Title: CONCEI
1CONCEIÇÃO A. TURINIESTEFÂNIA GASTALDELLO
MOREIRAcci_at_uel.br
CURSO DE TOXICOLOGIA
FUNDAMENTOS DE DE TOXICOLOGIA
2FUNDAMENTOS DE TOXICOLOGIA
CONTEÚDO
- ÁREAS DA TOXICOLOGIA
- CONCEITOS BÁSICOS
- FASES DA INTOXICAÇÃO
- - FASE I Exposição
- - FASE II Toxicocinética
- Absorção
- Distribuição
- Biotransformação
- Excreção
- - FASE III Toxicodinâmica
- - FASE IV - Clínica
-
3FUNDAMENTOS DE TOXICOLOGIA
- OBJETIVOS
- Caracterizar as condições de exposição ao agente
tóxico - Identificar os processos envolvidos na absorção,
distribuição, biotransformação e exceção dos
agentes tóxico - Reconhecer os principais mecanismos de interação
dos toxicantes com o sistema biológico - Reconhecer o espectro de efeitos apresentados
pelo organismo exposto
4CONCEITO DE TOXICOLOGIA
É o estudo da interação entre agentes químicos e
sistemas biológicos com o objetivo de determinar,
quantitativamente, o potencial dos agentes
químicos em produzir danos que resultam em
efeitos adversos em organismos vivos (BALLANTYNE,
1999)
5Áreas de Atuação
ASPECTOS
Clínico
Analítico
Legislação
Investigação
6Áreas de Atuação
Toxicologia Ambiental Estuda os efeitos nocivos
causados pela interação entre os agentes químicos
contaminantes do ambiente água, solo, ar - com
o organismo
7Áreas de Atuação
Toxicologia Ocupacional Estuda os efeitos
nocivos produzidos pela interação entre os
agentes químicos e os contaminantes do ambiente
de trabalho com o indivíduo exposto
8Áreas de Atuação
- Toxicologia de Alimentos
- Estuda as condições em que os alimentos podem ser
ingeridos, sem causar danos ao organismo
9Áreas de Atuação
Toxicologia de Medicamentos e Cosméticos Estuda
os efeitos nocivos produzidos pela interação de
medicamentos ou cosméticos com o organismo,
decorrentes de uso inadequado ou da
suscetibilidade individual
10Áreas de Atuação
Toxicologia Social Estuda os efeitos nocivos
decorrentes do uso não médico de drogas ou
fármacos, causando prejuízo ao próprio indivíduo
e à sociedade
11(No Transcript)
12CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA
Agente tóxico ou toxicante Substância química
capaz de causar dano a um sistema biológico,
alterando uma função ou levando-o à morte, sob
certas condições de exposição.
Xenobiótico Termo usado para designar substâncias
químicas estranhas ao organismo. Não possuem
papel fisiológico conhecido.
Toxina Refere-se à substância tóxica produzida
por um sistema biológico (plantas, animais,
fungos e bactérias).
13CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA
Veneno
Termo de uso popular utilizado para designar a
substância química, ou mistura de substâncias
químicas, que provoca a intoxicação ou a morte
com baixas doses. Segundo alguns autores, é um
termo utilizado especificamente para designar
substâncias provenientes de animais e plantas,
nos quais teriam importantes funções de
autodefesa ou de predação. Ex. animais veneno
de cobra, de abelha plantas
comigo-ninguém-pode, saia branca
14CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA
Fármaco Toda substância de estrutura química
definida capaz de modificar ou explorar o
sistema fisiológico ou estado patológico, em
benefício do organismo receptor
Droga Toda substância capaz de modificar ou
explorar o sistema fisiológico ou estado
patológico, utilizada com ou sem intenção de
benefício do organismo receptor. A palavra droga
tem aceitação popular para designar fármacos,
medicamentos, matéria-prima de medicamentos,
alucinógenos e agentes tóxicos
15CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA
Toxicidade Capacidade inerente a um agente
tóxico de produzir um efeito deletério no
organismo. Ou seja, é a medida relativa do
potencial tóxico da substância.
16CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA
Dose Letal 50 (DL50)
Dose, obtida estatisticamente, em mg/kg, de uma
determinada substância, necessária para matar 50
de uma população de animais
AGENTE DL50 (mg/kg)
Etanol 10.0002
Cloreto de sódio 4.000
Sulfato ferroso 1.500
Morfina 900
Estricnina 2
Nicotina 1
Dioxina (TCDD) 0,001
Toxina botulínica 0,00001
17TOXICIDADE AGUDA
CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA
- CLASSIFICAÇÃO
- Extremamente tóxica DL50 lt ou 1 mg/kg
- Altamente tóxica DL50 gt 1 a 50 mg/kg
- Moderadamente tóxica DL50 gt 50 a 500 mg/kg
- Levemente tóxica DL50 gt 0,5 a 5 g/kg
- Relativamente não tóxica DL50 acima de 5 g/kg
18CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA
Risco Toxicidade X Exposição
Termo que traduz a probabilidade estatística de
uma substância química provocar efeitos nocivos
em condições definidas de exposição
Substância com alta toxicidade mas baixa
exposição ? baixa probabilidade de causar
intoxicações
19 CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA
Ação tóxica Maneira pela qual um agente tóxico
exerce sua atividade sobre as estruturas
teciduais
Efeito tóxico Alteração anormal, indesejável ou
nociva, decorrente da exposição a substâncias
potencialmente tóxicas
20CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA
Antídoto e Antagonista Agente capaz de
neutralizar ou reduzir os efeitos de uma
substância potencialmente tóxica
21CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA
Antídoto mecanismos de ação neutralização -
antígeno-anticorpo impedir absorção - adsorção
(carvão ativado, Terra de Füller) - ligação com
proteína (albumina, clara de ovo) quelação -
metais (Pb-EDTA)
22CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES TÓXICOS
- Características químicas
- aminas aromáticas, hidrocarbonetos halogenados,
- álcoois
- Características físicas
- sólidos, líquidos, gases, vapores, partículas
- Estabilidade ou reatividade química
- explosivo, inflamável, oxidante, radioativo
23CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES TÓXICOS
- Ação tóxica
- local - irritantes
- sistêmica - asfixiantes, depressores,
- hepatotóxicos,
carcinogênicos - Potencial de toxicidade
- extremamente tóxicos, moderadamente tóxicos
- Usos
- praguicidas, solventes, aditivos alimentares
24CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES TÓXICOS
- Efeitos tóxicos
- carcinogênicos, mutagênicos, teratogênicos
- hepatotóxicos, nefrotóxicos, neurotóxicos
- Mecanismo de ação
- anticolinesterásicos, metemoglobinizantes
25 COMPORTAMENTO CINÉTICO DO AGENTE TÓXICO NO
ORGANISMO
TOXICANTE
DINÂMICA
CINÉTICA
Vias de introdução
Absorção
DISTRIBUIÇÃO (SANGUE) Tóxico livre
Tóxico combinado
Produto de biotransformação
SÍTIO DE AÇÃO (receptores)
ACUMULAÇÃO Combinado Livre
Interação
Efeitos
Eliminação
Biotransformação
Fonte Azevedo Lima, 2003
26 FASES DA INTOXICAÇÃO
Fonte Moraes et al., 1991
27FASE I EXPOSIÇÃO
Fase de contato das superfícies externas ou
internas do organismo que entram em contato com o
toxicante
Depende
- Dose ou concentração
- Vias de introdução
- Duração e freqüência da exposição
- Propriedades físico-químicas das substâncias
- Fatores relacionados à suscetibilidade individual
28FASE I EXPOSIÇÃO
- Dose é a quantidade de um agente administrado
para um indivíduo e expressa em unidades de massa
por massa (mg de toxicante/Kg de peso corpóreo)
- Dose efetiva 50 (DE50)
- Dose letal média (DL50)
29FASE I EXPOSIÇÃO
- Concentração aplica-se à exposição do indivíduo
a uma determinada concentração de um agente
presente em um compartimento (ex. solo, água e
ar). É expressa em unidades de massa por volume
do meio (ex. mg de toxicante/m3 de ar mg de
toxicante/L de água mg de toxicante/m3 de solo
ou em ppm e ppb)
- Concentração efetiva 50 (CE50)
- Concentração letal média (CL50)
30FASE I EXPOSIÇÃO
- Via de introdução
- ... Via Respiratória
- ... Via Oral
- ... Via Dérmica
superior a
31 DURAÇÃO E FREQÜÊNCIA DA EXPOSIÇÃO
Aguda Sobreaguda Subcrônica Crônica
Administração única (repetida lt
24 h)
Exposição repetida lt 1 mês
Exposição repetida gt 3 meses
Exposição repetida gt 1 mês e lt 3 meses
32FASE I EXPOSIÇÃO
- Propriedades físico-químicas das substâncias
- Solubilidade
- Pressão de vapor
- Constante de ionização
- Tamanho da partícula
- Reatividade química
- Estabilidade
- Coeficiente de partição
33FASE I EXPOSIÇÃO
- Fatores relacionados ao organismo
Peso Diferenças genéticas Estado de
saúde Estado nutricional Condições metabólicas
Absorção Distribuição Biotransformação
Espécie Idade Sexo
34FASE II TOXICOCINÉTICA
Inclui todos os processos envolvidos na relação
entre a disponibilidade química e a concentração
do toxicante nos diferentes tecidos do organismo
Intervêm nesta fase Absorção
