Title: Apresentaзгo do PowerPoint
1- O RIO DE JANEIRO
- Visto pelos artistas franceses (1551-1886)
- Pintores, Litógrafos e Gravadores.
PARTE IV
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação,
animação, tratamento das imagens e texto Cau
Barata 29.08.2009.
21845
Jean Antoine Théodore de Gudin
Uma vista fantasiosa da entrada da baía do Rio de
Janeiro (Guanabara), por ocasião da chegada do
almi-rante Nicolau Villegaignon, em 1555.
No segundo plano, o Pão de Açúcar.
No primeiro plano, uma caravela francesa, próxima
a antiga ilha de Serigipe, nome dado pelos ín-
dios. Após a chegada dos franceses, passou a
deno-
minar-se Ilha de Villegaignon.
Outras marinhas de Théodore de Gudin
Obra de imaginação, executada no século XIX,
pintada pelo artista francês Jean Antoine
Théodore de Gudin, e gravada por Chavane (buril,
colorido a mão).
Théodore de Gudin, nome pelo qual era mais
conhecido, nasceu a 08.08.1802, em Paris,
França, e faleceu em 12.1879. Pintor e litógrafo,
aluno de Girodet, e entrou para a École des
Beaux-Arts, a 30.01.1817. Medalha de 2.ª classe
em 1824 e de 1 .ª classe em 1848 e 1855. No
salão de 1824, apresentou a obra LAmerica visité
par des corsaires français, em 1796. No salão de
1841, apresentou o quadro Prise de Rio-Janeiro,
le 23 septembre 1711. As galerias de Versailles e
do palácio de Luxemburgo, os museus de Nantes, de
Perpignan, de Avignon, de Rodez possuem trabalhos
deste renomado pintor de marinhas.
Prise d'un galion espagnol em 1643.
Bombardement et prise d'Augusta em 1675.
Combat naval em 1513.
Le chevallier de Villegaignon entre das
Rio-Janeiro 10 Novembre 1555
31846
Alfred Martinet
Botafogole
No final da praia de Botafogo ficava a grande
chácara de Mathias Francisco Marques, que cercava
o morro de sua propriedade, daí o antigo nome de
Morro do Matias, e hoje, Morro do Pasmado. Esta
grande chácara, com frente para o mar e fundos
para a rua da Passagem, tinha uma casa com
varanda na frente, três portas e duas janelas, e
vasto arvoredo. Dominavam as laranjeiras da
china, com 205 pés, seguida das laranjeiras
seletas com 168 pés. Porém, nada batia o número
de cafezeiros, que alcançavam 836 pés.
Litografgia e desenho de Joseph Alfred Martinet,
na oficina de Heaton Rensburg do Rio de
Janeiro. A mais bela litografia de toda a
enseada e praia de Botafogo e, possivelmente, a
mais bela litografia das executadas no país.
(Gilberto Ferrez, Iconografia, I).
Joseph Alfred Martinet nasceu em 1821, e faleceu
por volta de 1875. Paisagista, retratista e
litógrafo francês. Chegou ao Rio de Janeiro a
18.01.1841, vindo do Havre, pelo brigue Le
Béranger. No Rio de Janeiro, trabalhou na casa
litográfica de Heaton Rensburg, estabelecida à
rua da Ajuda 68, e na editora dos irmãos Eduardo
e Henrique Laemmert, proprietários da Tipografia
Universal. Sua produção litográfica avança até
1872.
Enseada de Botafogo
Sobre a história do Palacete da Rainha Carlota
Joaquina e suas transformações estéticas - também
estampado no quadro de Noél-Aimé Pissis (Parte
III, 1836) - apresentei um longo estudo no power
point O Rio de Janeiro e sua Arquitetura
Neoclássica, que foi enviado a 25.03.2009. O
palacete ficava na esquina da praia com o antigo
Caminho Novo de Botafogo (hoje Rua Marquês de
Abrantes), do qual vemos uma carruagem saindo.
41847
Raymond de Monvoisin
Vista da Cidade do Rio de Janeiro feita do adro
da igreja da Glória
Igreja da Lapa
Convento de Santo Antonio
Convento da Ajuda
Igreja de Santa Luzia
Rua da Lapa
Morro de Santo Antonio
Passeio Público
Morro do Castelo
Serra dos Órgãos
Convento de Santa Teresa
Aqueduto da Carioca
Primorosa pintura retratando uma vista das casas
da praia da Glória e Lapa, Arcos, Passeio
Público, convento dAjuda, igreja de Nossa
Senhora de Santa Luzia com uma torre, morros de
Santo Antônio e Castelo, onde se vêem o pau da
bandeira e a Sé Velha e, finalmente, a
Misericórdia (prédio antigo), ponta do Calabouço
e serra dos Órgãos. (Gilberto Ferrez,
Iconografia, I).
