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curso de auditor de 5S

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Forma o de Auditores de 3S Revis o 13 – PowerPoint PPT presentation

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Title: curso de auditor de 5S


1
Formação de Auditores de 3S Revisão 13
Haroldo Ribeiro
2
Parte 1Fundamentos da Auditoria de 5S
Objetivo Nivelar conceitos e oferecer
informações sobre a sistemática de auditoria de 5S
3
Significado do 5S
SEIRI
Utilização adequada dos recursos e instalações
evitando desperdícios Ordenação adequada dos
recursos tornando o ambiente seguro e
produtivo Limpeza com postura de Inspeção visando
o Zelo pelos recursos e instalações
Padronização de ambientes e atitudes visando
a manutenção dos 3S e a saúde física e
mental Autodisciplina no cumprimento de normas,
regras e procedimentos
SEITON
SEISO
SEIKETSU
SHITSUKE
4
Objetivos da Auditoria de 5S
  • Possibilitar melhorias no ambiente auditado
  • Medir o padrão atual
  • Comparar o padrão com a meta
  • Servir como ferramenta de manutenção do programa
  • Servir como feed-back para avaliação do plano de
    implantação
  • Comparar a evolução entre instalações
  • Verificar estágio de consolidação da implantação

5
Fundamentos Para Uma Boa Auditoria de 5S
  • Dominar os conceitos do 5S, e não formatações que
    não agregam valor
  • Observar potenciais de melhorias de acordo com o
    estágio atual da área. Não adianta ser detalhista
    em área com padrões muito baixos de 5S
  • Adequar os critérios às características de cada
    área
  • Usar o bom senso
  • Contar com a boa vontade do auditado

6
Características do Auditor de 5S
  • Estar fundamentado nos Critérios de Avaliação
  • Ter capacidade de negociar. Não gerar polêmica
    para problemas insignificantes
  • Ser ético
  • Ter familiaridade com a área auditada
  • Ter independência da área auditada
  • Ser organizado
  • Ser flexível
  • Ser capaz de resistir às pressões
  • Ser imparcial
  • Ser objetivo

7
Parte 2Dicas para a Condução das Auditoria de 5S
Objetivo Apresentar sugestões da postura do
auditor antes, durante e depois das auditorias de
5S
8
Dicas Para o Auditor de 5S (Antes da visita)
  • Caso não tenha familiaridade com a área a ser
    auditada procure visitá-la antes da auditoria
  • Confirme antecipadamente com o auditado o dia,
    horário e o acompanhante para evitar perda de
    tempo ao chegar à área
  • Caso tenha interesse em fazer registro
    fotográfico combine com o auditado antes de
    iniciar a visita
  • Reanalise os critérios de avaliação antes da
    auditoria
  • Imprima os registros da auditoria anterior para
    utilizá-la como check-list
  • Providencie os recursos para a auditoria (EPI,
    formulário, critério, prancheta, etc.)
  • Procure chegar junto com o outro auditor no local
    a ser auditado
  • Combine com o outro auditor o procedimento da
    auditoria
  • Evite chegar atrasado
  • Registre o horário de início da auditoria

9
Dicas Para o Auditor de 5S (Durante a visita)
  • Crie um clima agradável na chegada à área
  • Dificulte adiamentos
  • Não inicie a auditoria sem um representante da
    área
  • Informe ao auditado como serão feitos os
    registros (discutir à medida que encontra o
    problema ou após a visita)
  • Faça um roteiro lógico para evitar perda de tempo
  • Cadencie o tempo de acordo com as características
    do ambiente
  • Não avalie locais em fase de transformação ou em
    reforma. Caso seja parte significativa, adie ou
    suspenda a auditoria. Caso não seja
    significativa, informe no relatório a exclusão da
    parte não auditada
  • Seja observador, principalmente em pontos de
    difícil acesso e locais fechados
  • Registre todas as anormalidades para facilitar a
    definição das notas. Mas lembre-se que relatório
    de auditoria não é lista de pendências
  • Registre também o que se destaca de positivo

