Title: Departamento de Administra
1 Departamento de Administração
Curso Administração Disciplina Teoria Geral
da Administração II. Prof. Maria Bernadete
S.Ruguê MSc.
2008/1
E-mail. ruguembs_at_cultura.com.br
2Conteúdo Programático Crédito. 04-72
h/a EMENTA Estudo da Administração como ciência
social aplicada, percorrendo a evolução do
pensamento e dos processos administrativos, com
vistas a incrementar os níveis de eficiência e
eficácia individual e organizacional OBJETIVO For
necer conceitos básicos necessários ao estudo da
Administração Capacitar para a interpretação dos
fatos administrativos, fundamentados nas teorias
de Administração Propiciar conhecimentos
necessários para a interpretação da realidade
organizacional Capacitar para a compreensão do
processo administrativo em seus aspectos
básicos Dar uma visão geral das técnicas
contemporâneas de gestão.
3CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Contexto Teórico Atual da Administração
- Teoria Contingencial
- Teoria Geral de Sistema
- Os Processos Básicos da Administração
- 2.1 Planejamento
- 2.2 Organização
- 2.3 Direção
- 2.4 Controle
- 3. Noções Sobre Técnicas Contemporâneas de
Administração - 3.1 Administração por Objetivos
- 3.2 Desenvolvimento Organizacional
- 3.3 Produção Enxuta
- 3.4 Gestão da Qualidade
- 3.5 Administração Estratégica
- 3.6 Reengenharia
- 3.7 Administração Participativa
- 3.8 Outros Modelos de Gestão
4BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
- CAMPOS, Edmundo. Sociologia da Burocracia. Rio de
Janeiro Zahar, 1978. -
- CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos Novos
Tempos. São Paulo Campus, 1999. - ____________. Administração Teoria, processo e
prática. São Paulo Makron Books, 2000. - DRUCKER, Peter. Prática de administração de
empresas. São Paulo Pioneira, 1981. - ETZIONE, Amitai. Organizações Complexas. São
Paulo Atlas, 1967 - ____________. Organizações Modernas. São Paulo
Pioneira, 1975. - FAYOL, Henri. Administração industrial e geral.
São Paul Atlas, 1997. - FERREIRA, Ademir Antônio et ali. Gestão
empresarial de Taylor aos nossos dias. São
Paulo Pioneira, 1997. - MARCH, James e SIMON, Herbert A. Teoria das
organizações. Rio de Janeiro FGV, 1972. - MOTTA, Fernando C. P. Introdução à organização
Burocrática. São Paulo Brasiliense, 1986. - SLOAN, Alfred. Meus Anos com a General Motors.
São Paulo Negócio, 2001. - TAYLOR, Frederick W. Princípios de Administração
Científica. São Paulo Atlas, 1998. - WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. Rio de
Janeiro Zahar, 1971.
5Metodologia.
- Recursos áudio-visuais.-data show
- Vídeos.
- Cases.
- Exercícios em Sala e Pesquisa de Campo.
- Provas de N.1 (duas)
- Provas de N.2 (duas)
- Exercícios em sala( valendo pontos)
6Você pode sonhar, Criar,desenhar e construir o
lugar mais maravilhoso do mundo, mas é necessário
ter pessoas para transformar o sonho em
realidade. (Walt Disney)
7Teoria Geral da Administração II
8sorte competência oportunidade
9CONTEXTO TEÓRICO ATUAL DA ADMINISTRAÇÃO.
- As Competências Duráveis do Administrador
10As Competências Pessoais do Administrador
Conceituais Habilidades Humanas Habili
dades Técnicas
Conhecimento (Saber)
Sucesso Profissional
Perspectiva (Saber Fazer
Atitude (Saber Fazer Acontecer)
11Os Dez Papéis do Administrador
12(No Transcript)
13ÊNFASE TEORIAS ADMINISTRATIVAS PRINCIPAIS ENFOQUES
Tarefas Administração Científica Racionalização do trabalho no nível operacional.
Estrutura Teoria ClássicaTeoria Neoclássica Organização formal.Princípios gerais da Administração.Funções do administrador.
Teoria da Burocracia Organização formal burocrática.Racionalidade organizacional.
Teoria Estruturalista Múltipla abordagem Organização formal e informal. Análise intra-organizacional e interorganizacional.
Pessoas Teoria das Relações Humanas Organização informal.Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo.
Teoria do Comportamento Organizacional Estilos de Administração. Teoria das Decisões.Integração dos objetivos organizacionais e individuais
Desenvolvimento Organizacional Mudança organizacional planejada.Abordagem de sistema aberto.
Ambiente Teoria Estruturalista Análise intra-organizacional e análise ambiental.Abordagem de sistema aberto.
Teoria da Contingência Análise ambiental (imperativo ambiental).Abordagem de sistema aberto.
Tecnologia Teoria da Contingência Análise ambiental (imperativo ambiental).Abordagem de sistema aberto.
Competitividade Novas Abordagens na Administração Caos e complexidade Aprendizagem organizacional. Capital Intelectual
14As Principais Teorias da Administração
- Anos Teorias
- -------------------------------------------------
--------------------------------------------------
------------- - 1903 -------------------------------------------
--? Administração Científica - 1909 ----------------------------------------
---? Teoria da Burocracia - 1916 -------------------------------------
---? Teoria Clássica - 1932 ----------------------------------
----Teoria das Relações Humanas - 1947 -------------------------------
----? Teoria Estruturalista - 1951 ----------------------------
-----? Teoria dos Sistemas - 1953 -------------------------
-----? Abordagem Sociotécnica - 1954 ----------------------
------? Teoria Neoclássica - 1957 ----------------------? Teor
ia Comportamental - 1962 -------------------? Desenvo
lvimento Organizacional - 1972 -----------------? Teoria da
Contingência - 1990 ---------------? Novas
Abordagens
15As Variáveis Básicas da TGA
16As Perspectivas Futuras
- Mudanças rápidas e inesperadas no mundo dos
negócios. - Crescimento e expansão das organizações.
- Atividades que exigem pessoas de competências
diversas e especializadas.
17 Os impactos futuros sobre as organizações
- Crescimento das organizações.
- Concorrência mais aguda.
- Sofisticação da tecnologia.
- Taxas mais altas de inflação.
- Globalização da economia e internacionalização
dos negócios.