Óleo sobre tela do artista francês Raymond
Auguste Quinsac de Monvoisin, pintor de história,
de gênero e de retratos. Nascido a 15.05.1793, em
Bordeaux, e falecido em 26.03.1870, em Boulogne
sur Seine. Aluno de Lacour e do barão Guérin.
Entrou para a École des Beaux Arts em 1816.
Recebeu o primeiro prêmio para estudar em Roma em
1822, onde permaneceu por três anos. Participou
dos salões de 1819 à 1841, em 1858, 1863 e 1864.
Viajou para a América do Sul, tendo fundado
escolas de pintura no Chile, no Peru e no Brasil.
Foi agraciado, no Brasil, com a Ordem do Cruzeiro
do Sul. Retornou à Paris em 1858.
Aqueduto da Carioca
Praia da Lapa
51847
Sébastien Giraud
Glória vista do Caminho de Santa Luzia
Desenho de Sébastien Charles Giraud, datado e
assinado, de 28 de agosto de 1847, com o título
Gloria (Rio de Janeiro). Este trabalho,
localizado em Paris, Musée du quai Branly, faz
par com outro, do mesmo artista, com o mesmo
traço, entitulado Plage de Rio Janeiro, e datado
de 25.08.1849. Os demais trabalhos de Giraud,
curiosamente, tem técnicas radicalmente
diferentes, porém não há dúvida da autoria destes
dois desenhos, já que estão assinados.
Sébastien-Charles Giraud, nasceu a 18.06.1819, em
Paris, e faleceu em 30.09.1892, em Sannois.
Pintor e aluno de seu irmão Pierre François
Eugène Giraud (1806-1881), importante e famoso
pintor, que obteve o prêmio de Roma, com uma
gravura, em 1826. Os desenhos do Rio de Janeiro,
de Sébastien Giraud, fogem do seu estilo, pois o
artista é considerado um especialista na
representação de interiores de notabilidades
parisienses, de salas de museus imperiais, como o
Louvre ou Cluny, e de cenas bretãs. Charles
Giraud pintou a sala de armas do Château de
Pierrefonds, após a restauração feita pelo famoso
arquiteto Viollet-le-Duc (1814-1879).
61848 (c)
Charles Martin
Óleo sobre tela, do artista francês Charles J.
Martin, sobre quem nada se sabe.
Sobre este trabalho, escreveu Gilberto Ferrez
(Iconografia, I) Belíssimo aspecto da igreja de
Nossa Senhora da Glória, da ponta do outeiro do
mesmo nome, entrada da barra e Pão de Açúcar,
vistos da praia da Glória. No primeiro plano,
três negras secando a roupa e uma falua.
Um grupo da lavadeiras, à beira-mar, na praia da
Glória, secando roupas, observam uma falua que se
aproxima.
71849 (c)
Louis LeBreton
ILHA DE VILLEGAGNON - Baía de Guanabara. Com
21.600 m2, localizada em frente à cidade do Rio
de Janeiro, hoje ligada ao continente por ponte.
Antigamente, chamada pelos índios de Serigipe.
Também já foi chamada de Ilha do Degredo.
No primeiro plano, uma falua cheia de negros, à
esquerda.
Gilberto Ferrez, autor dos textos em itálico,
informa que a litografia de LeBreton não tem
margens ou dizeres, e a denomina de Panorama
feito próximo a Villegaignon. Hoje, já se tem
notícia de um exemplar com margens, com a
identificação do artista e litógrafo, e
denominada apenas de Rio de Janeiro.
Louis Auguste Marie Le Breton, nasceu em
15.01.1818, em Douarnenez, Brittany, França, e
faleceu em 1866, em Paris, França. Pintor,
gravador e litógrafo francês, especializado em
marinhas. Seu pai o colocou como aluno interno da
Escola de Medicina Naval de Brest, em 1836. Na
qualidade de ajudante de cirurgião, fez parte da
expedição de Dumont d'Urville's, para a Nova
Zelândia, em 1837-40, a bordo do navio Astrolabe.
Na referida expedição, como amador, fez seus
primeiros croquis e, após o falecimento do
ilustrador oficial da missão, Monsieur Goupil,
assumiu o seu lugar. A partir de 1847, abandonou
a carreira de médico, e dedicou-se exclusivamente
a desenhos de marinhas para a Marinha Francesa.
À direita o escaler real com a bandeira do
Império.
Ilha de Villegagnon em 1922.
Detalhe da litografia aquarelada de Louis
Lebreton, que aparece com o título Rio de
Janeiro.
No segundo plano, a fortaleza de Villegagnon e,
à esquerda, um pequeno navio a vapor próximo de
um belo três mastros, que vem entrando com todos
os panos.
Ilha de Villegagnon em 1935, ainda isolada na
baía.
Teve seu nome atual devido ao célebre Almirante
Nicolau Durand Villegagnon, que a ocupou em 1555,
exercitando os tamoios para lutarem contra os
portugueses, em meados do séc. XVI. Nela
construiu o Forte Coligny. Vencido pelos
portugueses, estes, anos depois, a fortificou.