10
Dicas Para o Auditor de 5S (Durante a visita
Continuação)
  • Não avalie os compartimentos de uso particular
    (aqueles que as pessoas guardam recursos
    desnecessários para as suas funções). Caso haja
    um volume suspeito, pergunte que tipo de recursos
    são mantidos nos compartimentos
  • Evite bate-boca com o(s) avaliado(s). Caso gere
    polêmica, siga a visita e informe que no final
    retornará à discussão
  • Não ironize as situações anormais
  • Não tente ensinar ao auditado como resolver os
    problemas encontrados
  • Registre os problemas detectados pelo próprio
    auditado e que passaram despercebidos
  • Esteja atento para a ausência de sinalizações
  • Entreviste as pessoas à medida que você está
    visitando a área
  • Use amostragem quando há vários itens similares
  • Não altere nada no ambiente que você está
    auditando

11
Dicas Para o Auditor de 5S (Durante a visita
Continuação)
  • Evite tocar em instalações ou recursos que possam
    provocar acidentes
  • Não audite interiores de locais e compartimentos
    que pertençam às outras áreas
  • Garanta que todos os locais e compartimentos
    sejam auditados perguntando ao auditado

12
Dicas Para o Auditor de 5S (Após a visita)
  • Evite discordar do outro auditor na presença do
    auditado
  • Nunca defina as notas nem conclua auditoria sem
    antes discutir com o auditado sobre os registros
    feitos
  • A cada leitura do problema espere o auditado
    refletir antes de passar para a próxima
  • Pergunte ao auditados sobre as providências para
    alguns problemas, tais como Conservação das
    instalações e recursos (1.4), Identificações e
    Sinalizações (2.1), Layout (2.4), Fonte de
    Sujeira (3.2) e Sistemática de Limpeza (3.3)
  • Desconfie, questione e induza ao auditado afirmar
    o problema antes de tomar uma decisão
  • Após apresentar os argumentos, mantenha no
    relatório apenas o que o auditado concorde.
    Quando se tratar de riscos de acidentes, oriente
    o auditado consultar o especialista em Segurança.
    Enquanto não houver a constatação de que o risco
    não existe, mantenha o registro no relatório
  • Evite se envolver emocionalmente ou na solução do
    problema

13
Dicas Para o Auditor de 5S (Após a visita -
continuação)
  • Seja afirmativo. Não emita opiniões. Cite apenas
    o que constatou, não aumentando a dimensão do
    problema
  • Seja específico no registro de problemas
    localizados
  • Caso algum problema não comportamental tenha sido
    solucionado até a conclusão da discussão, você
    poderá eliminá-lo dos seus registros
  • Não retire o registro de problemas que o auditado
    promete solucioná-los após a visita
  • Não registre problemas em função do que você
    conhece a área no dia-a-dia (auditoria dos 3
    primeiros S)
  • Não julgue as pessoas

14
Dicas Para o Auditor de 5S (Consenso das notas
entre Auditores)
  • Consense as notas com o outro auditor, na
    ausência do auditado
  • Classifique cada problema e agrupe-os de acordo
    com os itens de avaliação
  • Verifique em qual descrição das notas o conjunto
    de problemas de um item se encaixa. Nunca defina
    nota sem ler as descrições de todas as notas de
    cada item
  • Observe nos critérios que notas intermediárias
    entre duas notas nem sempre significam uma
    quantidade maior ou menor de problemas
  • Seja cuidadoso para as notas extremas (1 e 5)
  • Não atribua notas para os itens não aplicáveis,
    ou seja, deixe a nota em branco

15
Dicas Para o Auditor de 5S (Consenso das notas -
continuação)
  • Caso não haja um consenso entre auditores para
    notas vizinhas, estabeleça a nota maior. Em casos
    de diferença superior à 1 ponto, deixe a nota em
    branco.
  • Não se baseie na nota anterior. Concentre-se na
    auditoria atual.
  • Evite citar nomes, exceto quando for a única
    alternativa de se referenciar ao local

16
Dicas Para o Auditor de 5S (Fechamento das notas
com o auditado)
  • Apresente a nota para cada item avaliado e leia o
    que está escrito nos critérios, dando um tempo
    para o auditado refletir
  • Caso haja discordância da nota, leia todos os
    registros relacionados ao item em questão. Após
    os argumentos do auditado, quem define a nota é o
    auditor. Porém, quem define se um problema é
    significante ou não é o auditado, após os
    argumentos do auditor
  • Caso você tenha cometido algum erro na
    classificação de problemas, revise a nota quando
    for coerente
  • Após definir uma nota, evite acrescentar outros
    itens que não foram registrados
  • Não se deixe envolver emocionalmente pelas
    justificativas do auditado
  • Sempre que houver polêmica, pule para outro item.
    No final, o item polêmico será rediscutido
  • Conclua a auditoria agradecendo a atenção
  • Registre o horário de término