18De Para Alteração
- Sociedade industrial
- Tecnologia simples
- Economia nacional
- Curto prazo
- Democracia
- representativa
- Hierarquia
- Opção dual ou binária
Sociedade da informação Tecnologia
sofisticada Economia mundial Longo
prazo Democracia participativa Comunicação
lateral Opção múltipla Descentralização Auto-aju
da
Inovação e mudança Maior eficiência Globalização
e competitividade Visão do negócio e do
futuro Pluralismo e participação Democratização
e empowerment Visão sistêmica e
contingencial Incerteza e imprevisibilidade Auto
nomia e serviços diferenciados
19 Para Onde Vai a TGA? (Em
Busca da Competitividade)
- A Era da Informação Mudança e Incerteza.
- As Soluções Emergentes.
- A Nova Lógica das Organizações.
- O Que Está Acontecendo.
- A Estratégia Organizacional.
- Apreciação Crítica das Novas Abordagens.
20A Era da Informação Mudança e Incerteza
- A influência da TI.
- Os desafios da Era da Informação
- Conhecimento.
- Digitalização.
- Virtualização.
- Molecularização.
- Integração redes interligadas.
- Desintermediação.
- Convergência.
- Inovação.
- Produto-consumo.
- Imediatismo.
- Globalização.
- Discordância.
21As soluções emergentes
- Melhoria contínua KAIZEM
- 1. Promover o aprimoramento contínuo.
- 2. Enfatizar o cliente.
- 3. Reconhecer o problema abertamente.
- 4. Promover a discussão aberta e franca.
- 5. Criar e incentivar equipes de trabalho.
- 6. Gerenciar projetos por intermédio de equipes
multifuncionais. - 7. Incentivar o relacionamento entre as pessoas.
- 8. Desenvolver a autodisciplina.
22As soluções emergentes
- Reengenharia
- 1. Fundamental.
- 2. Radical.
- 3. Drástica.
- 4. Processos.
- Reengenharia
- 1. De departamentos para equipes de processos
focadas no cliente. - 2. Downsizing achatamento e enxugamento.
- 3. De tarefas para equipes multifuncionais.
- 4. De regras e regulamentos para autonomia das
pessoas. - 5. De treinamento específico para educação
integral das pessoas. - 6. De avaliação do passado para metas futuras.
- 7. De subordinação para foco no cliente interno
ou externo. - 8. De gerentes controladores para líderes
impulsionadores.
23As soluções emergentes
- Benchmarking
- Conhecer as operações e avaliar seus pontos
fortes e fracos. - 2. Localizar e conhecer os concorrentes líderes
no mercado. - 3. Incorporar o melhor adotando os pontos fortes
dos concorrentes.
Ao final tem um capitulo sobre Reengenharia
24As soluções emergentes
- Estágios do Benchmarking
- Selecionar processos a avaliar.
- Identificar o melhor concorrente.
- Identificar os benchmarkings.
- Organizar a equipe de avaliação.
- Escolher a metodologia de colheita de dados.
- Agendar visitas ao concorrente.
- Utilizar uma metodologia de colheita de dados.
- Comparar a organização com seus concorrentes.
- Catalogar as informações e criar um centro de
competência. - Compreender os processos e as medidas de
desempenho. - Estabelecer objetivos ou padrões do novo nível de
desempenho. - Desenvolver planos de ação para atingir as metas.
- Implementar ações específicas e integrá-las nos
processos da organização. - Monitorar os resultados e os melhoramentos.
- Revisar continuamente os benchmarkings.
Planejar Analisar Desenvolver
Melhorar Revisar
25As soluções emergentes
- Equipes de Alto Desempenho
- 1. Participação.
- 2. Responsabilidade.
- 3.
Clareza. -
4. Interação. -
5. Flexibilidade. -
6. Foco. -
7. Criatividade. -
8. Velocidade.
26As soluções emergentes
- Operações e Projetos
- 1. São desempenhados por pessoas.
- 2. São limitados por recursos escassos e
restritos. - 3. São planejados, executados e controlados.
- Gestão de Projetos
- 1. Os projetos são únicos.
- 2. Os projetos são de natureza temporária e têm
início e fim. - 3. Os projetos estarão concluídos quando as metas
forem alcançadas. - 4. Um projeto bem-sucedido é aquele que atende ou
excede as - expectativas dos stakeholders.
27A nova lógica das organizações
- 1. Cadeias de comando mais curtas.
- 2. Menos unidade de comando.
- 3. Amplitudes de controle mais amplas.
- 4. Mais participação e empowerment.
- 5. Staff como consultor e não como executor.
- 6. Ênfase nas equipes de trabalho.
- 7. A organização como um sistema de unidades de
negócio interdependentes. - 8. Info estrutura.
- 9. Abrandamento dos controles externos às
pessoas.
28O que está acontecendo?
- Gestão do Conhecimento
- Conhecimento é a informação estruturada
- que tem valor para a organização.
- Conhecimento conduz a novas formas de
- trabalho e de comunicação, a novas
- estruturas, tecnologias e a novas
- formas de interação.
- Onde está o conhecimento?
- Recursos são estáticos e inertes.
- Conhecimento é criado e modificado
- pelas pessoas e obtido pela interação
- social.
- Capital Intelectual
- Conhecimento é um ativo intangível.
- Não ocupa espaço.
- É a base do Capital Intelectual.
- O Capital Intelectual tem mais valor
- que o Capital Financeiro na Era da
- Informação.
- O Capital Intelectual é formado por
- Nossos clientes.
- Nossa organização.
- Nossas pessoas.
29 O capital intelectual, segundo Sveiby
Estrutura Externa Relações com
clientes e fornecedores, marcas, reputação
e imagem. Dependem de como a organização
resolve e oferece soluções para os
problemas dos clientes. Estrutura
Interna Conceitos, modelos, sistemas
administrativos e informacionais. São
criados pelas pessoas e utilizados pela
organização. Competências
Individuais Habilidades das pessoas em agir em
determinadas situações. Educação,
experiências, valores e
habilidades sociais.
