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Profa. Susanne Rath

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III SIMPEQ Profa. Susanne Rath Departamento de Qu mica Anal tica IQ/ UNICAMP E mail: raths_at_iqm.unicamp.br Grupo de Toxicologia e An lise de F rmacos – PowerPoint PPT presentation

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Title: Profa. Susanne Rath


1
III SIMPEQ
  • Profa. Susanne Rath
  • Departamento de Química Analítica
  • IQ/ UNICAMP
  • E mail raths_at_iqm.unicamp.br

AÇÃO DE COMPOSTOS QUÍMICOS NO ORGANISMO
2
DROGA
  • Qualquer substância que ocasiona uma alteração no
    funcionamento biológico por suas ações químicas.

Efeito benéfico
Efeito adverso
Agente tóxico
Fármaco
FARMACOLOGIA
TOXICOLOGIA
3
FARMACOLOGIA
  • Estuda as substâncias que interagem com sistemas
    vivos por meio de processos químicos, ligando-se
    a moléculas reguladoras e ativando ou inibindo
    processos corporais normais.

TOXICOLOGIA
A ciência que estuda os efeitos nocivos
decorrentes das interações de substâncias
químicas com o organismo.
Efeitos terapêuticos Efeitos colaterais
4
TOXICOLOGIA - FARMACOLOGIA
Aspectos históricos
  • Povos pré-históricos conheciam os efeitos
    tóxicos e benéficos de materiais de origem
    vegetal e animal.
  • Galeno (129 -200 a.C.)
  • Dioscórides (40-90 a.C.)
  • 1ª classificação de venenos em
  • animais
  • vegetais
  • minerais
  • Cleópatra (30 a.C. )

5
TOXICOLOGIA - FARMACOLOGIA
Aspectos históricos
  • Idade Média Catarina de Médici
  • Renascença Paracelsus
  • Dose determina a toxicidade
  • Idade Moderna Mathieu Orfila (1787-1853)
  • Toxicologia forense
  • Claude Bernard (1813-1878)
  • Métodos de fisiologia e farmacologia
    experimentais em animais.

6
TOXICOLOGIA - FARMACOLOGIA
Aspectos históricos
7
TOXICOLOGIA - FARMACOLOGIA
Aspectos históricos
  • Século 20
  • Área farmacêutica fármacos e excipientes
  • Área de alimentos aditivos / contaminantes
  • Área agrícola pesticidas / drogas veterinárias
  • Atualmente
  • Avaliação da segurança de uso
  • Estudos toxicológicos
  • Estudos farmacológicos

Botica. Gravura colorida de Quiricus de Augustis
- Dlicht d'Apotekers (Bruxelas, 1515)
8
Riscos aceitáveis
 
Probabilidade de que um efeito ou dano seja
tolerado por um organismo. Ou seja, que o
benefício real trazido pelo uso da substância
seja maior do que o risco
  •   

   
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DROGAS NO ORGANISMO
  • Principios farmacodinâmicos

A ação da droga sobre o corpo
  • Principios farmacocinéticos

A ação do corpo sobre a droga
10
MODELO CHAVE-FECHADURA
PRINCÍPIOS FARMACODINÂMICOS
  • As propriedades FQ de determinados grupos
    funcionais são de fundamental importância na fase
    farmacodinâmica da ação dos fármacos.
  • A afinidade de um fármaco pelo seu bioreceptor é
    dependente do somatório das forças de interações
    dos grupamentos farmacofóricos com sítios
    complementares da biomacromolécula.

Evento bioquímico
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PRINCÍPIOS FARMACODINÂMICOS
MODELO CHAVE-FECHADURA
  • Forças eletrostáticas
  • Ion-dipolo
  • Dipolo-Dipolo
  • Forças de dispersão de London
  • Interações hidrofóbicas
  • Ligações de hidrogênio
  • Ligação covalente

Estereoisomeria
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Talidomida
Droga desenvolvida em 1954 por um laboratório
alemão. Destinado a tratar a ansiedade e náuseas
durante a gravidez.
Década de 60 deformações congênitas. !961 foi
retirada do mercado.
Apenas uma das formas enantioméricas (S) é
responsável pela má formação dos fetos
(focomelia).
Falha teste apenas com uma única espécie animal.
Farmacologia
Toxicologia
13
PRINCÍPIOS FARMACODINÂMICOS
RECONHECIMENTO LIGANTE - RECEPTOR
Estereoquímica
Resposta biológica
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Flurbiprofeno
Interação iônica
OH
NH
NH
N
No pH fisiológico os aminoácidos encontram-se
ionizados
15
PROPRIEDADES FÍSICO QUÍMICAS x ATIVIDADE BIOLÓGICA
PRINCÍPIOS FARMACOCINÉTICAS
  • As propriedades FÍSICO QUÍMICAS dos fármacos
    influenciam também a fase farmacocinética.

