamente protoestrelas
como o nosso Sol primitivo.
Crédito da Imagem Telescópio Espacial Hubble -
NASA Nome-do-arquivo.jpg Disponível em
lthttp//imgsrc.hubblesite.org/hu/db/1990/24/images
/b/formats/web.jpggtAcesso em 17. mar. 2004.
15
2) Proto-estrela (Sol)
16
Proto-estrela (Sol)
O Sol formou-se com a contração da nuvem de gás
interestelar, tal como ocorre com todas as
estrelas. Desta mesma nuvem, originou-se também
os planetas. Vale notar que mesmo antes da
formação desta nuvem, já havia no espaço corpos
sólidos condensados. No início, quando o Sol
ainda estava nascendo, seu protótipo já tinha
movimento de rotação, embora a maior parte da
matéria se movimentava aleatoriamente. Assim, a
contração da nuvem se dava mais facilmente nos
polos, já que a força centrífuga ali é nula. Isso
fez com que a nuvem inicial tomasse a forma
aproximada de um disco. Ao Sol primitivo que se
formava no centro dá-se o nome de Proto-estrela
ou Proto-Sol.
Crédito da Imagem tema_14_3_4.jpeg Disponível
em lthttp//www.portaldoastronomo.org/tema_14_3.
phpgt Acesso em 17. mar. 2004.
17
3) Planetesimais
18
Planetesimais
A imagem artística desse slide ilustra bem a
presença de corpúsculos sólidos em meio à grande
massa gasosa da nebulosa. Nota-se também um
grande clarão de luz já se formando no centro é
o que chamamos de protoestrela. O Sol surgiu no
centro do sistema, com quase a totalidade da
matéria se convergindo para aquele
ponto. Algumas pequenas porções de matéria
estavam próximas o suficiente para que a atração
entre elas convergisse para um outro centro.
Estes outros pontos de aglutinação de matéria
permaneceram em movimento. Alguns realizavam
movimento orbital, mas a maioria desses
agrupamentos, denominados planetesimais, ainda se
moviam aleatoriamente.
19
Planetesimais
Crédito da Imagem William K. Harmann - Space
Physics Center - UCLA (Univiversity of California
at Los Angeles) - USA. hartmann.jpg. Disponível
em lthttp//www-ssc.igpp.ucla.edu/dawn/background.
htmlgt Acesso em 03. mar. 2004.
20
4a) A Formação de um Planeta
21
A Formação de um Planeta
Os planetesimais se atraíram, dando origem a
grandes porções de matéria, que passamos a chamar
protoplanetas. Uma dessas grandes porções
originou nossa Terra. Este quadro artístico é
bastante didático, mostrando a distribuição de
matéria sólida nas proximidades de um
protoplaneta de constituição terrestre (sólida),
como é a Terra. Vale lembrar que antes de se
tornar sólida, a Terra passou por um longo tempo
como massa incandescente, semelhante ao magma.
Crédito da Imagem Don Dixon 338-ProtoPlanets.jpg
Disponível em lthttp//www.cosmographica.com/g
allery/portfolio/portfolio301/pages/338-ProtoPlane
ts.htmgt. Acesso em 06.mar.2004.
22
4b) Acreção - Grandes Impactos
23
Acreção - Grandes Impactos
Acreção () Em astrofísica, este processo
físico consiste na acumulação de matéria que se
incorpora ou aglutina ao redor de um corpo já
formado (). (Dicionário Enciclopédico de
Astronomia e Astronáutica - Ronaldo Rogério de
Freitas Mourão - Ed. Nova Fronteira - 1987
). Conforme a Terra (ainda um protoplaneta)
viajava dentro do Sistema Solar primitivo, ela
varria toda as partículas menores que encontrava.
Essas pequenas rochas, colidindo com a Terra,
passavam a fazer parte dela. A freqüência de
impactos variava com a época geológica. Nestas
ilustrações, estamos num momento em que milhares
de partículas sólidas colidiam com a Terra a cada
segundo.
Crédito da Imagem M.A. Garlick water_for_the_rock
_01.jpg Disponível em lthttp//space-art.co.uk/
html/rocknice/frocknice.htmlgt. Acesso em 17.
mar. 2004.