Capital Externo Capital Interno Capital
Humano
Capital Intelectual
Ativos Intangíveis e Invisíveis
30 A organização baseada no conhecimento
Item Paradigma da Era
Industrial Paradigma da Era da
Informação Pessoas Recursos geradores
de custos Ativos geradores de receitas Fonte do
poder gerencial Nível hierárquico na
organização Nível de conhecimentos Luta de
poder Operários versus
capitalistas Trabalhadores do conhec. x
gerentes Responsabilidade gerencial
Supervisionar os subordinados Apoiar os
colegas Informação Instrumento de
controle Ferramenta para comunicação Produção
Processar recursos para criar
Converter conhecimento em ativos produtos
tangíveis intangíveis Fluxo de informação
Por meio da hierarquia Por meio de redes
colegiadas Gargalos da produção Capital
financeiro e habilidades humanas Tempo e
conhecimento Fluxo de produção
Seqüencial e ordenado Caótico e direcionado por
idéias Relações com clientes
Unidirecionais através do mercado Interativas por
redes de pessoas Conhecimento Uma
ferramenta ou recursos O foco do
negócio Propósito do aprendizado Aplicação de
novas ferramentas Criação de novos ativos Valor
de mercado Decorrente de ativos
tangíveis Decorrente de ativos intangíveis
31O que está acontecendo
- Organizações de Aprendizagem
- O conhecimento não pode ficar ao sabor
- do acaso. Nem das oportunidades.
- O aprendizado deve ser feito nas
- atividades do dia-a-dia para associar
- o que se aprende ao que se faz.
- O aprendizado deve ser organizado e
- contínuo, envolvendo todos os membros
- da organização e não apenas alguns deles.
- As organizações estão se transformando
- em centros de aprendizagem.
- A aprendizagem organizacional ocorre
- As cinco disciplinas
- (Senge)
- Domínio pessoal.
- 2.Modelos mentais.
- 3 Visão compartilhada.
- 4 Aprendizagem de equipes.
- 5 Pensamento sistêmico.
32 As cinco ondas de Schumpeter
- Redes digitais
- Software
- Novas mídias
- Petroquímica
- Aeronáutica
- Eletrônica
5a onda
- Eletricidade
- Química
- Motor a
- combustão
- Vapor
- Estrada
- de Ferro
- Aço
4a onda
- Energia
- hidráulica
- Têxteis
- Ferro
3a onda
2a onda
1a onda
1785 !845 1900
1950 1990 2020
60 55 50 40
30 anos anos anos
anos anos
33A quinta onda
1. Mobilidade do capital, pessoas e idéias. 2.
Simultaneidade em todos os lugares ao mesmo
tempo. 3. Desvio escolhas múltiplas. 4.
Pluralismo o centro não pode dominar.
1. As organizações organizam-se em torno da
lógica do cliente. 2. Estabelecem metas
elevadas. 3. Selecionam pensadores criativos com
uma visão abrangente. 4. Encorajam o
empreendimento. 5. Sustentam o aprendizado
constante. 6. Colaboram com os parceiros.
343. Da Burocracia para Organizações Flexíveis
- Divisão do Trabalho
-
- Cadeia Escalar
- Hierarquia de Autoridade
- Departamentalização
- Ordem e Disciplina
- Regras e Regulamentos
- Pensamento Sistêmico
- Comunicações Diretas
- Descentralização
- Unidades de Negócios
- Liberdade e Engajamento
- Missão e Visão de Futuro
354. Do Comando para a Orientação
- Missão Organizacional
- Visão de Futuro
- Valores
- Princípios
- Metas e Objetivos
Um novo perfil do administrador
- Ajudar
- Orientar
- Coaching
- Mentoring
- Mandar
- Comandar
- Dar ordens
- Gerenciar
36O que é Empowerment?
- Motivação
- Proporcionar motivação.
- Incentivar as pessoas.
- Reconhecer o bom trabalho.
- Recompensar as pessoas.
- Festejar o alcance de metas.
- Participar nos resultados.
- Poder
- Dar poder às pessoas.
- Delegar autoridade e
- responsabilidade às pessoas.
- Confiar nas pessoas.
- Dar liberdade e autonomia.
- Dar importância às pessoas.
- Liderança
- Proporcionar liderança.
- Orientar as pessoas.
- Definir metas e objetivos.
- Abrir novos horizontes.
- Avaliar o desempenho.
- Proporcionar retroação.
- Desenvolvimento
- Dar recursos às pessoas.
- Treinar e desenvolver.
- Proporcionar informação.
- Compartilhar conhecimento.
- Criar e desenvolver talentos.
37Cap. 18.
Teoria da Contigência cap. 18
381. Conceitos Básicos
- Modelo Contingencial de Administração
- Contingência. Algo incerto ou Eventual
- Não existe uma única forma ou modelo de
administrar. - O modelo mais adequado depende da situação e esta
depende do ambiente - Ambiente, tudo que está fora de um sistema e
mantém algum tipo de dependência ou
inter-relacionamento com o mesmo.
39Conceito.
- A palavra CONTINGÊNCIA significa algo incerto ou
eventual que pode suceder ou não. - Pode-se dizer que CONTINGÊNCIA é uma relação
do tipo SE e ENTÃO. - Refere-se a uma proposição cuja verdade ou
falsidade somente pode ser conhecida pela
experiência e pela evidência, e não pela razão.
40ORIGEM.
- Surgiu como resultado de uma série de pesquisas
que estudaram a relação da empresa com e
dentro de seu ambiente. - Seu objetivo era aplicar os conceitos das
principais escolas em situações gerenciais
concretas.
41- Diferentes AMBIENTES requerem diferentes relações
organizacionais para uma eficácia ótima. - Diferentes TECNOLOGIAS conduzem a diferentes
desenhos organizacionais. - Variações no ambiente ou na tecnologia conduzem a
variações na estrutura organizacional.
42- Permite afirmar que as soluções válidas para uma
empresa podem não funcionar em outra. - O que deu certo no passado pode não funcionar
agora. - Todas as decisões são afetadas pelas
contingências que as cercam,o que significa que
ao se analisar um fato deve-se também atentar
para as circunstâncias que os revestes.
43- Em administração,cada caso é um caso diferente e
deve ser analisado separadamente. - Não há receitas ou modelos infalíveis.
- Esta Teoria auxilia na compreensão da
interdependência ou seja do relacionamento entre
as Pessoas,Tarefas e Administração, visando
escolher a MELHOR FORMA DE EXECUTAR.
