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Apresenta

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Title: Apresenta


1
ANESTESIA PEDIÁTRICA
Dr. Píndaro V. Zerbinatti CET Casa de
Saúde Campinas
1ª aula
2
ESPECIALIDADE ANESTESIA PEDIÁTRICA
TEVE INÍCIO NOS ANOS 50 DO SÉCULO XX NA
INGLATERRA E ESTADOS UNIDOS
MORTALIDADE RELACIONADA À ANESTESIA

EM


PACIENTES PEDIÁTRICOS
Mortalidade/10.000 anestesias
1950
(DADOS PUBLICADOS NOS ÚLTIMOS 50 ANOS, ADAPTADOS
DE MORRAY, 2002)
3
FATORES DETERMINANTES DA EVOLUÇÃO DA ANESTESIA
PEDIÁTRICA
A PARTIR DE 1950
INTRODUÇÃO DO HALOTANO
CRESCENTE NÚMERO DE PUBLICAÇÕES ROBERT SMITH,
1959
ESTRUTURAÇÃO DE DIVERSOS CET DE ANESTESIA
PEDIÁTRICA PELO MUNDO
MELHOR CONHECIMENTO DAS PARTICULARIDADES
ANATÔMICAS
MELHOR CONHECIMENTO DAS PARTICULARIDADES
FISIOLÓGICAS
MELHOR CONHECIMENTO DAS PARTICULARIDADES
FARMACOLÓGICAS
INTODUÇÃO DE MONITORES CARDIOSCÓPIO, OXÍMETRO DE
PULSO, CAPNÓGRAFO...
4
IDADE PEDIÁTRICA
NASCIMENTO DOZE ANOS DE
VIDA
NEONATO PRIMEIRO MÊS DE VIDA LACTENTE PRIMEIRO
ANO DE VIDA CRIANÇA PRIMEIROS 12 ANOS DE VIDA
5
PROPORÇÕES DO NEONATO EM RELAÇÃO AO ADULTO
ALTURA 1/3,3
SUPERFÍCIE CORPORAL 1/9
PESO 1/21
6
DIFERENÇAS ANATÔMICAS PROPORCIONAIS
NEONATO
ADULTO
X
CABEÇA MUITO GRANDE E PESCOÇO CURTO
ABDOME VOLUMOSO
TORAX PEQUENO/COSTELAS HORIZONTALIZADAS
MÚSCULOS POUCO DESENVOLVIDOS
GORDURA ESCASSA ( GORDURA MARRON )
ÁREA DA SUPERFÍCIE CORPORAL É 3 x MAIOR
7
COMPOSIÇÃO CORPORAL
DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA CORPORAL, GORDURA E MÚSCULOS
VERSUS IDADE
8
SISTEMA CARDIOCIRCULATÓRIO
9
SISTEMA CARDIOCIRCULATÓRIO
CIRCULAÇÃO FETAL
DUCTO ARTERIOSO
FORAME OVAL
10
SISTEMA CARDIOCIRCULATÓRIO
ALTERAÇÕES PERINATAIS NA HEMODINÂMICA PULMONAR
PRESSÃO ARTERIAL PULMONAR MÉDIA mmHg
NASCIMENTO
FLUXO SANGUÍNEO PULMONAR ml/min/Kg
NASCIMENTO
RESISTÊNCIA VASCULAR PULMONAR
mmHg/mL/min/Kg
NASCIMENTO
ALTERAÇÕES
11
SISTEMA CARDIOCIRCULATÓRIO
CIRCULAÇÃO FETAL PERSISTENTE
EVENTOS ASSOCIADOS
ASPIRAÇÃO PULMONAR DE MECÔNIO DURANTE O NASCIMENTO
HIPOPLASIA PULMONAR ( EX. HERNIA DIAFRAGMÁTICA )
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA DO R.N. ( lt
SURFACTANTES )
12
REVERÇÃO AO PADRÃO DA CIRCULAÇÃO FETAL APÓS O
NASCIMENTO