24
5) DiferenciaçãoDisco Proto-planetário
25
Disco Proto-planetário
Nesta outra imagem, vemos que a estrela ao centro
já brilha consideravelmente, enquanto que os
protoplanetas ainda dançam em meio a grande
quantidade de gás (cor rósea-azulada). A
redistribuição se dá conforme o peso atômico. As
partículas que compõem o vento solar (prótons,
elétrons, partículas alfa e radiações de luz e
calor) até os dias de hoje viajam radialmente.
Mas naquela ocasião, esse vento solar empurrava
os átomos mais leves para as regiões mais
externas do sistema. Assim, podemos entender
porque os planetas mais próximos do Sol são mais
densos, com estado sólido predominante (Mercúrio,
Vênus, Terra e Marte). Estas pequenas esferas não
tiveram a capacidade de reter gases mais leves
(Hidrogênico e Hélio). Mais distantes do Sol,
esses gases foram atraídos por outros
protoplanetas, formando os Gigantes Gasosos
(Júpiter, Saturno, Urano e Netuno). Plutão
assemelha-se mais a um asteróide. É um caso a
parte e ainda não se sabe ao certo sua origem.
26
Disco Proto-planetário
Crédito da Imagem The Planetary Society of
Japan solar_system_02.jpg. Disponível em
lthttp//www.planetary.or.jp/solar_system_02jpg.htm
lgt. Acesso em 06. jul. 2003.
27
A Terra Primitiva
A Terra, nascendo da nuvem solar e dos
meteoritos, não tinha forma regular, mas à
proporção que atraiu maior quantidade de matéria,
começou a tomar forma esférica.
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A Terra Primitiva 1
Como é que a Terra começou a existir? Essa
pergunta tem intrigado a humanidade durante
séculos, mas só com o advento de métodos
científicos modernos que se desenvolvem teorias
aceitáveis. Embora algumas dessas teorias tenham
sido sustentadas por muitos anos, terminaram
derrubadas pela descoberta de alguma falha
essencial. Ainda hoje, não podemos estar certos
de que o problema principal tenha sido resolvido,
mas, pelo menos, dispomos de alguns fatos
concretos para guiar-nos. Pode-se afirmar hoje,
com certeza razoável, que a idade da Terra está
entre 4,55 a 4,70 bilhões de anos. Os outros
planetas terão, presumivelmente, a mesma idade,
por haverem sido formados pelo mesmo processo, na
mesma época.
Crédito da Imagem formterra1.jpg. Disponível em
lthttp//www.netguest.com/anderson/materias/formte
rra.htmlgt. Acesso em 06. jul. 2003.
29
A Terra Primitiva
Quando atingiu seu tamanho atual, a Terra tinha
uma atmosfera densa não a original de
hidrogênio, mas a produzida pelos gases internos.
A vida ainda não tinha começado.
30
A Terra Primitiva 2
De acordo com os cientistas, nosso planeta
deveria ter sido uma enorme massa pastosa
incandescente que ao longo do tempo se resfriou,
desprendendo gases e vapores. Uma parte desses
vapores, que deveria ser o vapor-d'água, à medida
que se afastava da massa incandescente,
resfriava-se e se transformava em água líquida,
caindo em forma de chuva. Assim, repetindo-se por
muitas vezes, a superfície da Terra foi se
esfriando lentamente e grandes quantidades de
água foram nela se acumulando.Ao longo do tempo,
ela sofreu muitas outras transformações. Os
continentes, os oceanos e até a composição do ar
mudaram para a Terra ser o que é hoje.
Crédito da Imagem formterra2.jpg. Disponível em
lthttp//www.netguest.com/anderson/materias/formte
rra.htmlgt. Acesso em 06. jul. 2003.
31
A Terra de Hoje
A Terra hoje, movendo-se em órbita estável,
possui temperatura uniforme e atmosfera rica em
oxigênio.
32
A Terra de Hoje
Avançando milhões de anos, podemos notar como é
diferente a constituição da Terra nos dias de
hoje. O oxigênio se tornou mais abundante na
atmosfera, permitindo o surgmiento de seres vivos
mais complexos. A atmosfera se estabilizou como
um todo. As grandes porções de Terra foram se
separando gradualmente, dando origem aos atuais
continentes. A temperauta também se estabilizou.