44- A abordagem contingencial é eminentemente
eclética e integrativa manifestando uma tendência
a absorver os conceitos das diversas Teorias
Administrativas,cada qual criticando as demais. - Na Teoria da Contingência trabalha de dentro para
fora das organizações. - A Ênfase é no ambiente e nas demandas ambientais
sobre a dinâmica organizacional. - NÃO HÁ UMA ÚNICA MANEIRA DE SE FAZER AS COISAS.
Tudo depende das características ambientais
relevantes para a organização.
45Origens da Teoria da Contingência
- Pesquisa de Chandler
- sobre estratégia e estrutura
- Acumulação de recursos.
- Racionalização do uso de recursos.
- Continuação do crescimento.
- Racionalização do uso de recursos
- em expansão.
46Origens da Teoria da Contingência
- Pesquisa de Burns Stalker
- Organizações mecanísticas
- Estrutura burocrática baseada na divisão
- do trabalho.
- 2. Cargos ocupados por especialistas.
- 3. Decisões centralizadas na cúpula.
- 4. Hierarquia rígida e comando único.
- 5. Sistema rígido de controle.
- 6. Predomínio da interação vertical.
- 7. Amplitude de controle mais estreita.
- Pesquisa de Burns Stalker
- b) Organizações orgânicas
- Estrutura organizacional flexível com
- pouca divisão do trabalho.
- 2. Cargos modificados e redefinidos.
- 3. Decisões descentralizadas e delegadas.
- 4. Hierarquia flexível.
- 5. Tarefas executadas pelo conhecimento.
- 6. Predomínio da interação lateral.
- 7. Amplitude de controle mais ampla.
47 Propriedades da estrutura mecanística e orgânica.
Desenho Mecanístico Desenho Orgânico
- Coordenação centralizada.
- Padrões rígidos de interação em
- cargos bem definidos
- Limitada capacidade de
- processamento da informação.
- Adequado para tarefas simples
- e repetitivas.
- Adequado para
- eficiência da produção.
- Elevada interdependência.
- Intensa interação em cargos
- auto-definidos, flexíveis e mutáveis.
- Capacidade expandida de
- processamento da informação.
- Adequado para tarefas únicas e
- complexas.
- Adequado para criatividade e
- inovação.
48Origens da Teoria da Contingência
- Pesquisa de Lawrence Lorsch
- Conceito de diferenciação e de integração.
- Diferenciação.
- Integração.
- Conceito de integração requerida e
- de diferenciação requerida.
- 3. Teoria da Contingência.
- Pesquisa de Joan Woordward
- sobre a tecnologia
- Produção unitária ou oficina.
- Produção em massa ou mecanizada.
- Produção em processo ou automatizada.
49. Os três tipos de tecnologia de produção
Tecnologia Tecnologia Utilizada
Resultado da Produção
- Habilidade manual ou operação de ferramentas.
-
- Artesanato.
- Pouca padronização e pouca automatização.
- Mão-de-obra intensiva e não especializada.
- Máquinas agrupadas em baterias do mesmo
- tipo (seções ou departamentos)
- Mão-de-obra intensiva.
- Mão-de-obra barata e utilizada com
- regularidade.
- Processamento contínuo por meio de máquinas
- Produção em unidades.
- Pouca previsibilidade dos
- resultados.
- Incerteza quanto à seqüência
- das operações.
- Produção em lotes e em
- quantidade regular.
- Razoável previsibilidade dos
- resultados.
- Certeza quanto à seqüência
- das operações.
- Produção contínua e em
- grande quantidade.
Produção Unitária ou Oficina Produção
em Massa Produção Contínua
50Tecnologia e suas conseqüências
Tecnologia Previsibilidade Níveis
Padronização Áreas dos
Resultados Hierárquicos e Automação
Predominantes
Produção Unitária ou Oficina Produção
em Massa Produção Contínua
Engenharia (Pesquisa e Desenvolvimento
PD) Produção e Operações Marketing
e Vendas
Pouca Média Muita
Baixa Média Elevada
Poucos Médio Muitos
51Ambiente
- Mapeamento ambiental.
- Percepção ambiental.
- Consonância e Dissonância.
- Desdobramento do ambiente.
- Ambiente Geral
- Condições tecnológicas.
- Condições legais.
- Condições políticas.
- Condições econômicas.
- Condições demográficas.
- Condições ecológicas.
- Condições culturais.
- Ambiente de Tarefa
- Fornecedores de entradas.
- Clientes ou usuários.
- Concorrentes.
- Entidades reguladoras.
52AMBIENTE
- É Tudo aquilo que envolve externamente uma
organização ou sistema. - É o contexto dentro do qual uma organização está
inserida. - Como o Ambiente é vasto, complexo, envolvendo o
TUDO MAIS ao redor da organização. Ele pode ser
analisado em dois segmentosAmbiente Geral e
Tarefa.
53Variáveis ambientais - Cont...
Ambiente Geral É comum às diversas
organizações, mas seu impacto não é
necessariamente igual ou constante sobre elas
Ambiente Geral
Econômicas
Políticas
Ambiente de Tarefa
Culturais
Tecnológicas
Organização
Ecológicas
Legais
Demográficas
Sociais
54 Variáveis ambientais
3.2.1 Ambiente de Tarefa circunda a organização
e mantém relações constantes com ela
Concorrentes
Fornecedores
ORGANIZAÇÃO
Órgãos Reguladores
Clientes
55 Homogeneidade e heterogeneidade ambiental
Concorrentes Homogêneos
Fornecedores Homogêneos
Clientes Homogêneos
Organização
Concorrentes Heterogêneos
Clientes Heterogêneos
Fornecedores Heterogêneos
Organização
56 Continuum homogeneidade-heterogeneidade ambiental
- Ambiente Homogêneo
- Pouca segmentação de mercado.
- Fornecedores, clientes e concorrentes
- homogêneos.
- Simplicidade ambiental.
- Problemas ambientais homogêneos.
- Reações uniformes da organização.
- Estrutura organizacional simples.
- Ambiente Heterogêneo
- Muita segmentação de mercado.
- Fornecedores, clientes e concorrentes
- heterogêneos.
- Complexidade ambiental.
- Problemas ambientais heterogêneos.
- Reações diferenciadas da organização.
- Estrutura organizacional diferenciada.
x
57 Continuum estabilidade-instabilidade ambiental
- Ambiente Estável
- Estabilidade e permanência.