Distribuição Biotransformação Excreção
35PASSOS DA ABSORÇÃO
EXTERIOR
FLUIDO INTERSTICIAL
Membrana capilar
PLASMA
Membrana capilar
FLUIDO INTERSTICIAL
Membrana capilar
FLUIDO INTRACELULAR
36 FATORES QUE INFLUENCIAM
Vias de introdução
Característica da membrana
Fatores relacionados à substância química
Fatores relacionados ao organismo
37CARACTERÍSTICA DA MEMBRANA
Fonte Repetto, 1997
38TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA
- 1.Transporte passivo
- ? Difusão simples
- Filtração
- 2. Transportes especializados
- ? Transporte ativo
- ? Difusão facilitada
- ? Endocitose
39MECANISMOS DE TRANSPORTE Transporte Passivo
Difusão simples
- contínuo movimento de moléculas e íons em
líquidos ou gases - depende da lipossolubilidade, gradiente de
concentração, coeficiente de partição óleo-água e
grau de ionização
Ex álcoois, medicamentos
40 MECANISMOS DE TRANSPORTE Transporte Passivo
Filtração
extracelular
intracelular
- depende do tamanho, carga e forma das partículas
-
41 MECANISMOS DE TRANSPORTE Transporte Especializado
Transporte Ativo
? Requer um transportador ? Realiza-se
contra gradiente de concentração ? Implica
gasto de energia (ATP) ? Utilizado apenas por
substâncias de peso molecular elevado,
hidrossolúveis ou ionizadas ? Mecanismo
utilizado por ácidos e bases fortes
42Fonte http//sis.nlm.nih.gov/enviro/toxtutor/Tox2
/index.html
43 MECANISMOS DE TRANSPORTE Transporte Especializado
Difusão facilitada
- a favor de um gradiente de concentração,
- depende de transportador que torna a substância a
ser transposta solúvel em lipídios. -
44 Fonte http//sis.nlm.nih.gov/enviro/toxtutor/Tox2
/index.html
45 MECANISMOS DE TRANSPORTE Transportes
Especializados
Endocitose
- ocorre por quebra da tensão superficial de
vacúolos e formação de vesículas fagocíticas ou
pinocíticas - Ex proteínas de alto peso molecular
46 ENDOCITOSE
Fonte http//sis.nlm.nih.gov/enviro/toxtutor/Tox2
/index.html
47 FATORES RELACIONADOS À SUBSTÂNCIA QUÍMICA
Solubilidade
- Hidrossolubilidade OH, COOH, NH2 , SH, CO
-
- Lipossolubilidade alquílicos, fenílicos,
naftílicos, halogênios, acetila
(CH3COO-)
48FATORES RELACIONADOS À SUBSTÂNCIA QUÍMICA
Grau de ionização do toxicante
- valores de pKa (logaritmo negativo da constante
de dissociação) do toxicante - pH do meio (plasma, estômago, intestino, urina
etc.)
determinarão a proporção entre formas Ionizadas
(I) e Não Ionizadas (NI) nos compartimentos
49(No Transcript)
50Composto ácido AAS (pKa 3,4)
Plasma (pH 7,4) R-COOH R-COO- H
NI I
Suco gástrico (pH 1,4) R-COOH
R-COO- H NI
I
M E M B RA N A
51 PASSAGEM DE UM COMPARTIMENTO A OUTRO SEGUNDO O pH
pH alto pH baixo
M E M B R A N A
BASES
ÁCIDOS
Fonte Repetto, 1997
52VALORES APROXIMADOS DE pKa DE ALGUNS ÁCIDOS E
BASES
53FASE II TOXICOCINÉTICA
- ABSORÇÃO
- Conceito é o processo de transferência do agente
químico do local de administração para a
circulação geral. Esse processo se dá através das
membranas biológicas
54VIAS DE INTRODUÇÃO
55ABSORÇÃO GASTRINTESTINAL
- Fatores que influenciam
- ? Relacionados ao toxicante
- - lipossolubilidade
- - dissociação
- - propriedades irritativas
- e eméticas
- - resistência ao pH estomacal,
- enzimas digestivas e enzimas
- da microflora intestinal
- ? Estado de plenitude ou vacuidade GI
- ? Interação físico-química entre compostos no
conteúdo intestinal
56EFEITO DA PRIMEIRA PASSAGEM OU ELIMINAÇÃO
PRÉ-SISTÊMICA
- 100 via oral
- 50 via retal
- 0 via sublingual
57ABSORÇÃO PULMONAR
- Extensa área de absorção
- área alveolar 90 m2
- Rápida intoxicação
- pulmão ? coração
- Absorção
- Gases
- Vapores
- Partículas sólidas e líquidas
58ABSORÇÃO PULMONAR
P ar alveolar gt P sangue absorção P ar alveolar
lt P sangue eliminação
59ABSORÇÃO PULMONAR DE GASES E VAPORES
- Solubilidade no sangue
- propriedades físico-químicas do soluto
- Equilíbrio sangue-alvéolo
- rápido para substâncias pouco solúveis no sangue
- lento para substâncias muito solúveis no sangue
- Fatores limitantes da absorção
- circulação equilíbrio rápido
- respiração equilíbrio lento
60ABSORÇÃO PULMONAR MATERIAL PARTICULADO
Partículas gt 5 ?m ? remoção mecânica
Partículas 1-5 ?m ? remoção mucociliar
Partículas lt 1 ?m ? absorção
Alvéolos
61ABSORÇÃO CUTÂNEA
- Dificultada pelo extrato córneo
62ABSORÇÃO CUTÂNEA
- Fatores que influenciam
- Ligados ao agente
- lipossolubilidade, grau de dissociação, peso
molecular, volatilidade, viscosidade - Ligados ao indivíduo
- região da pele, integridade da pele, pilosidades
locais, vascularização - Ligados às condições de contato ou da exposição
- duração e tipo do contato, temperatura local da
pele e do ambiente
63FASE II TOXICOCINÉTICA
- FATORES LIGADOS AO AGENTE TÓXICO
- lipossolubilidade - quanto maior a
lipossolubilidade ? mais rápida a chegada aos
órgãos-alvo - grau de ionização quanto menor a ionização ?