HIPÓXIA
AUMENTO DA RESISTÊNCIA VASCULAR
PULMONAR
HIPERCAPNIA
ACIDOSE
HIPOTERMIA
AUMENTO DO DESVIO D-E
PODE OCORRER DURANTE A ANESTESIA e PODE
PERSISTIR POR ALGUNS DIAS
13
SISTEMA CARDIOCIRCULATÓRIO
SHUNT D-E
  • SHUNT D-E FIOLÓGICO DO ADULTO 7
  • SHUNT D-E FISIOLÓGICO DO R.N. 20
  • SHUNT D-E C. FETAL PERSISTENTE 70-80

14
NEONATO
METABOLISMO ELEVADO
CONSUMO DE O2 É O DOBRO DO ADULTO
DÉBITO CARDÍACO É O DOBRO DO ADULTO
VENT. ALVEOLAR É O DOBRO DO ADULTO
15
SISTEMA CARDIOCIRCULATÓRIO
NEONATO
ADULTO
FREQÜÊNCIA CARDÍACA 100-180 bpm
60-70 bpm VOLUME SISTÓLICO
1,5 mL.Kg¹
1,5 mL.Kg¹ DÉBITO CARDÍACO
200 mL.Kg¹.min¹ 105 mL.Kg¹.min¹
16
SISTEMA CARDIOCIRCULATÓRIO
FREQUÊNCIA CARDÍACA VERSUS IDADE
FREQUÊNCIA CARDÍACA-bpm
FAIXA ETÁRIA
PREMATURO
150 (130-170) RN A TERMO

130 (110-150) 0-1 MÊS
120
(100-180) 1-3 MESES
120
(110-180) 3-12 MESES
150 (100-180) 1-3
ANOS
130 (100-180) 3-5 ANOS

100 (60-150) 5-9 ANOS
100
(60-130) 9-12 ANOS
80
(50-110) 12-16 ANOS
75 (50-100)
ANEMIA FISIOLÓGICA DA CRIANÇA
17
SISTEMA CARDIOCIRCULATÓRIO
PRESSÃO ARTERIAL VERSUS IDADE
FAIXA ETÁRIA
P.A. SISTÓLICA/DIASTÓLICA (mmHg)
PREMATURO
40-60 (SISTÓLICA) RN A TERMO
75/50 1-6
MESES
80/50 6-12 MESES
90/65 12-24
MESES
95/65 2-6 ANOS
100/60 6-12 ANOS

110/65 12-16 ANOS
110/65 16-18 ANOS

120/65 ADULTO
125/75
18
VALORES HEMATOLÓGICOS
NEONATO
ADULTO
VOLEMIA 80-85 mL.Kg¹ 60
mL.Kg¹
HEMOGLOBINA 20 g.dL.¹ 15
g.dL¹
HEMATÓCRITO 54
45
19
HEMOGLOBINA FETAL - HgF
HgF 70 A 80
TAXA BAIXA DE 2,3 DPG
GRANDE AFINIDADE PELO O2
LIBERA POUCO O2 AOS TECIDOS
CURVA DE DISSOCIAÇÃO DA Hg DESVIADA PARA A
ESQUERDA
ATÉ O 3º AO 4º MES É PELA HgA
SUBSTITUIDA
20
CURVAS DE DISSOCIAÇÃO DA OXIHEMOGLOBINA
A neonato
A
NEONATO
B - adulto
B
C
C - lactente
LACTENTE
ADULTO
40
21
IDADE Hb para liberar quantidades equivalentes de O2 (g.dL-¹) Hb para liberar quantidades equivalentes de O2 (g.dL-¹) Hb para liberar quantidades equivalentes de O2 (g.dL-¹)
ADULTO 8 9 10
LACTENTE (gt 3 meses) 6,5 7,3 8,2
NEONATO (lt 2 meses) 11,7 13,2 14,7
22
SISTEMA RESPIRATÓRIO
23
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PECULARIEDADES DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES NO RN
24
PARÂMETROS DA MECÂNICA RESPIRATÓRIA
LACTENTE
ADULTO