Á direita, casario da Glória, ponta do Calabouço
e morro do Castelo. Ao longe, a entrada da barra,
o Pão de Açúcar e o Corcovado. Tudo desenhado com
fantasia. (Gilberto Ferrez, Iconografia, I)
Ilha de Villegagnon
81850
Villiers de L'Isle-Adam
Planta da Cidade do Rio de Janeiro novamente
erecta pelo Vcde. De Villiers de lIle Adam.
Gravada por J. H. Leonhard e
publicada por George Leuzinger, na rua do
Ouvidor, 26 1850.
Linha do mar (antes dos aterros).
O mesmo Largo de Mataporcos (hoje largo do
Estácio), com a Capela do Divino Espírito Santo,
defronte a bifurcação do Caminho de Mataporcos.
Nesta imagem, o artista se encontrava no Caminho
do Engenho Velho (rua Haddock Lobo). Defronte a
capela nasce o caminho de São Cristóvão. Ambas as
aquarelas do austríaco Thomas Ender.
Largo de Mataporcos (hoje largo do Estácio), com
a Capela do Divino Espírito Santo, defronte a
bifurcação do Caminho de Mataporcos, onde nascem
os caminhos do Engenho Velho (Haddock Lobo) que
segue à direita, e de São Cristóvão onde o
artista se encontrava ao desenhar esta aquarela.
Finalmente, uma vista geral do Engenho Velho, com
a sua igreja matriz São Francisco Xavier do
Engenho Velho.
Detalhe da Ponta do Caju, identificada como um
anexo da Imperial Quinta, assinalando, à
esquerda, um Palacete, para o qual se chegava
pela antiga Praia do Retiro Saudoso (aqui
denominada de Praia da Raposa).
Destaco aqui, no alto, à direita, a Praia da
Gamboa.
A Praia da Gamboa vista do Morro da Providencia,
cerca de 1865.
Cemitério dos Ingleses, de 1809 (ainda existe),
no alto da encosta, com vista para a Praia da
Gamboa, e assinalado no mapa.
Abrange do princípio de Botafogo até além de São
Cristóvão. Destacarei desta planta, apenas os
lugares do Engenho Velho, São Cristóvão, Caju e
Gambôa. As demais localidades têm sido bastante
estudadas nos demais quadros dos artistas
franceses, tais como o Centro, Campo de Santana,
Ilha das Cobras, Lapa, Passeio Público, Glória e
Catete.
Palácio da Imperial Quinta da Boa Vista em 1870
atual Museu Nacional.
Calçamento da Rua Carlos Seidl em 1930. Este
logradouro representa a antiga Rua do Retiro
Saudoso, que tinha princípio na Quinta da Ponta
do Caju - onde se localiza aquele Palacete - e
terminava na rua da Alegria. Ficava neste
logradouro o hospital de São Sebastião e, perto
dele, a capela de São Pedro, erguida pelos
pescadores e inaugurada a 29.06.1889.
Detalhe da Ponta do Caju cerca de 1910.
Outro detalhe da Ponta do Caju cerca de 1900.
Parte do Bairro de São Cristóvão, entre a Rua da
Alegria (no alto), e o rio Maracanã (abaixo).
Presente o arruamento da Imperial Residência de
Boavista, com a entrada principal, que a liga ao
mar, e outra lateral, que a liga ao Caminho do
Pedregulho, por onde também se podia chegar à
Ponta do Caju.
Engenho Velho. À direita, no centro, contornando
os morros, temos o largo de Mataporcos (hoje
Estácio), onde o caminho de Mataporcos se divide
em dois seguindo para o alto, o Caminho de São
Cristóvão, que dá acesso ao bairro do mesmo nome
e, seguindo em frente, cortando a planta, o
Caminho do Engenho Velho (hoje rua Haddock Lobo).
Casa de Banho de D. João na Ponta do Caju.
Arruamento em torno do Palácio da Imperial Quinta.
9Eugène Cicéri
1852
Morro da Conceição
A Cidade do Rio de Janeiro vista do Morro do
Senado. Rio de Janeiro, do lado da terra, tomada
do Morro do Senado
Morro de São Bento
Litografia com a participação de três franceses
Joseph Alfred Martinet, autor do desenho, no
primeiro plano (ver quadro 1846, Parte IV) e
litografada por Philippe Benoist (quadro seguinte
1852) e de Eugène Cicéri, aqui homenageado.
Morro de St Antonio
Eugène Cicéri, pintor e litógrafo, nasceu a
27.01.1813, em Paris, e faleceu em 1890. Foi
aluno de seu pai, Pierre-Luc-Charles Cicéri
(1782-1868), pintor, ilustrador e decorador, e
aluno do arquiteto Bellangé. Participou dos
salões de Belas Artes de Paris, em 1851, 1852,
1853, 1855, 1865, 1866 e 1867.