Via de administração
  • Absorção
  • Distribuição
  • Biotransformação
  • Eliminação

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Absorção
  •  AGENTE QUÍMICO  
  • Solubilidade
  • Grau de ionização
  • Tamanho e forma da molécula
  • Estereoquímica
  • .
  • ORGANISMO
  • Membranas
  • Biológicas

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Distribuição
FATORES QUE MODIFICAM A DISTRIBUIÇÃO
  •  Propriedades fisico-químicas da substância
    (hidrossolubilidade e lipossolubilidade, grau de
    ionização do agente tóxico no meio biológico)
  • Nível de proteínas plasmáticas
  • Maior ou menor grau de vascularização de
    determinadas áreas do organismo
  • Composição aquosa e lipídica dos orgãos e tecidos
  • Capacidade de biotransformação do organismo

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FÁRMACO
VIA GÁSTRICA
VIA DÉRMICA
MUCOSA BUCAL
OUTRAS VIAS
VIA PULMONAR
TGI
DEPÓSITOS DE ARMAZENAMENTO
SANGUE Proteínas do plasma
FÍGADO
BILE
RINS
SÍTIOS DE AÇÃO
FEZES
URINA
RESPOSTA (EFICÁCIA X TOXICIDADE)
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Lipofilicidade
5. Membrana Celular    
  • 5. Membrana Celular
  • Figura esquemática da Membrana Celular

20
Funções das proteínas na membrana celular
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PROPRIEDADES FÍSICO QUÍMICAS E ATIVIDADE BIOLÓGICA
  • As principais propriedades FQ da molécula capazes
    de alterar o perfil farmacoterapêutico são

Coeficiente de partição
Lipofilicidade
Coeficiente de ionização
pKa
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Mecanismos de transporte através de membranas
  • Transporte passivo
  • Transporte ativo
  • Transporte facilitado
  • Pinocitose (líquidos)
  • Fagocitose (sólidos)

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Mecanismos de transporte através de membranas
  • Transporte Passivo
  • Principal mecanismo para a passagem de drogas
    que possuem certo grau de lipossolubilidade.
    Depende do gradiente de concentração do agente
    químico e de sua solubilidade nos lipídios, que é
    caracterizada pelo coeficiente de partição
    lipídeo/água

24
LIPOFILICIDADE
  • É definida pelo coeficiente de partição de uma
    substância entre a fase aquosa e fase orgânica.
  • Coeficiente de partição

Corg
Caq
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PARTIÇÃO
Lipofilicidade
Volume Vam de amostra com concentração Cam de
analito
Volume Vext de solvente extrator adicionado
26
Membrana celular
Lipofilicidade
Os fármacos que apresentam maior coeficiente de
partição, tem maior afinidade pela fase orgânica
e, portanto, tendem a ultrapassar com maior
facilidade as biomembranas hidrofóbicas.
27
Membrana celular
Lipofilicidade
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Polaridade das moléculas
  • Grupos funcionais polares alteram o coeficiente
    de partição.
  • ABSORÇÃO

PK
PD
cardiotônico
Digitalis purpurea
Digoxina (ROH) Digitoxina
(RH) P 81,5 96,5 Abs. GIT 70-85 100
t1/2 38 144
P (CHCl3/MeOHH2O
(1684)
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ÓPIO
O ópio é obtido a partir da planta Papaver
somniferum, sendo composto por mais de 20
alcalóides. Os principais alcalóides são a
morfina, codeína, papaverina e a tebaína. A
heroína é sintetizada a partir da morfina.
Planta em uso há mais de 6.000 anos.
30
Drogas opiácias
  • Apresentam efeito sobre o SNC.
  • Analgesia (dor associada ao cancer, cólicas
    renais,...)
  • Sedação (pré-medicamento antes de anestésicos e
    cirugias)
  • Depressão respiratória (edema pulmonar agudo)
  • Supressão da tosse

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MORFINA
A base moderna da farmacologia foi estabelecida
por Sertümer, que isolou em 1803 a morfina da
papoula. Morfina homenagem a Morfeu, o deus dos
sonhos na mitologia grega. Analgésico, hipnótico
e antitussígeno.
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CODEÍNA
Antitussígeno (xaropes).
CH3
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HEROÍNA
  • Sintetizada a partir da morfina (1989).
  • (3,6 diacetil morfina)
  • Efeito sem vício!
  • Atravessa a barreira hematoencefálica muito mais
    rapidamente que a morfina.