VOLUME CORRENTE ( mL.Kg-¹ ) 6-8 6-8
ESPAÇO MORTO ( mL.Kg¹ ) 2-2,5 2,2
CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL CRF ( mL.Kg¹ ) 27-30 30-34
CONSUMO DE OXIGÊNIO (mL.Kg-¹.min-¹) 6-8 3
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (ipm) 30-50 12-16
VENTILAÇÃO ALVEOLAR VA (mL.Kg-¹min-¹) 100-150 60
RELAÇÃO VA / CRF 51 21
CAPACIDADE DE OCLUSÃO (mL.Kg-¹) 35 23
TEMPO INSPIRATÓRIO (s) 0,4-0,5 1,2-1,4
FLUXO INSPIRATÓRIO (L.min-¹) 2-3 24
CAPACIDADE VITAL (mL.Kg-¹) 33-40 52
CAPACIDADE PULMONAR TOTAL (mL.Kg-¹) 63 86

gt
lt
25
NEONATO
METABOLISMO ELEVADO
CONSUMO DE O2 É O DOBRO DO ADULTO
DÉBITO CARDÍACO É O DOBRO DO ADULTO
VENT. ALVEOLAR É O DOBRO DO ADULTO
26
SISTEMA RESPIRATÓRIO
VENTILAÇÃO ALVEOLAR CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL
NEONATO
VA/CRF 150 mL.Kg-¹.min-¹ / 30 mL.Kg-¹ 5
ADULTO
VA/CRF 60 mL.Kg-¹.min-¹ / 30 mL.Kg-¹ 2
VA/CRF É 2,5 gt NEONATO EM RELAÇÃO AO ADULTO
MENOR RESERVA RESPIRATÓRIA
27
SISTEMA RESPIRATÓRIO
CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL
CRF É DETERMINADA
PELO EQUILÍBRIO ENTRE
EXPANÇÃO DO TÓRAX
RETRAÇÃO INTERNA DO PULMÃO
AS DUAS FORÇAS OPOSTAS GERAM UMA PRESSÃO
INTRAPLEURAL NEGATIVA
CRIANÇAS MAIORES E ADULTOS É APROXIMADAMENTE -5
cmH2O
NEONATOS E LACTENTES É ZERO OU POUCO ABAIXO DE
ZERO
28
SISTEMA RESPIRATÓRIO
RN e LACTENTES
PROPORÇÃO DE FIBRAS ELÁSTICAS
PULMÃO
lt
QUANTIDADE DE TECIDO CARTILAGINOSO
TORAX
gt
BAIXA PRESSÃO DE RECOLHIMENTO ELÁSTICO DO PULMÃO
E PRINCIPALMENTE DA CAIXA TORÁCICA
O NEONATO E O LACTENTE NÃO CONSEGUEM MANTER A
PRESSÃO NEGATIVA INTRAPLEURAL SATISFATÓRIA E
OCORRE FECHAMENTO PRECOCE DAS VIAS AÉREAS DISTAIS
DURANTE A EXPIRAÇÃO NORMAL
CAPACIDADE DE OCLUSÃO CAPACIDADE RESIDUAL
FUNCIONAL
gt
A CORREÇÃO É FEITA APLICANDO-SE VCM PEEP
29
SISTEMA RESPIRATÓRIO
CAPACIDADE DE OCLUSÃO
CPT
MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
CO LACTENTE
CRF
CO ADULTO
PPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPP
PPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPP
PPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPP
PPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPP
PPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPP
PPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPP
PPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPP
PPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPP
PPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPP
RN e LACTENTE
CAPACIDADE DE OCLUSÃO gt CAPACIDADE RESIDUAL
FUNCIONAL
30
SISTEMA RESPIRATÓRIO
FENÔMENO DE AUTO-PEEP
FECHAMENTO PARCIAL DA GLOTE NO FINAL DA
EXPIRAÇÃO, PRODUZINDO UM FREIO FISIOLÓGICO
EXPIRATÓRIO LARÍNGEO
ANESTESIA ABOLE ESTE MECANISMO
ATELECTASIA DE ABSORÇÃO DO GÁS ALVEOLAR
CORREÇÃO VCM PEEP
31
SISTEMA RESPIRATÓRIO
O TONUS DA MUSCULATURA INTERCOSTAL TEM PAPEL
FUNDAMENTAL NA MANUTENÇÃO DA CAPACIDADE RESIDUAL
FUNCIONAL-CRF
A ANESTESIA REDUZ O TONUS DA MUSCULATURA
INTERCOSTAL, DIMINUINDO A CRF, LEVANDO AO
APARECIMENTO DE ÁREAS DE ATELECTASIA PULMONAR NAS
REGIÕES DEPENDENTES
A CORREÇÃO É FEITA APLICANDO-SE VCM
PEEP
32
5 min após indução
5 min após PEEP
33
SISTEMA RESPIRATÓRIO
FIBRAS MUSCULARES DO TIPO I RESISTÊNCIA AO
ESFORÇO REPETIDO
gt
PROPORÇÃO DE FIBRAS MUSCULARES TIPO I X IDADE
APLICAR VCM PEEP
34
FATORES DETERMINANTES PARA APLICAÇÃO
ANESTESIA GERAL
NEONATOS E LACTENTES
gt
VCM PEEP
CAPACIDADE DE OCLUSÃO CAPACIDADE
RESIDUAL FUNCIONAL
gt
FENÔMENO DE AUTO-PEEP É ABOLIDO PELA ANESTESIA
CRF
REDUÇÃO DO TONUS DA MUSCULATURA INTERCOSTAL
CRF
FIBRAS MUSCULARES DO TIPO I ESTÃO EM MENOR
PROPORÇÃO
35
ANESTESIA GERAL
NEONATOS E LACTENTES
VCM PEEP
OBRIGATÓRIA
FECHAMENTO DAS VIAS AÉREAS
PREVINIR
REDUÇÕES NA CRF
ÁREAS DE ATELECTASIA
36
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
DESENVOLVIMENTO NEURONAL COMPLETA-SE APÓS 1 ANO
DE VIDA
PROCESSO DE MIELINIZAÇÃO COMPLETA-SE APÓS 3
ANOS DE VIDA
37
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
SISTEMA PARASSIMPÁTICO TOTALMENTE FUNCIONANTE AO
NASCIMENTO
SISTEMA SIMPÁTICO TOTALMENTE FUNCIONANTE DOS 4 A
6 MESES DE IDADE
38
RELAÇÃO
MEDULA ESPINHAL / COLUNA VERTEBRAL
L3
NASCIMENTO
L1
1 ANO DE VIDA
( IGUAL AO ADULTO )
39
L1
L3
POSIÇÃO DA PORÇÃO INFERIOR DA MEDULA ESPINHAL E
DO SACO DURAL EM RELAÇÃO À COLUNA VERTEBRAL EM
VÁRIOS ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO
40
FUNÇÃO RENAL
ATÉ 15 DIAS DE VIDA NÃO CONSEGUEM MANIPULAR
SOBRECARGAS DE VOLUME E SÓDIO
APÓS 15 DIAS DE VIDA CONSEGUEM MANIPULAR
