Title: Unidade 4
1Unidade 4
- Análise dimensional e semelhança mecânica
2Vamos inicialmente discutir quais as vantagens de
recorrermos a análise dimensional e semelhança.
3(No Transcript)
4- Estuda-se em laboratório a força de resistência
(força de arraste) que um dado fluido (?1 e µ1)
exerce no deslocamento de uma esfera (de diâmetro
D) em seu meio. - A experiência realizada para o referido estudo é
representada pela figura do próximo slide
5Variando-se a velocidade v1 , para uma dada
esfera de diâmetro D1 e para um dado fluido (? e
µ1), pode se obter a tabela apresentada a seguir
6Através da tabela anterior, obtém-se a curva
representada a seguir
7- Podemos constatar facilmente que a curva
representada no slide anterior é uma curva
particular, mesmo porque apresenta, tanto na
ordenada como na abscissa, grandezas
dimensionais. -
- Objetivo - Generalizar as informações obtidas em
laboratório.
8Para que possamos exemplificar o objetivo
mencionado anteriormente, vamos supor que nos
seja dirigida a seguinte questão
- É justamente para satisfazer esta condição que
recorremos à análise dimensional. - E para sua introdução deve-se inicialmente
definir a função que caracteriza o fenômeno
- Qual a força exercida em uma esfera de diâmetro
D2 quando esta se desloca no mesmo fluido com a
velocidade v2? - Condição A resposta da questão deve ser obtida
sem se recorrer a ensaios.
9Temos as seguintes variáveis que caracterizam o
fenômeno F - força de arraste D - diâmetro da
esfera v - velocidade da esfera ou velocidade do
fluido ? - massa específica do fluido µ -
viscosidade do fluido
10A análise dimensional determina os números
adimensionais (números puros) que definem o
fenômeno estudado. Para o exemplo anterior,
temos
11Pelo fato das duas situações a ensaiada em
laboratório e a é questionada, serem semelhantes,
podemos afirmar que ambas são caracterizadas
pelas mesmas variáveis, o que equivale a dizer
que p1 e p2 definem as duas situações.
12Podemos a partir dos dados obtidos no ensaio,
obter a tabela representada a seguir
13A partir da tabela anterior, podemos obter a
curva universal do fenômeno, que é aquela que
tanto na ordenada como na abscissa, temos números
adimensionais (números universais) o que
equivale a dizer que, valem tanto para o fenômeno
ensaiado em laboratório como para o fenômeno que
é questionado. Pela condição de semelhança,
podemos escrever que
14- Para o fenômeno questionado, temos os seguintes
dados ?2 ?1 µ2 µ1 D2 e v2, e isto nos
permite calcular
Pela condição de semelhança é igual a
p2)ensaiado. Sabendo que p2)q p2)e na
abscissa da curva universal, podemos ler, na
ordenada p1)ensaiado, que pela condição de
semelhança e igual a p1)questionado.
15(No Transcript)
16e isto permite calcular a força F2 sem recorrer a
ensaios, já que
17Teorema dos p
18- É o teorema que nos permite determinar os números
adimensionais a partir da função característica. - Partindo-se da função característica, f (F, V, ?,
µ, D) 0, a aplicação do teorema dos p respeita
a seguinte seqüência
- 1º PASSO
- Determinar o número de grandezas que influenciam
o fenômeno - n - n 5
- 2º PASSO
- Escrevemos a equação dimensional de cada uma das
grandezas. - F F
- V L x T-1
- ? F x L-4 x T2
- µ F x L-2 x T
- D L
19- 3º PASSO
- Determinamos o número de grandezas fundamentais
envolvidas no fenômeno - K. - K 3
- 4º PASSO Determinamos o número de números
adimensionais que caracterizam o fenômeno - m - m n - K ? m 2
- 5º PASSO
- Estabelecemos a base dos números adimensionais.
- Definição de base - É um conjunto de K variáveis
independentes comuns aos adimensionais a serem
determinados, com exceção dos seus expoentes. - Variáveis independentes- São aquelas que
apresentam as suas equações dimensionais
diferentes entre si de pelo menos uma grandeza
fundamental. - Para o exemplo, temos
- F, V, ?, D ou F, V, µ, D como variáveis
independentes. - ? e µ como variáveis dependentes.
20- Bases possíveis para o exemplo
- ? V F ? V D F V D µ V F µ V D.
- Para obtermos os adimensionais já estabelecidos
para os estudos de Mecânica dos Fluidos,
geralmente adotamos a base ? V D, ou a que mais
se assemelha a esta. - Para o exemplo, adotamos a base ? V D.
- 6º PASSO Escrevemos os números adimensionais,
multiplicando a base adotada por cada uma das
variáveis que restaram na função característica
após a sua retirada. - p1 ?a1 . Va2 . Da3 . F
- p2 ??1 . V?2 . D?3 . µ
21- Para obtermos os expoentes da base, substituímos
cada uma das variáveis por sua respectiva equação
dimensional, inclusive o número adimensional. - Para p1 tem-se
22 23- Condição de semelhança Completa
-
- Para que possamos obter as informações do
protótipo (fenômeno não ensaiado), através das
informações obtidas no ensaio do modelo, ambos
devem ser caracterizados pela mesma função
características, o que equivale a dizer, que
tanto o protótipo, como o modelo, serão definidos
pela mesma função equivalente W W (p1 , p2 , p3
....)0.
24A condição de semelhança completa estabelece que
- p1m p1p
- p2m p2p
- p3m p3p . . .
-
- Escala de Semelhança
- A escala de semelhança de uma propriedade a
qualquer é sempre definida como sendo a relação
entre am e ap. -
25Exemplo