Aqueduto
Rua do Senado
Campo de Santana
Morro do Senado
O Morro do Senado, antigo Morro de Pedro Dias,
onde o artista está localizado, hoje não existe
mais. Ficava entre as ruas do Senado, Riachuelo,
Rezende e Inválidos. Foi arrasado pelo homem,
desde 1880, sofrendo em princípio do século XX,
grandes cortes para a abertura da Avenida Mem de
Sá, numa área de mais de 100.000 metros e
desaparecendo por completo em 1908.
Perspectiva do Artista
10 Philippe Benoist
1852
Rio de Janeiro da ilha das Cobras n.º 7 A
litografia, baseada em um daguerreotipo, foi
impressa em Paris, por Lemercier, e publicada no
Rio de Janeiro, na casa de George Leuzinger. No
primeiro plano, dois cavaleiros conversando ao
lado de um grupo de quatro pessoas e, mais além,
duas vendedoras e um garoto. Este primeiro plano
foi desenhado por Joseph Alfred Martinet (citado
no quadro de 1846), segundo nota de Leuzinger
(Gilberto Ferrez, Iconografia, I).
O Mosteiro de São Bento visto da Ilha das Cobras.
Esta litografia colorida teve a participação de
dois artistas, que elaboraram diversos trabalhos,
juntos, referentes ao Rio de Janeiro Eugène
Cicéri (citado no quadro anterior) e Philippe
Benoist, aqui homenageado.
Philippe Benoist, apesar de origem francesa e
filho de pais franceses, nasceu, de passagem, em
Geneve, Suíça, em 1813, e faleceu com idade
avançada, em 1905, em Paris. Pintor, gravador e
litógrafo, discípulo do grande pintor, cenógrafo,
químico e inventor francês Louis-Jacques Mandé
Daguerre (1787-1851) - o primeiro a conseguir uma
imagem fixa pela ação direta da luz, em 1835 o
daguerreótipo, origem da fotografia. Benoist
participou em vários salões, em Paris, de 1836 a
1844, 1848-1849, 1861, 1863 a 1866, etc. Todos
com litografias, mas em nenhum deles há registro
das paisagens cariocas.
Detalhes de transeuntes na Ilha das Cobras.
111853
Adolphe Rouargue
Rio de Janeiro
Adolphe Rouargue, o jovem, pintor e aquarelista,
nasceu a 06.12.1810, em Paris, França, e faleceu
por volta de 1870. Foi aluno de David dAngers e
de A. Colin, e entrou para a Escola de Belas
Artes, de Paris, a 01.10.1828. Participou dos
salões de 1831, 1833, 1838, 1846 a 1850, 1852,
1857 e 1870. Talvez fosse irmão de Émile
Rouargue, responsável pela gravura deste quadro,
desenhista e gravador, discípulo de Delaunay e de
Mariage.
O Rio de Janeiro visto do mar buril branco e
preto, aquarelado, de Adolphe Rouargue, gravado
em 1853, por Émile Rouargue. O desenho, que
parece ser uma cópia do trabalho de Lauvergne
(ver Parte II, 1835), apresenta um panorama da
Cidade que se estende apenas até a Igreja da
Candelária (no canto esquerdo).
121853
Jean Charles Expilly
Detalhe do casario
Uma sacada.
Cenas em uma rua do Rio de Janeiro
Coleção Gilberto Ferrez
Coleção Castro Maya
Coleção Cau Barata
Trecho de uma rua do Rio de Janeiro onde se vê
casas de sobrado com balcão, uma delas com
frontão curvo, barracas de vendedores, escravos
sentados, encostados contra a parede, e vendedor
com cesto à cabeça. No fundo um morro.
Desenho atribuído ao autor francês Jean Charles
Marie Expilly, nascido a 08.09.1814, em Salon,
Bouches du Rhune, França, e falecido em 1886.
Veio para o Brasil, em 1852, tentar fortuna.
Voltou para a Europa em 1858.
Gilberto Ferrez, indica como autor dos desenhos,
Charles Expilly, com as datas de nascimento e
morte, 1814 e 1886 as mesmas do escritor. A
Fundação Castro Maya o apresenta com o nome
completo Jean Charles Marie Expilly. A
litografia da coleção Cau Barata, é uma cópia
fiel do trabalho de Expilly, no entanto, vem
datada de 1881, e assinada por Y. V. - ainda não
me foi possível decifrar o nome do artista. Os
detalhes que seguem pertencem a esta litografia
de 1881.
131854
Alphonse Farcy
Trabalho com a atuação de dois franceses
Alphonse Farcy, aqui homenageado, e Auguste Bry,
nascido em 1805, estabelecido em Paris, e
impressor da gravura.
Alphonse Farcy, pintor e retratista francês,
nascido em 1817. Estabelecido na Rue de la Harpe,
86, Paris. Participou dos salões de 1845 e 1848,
com retratos.