SOBRECARGAS DE VOLUME E SÓDIO, PORÉM, MAIS
LENTAMENTE QUE O ADULTO
APÓS 6 MESES DE VIDA FUNÇÃO RENAL SEMELHANTE AO
ADULTO
APÓS 2 ANOS DE VIDA FUNÇÃO RENAL COMPLETA
41
FUNÇÃO HEPÁTICA
METABOLISMO
COMPARAÇÃO COM O ADULTO
ATÉ O SEGUNDO MÊS É MENOR t½ß DOS ANESTÉSICOS É
MAIOR
DO LACTENTE (2 MESES) É MAIOR t½ß DOS
ANESTÉSICOS É MENOR
42
ANESTESIA PEDIÁTRICA
Dr. Píndaro V. Zerbinatti CET Casa de
Saúde Campinas
2ª aula
43
TEMPERATURA CORPORAL DA CRIANÇA
44
A CRIANÇA É HOMEOTÉRMICA
RECEPTORES PERIFÉRICOS
TERMORREGULAÇÃO
INTEGRAÇÃO HIPOTALÂMICA
RECEPTORES CENTRAIS
45
MAIOR
NEONATOS E LACTENTES
PERDA DE CALOR
é
ÁREA DA SUPERFÍCIE CORPORAL É 3 X MAIOR
CAPACIDADE ISOLANTE DO T. SUBCUTÂNEO É 50
lt
IMATURIDADE DOS CENTROS TERMOREGULADORES
AUSÊNCIA DE TREMOR ATÉ OS 3 MESES DE IDADE
46
ALTERAÇÕES PROVOCADAS PELA HIPOTERMIA
AUMENTO DO CONSUMO DE O2 (HIPÓXIA E ACIDOSE)
DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA (DIMINUIÇÃO DA CAM)
DEPRESSÃO CARDIOCIRCULATÓRIA (DIMINUIÇÃO DA CAM)
PROLONGA A AÇÃO DE DROGAS ANESTÉSICAS ( gt
SOLUBILIDADE )
DESVIO DA CURVA DE DISSOCIAÇÃO Hb PARA A ESQUERDA
HIPOGLICEMIA
ALTERAÇÕES DA COAGULAÇÃO
DIMINUI A SÍNTESE DE SURFACTANTES
47
CONSEQUÊNCIAS CLÍNICAS DA HIPOTERMIA E SUA
RETROALIMENTAÇÃO
HIPOTERMIA
PRODUÇÃO DE NORADRENALINA
VASOCONSTRIÇÃO PERIFÉRICA VENOSA
ACIDOSE METABÓLICA
VASOCONSTRIÇÃO PULMONAR
PRESSÃO ARTERIAL PULMONAR
METABOLISMO ANAERÓBICO
SHUNT D E
HIPÓXIA
48
IDADE AMBIENTE TÉRMICO NEUTRO TEMPERATURA AMBIENTAL CRÍTICA
ADULTO 28 ºC 10 ºC
NEONATO A TERMO 32 ºC 23 ºC
NEONATO PREMATURO 34 ºC 28 ºC
49
FATORES QUE PREJUDICAM A HOMEOSTASIA TÉRMICA
CENTROS TERMOREGULADORES PELA ANESTESIA
TEMPERATURA AMBIENTAL BAIXA
INFUSÃO DE LÍQUIDOS FRIOS
INALAÇÃO DE GASES SECOS E FRIOS
50
PROFILAXIA DA HIPOTERMIA
MANTER A SALA DE CIRURGIA ENTRE 24 A 26ºC
USO DE COLCHÃO TÉRMICO OU CALOR RADIANTE
PROTEÇÃO DAS PARTES EXPOSTAS
AQUECIMENTO DOS LÍQUIDOS INFUNDIDOS
AQUECIMENTO E UMIDIFICAÇÃO DOS GASES INSPIRADOS
CUIDADOS NO TRANSPORTE
51
INDUÇÃO INALATÓRIA
EM
É
PACIENTES PEDIÁTRICOS
MAIS RÁPIDA
gt RELAÇÃO VA/CRF
lt SOLUBILIDADE SANGUE/GÁS DOS HALOGENADOS
lt NECESSIDADE DE CAM
gt FRAÇÃO DO DC PARA TECIDOS RICAMENTE
VASCULARIZADOS
52