- Pouca mudança.
- Problemas ambientais rotineiros.
- Previsibilidade e certeza.
- Rotina e conservação.
- Manutenção do status quo.
- Reações padronizadas e rotineiras.
- Tendência à burocracia.
- Ambiente Instável
- Instabilidade e variação.
- Muita mudança e turbulência.
- Problemas ambientais novos.
- Imprevisibilidade e incerteza.
- Ruptura e transformação.
- Inovação e criatividade.
- Reações variadas e inovadoras.
- Tendência à adhocracia.
x
58 Influência do ambiente
Ambiente Estável Ambiente Mutável
Reações empresariais Reações
empresariais padronizadas e uniformes
diferenciadas e variadas no tempo
no tempo
Ambiente Estrutura Homogêneo
organizacional simples e
centralizada no espaço
Ambiente Estrutura Heterogêneo
organizacional complexa,
diferenciada e descentralizada
no espaço
Coações uniformes Contingências uniformes
do ambiente do ambiente
Coações diferenciadas Contingências
diferenciadas do ambiente
do ambiente
59Tecnologia
- Tecnologia como variável ambiental.
- Tecnologia como variável organizacional.
- Tipologia de Thompson
- Tecnologia de elos em seqüência.
- Tecnologia mediadora.
- Tecnologia intensiva.
- Tipologia de Thompson e Bates
- Tecnologia flexível.
- Tecnologia fixa.
- Produto concreto.
- Produto abstrato.
- Tecnologia fixa e produto concreto.
- Tecnologia fixa e produto abstrato.
- Tecnologia flexível e produto concreto.
- Tecnologia flexível e produto abstrato.
60 Conceitos de Tecnologia
- É o nível de competência de um determinado meio
sócio-econômico. (conjunto de conhecimentos
utilizáveis para o alcance de objetivos
organizacionais.
É o conjunto ordenados de conhecimentos
empregados na produção e comercialização de bens
e serviços.
61Tecnologia Administrativa
- Conhecimento acumulado Know How
- Manifestações físicas máquinas e equipamentos.
- Variáveis ambiental e empresarial
- Exógena
- Variáveis ambiental recebe influência externa
- Endógena
- Variável organizacional influencia o
meio interno e externo.
62 Tecnologia
- Tosca
- Sofisticada
- As organizações dependem de ambas para funcionar.
- A tecnologia modifica o comportamento Ex.
automóvel, celular, computador... - Tecnologia incorporada bens de capital
componentes. - Tecnologia não incorporada encontra-se
em pessoas. - Ex. administradores, especialistas
- Conhecimentos intelectuais ou operacionais.
63 Tecnologia
- Tecnologia Flexível utiliza para produtos ou
serviços diferentes. Ex. Oficinas - Tecnologia Fixa não permite utilização
diferente. Ex. Siderúrgicas - IMPACTO TECNOLÓGICO
- A tecnologia tem a propriedade de determinar
natureza da estrutura organizacional e do
comportamento organizacional das empresas. - TECNOLOGIA TORNOU-SE SINÔNIMO DE EFICIÊNCIA.
- Aumenta a capacidade do homem
- Produz efeitos laterais poluição
- Proporciona conhecimentos
- Proporciona conscientização
- Proporciona ferramentas
- Proporciona conhecimento a respeito das pessoas.
64Tipologia de Tecnologia a tecnologia é
uma importante variável para a compreensão das
ações das empresas James D. Thompson
- 1. Tecnologia de elos em seqüência
interdependência serial
A
B
C
D
PRODUTO
TAREFAS RELACIONADAS SERIALMENTE
65 Tecnologia elos em seqüência
- Principais características
- Interdependência serial entre as diferentes
tarefas. - ÊNFASE NO PRODUTO
- Tecnologia fixa (aquela que não permite a
utilização em outros produtos ou serviços) e
estável. - Repetitividade do processo produtivo, que é
cíclico - Abordagem típica da Administração Científica
- Ex. linha de montagem da produção
- em massa.
66Tecnologia Mediadora
- Principais Características
- Diferentes tarefas padronizadas são distribuídas
extensivamente em diferentes locais. - ÊNFASE em clientes separados, mas
interdependentes, que são mediados pelas empresas - Tecnologia fixa e estável, produto ABSTRATO.
- Repetitividade do processo produtivo, que é
padronizado e sujeito a normas e procedimentos - Abordagem típica da Teoria da BUROCRACIA.
- Exemplo de Tecnologia Mediadora
Cliente
Empresa mediadora
Cliente
Bancos, Ag. Publicidade etc.
67 Tecnologia intensiva - convergente
- Emprega várias técnicas para modificar o objeto
- Focaliza uma amplas variedade de habilidades e
especializações sobre um único cliente.
Serviços e Técnicas Especializadas
Cliente
68Tecnologia intensiva
- PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
- Diferentes tarefas são focalizadas e convergidas
sobre cada cliente tomado individualmente - ÊNFASE NO CLIENTE
- Tecnologia flexível
- Processo produtivo envolvendo variedade e
heterogeneidade de técnicas que são determinadas
através da retroação fornecida pelo próprio
objeto cliente). - Abordagem típica da TEORIA CONTINGENCIAL
- A tecnologia utilizada é determinada através da
retroação fornecida pelo próprio objeto
(cliente). - Ex. Hospitais, pesquisas etc.
69 Tipos de Tecnologia de Produção
Massa
Unitária
Grau de Padronização
70 Tecnologia Requisitos de mão-de-obra
Monitoração
Operações Mecânicas
Uso de ferramentas
Unitária
Massa
Processamento
Tipo de Tecnologia de Produção
71. Matriz de tecnologia/produto
Produto Concreto Produto
Abstrato
- Poucas possibilidades de mudança.
- Falta de flexibilidade da tecnologia.
- Estratégia focada na colocação do
- produto no mercado.
- Ênfase na área mercadológica.
- Receio de ter o produto rejeitado
- pelo mercado.
- Mudanças nos produtos pela
- adaptação ou mudança tecnológica
- Estratégia focada na inovação e
- na criação de novos produtos ou
- serviços
- Flexibilidade da tecnologia para
- mudanças nos limites da tecnologia
- Estratégia para busca de aceitação
- de novos produtos pelo mercado.
- Ênfase na área mercadológica
- (promoção e propaganda).