Crédito da Imagem earth.gif Disponível em
lthttp//epic.spasci.com/earth.gifgt Acesso em 06.
mar. 2004.
33
Material Pastoso Lava
Quando se formou, a Terra era constituída por um
material pastoso devido às altas temperaturas. O
vapor exalado das fendas já continha cerca de 10
de água.
34
Material Pastoso Lava
Voltando às primeiras eras geológicas... Durante
esse processo, muitas vezes a camada endurecida,
denominada Crosta terrestre, rompia-se pela
pressão do material quente derretido e em
constante movimento existente nas regiões mais
interiores do planeta. Então gases e vapores,
inclusive vapor de água, eram liberados para o
exterior. A água estava presente desde o
princípio. Os gases e os vapores elevavam-se a
grandes alturas, formando imensas nuvens que
envolviam e escureciam o planeta. Assim era a
Atmosfera primitiva.
Crédito da Imagem lava1.jpg. Disponível em
lthttp//geocities.yahoo.com.br/csgeologia/geo3.htm
lgt. Acesso em 06. jul. 2003.
35
Esfriamento...
Pouco a pouco, ela começou a esfriar e sua
superfície endurecia lentamente, formando blocos
de rochas muito finos.
(Isso durou alguns milhões de anos)
36
Esfriamento
Por muito tempo a superfície do planeta era tão
quente que, quando uma gota de água caía, se
transformava imediatamente em vapor (calefação).
Porém essa "chuva" ajudou a baixar o calor das
rochas e apressou o seu resfriamento. Chegou um
momento em que as gotas de água que caíam das
nuvens não mais retornavam como vapor, mas
permaneciam na forma de água no estado líquido.
Assim começou o acúmulo de água nas depressões da
crosta, que iriam formar os mares e o oceanos.
Crédito da Imagem lava.jpg. Disponível em
lthttp//geocities.yahoo.com.br/csgeologia/geo3.htm
lgt. Acesso em 06. jul. 2003.
37
Fases da Formação da Terra
Idade (anos atrás) Fase 4 bilhões Primeiras
proteínas reprodutíveis. 3,8 bilhões Estabiliza-s
e a Crosta Terrestre. 1,8 a 1,3
bilhões Surgimento do Oxigênio 20
milhões Formação da atmosfera atual 5
milhões Surge o ramo evolutivo do Homem
38
Fases da Formação da Terra
Podemos resumir as etapas da formação da Terra
nestes acontecimentos. Na realidade, são
conhecidas mais de quarentas fases geológicas bem
definidas. Selecionando os eventos mais
importantes, podemos estabalecer estas
classificação simplificada.
Tabela Disponível em lthttp//www.cdcc.sc.usp.br/c
da/aprendendo-basico/universo/universo.htmgt.
Acesso em 06. jul. 2003.
39
O Surgimento da Vida na Terra
TEORIAS
Geração Espontânea (de Aristóteles até o séc.
XIX)
?
Cosmozoários (séc. XX)
40
O Surgimento da Vida na Terra 1
Estima-se que a primeira proteína capaz de se
reproduzir haja surgido na Terra há
aproximadamente, 4 bilhões de anos, ou seja, meio
bilhão de anos após a formação do planeta. Formas
complexas começaram a surgir há pelo menos 3,55
bilhões de anos, conforme análise de impressões
fossilizadas de bactérias. O fato de termos
colocado um X na frente da Teoria dos
Cosmozoários, não Quanto às teorias Geração
Espontânea ver afirmações de Aristóteles (384 -
322 a.C.), do poeta romano Virgílio (70 - 10
a.C.), do padre e professor de Ciências Atanásio
Kircher (1627 - 1680) e do cientista Francesco
Redi (1626 - 1698). Finalmente, o cientista
francês Louis Pasteur (1822 - 1895) anulou a
hipótese da geração espontânea com seu famoso
experimento de esterilização do caldo de carne.