D. Pedro II
141854
Iluchar Desmons
Detalhe da importante e ilustrativa gravura de
Iluchar Desmons, tomada do alto do morro da
Chácara do Barão de Mauá, com vista para o
Catete, Flamengo, Largo do Machado e Botafogo.
A gravura tem por título, Panorama da Cidade do
Rio de Janeiro e, por subtítulo, Tomado da
Chacra do Sr. Barão Maüá a vôo de passaro. Na
base da gravura constam sete legendas.
Iluchar Desmonds nasceu em 1803, na França.
Desenhista, professor e litógrafo. Chegou ao Rio
de Janeiro em setembro de 1840. Foi professor de
desenho em 1843, conforme anunciou no Jornal do
Comércio. Permaneceu no Rio de Janeiro até 1854,
realizando desenhos e pinturas. Em Paris, para
onde voltou, publicou em 1855 o álbum Panoramas
de la Ville de Rio de Janeiro, com treze
litografias baseadas em obras realizadas durante
sua permanência carioca. Participou da Exposição
Geral de Belas Artes em 1859, com tres paisagens
de Laranjeiras, bairro no qual residiu, e em
1860.
Trecho da Rua do Catete.
Trecho da Praia do Flamengo até o seu final no
Morro da Viúva.
Chácara do Barão de Mauá, Irineu Evangelista de
Souza, números 99, 99-A e 99-B da Rua do Catete,
desenhada no mesmo ano em que recebera o seu
título nobiliárquico (30.04.1854).
Propriedade que adquiriu por
volta de 1846, a José Antonio Pinheiro, e que
correspondia a 3/11 da grande chácara que
pertencera a André Pires de Miranda, em épocas
passadas. Nesta propriedade, no ano de 1925,
então número 113, funcionava a Sociedade
Brasiliense de Belas Letras e Ciências, que havia
comprado o velho casarão, com cerca de 6 mil m2,
em 1910. Nele, a referida Sociedade instalou o
Externato Santo Antonio Maria Zacharias.
Ao fundo, no centro da gravura, a Praia de
Botafogo. No canto esquerdo, o final da Praia do
Flamengo, que então terminava no Morro da Viúva,
marcando o limite entre as duas praias. O casario
na base da imagem pode estar ao longo das ruas
Senador Vergueiro ou Marquês de Abrantes, que
representam os antigos caminhos de acesso ao
bairro de Botafogo.
Desenho esquemático Cau Barata
Largo do Valdetaro.
Panorâmica do Largo do Machado. O grande casarão,
à esquerda, defronte ao largo, representa o
Palacete da Família Castelões, sobre o qual já
apresentei um estudo no slide show da Arquitetuta
Neoclássica, no Rio de Janeiro.
A aquarela acima foi feita na mesma época da
gravura de Desmons. Perceba que o casario é o
mesmo, com as mesmas proporções, aparecendo, em
ambas, a torre da Capela da Carlota Joaquina, que
existiu no Largo do Machado.
Largo que se formou no prolongamento da rua do
Catete, entre as atuais ruas Silveira Martins e
Ferreira Viana, diante das terras da família
Valdetaro. Foram proprietários de uma grande
chácara que, em 1820, tinha o número 118, em cuja
casa-sede faleceu o dr. Manuel de Jesus
Valdetaro, a 04.09.1807.
15Louis Aubrun
1854
Panorama da cidade de Rio de Janeiro Tomada a
vol de Passaros do castel
No alto Igreja de N.S. de Montserrat, do
Mosteiro de São Bento.
Vista parcial da Ilha das Cobras ao fundo, a
Serra dos Órgãos.
Rua Direita (hoje rua Primeiro de Março) com o
passadiço.
Mercado Chafariz
No primeiro plano Igreja de São José.
Trecho do Largo do Paço, com o Mercado e o
Chafariz do Valentim.
Detalhes do Panorama da cidade de Rio de Janeiro
Tomada a vol de Passaros do castel, executado
por Aubrun, que o Catálogo da Biblioteca Nacional
identifica como Louis Aubrun, e o da Fundação
Castro Maya, como Jacques Aubrun. Gilberto Ferrez
o nomeia apenas de Aubrun, e chama esta
litografia de Magnífico documento do centro da
cidade. Executada a partir de desenho de Iluchar
Desmond (do quadro anterior), nas oficinas de
Lemercier de Paris, em 1855.
16Michel Fichot
1854
Palácio da Conceição em 1854
Morro do Valongo
Morro da Conceição Aba
do Morro de S. Bento
Outra litografia baseada nos desenhos de Iluchar
Desmons (citado dois quadros antes deste),
executada pelo francês Michel Charles Fichot
Panorama da cidade do Rio de Janeiro tomado do
Morro de Santo Antônio a vôo de pássaro.
A Igreja de São Francisco de Paula, em uma
fotografia de 1894 (quarenta anos depois), vista
do mesmo Morro de Santo Antonio.
