Title: Apresenta
1Modelagem do risco de crédito Um estudo do
segmento de pessoas físicas em um banco de varejo.
Charles Carmona e Antônio Amorim Neto
21 - INTRODUÇÃO
- Apresentação do tema
- Saunders (2000) apresenta sete motivos para o
súbito interesse na gestão do risco de crédito
observado na última década - Aumento estrutural de falências
- Desintermediação
- Margens mais competitivas
- Valores declinantes e voláteis de garantias reais
- O crescimento de derivativos extrabalanço
- Tecnologia
- As exigências para capital baseado no risco pelo
BIS
3Evolução do Crédito Pessoal
4Problema de Pesquisa
- Nas últimas décadas diversos modelos estatísticos
de probabilidade foram desenvolvidos pelas
instituições financeiras, especialmente aplicados
para pessoas jurídicas. - O segmento de pessoas físicas, ao contrário do
segmento de pessoas jurídicas, é bastante
homogêneo sob a ótica financeira.
É possível através de modelagem estatística fazer
a previsão da inadimplência para pessoas físicas
em operações de crédito em um banco de varejo
brasileiro?
5 REFERENCIAL TEÓRICO Risco de Crédito - Modelos
Saunders (2000) divide as abordagens de medição
do risco de crédito em tradicionais e novas
- Abordagens Tradicionais
- Sistemas Especialistas
- Credit Scoring Sistemas de pontuação de
crédito - Rating Sistemas de classificação.
Novas Abordagens Modelos de gestão de
carteiras (Teoria da diversificação de
Markowitz).
6Modelos de Credit Scoring
Se dividem em duas categorias
1) Modelos de aprovação ou concessão de crédito
2) Modelos de escoragem comportamental ou
behavioural scoring.
A principal diferença entre as duas categorias é
que nos modelos de escoragem comportamental, a
instituição financeira já conhece o cliente. A
informação adicional no behavioural scoring é o
histórico de compras e pagamentos do cliente.
7Processo de concessão de crédito através do uso
de modelos de credit scoring.
8Histórico dos Modelos de Credit Scoring
1941 - David Durand pesquisador do National
Bureau of Economic Research (N.Y. EUA) foi o
primeiro a apresentar um modelo que atribuía
pesos para cada uma das variáveis utilizando
análise discriminante.
1968 - A popularização dos sistemas de credit
scoring, aconteceu após a publicação do modelo Z
de Altman.
Técnicas Estatísticas Para analisar os modelos
utilizam-se técnicas distintas e independentes
Análise Discriminante e Regressão Logística,
entre outras.
9Vantagens dos modelos de credit scoring
A principal vantagem do uso dos modelos de credit
scoring é a agilidade adquirida pela instituição
que concede o crédito.
- Revisão de crédito mais consistente
- Eficiência no trato de dados fornecidos por
terceiros
- Diminuição da metodologia subjetiva
- Maior eficiência do processo
10Limitações e desvantagens dos modelos de credit
scoring
- Modelos com excesso de confiança
- Problemas com valores não preenchidos no cadastro
- Interpretação equivocada dos escores
- Limitações geográficas e temporais
114 METODOLOGIA
Desenvolvimento de dois modelos de credit scoring
para uma mesma amostra
Modelo 1 Modelo de concessão ou aprovação de
crédito.
Modelo 2 Modelo de escoragem comportamental ou
behavioural scoring.
BASE DE DADOS
344 clientes tomadores de empréstimo do segmento
de pessoas físicas das agência de um banco de
varejo localizadas na cidade de Recife.
124 METODOLOGIA
A amostra é formada por dois grupos de indivíduos
- Grupo A- 172 clientes sem atraso no pagamento
de suas operações.
- Grupo H- 172 Clientes inadimplentes
- Parâmetros para seleção da amostra
- Clientes que possuam operações a mais de 12
meses. - Clientes que permaneceram 12 meses no mesmo
status
134 METODOLOGIA
- Hipótese de Avaliação dos modelos
Assumindo que consideramos um modelo funcional
quando este apresenta uma taxa de sucesso (número
de acertos por casos totais) superior a 80
pode-se considerar válida para o objetivo
proposto.
145 RESULTADOS
- Modelos de Concessão de Crédito
VARIÁVEIS
COEFICIENTES
73,3
72,4
Taxa de Acertos
155 RESULTADOS
Modelos de escoragem comportamental
VARIÁVEIS
COEFICIENTES
81,4
81,7
Taxa de Acertos
16 6 CONCLUSÕES
- Variáveis - Modelos de Concessão de Crédito
17 6 CONCLUSÕES
Os modelos mostraram ser conservadores, isto é,
são melhores na identificação de indivíduos
inadimplentes do que de indivíduos adimplentes
(Erro Tipo 2). Isso é positivo porque permite a
redução do risco das operações.
18 6 CONCLUSÕES
Análise Discriminante Regressão Logística Modelo
1 73,3 Modelo 1 72,4 H0 Rejeitada Taxas
de acertos menores que 80 Modelo 2 81,4
Modelo 2 81,7 H0 Não foi Rejeitada Taxas
de acertos maiores que 80
Taxas de acertos semelhantes
Ausência de uma técnica dominante
19Núcleo de Estudos em Finanças e Investimentos do
Programa de Pós-graduação em Administração da
UFPE (NEFI/PROPAD/UFPE)www.dca.ufpe.br/nefi
Fones (81) 3271-8368 / 8370 Coordenador
Charles Carmona
201) Sistemas Especialistas
A análise clássica do crédito é um sistema
especializado que depende, acima de tudo, do
julgamento subjetivo de profissionais treinados
(Caouette, Altman e Narayanan, 1998)
Os chamados Cs do crédito (Weston e Brigham,
1972) são representados por (5 Cs)
Caráter
Capacidade
Condições
Colateral
Capital
No Brasil, Silva (2000) incorporou o 6 C do
crédito
Conglomerado
212) Credit Scoring
Os modelos tradicionais de credit scoring
atribuem pesos estatisticamente predeterminados a
alguns dos atributos ou variáveis dos
solicitantes, para gerar um escore de crédito.
Os sistemas de credit scoring definem a
probabilidade de um cliente vir a ser bom
pagador ou mau pagador com base em suas
características.
223) Rating Classificação Res. 2.682/99 - BACEN
Classificam os empréstimos de acordo com a
probab. de perda.
23A abordagem da carteira
As novas abordagens de gestão do risco de crédito
estão intimamente ligadas aos modelos de
carteira.
Um exemplo é o Creditmetrics procura identificar
o Value-at-Risk (VaR) da carteira de empréstimos
em um horizonte de risco que além da
probabilidade de inadimplência inclui
valorizações e desvalorizações da qualidade de
crédito, as possíveis migrações de classificação
(Rating).
24Variáveis do modelo de concessão ou aprovação de
crédito
25 Variáveis do modelo de escoragem
comportamental