- Receio de não obter o apoio
- ambiental necessário.
- Adaptabilidade ao meio ambiente
- e flexibilidade tecnológica.
- Estratégia para obtenção de consenso
- externo (quanto aos novos produtos
- e consenso interno (quanto aos
- novos processos de produção).
Tecnologia Fixa
Tecnologia Flexível
72 As Organizações e seus Níveis
Nível Institucional Nível
Intermediário Nível
Operacional
Ambiente do Sistema
Entradas do ambiente
Saídas para o ambiente
Fronteiras dos níveis do sistema
Penetração de forças ambientais
73 Níveis Organizacionais
Ambiente Externo
Lógica de Sistema Aberto
Nível Institucional É o componente
estratégico. Formulação de políticas gerais.
Nível Intermediário É o componente
tático. Elaboração de planos e
programas específicos. Nível
Operacional É o componente técnico.
Execução de rotinas e procedimentos.
Incerteza
Mediação (limitação da incerteza)
Lógica de Sistema Fechado
Certeza
Núcleo Técnico
74Novas Abordagens ao Desenho Organizacional
-
- Adhocracia
- Estrutura Matricial
- Vantagens
- Desvantagens
- Aplicações
- Organização por equipes
- Vantagens
- Desvantagens
- 4. Abordagens em redes
- 1. Vantagens
- Modularidade
- Sistema celular
- 2. Desvantagens
75 Estrutura matricial
Áreas Funcionais Gerente de
Gerente de Gerente de Gerente de
Gerente Produção Vendas
Finanças RH
Técnico
Produtos Gerente de Produto A Gerente
de Produto B Gerente de Produto C
Produção Vendas Finanças
RH Técnica A
A A A A
Produção Vendas Finanças
RH Técnica B
B B B B
Produção Vendas Finanças
RH Técnica C
C C C C
76Organização em redes
Companhia de Produção (Coréia)
Companhia de Design (Itália)
Companhia Central
Companhia de distribuição (Estados Unidos)
Companhia de propaganda (Inglaterra)
Companhia de Produção (Brasil)
77O homem complexo
-
- O homem é um ser transacional.
- O homem tem um comportamento dirigido para
objetivos. - 3. Os sistemas individuais não são estáticos.
78Modelo Contingencial de Motivação
Modelo de Vroom
Força do desejo de alcançar objetivos
individuais Relação percebida entre
produtividade e alcance dos objetivos
individuais Capacidade percebida de
influenciar o próprio nível de desempenho
Expectativas Recompensas Relação
entre Expectativas e Recompensas
A motivação para produzir é função de
79 Implicações gerenciais da Teoria da Expectância
Para aumentar a Expectância Faça a pessoa
sentir-se competente e capaz de alcançar o
nível desejado de desempenho
Para aumentar a Instrumentalidade
Faça a pessoa compreender e confiar que
recompensas virão com o alcance do
desempenho Para aumentar a Valência
Faça a pessoa compreender o valor dos
possíveis retornos e recompensas
- Selecione pessoas com habilidades.
- Treine as pessoas para usar suas
- habilidades.
- Apóie os esforços das pessoas.
- Esclareça os objetivos de desempenho
- Esclareça contratos psicológicos.
- Comunique possibilidades de
- retorno do desempenho.
- Demonstre quais as recompensas
- que dependem do desempenho.
- Identifique as necessidades
80Clima organizacional
- Dimensões do clima organizacional
- Estrutura organizacional.
- Responsabilidade.
- Riscos.
- Recompensas.
- Calor e apoio.
- Gestão de conflitos.
81Estratégia Organizacional
- Escola Ambiental
- O ambiente constitui um conjunto
- de forças gerais. É o agente central
- no processo estratégico.
- A organização precisa responder
- a essas forças ambientais ou
- será eliminada.
- A liderança na organização deve
- saber ler o ambiente e garantir
- uma adaptação adequada. É a
- resposta estratégica.
- As organizações se agrupam em
- nichos distintos onde permanecem
- Escola do Design
- Mapeamento ambiental diagnóstico externo.
- Avaliação interna da organização quais os
- pontos fortes (que devem ser ampliados) e
- pontos fracos (que devem ser corrigidos).
- Daí, a matriz SWOT (strenghts, weakness,
- opportunities, threats) do mapeamento
- ambiental e da análise interna.
- Compatibilização prescrição para ajustar
- os aspectos internos (endógenos) aos
- aspectos externos (exógenos) da melhor
- maneira possível.
82Estratégia Organizacional
- Escola do Posicionamento
- (Modelo de Porter de
- Análise Competitiva)
- Ameaça de novos entrantes.
- Poder de barganha dos fornecedores.
- Poder de barganha dos clientes.
- Ameaça de produtos substitutos.
- Intensidade da rivalidade entre
- concorrentes.
- Liderança em custo.
- Escola do Posicionamento
- (Modelo do Boston Consulting
- Group)
- Vacas leiteiras produtos com alta
- participação no mercado e
- elevado volume de caixa.
- Vira-latas produtos com baixa
- participação e baixo crescimento.
- Crianças-problema produtos de
- baixa participação de mercado e
- alto crescimento. Exigem mais
- dinheiro do que podem gerar.
- Estrelas produtos de alta
83 Elementos que compõem uma indústria (Porter)
Barreiras à entrada
Novos Entrantes
Determinantes da rivalidade
Ameaça de novos entrantes
Determinantes do poder dos fornecedores
Determinantes do poder dos compradores
Poder de barganha dos fornecedores
Poder de barganha dos compradores
Concorrentes na Indústria Intensidade da
rivalidade
Compradores
Fornecedores
Ameaça de substitutos
Substitutos
Determinantes da ameaça de substituição
84Modelo das 5 Forças (Porter, 1990)
EntrantesPotenciais
Rivalidadeentre Empresas
Fornecedores
Compradores
ProdutosSubstitutos
85(No Transcript)
86Modelo das 5 Forças (Porter, 1990)
- Ameaças de Novos Entrantes
- Economias de Escala
- Diferenciação do Produto
- Necessidades de Capital
- Desvantagens de custos (indep. De escala)
- Acesso aos canais de distribuição
- Política governamental
87Modelo das 5 Forças (Porter, 1990)
- Rivalidade entre Empresas
- Concorrentes numerosos, ou de tamanho ou poder
equivalente - Indústria com crescimento lento
- Produtos/serviços sem diferenciação nem custos
de mudança - Altos custos fixos ou de armazenamento
- Capacidade de produção aumentada em grandes
incrementos - Grandes interesses estratégicos
- Barreiras à saída
88Modelo das 5 Forças (Porter, 1990)
- Fornecedores
- Poder de Negociação
- Fornecedores mais concentrados que compradores
- Não há disputa com produtos substitutos
- Indústria não é cliente importante para
fornecedor - Produto do fornecedor é insumo importante para
comprador - Produtos dos fornecedores são únicos ou
diferenciados há custos de mudança.