maior a absorção - afinidade com moléculas orgânicas quanto maior
a afinidade ? mais lenta a distribuição aos
órgãos-alvo - Ex CO e Hb, chumbo e ossos, clorados e tecido
adiposo, - metais e grupos SH
- grau de oxidação do toxicante
- Ex As3 (cumulativo) e As5 (eliminado)
64FASE II TOXICOCINÉTICA
- FATORES LIGADOS AO ORGANISMO
- Fluxo sangüíneo (fígado, baço, rins, pulmões)
- Conteúdo hídrico (rins) ou lipídico (SNC) do
órgão - Capacidade de biotransformação
- integridade do órgão
65FASE II TOXICOCINÉTICA
- 1 - AFINIDADE POR DIFERENTES TECIDOS
- Ligação às proteínas plasmáticas
- ? competição entre toxicantes
- ? condições patológicas
- ? concentração do agente
- ? concentração protéica
- ? pH
- ? idade
66FASE II TOXICOCINÉTICA
- 1 - AFINIDADE POR DIFERENTES TECIDOS
- Ligações celulares
- ? tecido adiposo
- ? tecido ósseo
- ? leite materno
-
67COMPLEXAÇÃO DE AGENTES TÓXICOS COM PROTEÍNAS
Fonte Repetto, 1997
68FASE II TOXICOCINÉTICA
- 2- PRESENÇA DE MEMBRANAS OU BARREIRAS DE
EXCLUSÃO - Barreira hematoencefálica
- Barreira placentária
-
69FASE II TOXICOCINÉTICA
- PRINCIPAIS SÍTIOS DE ARMAZENAMENTO
- fígado
- rins
- SNC
- ossos
- cabelos
- leite materno, etc.
70Fase II Toxicocinética
FASE II TOXICOCINÉTICA
- BIOTRANSFORMAÇÃO
- Conceito
- Conjunto de alterações químicas (ou estruturais)
que as substâncias sofrem no organismo,
geralmente por processos enzimáticos, para
formar derivados mais polares e mais
hidrossolúveis, e facilitando a excreção renal.
71BIOTRANSFORMAÇÃO
72METABÓLITOS TÓXICOS
- Natureza química
- eletrofílicos
- nucleofílicos
- radicais livres
- Moléculas celulares alvos
- DNA
- proteínas
- lipídios
73METABÓLITOS TÓXICOS
74 BIOATIVAÇÃO E DESTOXIFICAÇÃO DO PARACETAMOL
Glicunonidação Paracetamol
Sulfatação
Metabólito eletrofílico
reativo
Glutationa Proteínas
hepáticas Destoxificação
Morte celular
Citocromo P450
75 REAÇÕES DE BIOTRANSFORMAÇÃO
- Etapas sucessivas
- Diferentes enzimas
- estrutura química do substrato
- Classificação das reações
- Reações de fase I (não sintéticas)
- Reações de fase II (sintéticas)
76FASES DA BIOTRANSFORMAÇÃO
FASE I
FASE II
-OH
-OSO3H
BENZENO FENOL FENIL
SULFATO
77FASES DA BIOTRANSFORMAÇÃO
78FASES DA BIOTRANSFORMAÇÃO
- Fase I
- grupo funcional inserido ou exposto
- (-OH, -NH2, -SH, -COOH)
- pequeno aumento da hidrofilicidade
- metabólito quimicamente mais reativo ? substrato
para a fase II - Fase II
- combinação com um doador endógeno
- grande aumento da hidrofilicidade
79REAÇÕES DE FASE I
- Oxidação (perda de e-)
- Adição de oxigênio
- hidroxilação
- epoxidação
- sulfoxidação
- Desidrogenação
- Desaminação
- Dessulfuração
- Desalquilação
- Redução
- Azo-redução
- Nitro-redução
- Desalogenação redutora
- Redução de carbonila
- Hidrólise
80ENZIMAS OXIDATIVAS
- Citocromo P-450
- Álcool desidrogenase
- Aldeído desidrogenase
- Xantina oxidase
- Monoamina oxidase
- Diamina oxidase
- Flavina monooxigenases
81CITOCROMO P-450
- Conjunto de cerca de 50 enzimas (hemeproteínas)