17
Dicas Para o Auditor de 5S (Após a auditoria)
  • Elabore o relatório o mais rápido possível
  • Escreva as frases de forma afirmativa
  • Faça uma descrição na linguagem do auditado
  • Zele pela língua portuguesa
  • Entregue o relatório de acordo com a recomendação
    que recebeu
  • Apresente sugestões de melhorias para a
    coordenação de auditoria

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Parte 3O que e como auditar cada S
Objetivo Facilitar a extração do padrão real de
5S durante as auditorias (revisão 13).
19
1. SEIRI
  • 1.1. Utilização dos recursos existentes nos
    locais abertos
  • Todos os recursos existentes nos pisos, mesas e
    outros locais abertos são compartilhados e usados
    adequadamente (não há excesso, improvisações,
    recursos desnecessários, recursos inadequados ou
    usados inadequadamente, falta ou desperdício).
    Pode existir uma ou outra irregularidade
    insignificante para as características do
    ambiente.

20
Conceitos
  • Excesso Verificar se o histórico de consumo
    justifica a manutenção da quantidade observada no
    local.
  • Improvisações São aquelas feitas por falta do
    recurso adequado que pode comprometer a segurança
    e eficiência da atividade. Não confundir com as
    adaptações que não geram riscos.
  • Recursos desnecessários São aqueles que não
    precisariam estar naquele local, ou porque são
    obsoletos ou porque não há previsão imediata de
    uso.
  • Recursos inadequados São aqueles que prejudicam
    a eficiência e a segurança (não incluir questões
    ergonômicas)
  • Falta É a ausência de um recurso que traz
    prejuízos àquele ambiente, levando as pessoas às
    improvisações ou perda de tempo com deslocamentos
    e/ou esperas desnecessárias.
  • Desperdício É o consumo e/ou descarte
    desnecessário de um recurso, por questões
    culturais.

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Dicas
  • Para saber se o recurso é usado adequadamente,
    questionar o usuário. Se necessário comparar a
    utilização com outra pessoa que realiza tarefa
    similar ou consultar o responsável pela área. O
    auditor pode desconfiar de uma anormalidade, mas
    não pode fazer a sua opinião prevalecer sobre a
    do usuário. Não confundir este item com a
    desordem. Por exemplo, um material que está
    largado, mas é utilizado naquele local, não deve
    ser criticado neste item e sim no SEITON.
  • Lembrete
  • Falta ou inadequação de locais de guarda serão
    classificados no item 2.2

22
1. SEIRI
  • 1.2. Utilização dos recursos existentes nos
    compartimentos fechados
  • Todos os recursos existentes nos armários,
    arquivos, gavetas e outros compartimentos
    fechados são compartilhados e usados
    adequadamente (não há excesso, improvisações,
    recursos desnecessários, recursos inadequados ou
    usados inadequadamente ou falta). Pode existir
    uma ou outra irregularidade insignificante para
    as características do ambiente.

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Dicas
  • Observe que a diferença deste item para o item
    1.1 é que este trata do nível de utilização dos
    recursos que estão em compartimentos fechados. Se
    você não perguntar ao auditado se o que está
    sendo guardado realmente está adequado, você terá
    dificuldade de apontar problemas. Uma dica,
    desconfie sempre que você registrar menos
    problemas no item 1.2 em relação ao item 1.1.
    Pergunte com que freqüência o recurso é
    utilizado.
  • Peça para o auditado abrir os compartimentos
    fechados e proceda como no item anterior.
    Lembre-se que os compartimentos pessoais não são
    auditados internamente.
  • Nota Considerar compartimentos pessoais somente
    aqueles destinados à guarda de objetos que
    pertencem ao funcionário, e não à empresa e que
    não são necessários para a sua função, ou seja,
    se o funcionário for deslocado para outro local
    poderia levá-los (não confundir com materiais
    confidenciais ou de uso restrito do funcionário).
    Mesmo estando identificados como pessoal,
    pergunte qual o conteúdo, auditando-os quando
    guardam materiais necessários à rotina do
    usuário. Se há bastante material ou espaço
    ocupado por recursos pessoais, questionar ao
    líder da área para saber se há coerência em se
    manter estes objetos, nesta quantidade, na
    empresa.