41
O Surgimento da Vida na Terra 1
Cosmozoários admite que microrganismos,
possivelmente existentes flutuando no espaço
cósmico, teriam caído sobre o solo fértil da
Terra, em épocas remotas, instalando a vida no
nosso planeta. Mas aqueles cosmozoários flutuando
no espaço sideral por tempo indeterminado
estariam sujeitos à ação destruidora dos raios
ultravioletas e dos raios cósmicos. Como poderiam
chegar à Terra ainda vivos? Sugeriram que estes
poderiam ter chegado até aqui protegidos no
interior de asteróides. Tal hipótese ainda não é
satisfatória para a maioria dos cientistas,
embora a tese não pode ser dita como totalmente
descartada. Por isso, colocamos um
ponto-de-interrogação ao lado do
título. Condições Ambientais Favoráveis A mais
lógica e aceita pela ciência. Os conhecimentos de
Geologia, Biologia, Astronomia e Bioquímica de A.
I. Oparin (1936), permitiram-lhe supor a seguinte
situação a alta temperatura do planeta e a
ocorrência de descargas elétricas na atmosfera
puderam provocar reações químicas entre os
ingredientes que continham C, H, N e O,
possibilitando o aparecimento de aminoácidos,
presumindo que as
42
O Surgimento da Vida na Terra 1
moléculas de aminoácidos, sob o estímulo do
calor, pudessem combinar-se por ligações
peptídicas. Assim, surgiriam moléculas maiores de
substância albuminóides. Seriam as primeiras
proteínas a existir na Terra. Posteriormente,
Miller, na Universidade de Chicago, realizou em
laboratório sua experiência. Colocou num balão de
vidro metano, amônia, hidrogênio e vapor de
água. Submeteu-os a aquecimento prolongado. Uma
centelha elétrica de alta tensão cortava
continuamente o ambiente onde estavam contidos os
gases. Ao fim de certo tempo, Miller comprovou o
aparecimento de moléculas de aminoácidos no
interior do balão. Pouco tempo depois, em 1957,
Sidney Fox submeteu uma mistura de aminoácidos
secos a aquecimento prolongado e demonstrou que
eles reagiam entre si, formando cadeias
peptídicas, com aparecimento de moléculas
protéicas pequenas. As experiências de Miller e
Fox comprovaram a veracidade da hipótese de
Oparin. Com isso, estima-se que a primeira
proteína capaz de se reproduzir haja
43
O Surgimento da Vida na Terra 1
surgido na Terra há aproximadamente 4 bilhões de
anos, ou seja, meio bilhão de ano após a formação
do planeta. Formas complexas começaram a surgir
há pelo menos 3,55 bilhões de anos, conforme
análise de impressões fossilizadas de bactérias.
Conteúdo disponível em lthttp//www.vcsilva.hpg.ig
.com.br/gera.htmgt. Acesso em 12. jul. 2003.
44
O Interior da Terra
Atualmente, o interior ainda permanece quente e
apresenta-se estratificado, isto é, em camadas.O
Núcleo, o Manto e a Crosta compõem a parte sólida
da Terra.
45
O Interior da Terra
Núcleo O núcleo, com cerca de 3.400 Km de raio é
formado por rochas e por uma liga metálica
constituída principalmente de ferro e níquel a
uma temperatura por volta de 3500º C. Sua
consistência é líquida, mas supõe-se que mais no
interior exista um núcleo sólido de constituição
semelhante. Manto O manto é uma grossa camada
rochosa, com cerca de 2.900 km de espessura, que
envolve o núcleo e que compões a maior parte da
massa terrestre. Possui duas regiões bem
definidas, denominadas manto superior e manto
inferior. É formado principalmente por silício e
magnésio. Sua consistência é pastosa e está em
constante movimentação. Crosta terrestre A
crosta terrestre fica acima do manto. É
constituída principalmente por silício e
alumínio. As extensas porções de água - a
hidrosfera - isolam regiões mais elevadas da
crosta, formando os continentes.
46
O Interior da Terra
Crédito da Imagem The University of North
Carolina at Chapel Hill interior.gif. Disponível
em lthttp//www.geosci.unc.edu/classes/Geo15/G15.h
tmlgt. Acesso em 17. jul. 2004.