no homem localizadas nos microssomos - CYP 2D6 (família, subfamília, gene)
- Metabolizam a maioria dos xenobióticos
lipossolúveis - Várias reações enzimáticas distintas
- epoxidação, hidroxilação, desalquilação,
oxidação, dessulfuração, desalogenação,
desaminação
82CICLO OXIDATIVO DO CITOCROMO P-450
1. Cit P450 oxidado xenobiótico 2. Doação de
um e- pelo NADPH para a flavoproteína, que reduz
o complexo cit P-450 xenobiótico 3. Complexo
citP-450 xenobiótico liga-se ao O2 e capta mais
um e-. Ambos os e- são transferidos ao O2
desmembrando-o 4. Um O liga-se ao substrato e o
outro entra na produção de uma H2O. Enzima se
oxida novamente
83REAÇÕES DE OXIDAÇÃO ADIÇÃO DE O2
hidroxilação
sulfoxidação
84OXIDAÇÃO POR ADIÇÃO DE O2
epoxidação
85REAÇÕES DE OXIDAÇÃO
desidrogenação
desaminação
86REAÇÕES DE OXIDAÇÃO
dessulfuração
desalquilação
87REAÇÕES DE REDUÇÃO
- Substrato ganha elétrons
- Enzimas do citocromo P-450 são mais importantes,
mas também existem enzimas citosólicas e da
microflora intestinal - Citocromo P-450 transfere e- direto ao substrato
ao invés de ativar o O2 - Geralmente são reações de bioativação
88REAÇÕES DE REDUÇÃO
89REAÇÕES DE HIDRÓLISE
- Adição de uma molécula de água
- Grupo -OH inserido em um metabólito e -H em outro
- Xenobióticos que apresentem ligação éster ou
amida - Biotransformação de moléculas grandes (ésteres,
amidas, hidrazinas, carbamatos) - Enzimas não microssomais
90REAÇÕES DE HIDRÓLISE
91REAÇÕES DE FASE II
- Enzimas citosólicas (principalmente)
- sintetases
- transferases
- Doadores
- ác. glicurônico (glicuronidação)
- sulfato (sulfatação)
- acetil-CoA (acetilação)
- S-adenosilmetionina (metilação)
- glicina (conjugação com glicina)
- glutationa (conjugação com glutationa)
92FASE II glicuronidação
- Ocorre no RE
- Reação mais importante em mamíferos
- Substratos contendo
- -OH, -SH, -NH2, -COOH,
- -CH
- Excreção biliar
- ?-glicuronidase
- (microflora)
- reabsorção
93FASE II sulfatação
- Ocorre no citosol
- Importante em mamíferos
- Substratos contendo
- -OH aromático,
- -NH2 aromático, álcoois
- Excreção renal
94FASE II conjugação peptídica
- Reação entre um aminoácido endógeno (glicina) e
um ácido carboxílico aromático
95FASE II conjugação com glutationa
- Citoplasma e RE
- Importante para metabólitos eletrofílicos
(epóxidos, oxiarenos, hidroxilaminas)
Glutationa S-transferase
Glutâmico, cisteína, glicina
96CONSEQÜÊNCIAS DA BIOTRANSFORMAÇÃO
- Favorecer a excreção por formação de compostos
mais polares - Reduzir a toxicidade do agente tóxico (caso mais
freqüente) - Transformar o produto original em compostos mais
ativos
97FATORES QUE MODIFICAM A BIOTRANSFORMAÇÃO
-
- constitucionais
espécie, gênero, - variabilidade genética,
idade - FATORES
- INTERNOS condicionais dieta e estado
- nutricional, estado
patológico -
98FATORES QUE MODIFICAM A BIOTRANSFORMAÇÃO
-
- indução
enzimática - FATORES EXTERNOS
- inibição enzimática
99FASE II TOXICOCINÉTICA
- EXCREÇÃO / ELIMINAÇÃO
- Conceito
- Excreção - processo pelo qual uma substância é
expulsa do organismo - ?