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1. SEIRI
  • 1.3. Estado de conservação de instalações e
    recursos
  • Todas as instalações e recursos estão em bom
    estado de conservação. Pode existir uma ou outra
    irregularidade insignificante para as
    características do ambiente.

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Dicas
  • Deve ser verificada a gravidade e a dimensão do
    problema com relação ao processo. Neste item deve
    ser apontada a evidência do problema, sem levar
    em consideração possíveis justificativas. É uma
    forma de retratar os reais problemas de
    conservação das instalações prediais, elétricas,
    hidráulicas e dos recursos produtivos e de apoio
    da empresa. Não confundir problemas de
    conservação com sujeira. Sujeira é eliminada com
    limpeza, problema de conservação é eliminado com
    reparo.
  • Comprometer a funcionalidade significa que o
    possível problema de conservação na situação
    atual, reflete diretamente na produtividade do
    processo auditado.
  • Não confundir problemas generalizados com vários
    problemas. Problemas generalizados significam
    vários problemas na maioria dos recursos e
    instalações da área.
  • Nota 1 Sempre que um problema de conservação
    gerar risco, citar no relatório

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1. SEIRI
  • 1.4. Controle dos problemas de conservação
  • Há justificativa formal para todos os problemas
    de conservação, levando-se em consideração as
    características do ambiente. Pode existir uma ou
    outra irregularidade insignificante para as
    características do ambiente.

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Dicas
  • Este item verifica se as pessoas estão atentas
    para os problemas de conservação do ambiente,
    além de estarem tomando providências para a sua
    correção.
  • Pode ser cobrada a documentação que comprove a
    solicitação para a correção. Documentações já
    esquecidas (caducas que nem o próprio solicitante
    lembra quando e por quem foi emitida), bem como
    um volume de solicitações emitidas em vésperas de
    auditorias não devem ser aceitas como
    justificativas formais.
  • Observe que, para a área receber a pontuação
    máxima neste item, o problema deve estar
    monitorado de forma que não gera risco. Podem ser
    desenvolvidos pela área sistemas provisórios
    adequados de sinalização, isolamento ou até mesmo
    procedimento específico para aqueles afetados
    pelo possível problema.
  • Verificar também se a solução apontada evitará a
    reocorrência do problema, por não está sendo
    atacada a sua causa
  • Nota 1 Quando não há justificativa formal,
    classificar o problema como item 1.3 e 1.4

28
2. SEITON
  • 2.1. Identificações e Sinalizações
  • Em todos os locais há identificações e
    sinalizações que facilitam a localização e evitam
    perda de tempo e riscos. Pode existir uma ou
    outra irregularidade insignificante para as
    características do ambiente.

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Dicas
  • Quem deve definir a necessidade ou não de
    identificação é o usuário. Lembrando que a
    identificação deve ser feita para facilitar o
    acesso e interpretação por qualquer pessoa que
    precise utilizar o recurso. A identificação
    também deve ser feita para que substitutos
    eventuais ou efetivos tenham a mesma facilidade
    de acesso que o responsável atual pelos recursos.
  • Podem ser verificadas sinalizações de segurança e
    de acesso aos locais e postos de trabalho.
  • Qualquer problema de identificação e sinalização,
    exceto a padronização, deve ser classificado
    neste item, mesmo que conceitualmente pertençam a
    outros S (desgaste, improvisações, problemas de
    localização, dificuldade para leitura e/ou
    interpretação).
  • Identificação como Diversos é permitida quando
    for única em cada posto ou local e quando há
    poucos itens, de maneira que o acesso e a
    reposição não sejam dificultados

30
2. SEITON
  • 2.2. Definição e adequação de locais para a
    guarda de recursos (não inclui Layout)
  • Há locais definidos e adequados para todos os
    recursos utilizados (formato, dimensões, tipo de
    material, etc.). Pode existir uma ou outra
    irregularidade insignificante para as
    características do ambiente.