47
O Campo Magnético
48
O Campo Magnético
O eixo desse campo tem uma inclinação de onze
graus com o eixo de rotação terrestre. Nas altas
temperaturas do interior da Terra não existem
magnetos permanentes, e por isso, só as correntes
elétricas podem constituir uma fonte para o campo
magnético global. A intensidade desse campo vem
diminuindo em cerca de 0,05 ao ano e, nesse
rítimo, o campo estará anulado antes do ano
4.000. Durante a solidificação de certas rochas
elas são magnetizadas segundo a intensidade e
direção do campo existentes. Com isso fez-se o
estudo do magnetismo fóssil de rochas antigas e a
partir daí descobriu-se que o campo se anulou
diversas vezes por períodos de até alguns
milhares de anos e até inverteu sua direção,
ficando o polo sul sendo o polo norte e
vice-versa. Existem hoje cronologias bem
detalhadas, que narram as sucessões das inversões
do campo magnético.
Crédito da Imagem NASA - USA -
magfield-lrg.jpg Disponível em
lthttp//nmp.jpl.nasa.gov/st5/images/magfield-lrg.j
pggt. Acesso em 06. jul. 2003.
49
A Atmosfera Atual
Atualmente, a atmosfera terrestre tem a seguinte
composição química - 78 de Nitrogênio (N2) -
21 de Oxigênio (O2) - 1 de outros gases
50
A Atmosfera Atual
Dissemos no começo da apresentação que a
atmosfera da Terra mudou consideravelmente desde
a sua foramção até o presente. O gás nitrogênio,
além de ser o mais abundante, é também o que dá a
cor azulada a nossa atmosfera. O gás oxigênio
aumentou em proporção com o passar das eras
geológicas. Entre os demais gases restantes,
temos o gás carbônico, o argônio e diversos
outros gases monoatômicos.
Crédito da Imagem Clementine Spacecraft - NASA
- USA earthlim.jpg Disponível em
lthttp//www.solarviews.com/raw/earth/earthlim.jpggt
. Acesso em 03. mar. 2004.
51
Água nos Três Estados
52
Água nos Três Estados
É interessante imaginar que no único ambiente
onde se concebe a existência de vida bem
desenvolvida, a substância vital e
imprescindível, a água, pode ser encontrada nos
três estados da matéria. Sendo ela a primeira
necessidade dos microrganismos que inicialmente
surgiram em nosso planeta nos oceanos, a evolução
desses pequenos seres naturalmente rumou para a
busca da independência da água, adaptando-se ao
ambiente terrestre.
Crédito da Imagem The University of Manchester -
Department of Physics Astronomy - Jodrell Bank
Observatory - United Kingdom iceberg.gif
Disponível em lthttp//www.jb.man.ac.uk/drl/downl
oad/iceberg.gifgt. Acesso em 06. mar. 2004.
53
A Formação da Lua
Teoria do Impacto Segundo ela, um objeto de
grande dimensão colidiu com a Terra, tendo o
material ejetado, originado a Lua.
54
A Formação da Lua
Temos aí uma imagem atual da Lua. Sabemos muito
bem a causa de suas inúmeras crateras, resultados
de colisões de asteróides. Conhecemos largamente
a sua constituição física e somos capazes com as
ferramentas de hoje, de prever um eclipse lunar
ou solar, analisando as órbitas da Terra e da
Lua. O que mais intrigou os cientistas do século
XX era a dúvida cruel quanto à sua origem. A
seguir, veremos as descobertas do projeto Apollo
e as antigas teorias.
Crédito da Imagem The University of Chicago -
Department of Astronomy Astrophysics. moon.jpg
Disponível em lthttp//astro.uchicago.edu/hom
e/web/RAS/RAS/IMAGES/moon.jpeggt. Acesso em 17.
mar. 2004
55
Hipótese do Grande Impacto
56
Hipótese do Grande Impacto
Esta é a teoria tem ganho popularidade e mesmo um
certo consenso, embora os problemas que ela
oferece ainda estão por ser resolvidos. Segundo
ela, um objeto aproximadamente do tamanho de
Marte atingiu a Terra há 4,6 bilhões de anos.
Esta colisão, além de aumentar a velocidade de
rotação da Terra, possibilitou que uma certa
quantidade de dejetos que escaparam da Terra
ainda incandescente, se misturasse com o material
do expelido pelo corpo. A porção da mistura que
se manteve em órbita veio a formar a Lua. Esta
idéia ocorreu após análises das rochas lunares
trazidas no Projeto Apollo. Isso explica o fato
de as proporções dos isótopos do oxigênio O16,
O17 e O18 serem idênticas na Terra e na Lua.