- Eliminação por biotransformação - processo pelo
qual as substâncias mudam de estrutura, mas
continuam no organismo sob a forma de metabólitos
100FASE II TOXICOCINÉTICA
- VIAS
- ? Renal (através da urina)
- ? Pulmonar (através do ar expirado)
- ? Biliar (através da bile)
- ? Suor
- ? Saliva
- ? Leite
- ? Gastrintestinal (pelas fezes)
101EFEITO DO pH URINÁRIO SOBRE A REABSORÇÃO E
EXCREÇÃO DE UMA SUBSTÂNCIA IONIZADA
Á C I D O S
F R A C O S
Fonte Repetto, 1997
102Ativação metabólica
Degradação metabólica
Efeito terapêutico ou tóxico
PRODUTOS NOCIVOS
Forma de transporte
Forma ativa
Forma ativa
Relação estímulo efeito
XENOBIÓTICO
Fluido extracelular Drogas em forma
ativa Drogas em forma de transporte Produtos
inativos
Local de ação principal
Estímulo
Ligado a proteínas
Relação estímulo efeito
Absorção
Local de ação secundário
Estímulo
Efeitos colaterais
Fonte Repetto, 1997
103FASE III TOXICODINÂMICA
Compreende os mecanismos de interação entre as
moléculas do toxicante e os sítios de ação,
específicos ou não, dos órgãos e,
conseqüentemente, o aparecimento de desequilíbrio
homeostático
104(No Transcript)
105DESENCADEADORES DO EFEITO TÓXICO
- Xenobiótico original
- chumbo, tetrodotoxina, cianeto
- Metabólito do xenobiótico
- fluoroacitrato (fluoracetato), ácido oxálico
(etilenoglicol) - Espécies reativas de oxigênio ou de nitrogênio
- OH? (diquate, doxorubicina)
- Compostos endógenos
- bilirrubina deslocada da albumina pela
sulfonamida
106CLASSIFICAÇÃO DOS TÓXICOS QUANTO AOS SEUS MODOS
DE AÇÃO
- Inespecíficos
- efeito depende de suas propriedades
físico-químicas - ácidos ou bases que são irritantes e corrosivos
nos tecidos de contato - Específicos
- efeito mais seletivo pois atuam em uma
estrutura-alvo (enzimas, moléculas
transportadoras, canais iônicos, ácidos
nucleicos, etc)
107FATORES QUE DETERMINAM A SELETIVIDADE DE AÇÃO DE
UM TÓXICO
- Ligação seletiva do tóxico a um determinado
componente celular ou bioquímico - bloqueador de canais de Na influenciará células
excitáveis
108FATORES QUE DETERMINAM A SELETIVIDADE DE AÇÃO DE
UM TÓXICO
- Distribuição seletiva
- Porosidade do endotélio capilar
- favorece acúmulo e ação de xenobióticos nos rins
e fígado - Transporte de membrana especializado
- paraquate entra no pneumócito através de uma
proteína carreadora - Ligação a compostos intracelulares
- ligação do MPTP à melanina presente na substância
negra
109"SOMENTE A DOSE CORRETA DIFERENCIA O VENENO DO
REMÉDIO.
Paracelsus (1493-1541)
110RELAÇÃO DOSE-RESPOSTA OU CONCENTRAÇÃO-RESPOSTA
- Quanto maior a dose, maiores são os efeitos
- Existem níveis de exposição seguros para a saúde
humana (exceção para substâncias mutagênicas)
111RELAÇÕES DOSE-RESPOSTA
- Quantitativa
- Maior a dose, mais intenso o efeito
- Ex hipertrofia hepática, freqüência cardíaca
- Quantal
- Maior a dose, maior o número de indivíduos que
respondem - Ex morte, convulsão
112CURVAS DOSE-RESPOSTA
- Para efeitos que apresentam limiar de segurança
(threshold)
- Para efeitos que não apresentam limiar de
segurança
113MECANISMOS DE TOXICIDADE
- Alteração da expressão gênica
- Alteração química de proteínas específicas
- Alteração do funcionamento de células excitáveis
- Prejuízo da síntese de ATP
- Aumento de Ca2 intracelular
- Estresse oxidativo
114EXPRESSÃO GÊNICA
115EXPRESSÃO GÊNICA
Genes
Região estrutural
Região reguladora
Codifica aa
Modula expressão
Alteração
Alteração
Alteração estrutura protéica
Níveis inadequados proteínas
116EXPRESSÃO GÊNICA
Extracelular
Citoplasma
Ligante (hormônios)
Núcleo
Citoplasma
117ALTERAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA
- Influência na produção de sinais externos
- herbicida amitrole ? TSH ? tumores tireoidenanos
- Influência na transdução de sinais
- estímulo de PK ? efeito proliferativo
- forbolester mimetiza diacilglicerol
- inibição de fosfatase ? efeito proliferativo
- arsenito
- inibição de PK ? efeito anti-proliferativo
- estaurosporina induz apoptose
- Alteração da transcrição
- interação com fatores de transcrição
- Cd substitui Zn no fator MTF1
- dietilestibestrol substitui estrógeno na ligação
ao receptor de estrógeno - interação com a região reguladora
- compostos genotóxicos que se ligam à região
alterando transcrição
118ALTERAÇÃO QUÍMICA DE PROTEÍNAS ESPECÍFICAS
- Metais complexam-se com -SH ? inibição
- Hg proteínas do citoesqueleto ? prejuízo da
migração neuronal durante o desenvolvimento ?
desalinhamento de neurônios corticais - Pb proteínas envolvidas na síntese do heme ?
anemia
- Organofosforados fosforilam enzima
acetilcolinesterase
119CÉLULAS EXCITÁVEIS E CONTROLE
120NEUROTRANSMISSÃO
- Liberação do
- neurotransmissor (NT)
Término da ação do NT
- 1) Recaptura
- 2) Metabolização
- 3) Difusão sangüínea
Fonte Silverthorn D. U. Fisiologia Humana uma
abordagem integrada. SP Manole, 2003
121ALTERAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DE CÉLULAS EXCITÁVEIS
- Alteração da disponibilidade do NT
- alteração da liberação
- toxina botulínica ? Ach
- anfetamina ? DA, 5-HT, NA
- alteração da metabolização
- organofosforados inibem AChE
- alteração da recaptura
- cocaína inibe recaptura de DA, 5-HT, NA
122ALTERAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DE CÉLULAS EXCITÁVEIS
- Interação com o receptor
- Agonista
- LSD em receptores 5HT2A
- THC em receptores canabinóides
- Antagonista
- curare em receptores nicotínicos
- estricnina em receptores glicinérgicos
- aldrin em receptores GABA-A
123ALTERAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DE CÉLULAS EXCITÁVEIS
- Ação em canais iônicos
- bloqueio
- tetrodotoxina em canais de Na no músculo
esquelético - antidepressivos tricíclicos em canais de Na
cardíaco - abertura
- batracotoxina e organoclorados em canais de Na
- Alteração da fluidez da membrana
- solventes
124SÍNTESE DE ATP
Citoplasma
Matriz mitocondrial
Cristas mitocondriais
Fonte Lehninger A.L. et al. Princípios de
Bioquímica. SP Sarvier, 1996.