VENTILAÇÃO ALVEOLAR CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL
gt
NEONATO
VA/CRF 150 mL.Kg-¹.min-¹ / 30 mL.Kg-¹ 5
ADULTO
VA/CRF 60 mL.Kg-¹.min-¹ / 30 mL.Kg-¹ 2
VA/CRF É 2,5 gt NEONATO EM RELAÇÃO AO ADULTO
INDUÇÃO E REGRESSÃO DA ANESTESIA MAIS RÁPIDAS
53
SOLUBILIDADE SANGUE/GÁS DOS HALOGENADOS
lt
OU
COEFICIENTE DE PARTIÇÃO SANGUE/GÁS
lt
SOLUBILIDADE ANESTÉSICA
AUMENTA
COM
IDADE
A
18 lt NEONATO
12 lt CRIANÇAS DE 1 A 7 ANOS
54
CAM MENOR EM NEONATOS
EXPLICAÇÃO
SISTEMA NERVOSO CENTRAL IMATURO
PROGESTERONA AUMENTADA
ENDORFINAS E ENCEFALINAS AUMENTADAS
55
  • MAIOR FRAÇÃO DO DÉBITO CADÍACO
  • PARA
  • TECIDOS RICAMENTE VASCULARIZADOS

CÉREBRO
56
INDUÇÃO INALATÓRIA
EM
É
PACIENTES PEDIÁTRICOS
MAIS RÁPIDA
gt RELAÇÃO VA/CRF
lt SOLUBILIDADE SANGUE/GÁS DOS HALOGENADOS
lt NECESSIDADE DE CAM
gt FRAÇÃO DO DC PARA TECIDOS RICAMENTE
VASCULARIZADOS
57
AGENTES VENOSOS
FATORES QUE INFLUENCIAM NAS DOSES
NEONATO
TEMPO DE CIRCULAÇÃO BRAÇO - CEREBRO MENOR ( 6 seg
)
BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA IMATURA
CIRCULAÇÃO CENTRAL
CLEARANCE BAIXO

t½ ß MAIOR
VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO ALTO
58
METABOLISMO DOS ANESTÉSICOS VENOSOS
ATÉ O SEGUNDO MÊS É MENOR t½ß DOS ANESTÉSICOS É
MAIOR
DO LACTENTE (2 MESES) É MAIOR t½ß DOS
ANESTÉSICOS É MENOR
59
TEMPO DE JEJUM
É CONSENSO ATUALMENTE QUE JEJUNS PROLONGADOS NÃO
SÃO NECESSÁRIOS
BENEFÍCIOS
MENOR INCIDÊNCIA DE HIPOVOLEMIA
MENOR INCIDÊNCIA DE HIPOTENÇÃO
MENOR NECESSIDADE DE SOLUÇÕES COM GLICOSE
MAIS HUMANO PARA OS PACIENTES E SEUS PAIS
60
ROTINA PARA JEJUM PRÉ OPERATÓRIO
IDADE
TEMPO DE JEJUM
RN 6 MESES
LEITE/SÓLIDOS 4 HORAS
LÍQUIDOS CLAROS 2 HORAS
6 MESES 36 MESES
LEITE/SÓLIDOS 6 HORAS
LÍQUIDOS CLAROS 3 HORAS
MAIORES DE 36 MESES
LEITE/SÓLIDOS 8 HORAS
LÍQUIDOS CLAROS 3 HORAS
61
ESQUEMA PARA REPOSIÇÃO HIDROELETROLÍTICA PERIOPERA
TÓRIA
3anos 4 anos
1ª hora 25mL.Kg¹ 15 mL.Kg¹
A seguir 4 mL.Kg¹.h-¹ reposição para trauma
Trauma leve ? 2 mL.Kg¹.h¹
Trauma moderado ? 4 mL.Kg¹.h¹
Trauma grave ? 6 mL.Kg¹.h¹
Solução salina balanceada Ringer lactato (RL) Adicionar 3 mL de RL/mL de sangue perdido, até o máximo aceitável
1ª hora vol. para expansão do compartimento
extracelular (visando diminuir a liberação de HAD)
62