89Modelo das 5 Forças (Porter, 1990)
- Compradores
- Poder de Negociação
- Compradores estão concentrados ou adquirem em
grandes volumes - Produtos adquiridos são parte significativa dos
custos ou compras maior seletividade - Produtos padronizados ou não diferenciados
- Custos de mudança são pequenos
- Lucratividade dos compradores é baixa
- Compradores ameaça de integração
90Modelo das 5 Forças (Porter, 1990)
- Produtos Substitutos
- Limitam potencial de lucros obtidos pela
indústria - Isolantes de fibra de vidro, celulose, lã de
vidro, espuma de estíreno - Atenção estratégica a produtos substitutos
- Tendentes a melhorar preço-desempenho em relação
ao produtos da indústria - Produzidos por indústrias com alta lucratividade
91Formulação da Estratégia
- Avaliar as forças (e suas causas) que afetam a
competição - Identificar os pontos fortes e fracos da
empresa, a partir de um ponto de vista
estratégico - Posição frente a produtos substitutos, fontes de
barreiras à entrada, rivais estabelecidos? - Definir Plano de Ação
92Apreciação Crítica da Teoria da Contingência
- Relativismo em Administração.
- Bipolaridade contínua.
- Ênfase no ambiente.
- Ênfase na tecnologia.
- Compatibilidade entre abordagens de sistema
fechado e aberto. - Caráter eclético e integrativo.
93TEORIA DOS SISTEMAS CAP. 17
941. Origens da TGS
Ludwig Von Bertalanffy
Biólogo alemão que estudava a interdependência
entre os seres vivos e entre as partes de um
organismo.
Acreditava na possibilidade de se criar uma
espécie de base comum aos diversos ramos da
ciência.
Desenvolveu seus estudos na década de 1940,
formulando conceitos básicos da Teoria Geral dos
Sistemas, que foi depois aplicada à Administração.
95TEORIA DE SISTEMAS-CAP.17
- Surgiu em 1950/1968 como resultado dos trabalhos
do biólogo alemão Ludwing Von Bertalanffy. - A teoria dos Sistema não busca solucionar
problemas ou tentar soluções práticas, mas sim
produzir teorias e formulações conceituais. - A TGS. Não pode ser descritas,significativamente
em termos de seus elementos separados. - A compreensão dos sistemas somente se dá quando
estudamos os sistemas globalmente. ( o bosque é
diferente de cada uma das árvores). - Uma Organização é um sistema, onde seus
departamentos são subsistema e seções,assim
sucessivamente. - De todas as teorias a TGS é a menos
criticada.
96Teoria Sistemas
- A teoria Geral de sistemas,baseia-se no conceito
O homem social. O homem se comporta em um
papel dentro das organizações inter-relacionando-s
e com os demais indivíduos,como um SISTEMA
ABERTO. - A teoria dos Sistemas não podem ser descritas
significativamente em termos de seus elementos
separados. Somente ocorre quando estudamos os
sistemas GLOBALMENTE, envolvendo todas as
interdependências de suas partes.
97Conceito de sistema
- Sistema é
- Um conjunto de elementos
- dinamicamente inter-relacionados
- formando uma atividade
- para atingir um objetivo
- operando sobre dados/energia/matéria
- para fornecer informação/energia/matéria.
98PREMISSAS BÁSICAS.
- A T.G.S. fundamenta-se em três premissas
básicas. - Os sistemas existem dentro de sistemas-as
moléculas existem dentro de células.as células
dentro de tecidos, os tecidos dentro dos
órgãos,os órgãos dentro dos organismos,os
organismos dentro de colônias, as colônias dentro
das culturas nutrientes e assim sucessivamente. - Os Sistemas são Abertos. Cada sistema que se
examine,recebe e descarrega algo em relação aos
outros sistemas. Quando o intercâmbio cessa, o
sistema se desintegra, isto é, perde suas fontes
de energia.
99Premissas Básicas...
- 3- As funções de um sistema dependem de sua
estrutura. Para os sistemas biológicos e
mecânicos,esta afirmação é intuitiva. Os tecidos
musculares,por exemplo contraem-se porque são
constituídos de uma estrutura celular que permite
contrações. - O CONCEITO DE SISTEMA,passou a dominar as
ciências e, principalmente,a Administração.Se
fala em Astronomia,pensa-se em sistema Solar, se
o assunto é Fisiologia,pensa-se no sistema
nervoso,digestivo. A sociologia fala em sistema
social.A Economia em sistemas monetário,a
Administração,é tão comum que às vezes nem nos
ocorre que estamos a utilizá-la a todo momento.
100Conceito de Sistemas
- Características dos sistemas.
- Propósito ou objetivo.
- Globalismo ou totalidade.
- Tipos de sistemas.
- Quanto à sua constituição concretos ou
abstratos. - Quanto à sua natureza fechados ou abertos.
- Parâmetros dos sistemas.
- Entrada ou insumo (input).
- Saída, produto ou resultado (output).
- Processamento ou processador (throughput).
- Retroação ou retroalimentação (feedback).
- Ambiente.
101A organização como um sistema aberto
A organização Transforma
O ambiente Consome
O ambiente Proporciona
Trabalho Converte Recursos em Resultados
Entrada de Recursos
Saída de Produtos
Processos de Transformação
Pessoas Dinheiro Tecnologia Materiais Informações
Produtos ou Serviços
Fonte TGA Idalberto Chiavenato
102 A revolução da abordagem sistêmica
- Abordagem Sistêmica
- Expansionismo.
- Pensamento sintético.
- Teleologia.
- Abordagem Clássica
- Reducionismo.
- Pensamento analítico.
- Mecanicismo.