A Igreja de São Francisco de Paula, em uma
fotografia de 2009 (cento e ciquenta cinco anos
depois), vista do mesmo Morro de Santo Antonio.
(Foto Cau Barata)
Michel-Charles Fichot, nasceu em 1817, em Troyes
(Aube), e faleceu em 1903. Pintor, arquiteto e
litógrafo. Participou de diversos salões de
Belas-Artes, em Paris, com suas litografias, na
maior parte dedicada à arquitetura tumbas,
mesquitas, capelas, igrejas, casas e interiores.
Palácio da Conceição em 1775.
Palácio da Conceição em 1840.
Palácio da Conceição em 2003.
17Paul de Saint Martin
1855
Panorama de Botafogo tomado do Morro da Viúva.
A segunda folha do panorama traz as seguintes
indicações Rua de St. Clemente La Gave Rua
Visconde dolinda e é esta que traz a legenda do
panorama Botafogo tomado do morro da Viuva.
A primeira folha do panorama, na qual estão as
indicações Dessiné daprés nature par Desmons
Hospicio Dom Pedro II Fortaleza do Leme Rua
de copo a cabana.
É a parte
esquerda do panorama, desde o prédio do Hospício,
hoje pertencente à Universidade Federal do Rio de
Janeiro até pouco antes da rua Voluntários da
Pátria. Entre estas duas indicações vemos o Morro
do Matias (hoje Pasmado).
A terceira folha do panorama tem as seguintes
indicações Nove caes Rua nove de Botafogo
Rua vellia de Botafogo Lith. Par St. Martin
Imp. Lemercier, Paris.
É a parte
primeira do panorama, desde a rua Marquês de
Abrantes até a atual rua Farani, com o novo cais
no primeiro plano.
Rua São Clemente
Pedra da Gávea
Rua Visconde de Olinda (hoje Marquês)
O campo de visão de Paul Saint-Martin.
Rua de Copacabana (atual rua da Passagem)
Hospício Dom Pedro II (UFRJ)
Rua Voluntários da Pátria
Ruínas do Forte da Vigia (Leme)
Morro do Pasmado
Paul de Saint-Martin, nasceu em 1817, em Bolbec
(Seine-Inférieure), França. Pintor, paisagista e
litógrafo. Aluno de Paul Delaroche. Estabelecido
em Paris, na rua Guénégaud, 19. Participou dos
salões de Belas-Artes franceses, em 1847-48,
1852, 1857, 1859, 1861, e 1863 a 1870.
A rua nova de Botafogo, é a atual rua Marquês de
Abrantes e, a rua velha de Botafogo, é a atual
rua Senador Vergueiro. Na esquina da rua Marquês
de Abrantes com a Praia de Botafogo ficava o
Palacete Abrantes, antiga casa da Rainha Carlota
Joaquina.
Litografia sobre cartolina fina, aquarelada,
dividida em três folhas, executada por Paul de
Saint-Martin, na Oficina de Lemercier, em Paris,
sob desenho do artista francês Iluchar Desmons
(citado nos quadros anteriores, de Fichot, Aubrun
e do próprio Desmons).
Esquema explicativo do Panorama de Botafogo
elaborado pela Prof. Nilza Botelho.
18Antoine Alexandre Auguste Fremy
1857
Marinha
Grafite sobre papel especial, assinado At. Fremy
e datado 1857.
Primoroso desenho. Vemos duas fragatas de
guerra uma francesa e outra da marinha
brasileira, possivelmente a Constituição,
ancoradas em frente a Villegaignon. Entre os dois
navios, vai passando um vapor de rodas. Ao fundo,
a entrada da barra e o Pão de Açúcar. (Gilberto
Ferrez, Iconografia, I).
Foi exposta pelo artista na Real
Academia de Belas Artes, em 1860.
Antoine Alexandre Auguste Frémy nasceu em 1816,
em Toulon, e faleceu em 1885, em Saint Jean de
Luz. Desenhista. Iniciou seus trabalhos de
desenhos no Arsenal de Toulon, tendo participado
em diversas exposições com marinhas francesas a
guerra da Crimeia, tomada de Sebastopol, etc.
Realizou diversos trabalhos retratando
embarcações no Brasil.
19Félix Thorigny
1858
Palais de lempereur du Brésil et église
cathédrale de Rio-Janeiro. Descente à terre de
léquipage de la frégate française lAlcmène,
pour aller entendre la messe.
Paço Imperial gravura de 1858.
Paço Imperial fotografia de 1870.
Igreja Terceira do Carmo gravura de 1858.
Igreja Terceira do Carmo fotografia de 1870.
Na esquerda, um detalhe da gravura de H. Linton,
baseada no desenho feito por Félix Thorigny.
A comparação da gravura com as fotografias de
1870, mostram a perfeição no desenho de Thorigny,
retratando com fidelidade os prédios do largo do
Paço.