125Esta figura ilustra a força próton-motora. Note
que, à medida que e- vão passando pelas proteínas
da cadeia respiratória, H vão sendo colocados
para fora. Como a membrana mitocondrial interna é
impermeável aos íons H, cria-se um gradiente
eletroquímico no espaço intramembrana. A proteína
ATP-sintase permite a passagem desses íons H e,
quando os mesmos atravessam por ela, a energia
eletroquímica impulsiona esta proteína a
catalisar a incorporação de um fosfato ao ADP,
formando o ATP.
Fonte Silverthorn D. U. Fisiologia Humana uma
abordagem integrada. SP Manole, 2003
126ALTERAÇÃO DA SÍNTESE DE ATP
- Inibição da formação de acetil-CoA
- depletores da Co-A
- etanol
- inibidores da glicólise
- iodoacetato
- inibidores da oxidação de
- ácidos graxos
- ácido 4-pentenóico
- inibidores da piruvato desidrogenase
- arsenito
127ALTERAÇÃO DA SÍNTESE DE ATP
- Inibição do ciclo do ácido cítrico
- inibidores da aconitase
- fluoroaceato
- inibidores da isocitrato desidrogenase
- diclorovinilcisteína
- inibidores da ?-cetoglutarato desidrogenase
- etanol
- inibidores da succinato desidrogenase
- diclorovinilcisteína, fungicidas
128ALTERAÇÃO DA SÍNTESE DE ATP
- Inibição do transporte de e-
- aceptores de e-
- CCl4, doxorrubicina
- inibidores dos complexos transportadores
- I rotenona, paraquate
- III antimicina-A
- IV cianeto, CO
- inibidores de múltiplos
- locais MPP, dinitroanilina
Fonte Lehninger A.L. et al. Princípios de
Bioquímica. SP Sarvier, 1996.
129ALTERAÇÃO DA SÍNTESE DE ATP
- Inibição da chegada de oxigênio à cadeia
transportadora - agentes que causam paralisia respiratória
- depressores SNC, convulsivantes
- agentes que causam isquemia
- alcalóides do ergot, cocaína
- agentes que inibem o transporte de oxigênio pela
hemoglobina - CO, agentes metemoglobinizantes (nitrito)
130ALTERAÇÃO DA SÍNTESE DE ATP
- Inibidores da fosforilação do ADP
- Inibidores da ATP sintase
- oligomicina, DDT, clordecona
- Inibidores do transportador de fosfato
- p-benzoquinona
- Desacopladores (prejudicam potencial de membrana
mitocondrial) - ionóforos pentaclorofenol, herbicidas, amiodarona
131CÁLCIO INTRACELULAR
- Importante para várias funções celulares
- Excesso ? citotoxicidade
- Mecanismos de controle dos níveis intracelulares
de Ca2 - Bomba de Ca2 e Ca2/Na
- Seqüestro pelo retículo endoplasmático e pelas
mitocôndrias
132AUMENTO DO CA2 INTRACELULAR
- Aumento do influxo
- Abertura de canais iônicos
- glutamato
- Dano à membrana plasmática
- ionóforos clordecona, metilmercúrio
- enzimas hidrolíticas fosfolipases ofídicas
- peroxidação lipídica CCl4
- Diminuição do efluxo
- Inibição dos transportadores de Ca2 na membrana
celular, retículo ou mitocôndria - ligantes covalentes paracetamol, clorofórmio,
CCl4 - diminuição da síntese de ATP cianeto
133AUMENTO DO CA2 INTRACELULAR
- Mobilização de reservatórios intracelulares
- Dano à membrana mitocondrial
- hidroperóxidos, MPP, ROS
- Ação no retículo endoplasmático
- lindano (agonista de receptor IP3)
134ESTRESSE OXIDATIVO
RL radicais livres ROS espécie reativa de
oxigênio RNS espécie reativa de nitrogênio
135INDUÇÃO DE ESTRESSE OXIDATIVO PORAGENTES TÓXICOS
- Geração de radicais livres
- paracetamol, paraquate, doxorrubicina, Cr, Pb
- Redução da atividade do sistema de defesa
antioxidante - inibição da atividade dos componentes
- Pb, Hg
- depleção dos componentes por excesso de produção
de RL
136ALVOS DOS RADICAIS LIVRES
137MECANISMOS DE TOXICIDADE CONSIDERAÇÕES FINAIS
- Muitos são os mecanismos de toxicidade e eles
podem ocorrer - Concomitantemente
- Pb altera quimicamente proteínas específicas,