103A organização como um sistema aberto
Sistemas Vivos Sistemas Organizados
(Organismos) (Organizações)
- Nascem, herdam seus traços estruturais.
- Morrem, seu tempo de vida é limitado.
- Têm um ciclo de vida predeterminado.
- São concretos o sistema é descrito
- em termos físicos e químicos.
- São completos. O parasitismo e a
- simbiose são excepcionais.
- A doença é definida como um distúrbio
- no processo vital.
- São organizados, adquirem sua estrutura
- em estágios.
- Podem ser reorganizados, têm uma vida
- ilimitada e podem ser reconstruídos.
- Não tem ciclo de vida definido.
- São abstratos o sistema é descrito
- em termos psicológicos e sociológicos.
- São incompletos dependem de
- cooperação com outras organizações.
- Suas partes são intercambiáveis.
- O problema é definido como um desvio
- nas normas sociais.
-
104Modelos de Organização
- Modelo de Katz e Kahn
- Organização como um sistema
- aberto.
- Importação (entradas).
- Transformação (processamento).
- Exportação (saídas).
- Ciclos de eventos que se repetem.
- Entropia negativa.
- Informação como insumo.
- Estado firme e homeostase dinâmica.
- b. Características de Primeira Ordem
- Sistemas sociais têm limitação de amplitude.
- Necessitam de entradas de manutenção e
- de produção.
- Têm sua natureza planejada.
- Apresentam maior variabilidade.
- Funções, normas e valores são importantes.
- Constituem um sistema formalizado de funções.
- Conceito de inclusão parcial.
- A organização em relação ao meio ambiente.
105GLOBALISMO/PROPÓSITO
- PROPÓSITO/OBJETIVO- Todo sistema tem um ou
alguns propósitos ou objetivos. As unidades ou
elementos (ou objetos)bem como os
relacionamentos,definem um arranjo que visa
sempre a um objetivo a alcançar. - GLOBALISMO/TOTALIDADE. Todo sistema tem uma
natureza orgânica,pela qual uma ação que produza
mudança em uma das unidades do sistema,com muita
probabilidade deverá produzir mudanças em todas
as outras unidades deste. - Em outros termos,qualquer estimulação em qualquer
unidade do sistema afetará todas as demais
unidades, devido ao relacionamento existente
entre elas.
106TIPOS DE SISTEMAS.
- Quanto à sua constituição,os sistemas podem ser
FÍSICOS OU ABSTRATOS. - Sistemas Físicos ou concretos. Quando
compostos de equipamentos,de maquinarias e de
objetos e coisas reais. Quando compostos de
Hardware podem ser descritos em termo
quantitativos de desempenho . - Sistemas Abstratos. Quando compostos de
conceitos, planos. hipóteses e idéias.-ou seja
Software. - PARÂMETROS DOS SISTEMAS.
- Entrada ou insumo ( in put)
- Processamento ou transformador.
- Saída ou resultado ( out put)
- Retração ou Feedback)
- Ambiente.
107Características dos sistemas Abertos.
- Comportamento Probabilístico e não deterministico
das organizações. - As organizações,como todos os sistemas
sociais,são sistemas abertos,afetados por
mudanças,em seus ambientes,denominadas de
variáveis externas. - O comportamento humano nunca é totalmente
previsível. - As pessoas são complexas, respondendo a muitas
variáveis, que não são totalmente
compreensíveis,incluindo aquelas que pertencem ao
autocontrole. - Por estas razões a Administração não pode
esperar que consumidores,fornecedores,agências
reguladoras e outros tenha um comportamento
previsível.
108HOMEOSTASE OU ESTADO FIRME.
- A organização pode alcançar um estado firme
somente quando ocorrerem dois requisitos - UNIDIRECIONALIDADE. Ou Constância de
direção.Isto é apesar das mudanças do ambiente
ou da empresa,os mesmos resultados ou condições
focais são atingidos.Através de outros meios, o
sistema continua orientado para o mesmo fim. - PROGRESSO.Com respeito ao fim. O sistema mantém
em relação ao fim desejado, um grau de progresso
que está dentro dos limites definidos como
toleráveis. O grau de progresso pode ser
melhorado quando a empresa alcança a condição
focal com menor esforço,e maior precisão
109FRONTEIRAS OU LIMITES
- É a linha que serve para demarcar o que está
dentro e o que está fora do sistema. - As fronteiras são linhas de demarcação que podem
deixar passar maior ou menor intercâmbio com o
Ambiente. - MORFOGÊNESE.
- É a capacidade de modificar a si próprio de
maneiras estruturais básicas. ( uma máquina não
pode mudar suas engrenagens e um animal não pode
criar uma cabeça a mais.) Porém a organização
pode modificar sua constituição e estrutura por
um processo cibernético. E quando detectados
erros podem ser ser corrigidos. Para modificar a
situação.
110ENTROPIA NEGATIVA.
- É um processo pelo qual todas as formas
organizadas tendem à exaustão,a desorganização,à
desintegração e,no fim, - à morte.
- A esse processo reativo de obtenção de reservas
de energia dá-se o nome de entropia negativa ou
negentropia - EQUIFINALIDADE. Um sistema pode alcançar, por uma
variedade de caminhos, o mesmo estado final,
partindo de diferentes condições iniciais.
111MODELO SOCIOTÉCNICO DE TAVISTOCK.
- Subsistema Técnico,que compreende as tarefas a
serem desempenhadas-instalações físicas,o
equipamento e instrumentos utilizados,as
exigências da tarefa,as utilidades e técnicas
operacionais. O ambiente físico é a maneira como
está disposto,bem como a duração da operação das
tarefas. Envolve a tecnologia,o território e o
tempo. - Ele é responsável pela eficiência potencial da
organização.
112Modelos de Organização
- Modelo Sociotécnico de Tavistock
- Subsistema técnico.
- Subsistema social.
- Importação (entradas).
- Conversão (processamento).
- Exportação (saídas).
Subsistema Gerencial
Subsistema Subsistema Técnico Social
113Apreciação Crítica da Teoria de Sistemas
- Confronto entre teorias de sistema aberto e de
sistema fechado. - Características básicas da análise sistêmica.
- Ponto de vista sistêmico.
- Abordagem dinâmica.
- Multidimensional e multinivelada.
- Multimotivacional.
- Probabilística.
- Multidisciplinar.
- Descritiva.
- Multivariável.