Félix Thorigny, nasceu a 24.03.1824, em Caen
(Calvados), e faleceu a 27.03.1870, diante da
mesa, dentro do seu atelier, à rua Duguay-Trouin,
em Paris. Este logradouro parisiense homenageia o
corsário Renée Duguay-Trouin, que invadiu o Rio
de Janeiro em 1711. (ver Parte III, quadro 1840,
de Ferdinand Perrot). Desenhista, aluno de
Julien, de Caen. Participou dos salões de artes
parisienses de 1849, 1851 e 1857. Executou
numerosos desenhos para os periódicos Le Monde
Illustré, Le Magazin Pittoresque, Le Musée des
families, etc.
A gravura de Félix Thorigny representa a
tripulação da fragata francesa lAlcmène,
desfilando em frente ao Paço da Cidade, por entre
grande massa de povo, tendo uma carruagem no
primeiro plano, a caminho da capela real. O Paço,
a capela e a igreja do Carmo estão reproduzidos
com cuidado. (Gilberto Ferrez)
201858
François Pierdon
Desenho de François Pierdon, pintor e gravador
francês. Nascido a 14.08.1821, em
Saint-Gérand-le-Puy (Allier), e falecido depois
de 1882. Aluno da Escola de Desenho de Moulins e
do prof. Hanoteau. Apresentou seus trabalhos em
vinte salões de belas-artes, em Paris, entre 1853
e 1882. (Coleção Cau Barata)
Grupo de excursionistas pescando na Cascata do
Alto da Tijuca.
211858
Os próximos 10 (dez) quadros, ainda são dedicados
ao Rio de Janeiro, como obrigatoriamente deveriam
ser, já que o tema deste slide-show é dedicado ao
Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses
(1551-1886). No entanto, a diferença para os 68
quadros (artistas), das Partes I, II, III e IV,
que antecederam aos próximos, é que a Cidade do
Rio de Janeiro não será retratada na sua paisagem
ou arquitetura, e sim a gente do Rio de Janeiro
são gravuras dedicadas aos tipos da Cidade, aos
Cariocas, aos visitantes. São dez caricaturas
feitas por franceses, da Coleção Cau Barata
algumas debochadas, outras cômicas, outras
críticas e outras documentais, que retratam o
cidadão do Rio de Janeiro. Importantes e
ricos documentos iconográficos para os estudos
das roupas da época, acessórios, costumes,
cabelos, etc.
1858
22 Charles Maurand
1858
Dois garotos cariocas, em 1858, que acompanham
uma dama.
Uma dama brasileira, acompanhada de um menino
(talvez filho) e seus serviçais, passeando por
uma rua do Rio de Janeiro. Destaque para o volume
da vestimenta de época. Gravura executada pelo
francês Charles Maurand, gravador, nascido a
03.04.1824, em Paris, e estabelecido na rua de
Val-de-Grâce, 11. Aluno de E. Guillaumont. Ainda
vivia em 1881, quando participou de um salão de
belas-artes, em Paris. (Coleção Cau Barata)
Dames brésiliennes à Rio-de-Janeiro
231858
Edouard Riou
Une clef du palais de Rio-de-Janeiro.
Desenho do artista francês Edouard Riou, nascido
em 1833, em Saint-Servan (Ille-et-Vilaine), e
falecido em 1900. Participou de diversos salões
de belas-artes, em Paris. No salão de 1869
apresentou nove desenhos intitulados Vues de
lAmerique du Sul. (Coleção Cau
Barata)
Um funcionário do Palácio Imperial do Rio de
Janeiro, entregando a chave do mesmo Palácio a
uma autoridade.
24Adolphe Gusmand
1858
Une vente desclaves, à Rio-de-Janeiro.
Uma venda de escravos no Rio de Janeiro.
Desenho de François-Auguste Biard (que segue no
qadro seguinte), gravado pelo francês Adolphe
Gusmand, nascido a 14.12.1821, em Paris, e
falecido em 1905. Estabelecido na Rua da
Fontenelle, 40, em Montmartre. Medalha de 3.ª
Classe no Salão de Paris de 1857. Apresentou
diversas de suas gravuras nos salões de Paris,
entre 1848 e 1880. Gravou muitos trabalhos de
Gustavo Doré, expostos nos salões de Paris, e
outros estampados na revista Monde Illustré.
25François Biard
1858
Nègre gandin, à Rio-de-Janeiro.
Negro com fumo na boca, segurando um guarda-chuva.
Desenho de François-Auguste Biard, pintor e
desenhista, nascido a 08.10.1798, em Lion
(Rhôme), e falecido a 22.06.1882, em Plâteries,
Fontainebleau, França. Aluno da Escola de Belas
Artes de Lyon, onde foi aluno de Pierre Henri
Revoil. Professor de desenho da corveta La
Bayadère (1827-1828). Medalha de prata no Salão
de Paris de 1824. Medalha de 2.ª Classe no salão
de 1827 e de 1.ª Classe no salão de 1836.