LIPOFILICIDADE
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PROPRIEDADES FÍSICO QUÍMICAS E ATIVIDADE BIOLÓGICA
Coeficiente de partição
Lipofilicidade
Coeficiente de ionização
pKa
Equação de Henderson-Hasselbach
HA H2O A- H3O
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pH dos compartimentos biológicos
Mucosa gástrica pH 1
Mucosa intestinal pH 5
Plasma pH 7,4
A equação de Henderson-Hasselbach pode ser
empregada na previsão do comportamento
farmacocinético de fármacos
HA
H3O A-
Meio extracelular
Meio intracelular
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Fármacos ácidos
PIROXICAM
Antiinflamatório
pKa 6,3
Tecido pH ? ()
Mucosa gástrica 1 0,0005
Mucosa intestinal 5 4,7
Plasma 7,4 92,6
Tecido inflamado 5 4,7
TGI
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ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO
  • A maior parte dos fármacos são ácidos ou bases
    fracas.

Felix Hoffmann - 1897
38
"Uma mistura preparada com 50 partes de ácido
salicílico e 75 partes de anidrido acético é
aquecida por cerca de 2 horas a cerca de 500 oC
num balão de refluxo. Um líquido claro é obtido
do qual, quando resfriado, é extraído uma massa
cristalina, que é o ácido acetilsalicílico. O
excesso deanidrido acético é extraído por
pressão e o ác. acetilsalicílico é
recristalizado em clorofórmio seco."

39
  • Estima-se que já tenha sido consumido 1 x 1012
    tabletes de aspirina.

AAS
Antiinflamatório, analgésico, antipirético
40
ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO
Ácido orgânico fraco, pKa 3,5 - PK
HASac H2O ASac- H3O
  • Rapidamente absorvido no estômago.
  • Eliminado na forma de saliciliato.
  • Alcalinização da urina aumenta a eliminação de
    salicilato.

Inibe a biossíntese das prostaglandinas - FD
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Fármacos básicos

                                                                                                             
A Med-World AG
Zahnbehandlung

                                                                                                             
  • Anestésicos locais
  • pKa em torno de 8 a 9

Bloqueiam de modo reversível a condução de
impulsos ao longo dos axônios dos nervos e outras
membranas excitáveis que utilizam canais de sódio
com principal meio de geração de potenciais de
ação.
Xilocaína
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Anestésicos locais
  • São bases fracas e são apresentados geralmente na
    forma de sais, por razões de estabilidade e
    solubilidade.
  • Apresentam pKa em torno de 8 a 9. No pH
    fisiológico há uma fração maior da forma
    catiônica presente nos líquidos corporais.
  • A forma catiônica é que tem atividade no local
    receptor, embora a forma não ionizada é muito
    importante para a penetração rápida de membranas
    biológicas. Os receptores situam-se no lado
    interno da membrana.
  • Tecidos infectados baixo pH extracelular
    pouco efeito.

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Cocaína
Foi isolada por Nieman em 1860 e introduzida no
uso clínico em 1884 por Koller.
1905 - procaína
cocaína
H2N -
44


                                                                                                                                        
A Med-World AG
Goya (1746-1828)
mit seinem Hausarzt bei einem Angina-pectoris-Anfall, um 1825
                                                                                                                                        
A Med-World AG
Goya (1746-1828)
mit seinem Hausarzt bei einem Angina-pectoris-Anfall, um 1825






                                                                                                                                      
A Med-World AG
Vincent Van Gogh
Selbstbildnis mit verbundenen Ohr, 1889
                                                                                                                                      
A Med-World AG
Vincent Van Gogh
Selbstbildnis mit verbundenen Ohr, 1889
                                                                                                                                      
A Med-World AG
Vincent Van Gogh
Selbstbildnis mit verbundenen Ohr, 1889
                                                                                                                                      
A Med-World AG
Vincent Van Gogh
Selbstbildnis mit verbundenen Ohr, 1889
                                                                                                                                      
A Med-World AG
Vincent Van Gogh
Selbstbildnis mit verbundenen Ohr, 1889
                                                                                                                                      
A Med-World AG
Vincent Van Gogh
Selbstbildnis mit verbundenen Ohr, 1889


                                                                                                                                      
                                                                                                                                      
                                                                    
Heimbach
Kranker Mann
                                                                   
Vincent Van Gogh
Selbstbildnis mit verbundenen Ohr, 1889
FIM
                                                                    
Goya (1746-1828)
mit seinem Hausarzt bei einem Angina-pectoris-Anfall, um 1825
http//www.m-ww.de/kunst/galerie.html
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