Antes do projeto Apollo, havia outras três
propostas palpitantes para se explicar o
nascimento da Lua. Podemos denominá-las da
Co-acreção, da captura e da fissão. Todas
57
Hipótese do Grande Impacto
elas não falhavam em algum ponto, e não
resolveram os principais mistérios da semelhança
descobertos pelo projeto Apollo. Esperava-se, com
o estudo das amostras trazidas da Lua, confirmar
uma daquelas três teorias pré-estabelecidas, mas
o que aconteceu foi o surgimento desta quarta
idéia que tem ganhado mais evidências de
veracidade a cada dia. (Para saber mais sobre
estas teorias, consulte areferência bibliográfica
número 4).
Crédito da Imagem University of California -
Berkeley - Astronomy Department. moonform2.jpg
Disponível em lthttp//astron.berkeley.edu/conor
/ay250/ssinner.htmlgt. Acesso em 06. mar. 2004.
58
A Colisão
1
4
2
5
3
6
59
A Colisão
Esta imagem ilustra os momentos da colisão e
imediatamente posterior a ela. Vale notar que a
matéria que constituiu a Lua é apenas uma pequena
parcela do que foi expelido no impacto. Grande
quantidade da matéria desprendida se dissipou no
espaço. É possível observar também que a matéria
do manto terrestre foi oferecida para se formar a
Lua. Isso explica a semelhança de composição.
Crédito da Imagem moonform.jpeg Disponível
em lthttp//astron.berkeley.edu/conor/ay250/ssinn
er.htmlgt. Acesso em 17. mar. 2004.
60
Números de Hoje
Rotação 23,9345 h Translação 365,256
dias Massa 5,972 .1024 kg Diâmetro 12 756
km Temperatura máx. 60 oC Temperatura mín.
-88 oC Satélites 1 (Lua)
61
Números de Hoje
Quase todos esses dados são invariantes nos dias
de hoje. Sabe-se que a rotação da Terra
desacelera imperceptivelmente a cada ano, devido
aos efeitos de marés causados pela atração
gravitacional da Lua. Demais, podemos dizer, a
título de curiosidade, que as temperaturas máxima
e mínima foram medidas respectivamente, no
deserto da Arábia e na Antártida. Há rumores de
que no Vale da Morte, oeste dos EUA, as
temperaturas são ainda mais elevadas.
Crédito da Imagem earth.jpeg Disponível em
lthttp//www.astro.virginia.edu/images/astronomy/ea
rth.jpggt. Acesso em 06. mar. 2004.
62
FIM
63
FIM
Crédito da Imagem SEDS - Univsersity of Arizona
- USA earth.jpg. Disponível em
lthttp//seds.lpl.arizona.edu/nineplanets/nineplane
ts/earth.htmlgt. Acesso em 06. jul. 2003.
64
Agradecimentos
Aos colegas de trabalho Aldo, Ângela, Eder,
Eslley, Fernando, Ivan, Jorge, Marina, Matheus,
Válter Aos autores dos livros usados Ao
público presente A todos que cotribuíram de
alguma forma com este singelo trabalho À
minha família Ao Criador do
Universo... OBRIGADO A TODOS.
65
Referências Bibliográficas
1) Dicionário Enciclopédico de Astronomia e
Astronáutica - Mourão, Ronaldo Rogério de
Freitas - Ed. Nova Fronteira - 1987 - (acreção -
p. 7, nebulosa difusa - p.561) 2) Exposição do
Sistema do Mundo - Laplace, Pierre Simon - 1796
- sugestão de leitura 3) A Gênese - Kardec,
Allan - Ed. FEB - 36a. Edição - 1995 - cap. VI,
pp. 118-122, cap. VIII, pp. 168-171 4) The New
Solar System - Beatty, J. Kelly and Chaikin,
Andrew - Sky publ. Corp. - 3rd Edition - 1990 -
pp. 48-50 Obs. As páginas da internet de onde
extraímos as imagens destas palestra podem ser
consultadas para um maior aprofundamento no
assunto. Todas elas possuem textos explicativos.
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