Participou de diversos salões de belas-artes,
entre 1824 e 1868. No salão de 1861, apresentou o
desenho Vente desclaves dans les états
dAmerique du Sud e um Retrato do Imperador D.
Pedro II. Chegou ao Brasil em 1858, fixando-se
no Rio de Janeiro. Viajou, depois, pelo Amazonas
e Pará e retornou para a Europa em fins de 1859.
26J. Facnion
1858
Les sapeurs de la garde nationale de
Rio-de-Janeiro.
Curioso e fantasioso desenho, retratando o
uniforme dos soldados da Guarda Nacional do Rio
de Janeiro, segurando machados (?). Gravura
executada por J. Facnion, sobre quem nada se sabe.
27Jean Gauchard
1858
Vêtu de blanc
Gravura de Félix-Jean Gauchard, gravador, nascido
a 12.03.1825, em Paris, e falecido em 03.12.1872,
em Paris. Aluno de Porret. Estabelecido na rua
Cherche-Midi, 112. Participou de diversos salões
de artes em Paris, entre 1851 e 1872. Executou
alguns desenhos de Doré.
28Lanier (?)
1858
Nègres gandins, à Rio-de-Janeiro.
Outro interessante desenho de três negros
conversando em algum lugar da Cidade do Rio de
Janeiro, descalços, com chapéus e cigarros de
palha nos lábios e, da mesma forma que o desenho
de Biard, portando guarda-chuvas ou guarda-sóis.
29P.
1858
Nègres commissionaire, à Rio-de-Janeiro.
Detalhe da gravura Nègre commissionaire, à
Rio-de-Janeiro (cesto, talvez de pães), cujo
gravador assina apenas P., o que tornou difícil
idendificá-lo.
30François Trichon
1858
Négresses, à Rio-de-Janeiro.
François Auguste Jeaux Trichon, gravador francês,
nascido a 01.11.1814, em Paris, e falecido a
14.09.1898, em Boilogne-sur-Seine. Aluno de K.
Brown. Participou de diversos salões de artes em
Paris, entre 1848 e 1882.
Detalhe da gravura Négresses, à Rio-de-Janeiro,
de Trichon. Duas negras cariocas conversam, uma
de pé, outra sentada e, ao longe, uma terceira -
provável vendedora de frutas (muito comum nas
aquarelas de Debret) - se afasta.
31Léon Chapon
1858
A imperatriz Amélia, em 1829, pelo francês
Jean-Baptiste Aubry-Lecomte.
A imperatriz Amélia, em 1840, pelo artista
Nachman.
32FIM DA QUARTA PARTE Série Artistas Franceses
no Rio de Janeiro Parte IV (de VI)
- O RIO DE JANEIRO
- Visto pelos artistas franceses (1546-1886)
- Pintores, Litógrafos e Gravadores.
Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil
que se festeja em 2009.
Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de
Janeiro e aos estudantes das belas-artes.
Pesquisa de imagens, desenhos, formatação,
animação, tratamento das imagens e texto Cau
Barata 29.08.2009 13.10.2009.
33CATÁLOGO DE PPS
CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT De Carlos
Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata)
1. 2003 O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha
de Flores (de 2003) -
Reenviado em 27.11.2008.
2. 2005 E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade
do Rio de Janeiro - Enviado em 09.12.2005.
3. 2005 A Festa de Natal no Rio de Janeiro,
1588-2005 (de 2005) -
Reenviado em 02.12.2008.
4. 2006 Incêndio Destrói o Teatro João Caetano
(26.01.1856) - Enviado em 26.01.2006.
5. 2006 Boulevar Carceler (Rua Primeiro de
Março) - Enviado em 26.07.2006.
6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007
- Enviado em 30.10.2007.
7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 -
PARTE I - Enviado em 18.11.2008.
8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 -
PARTE II - Enviado em 20.11.2008.
9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 -
PARTE III - Enviado em 08.12.2008.
10. 2008 Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE
I - Enviado em 28.10.2008.
11. 2008 Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II
- Enviado em 10.11.2008.
12. 2008 Tipos da Cidade do Rio de Janeiro,
1840-1928 - Parte I (1840-1905) - Enviado
em 20.12.2008.
13. 2009 Passeios pelo Rio de Janeiro, I -
Largo da Carioca (1898) - Enviado em
12.02.2009.
14. 2009 O Rio de Janeiro e sua arquitetura
Neoclássica - Enviado em 25.03.2009.
15. 2009 O Rio de Janeiro visto pelos artistas
franceses (Parte I) - Enviado em 14.06.2009.
16. 2009 O Rio de Janeiro visto pelos artistas
franceses (Parte II) - Enviado em 08.07.2009.
16. 2009 O Rio de Janeiro visto pelos artistas
franceses (Parte III) - Enviado em 28.08.2009.