mobiliza Ca2 intracelular, leva a estresse
oxidativo - Seqüencialmente
- geração de RL pelo paraquate lesará membrana e
então haverá ? de Ca2 intracelular
138MECANISMOS DE TOXICIDADE CONSIDERAÇÕES FINAIS
- Existem agentes com mecanismos mais seletivos e,
portanto, efeito mais localizado - curare
- Outros têm múltiplos mecanismos e induzem
múltiplos efeitos - Pb
- efeitos hematológicos por inibir enzimas com
grupamento -SH - efeitos centrais por alterar neurotransmissão
- hipertensão por estresse oxidativo e alteração de
Ca2
139MECANISMOS DE TOXICIDADE CONSIDERAÇÕES FINAIS
- Alguns efeitos resultam de múltiplos mecanismos
- hipertensão induzida pelo Pb
- ROS são vasoconstritores
- Inibição da NO sintase ? NO, que é vasodilatador
- ? Ca2 na musculatura lisa ? tônus vascular
- ? Ca2 nas células justaglomerulares libera
renina
140INTERAÇÕES
141MECANISMOS DE INTERAÇÕES
- Toxicocinético
- fenilbutazona e varfarina
- bicarbonato e barbituratos
- Toxicodinâmico
- álcool e benzodiazepínicos
- opióides e naloxona
- Químico
- metais e quelantes
142(No Transcript)
143ILUSTRAÇÃO DOS DIFERENTES TIPOS DE INTERAÇÕES
Interação Efeito do agente A Efeito do agente B Efeito de A B
Adição 20 30 50
Sinergismo 20 30 100
Potenciação 0 30 50
Antagonismo 20 30 5
Fonte modificado de http//www.sis.nlm.ni
h.gov/enviro/toxtutor/Tox1/a42.htm
144ANTAGONISMO FARMACOLÓGICO COMPETITIVO
Antagonista competitivo
Agonista
- O antagonista compete com o agonista pelo
receptor - O antagonismo pode ser revertido aumentando-se a
concentração do agonista
145ANTAGONISMO FARMACOLÓGICO NÃO COMPETITIVO
- A ligação do antagonista altera o sítio de
ligação do agonista, impedindo-o de se ligar - O antagonismo não pode ser revertido
aumentando-se a concentração do agonista
146ANTAGONISMO FISIOLÓGICO FUNCIONAL
- Agentes atuam em diferentes receptores
produzindo efeitos opostos que se contrabalançam - DDT e benzodiazepínicos
- DDT ? fechamento canais Na ? hiperexcitabilidade
neuronal - Benzodiazepínicos ? ação do GABA ? depressão
neuronal
147ANTAGONISMO QUÍMICO
- Interação química direta entre dois agentes
- metais e quelantes
148FASE IV CLÍNICA
É a fase em que há evidências de sinais e
sintomas, ou ainda alterações patológicas
detectáveis mediante provas diagnósticas,
caracterizando os efeitos nocivos provocados pela
interação do toxicante com o organismo
149 INTOXICAÇÃO
Processo patológico causado por substâncias
químicas e caracterizado por desequilíbrio
fisiológico secundários a modificações
bioquímicas no organismo. Processo evidenciado
por sinais e sintomas ou mediante exames
laboratoriais
150PROCESSO DE ALCANCE DO SÍTIO DE AÇÃO PELO
TOXICANTE
Absorção Distribuição para o alvo Reabsorção Ativa
ção
Eliminação pré-sistêmica Distribuição longe do
alvo Excreção Destoxificação
X X X X
Fonte Gregus Klaassen (2001)
151ESPECTRO DOS EFEITOS TÓXICOS
- Efeito local
- Efeito sistêmico
- efeito reversível
- efeito irreversível
- Efeito imediato
- Efeito tardio
- alterações genéticas
- mutagênicos
- carcinogênicos
- teratogênicos
152FIGURA-BASE PARA A CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS
EFEITOS TÓXICOS
VIA DE EXPOSIÇÃO
ABSORÇÃO
SUBSTÂNCIA TÓXICA
PELE OU MUCOSA
TECIDO CELULAR ÓRGÃO
TOXICIDADE LOCAL
TOXICIDADE SISTÊMICA
Fonte Ballantyne et al., 1999 apud Paoliello,
2003
153CLASSIFICAÇÃO E EVOLUÇÃO DA INTOXICAÇÃO EM FUNÇÃO
DO TEMPO
Fonte Repetto, 1997
154INTOXICAÇÃO A LONGO PRAZO ACUMULAÇÃO DO
TOXICANTE NO ORGANISMO
Fonte Lauwerys Lauenne apud Chasin Azevedo,
2003
155INTOXICAÇÃO A LONGO PRAZO SOMA DOS EFEITOS DO
TOXICANTE
Fonte Lauwerys Lauenne apud Chasin Azevedo,
2003