HIPONATREMIA DILUCIONAL PERIOPERATÓRIA
RESPOSTA ENDOCRINOMETABÓLICA
Reposição com soluções hipotônicas
Edema celular
Hiponatremia dilucional
Expanção hipotônica do compartimento
extracelular
Liberação de HAD
disfunção celular
SECREÇÃO INAPROPIADA DE HAD
63
ESTIMATIVAS DE PERDAS PARA O 3º ESPAÇO SEGUNDO O
PORTE CIRÚRGICO
AS PERDAS SÃO DE ÁGUA E ELETRÓLITOS PARA O
INTERSTÍCIO
USAR SOLUÇÕES BALANCEADAS
PORTE CIRÚRGICO PERDA ESTIMADA (mL.Kg¹.h¹)
Moderado (laparotomia simples) 2-5
Maior 5-10
Muito extenso 10-15
Enterocolite necrotizante 50-100
64
REPOSIÇÃO HÍDRICA
COM
SOLUÇÃO GLICOSADA
NÃO DEVE SER USADA DE ROTINA
EDEMA CEREBRAL
RETARDO NA RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA
HIPONATREMIA
CONFUSÃO MENTAL
COMA SUPERFICIAL
CONVULSÕES
PIORA EPISÓDIOS HIPÓXICO-ISQUÊMICOS
HIPERGLICEMIA
CAUSA DIURESE OSMÓTICA
HEMORRAGIA INTRAVENTRICULAR
65
REPOSIÇÃO HÍDRICA
COM
SOLUÇÃO GLICOSADA
DEVE SER USADA ( 4 a 6 mg.Kg¹.min¹ )
CRIANÇAS ABAIXO DE 6 MESES DE IDADE
PROCEDIMENTOS DE LONGA DURAÇÃO
DIABÉTICOS E FILHOS DE MÃE DIABÉTICA
USO PRÉ-OPERATÓRIO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL
66
RELAXANTES MUSCULARES
LÍQUIDO EXTRACELULAR
VOL. DE DISTRIBUIÇÃO EM E.D. DOS RELAXANTES
MUSCULARES
PLACA MOTORA
ADESPOLARIZANTES SENSIBILIDADE MAIOR (DOSE
IGUAL) DESPOLARIZANTES SENSIBILIDADE IGUAL (DOSE
2 x MAIOR)
67
SUCCINILCOLINA
EFEITOS ADVERSOS
BRADICARDIA
DORES MUSCULARES
HIPERPOTASSEMIA
AUMENTO DO CPK ( CREATININA FOSFOQUINASE )
AUMENTO DA MIOGLOBINEMIA COM MIOGLOBINURIA
HIPERTEMIA MALÍGNA
68
MANUTENÇÃO DAS VIAS AÉREAS
SELEÇÃO DA CÂNULA OROFARÍNGEA DE ACORDO COM
O ÂNGULO DA MANDIBULA
ESCOLHA CORRETA
A
B
CÂNULA GRANDE
C
D
CÂNULA MUITO PEQUENA
E
F
69
MANUTENÇÃO DAS VIAS AÉREAS
MÁSCARA LARÍNGEA
A
TÉCNICA ROTACIONAL RECOMENDADA PARA A INSERÇÃO EM
PACIENTES PEDIÁTRICOS
B
C
70
MANUTENÇÃO DAS VIAS AÉREAS
ESCOLHA DO TUBO TRAQUEAL (TT) PELA IDADE
TT IDADE (ANOS) 16 4
71
SISTEMAS PEDIÁTRICOS SEM ABSORÇÃO DE CO2
SISTEMAS MAPLESON
72
SISTEMAS PEDIÁTRICOS SEM REABSORÇÃO DE CO2
SISTEMA DE BAIN MAPLESON D
SISTEMA DE BAIN
  • MODIFICAÇÃO COAXIAL DO SISTEMA MAPLESON D
  • O TUBO INTERNO É O RAMO INSPIRATÓRIO
  • O TUBO EXTERNO É O RAMO EXPIRATÓRIO

73
SISTEMA PEDIÁTRICO COM ABSORÇÃO DE CO2