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Dicas
  • Este item verifica se há uma preocupação em
    definir o local de guarda de cada recurso móvel,
    visando a facilidade de acesso, a reposição, a
    segurança, o conforto e a preservação. Isto
    inclui objetos pessoais como bolsa, pasta,
    casaco, paletó, sobretudo, guarda-chuva, sapatos,
    etc. Objetos que a guarda é fortuita e não
    repetitiva como presentes, ornamentos, compras
    para pequenas reformas, não precisam ter um local
    permanente para a sua guarda, porém devem ser
    colocados em locais que não dificultem o acesso e
    a circulação e/ou não gerem riscos.
  • De maneira geral, deve ser evitada a colocação de
    recursos úteis ao ambiente diretamente no piso ou
    sobre armários.
  • Classificar neste item todos os problemas de
    recursos úteis ao ambiente mas sem local definido
    e que estejam soltos ou em outros locais.
  • Cuidado para não incluir neste item se a
    localização dentro do ambiente está adequada
    (Será item 2.4 - Layout).

32
2. SEITON
  • 2.3. Ordem dos recursos
  • Todos os recursos estão classificados e
    organizados (não há recursos úteis fora dos
    locais de guarda, mistura, dificuldade de
    localização visual e física ou risco). Pode
    existir uma ou outra irregularidade
    insignificante para as características do
    ambiente.

33
Conceitos
  • Mistura Materiais de características muito
    diferentes e incompatíveis.
  • Dificuldade de localização visual Recursos
    colocados por trás, muito acima ou muito abaixo
    da linha de visão do usuário na posição de pé,
    obrigando-o a inclinar-se ou subir em um suporte
    (banco ou escada), para localizar visualmente o
    recurso.
  • Dificuldade de localização física - Evidentemente
    deve ser levada em consideração a freqüência de
    uso do recurso. Os recursos de uso esporádico
    podem ser guardados de forma mais compacta e em
    locais mais altos, mais baixos ou por trás, desde
    que o acesso não cause maiores transtornos.
    Lembre-se que o parâmetro é de 8 segundos para se
    acessar os recursos de uso freqüente e de 30
    segundos os de uso esporádico.
  • Risco Quando o acesso gerar risco de acidentes
    pessoais, das instalações e/ou dos recursos.

34
Dicas
  • Neste item se avalia a preocupação das pessoas no
    dia-a-dia em manter os recursos ordenados.
    Portanto, é um item que pode ter um padrão
    variando ao longo das auditorias.
  • Observar que materiais espalhados sobre mesas e
    bancadas não obrigatoriamente estão em desacordo
    com este item, desde que estejam sendo analisados
    e utilizados no momento.
  • Empilhamento de materiais e documentos dificulta
    o acesso físico e visual, além de promover a
    desordem na reposição. Por isto deve ser
    criticado neste item. O mesmo ocorre com
    armazenamento de materiais diferentes em
    prateleiras, dificultando o acesso.

35
2. SEITON
  • 2.4. Layout
  • A disposição de todos os recursos produtivos e de
    apoio está adequada, facilita a circulação e o
    acesso, evitando riscos, desgaste e desperdício
    de tempo. Pode existir uma ou outra
    irregularidade insignificante para as
    características do ambiente.

36
Dicas
  • Neste item se avalia a capacidade de planejamento
    para manter o ambiente funcional e seguro, ou
    seja, a distribuição dos recursos permanentes
    deve facilitar o acesso, circulação, limpeza e
    evitar acidentes.
  • Para auditar este item pergunte ao auditado quais
    são os problemas que os funcionários da área
    enfrentam no dia-a-dia por limitações de espaço,
    por problemas de projeto, por circulação de meios
    de transporte ou de pessoas de outras áreas, etc.
  • Não devem ser avaliadas neste item as
    deficiências de sequência de produção ou
    localização de prédios e ambientes. Também não
    devem ser confundidas as deficiências de layout
    (2.4) com a desordem (2.3).
  • Problemas de layout que não dependem da equipe
    e/ou que estejam para serem resolvidos também
    devem ser apontados neste item, até que sejam
    definitivamente solucionados.

37
3. SEISO
  • 3.1. Nível de limpeza (sujeira provocada por
    falha das pessoas)
  • Não há sujeira provocada pelas pessoas nem por
    falta de cumprimento da sistemática de limpeza.
    Pode existir uma ou outra irregularidade
    insignificante para as características do
    ambiente.