CIRCULAR PEDIÁTRICO
CIRCUITO DE MENOR VOLUME
CARACTERÍSTICAS
MENOR DISTENCIBILIDADE
MENOR ESPAÇO MORTO
AQUECIMENTO DOS GASES
UMIDIFICAÇÃO DOS GASES
VANTAGENS
MAIS ECONÔMICO
MENOS POLUIDOR
74
VENTILADORES PEDIÁTRICOS
FLUXOS BAIXOS
VOLUMES BAIXOS
DEVEM GERAR
PRESSÕES BAIXAS
PEEP
75
VENTILADORES PEDIÁTRICOS
VCV
VENTILAÇÃO CONTROLADA A VOLUME
PCV
VENTILAÇÃO CONTROLADA A PRESSÃO
76
CURVAS DE FLUXO E PRESSÃO DURANTE A VCV E PCV
VCV
PCV
77
PCV
O CONTROLE DA PRESSÃO INSPIRATÓRIA É DE MAIOR
IMPORTÂNCIA QUE O DO VOLUME CORRENTE,
PRINCIPALMENTE EM NEONATOS E LACTENTES
ANULA O VOLUME DE COMPRESSÃO DO APARELHO
PRESSÃO DE BOCA É IGUAL DO INÍCIO AO FIM DA
INSPIRAÇÃO
SEGURANÇA PRESSÃO MÁXIMA NO INTERIOR DO ALVÉOLO
É CONTROLADA
EFICIENTE PERMANECE TEMPO PARA PREENCHIMENTO
DOS ALVÉOLOS
DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SEM QUE HAJA EXCESSO DE
PRESSÃO
MAIS IMPORTANTE QUE O APARELHO OU MODO DE
VENTILAÇÃO É ESTABELECER MONITORIZAÇÃO AMPLA
78
PCV
AJUSTE DA PRESSÃO DE CONTROLE
RNP 10 a 15 cmH2O
RNT 15 a 20 cmH2O
gt 3 ANOS 20 cmH2O
AJUSTAR PEEP
3 a 5 cmH2O
79
INDUÇÃO E MANUTENÇÃO DA ANESTESIA
NEONATOS, LACTENTES E PRÉ - ESCOLARES
INDUÇÃO
INDUÇÃO INALATÓRIA SOB MÁSCARA FACIAL É O MÉTODO
DE ESCOLHA DA MAIORIA DOS AUTORES
80
INDUÇÃO E MANUTENÇÃO DA ANESTESIA
NEONATOS, LACTENTES E PRÉ - ESCOLARES
MANUTENÇÃO
PROCEDIMENTOS DE CURTA DURAÇÃO
PODEM SER REALIZADOS COM VENTILAÇÃO EXPONTÂNEA
SOB MÁSCARA FACIAL OU LARÍNGEA
PROCEDIMENTOS DE MÉDIA OU LONGA DURAÇÃO
  1. BALANCEADA, I. TRAQUEAL, VCM
    PEEP

81
ANESTESIA REGIONAL
ASSOCIAÇÃO COM ANESTESIA GERAL
VANTAGENS
DIMINUI OS RISCOS DE AMBAS AS TÉCNICAS
ANALGESIA PÓS-OPERATÓRIA COM OPIÓIDES
82
ANESTESIA REGIONAL
ANESTÉSICOS LOCAIS E DOSES MÁXIMAS
LIDOCAINA 1 ( INFILTRAÇÕES) D.M. 3
mg.Kg¹
BUPIVACAINA 0,25
D.M. 2 mg.Kg¹
ROPIVACAINA 0,2
D.M. 2 mg.Kg¹
ADRENALINA É DESNECESSÁRIA
83
ANESTESIA REGIONAL
ANESTESIA PERIDURAL CAUDAL OU LOMBAR
ROPIVACAINA 0,2 OU BUPIVACAINA 0,25
1 mL.Kg¹ BLOQUEIO DO ABDOME INFERIOR
1,5 mL.Kg¹ BLOQUEIO DO ABDOME SUPERIOR
VOLUME MÁXIMO 20mL
DOSE MÁXIMA 2 mg.Kg¹
84
OPIÓIDES NO ESPAÇO PERIDURAL
MORFINA 30 µg.Kg¹
FENTANIL 1,5 µg.Kg¹
SUFENTANIL 0,75 µg.Kg¹
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