38
Dicas
  • Neste item é avaliada a falta de interesse e até
    de tempo das pessoas em manter o ambiente limpo.
    Isto inclui o não cumprimento da sistemática de
    limpeza, independente do motivo. Não são
    considerados neste item a sujeira em roupas ou em
    calçados.

39
3. SEISO
  • 3.2. Controle das Fontes de Sujeira (caso
    existam)
  • A fonte de sujeira (máquinas, equipamentos,
    manuseio de produtos) não gera riscos de
    acidentes e a extinção de sua(s) fonte(s) foi
    considerada inviável técnica e financeiramente
    pelos órgãos competentes da empresa. Pode existir
    uma ou outra irregularidade insignificante para
    as características do ambiente.

40
Dicas
  • Este item avalia o esforço da equipe e da empresa
    para eliminar as fontes de sujeira.
  • Observe que a ausência de sujeira no momento da
    auditoria não é evidência de que a fonte de
    sujeira não exista ou esteja sob controle. Logo,
    pergunte ao auditado quais são as fontes de
    sujeira existentes no ambiente.
  • Resíduos gerados por fontes que não têm solução
    conhecida, mas têm intervalos previstos para a
    limpeza, não devem ser considerados como sujeira.
    Também não pode ser considerada como sujeira os
    resíduos contidos que serão removidos após
    concluída uma atividade ou em períodos definidos
    (desde que não estejam acumulados e/ou provocando
    riscos).
  • Para a sujeira provocada pelo ambiente externo ou
    ações da natureza devem ser cobradas as
    providências para bloqueá-la ou reduzi-la.
  • Uma questão que gera dúvidas entre auditores é
    sobre vazamentos e derramamentos de produtos em
    função de problemas de conservação. Neste caso,
    quando o problema não é contido, gerando riscos
    de acidente, contaminação do piso e/ou
    possibilita que as pessoas ou meios de
    transportes espalhem a sujeira em outros pontos,
    deve ser considerado neste item também, além de
    ser criticado como problema de conservação.
  • Para ambientes onde não há fontes de sujeira,
    este item não deve ser avaliado.

41
3. SEISO
  • 3.3. Sistemática de Limpeza
  • Há uma frequência definida e adequada para a
    limpeza de todo o tipo e local de sujeira (gerada
    por processos, manuseio de produtos, intempéries,
    animais, árvores, transportes, etc.). A
    sistemática inclui todos os locais de difícil
    acesso.

42
Dicas
  • Neste item se avalia o planejamento para manter o
    ambiente limpo, inclusive os locais de difícil
    acesso, mesmo que o serviço de limpeza seja feito
    por terceiros.
  • A sujeira provocada por ações da natureza, fontes
    externas e/ou fontes internas mas sem solução,
    deve ser removida em períodos definidos e
    adequados.
  • Observe que a ausência de sujeira no momento da
    auditoria não é evidência de que haja uma boa
    sistemática de limpeza. Logo, pergunte ao
    auditado qual é a sistemática de limpeza.
  • É muito comum o auditado informar que executa a
    limpeza em um determinado período e/ou que os
    funcionários fazem a limpeza à medida que sujam.
    Neste caso utilize-se de evidências de sujeiras
    acumuladas, principalmente em locais de difícil
    acesso, para questionar se há frequência
    definida, adequada e escrita para estes pontos.
  • Em ambientes de uso coletivo, deve ser verificada
    a existência de avisos eficientes para a
    manutenção da limpeza pelos usuários.

43
3. SEISO
  • 3.4. Coletores de resíduos sólidos
  • Todos os coletores de resíduos sólidos são
    adequados e usados adequadamente (quantidade,
    localização, conservação, higiene, tipo e
    tamanho, freqüência de retirada, identificação,
    sinalização, prática da coleta seletiva, etc.).
    Pode existir uma ou outra irregularidade
    insignificante para as características do
    ambiente.

44
Dicas
  • Este item verifica de que forma o ambiente está
    estruturado para tratar os resíduos sólidos
    descartados no dia-a-dia.
  • Todos os problemas relacionados ao descarte de
    resíduos sólidos, mesmo que pertençam a outro
    "S", devem ser registrados neste item.
  • Verifique que este item não avalia apenas a
    prática da coleta seletiva. Inclusive a coleta
    seletiva só deve ser cobrada quando a empresa
    estiver estruturada a praticá-la.
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