Title: FRAGMENTA
1DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MINAS -
UFMGEMN120 TRATAMENTO DE MINÉRIOS
FRAGMENTAÇÃO
Profa. Sônia Denise Ferreira Rocha2010
2FRAGMENTAÇÃO
3FRAGMENTAÇÃO
- Fases distintas e interdependentes do Tratamento
de Minérios
4FRAGMENTAÇÃO
- Fases distintas e interdependentes do Tratamento
de Minérios - Fase 1 Preparação, inclui a fragmentação
(britagem e moagem) e o controle de tamanho
(peneiramento e classificação)
5FRAGMENTAÇÃO
- Fases distintas e interdependentes do Tratamento
de Minérios - Fase 1 Preparação, inclui a fragmentação
(britagem e moagem) e o controle de tamanho
(peneiramento e classificação) - Fase 2 Concentração, inclui tanto os métodos
físicos de separação (densitários, magnéticos e
elétricos) como os métodos físico - químicos
(flotação e floculação seletiva)
6FRAGMENTAÇÃO
- Fases distintas e interdependentes do Tratamento
de Minérios - Fase 1 Preparação, inclui a fragmentação
(britagem e moagem) e o controle de tamanho
(peneiramento e classificação) - Fase 2 Concentração, inclui tanto os métodos
físicos de separação (densitários, magnéticos e
elétricos) como os métodos físico - químicos
(flotação e floculação seletiva) - Fase 3 Acabamento, inclui as técnicas de
separação sólido - líquido (espessamento,
filtragem e secagem).
7FRAGMENTAÇÃO
- A fragmentação ou cominuição abrange o conjunto
de - operações responsáveis pela redução do
tamanho das - partículas minerais ? OBJETIVOS
- Obtenção de uma parte ou de todo o minério dentro
das especificações granulométricas para seu uso
posterior - Obtenção de grau de liberação necessário para se
efetuar uma operação de concentração - Aumentar a área superficial específica dos
minerais de um minério expondo-os mais facilmente
ao ataque por reagentes químicos.
8FRAGMENTAÇÃO
- Objetivos podem ser atingidos simultâneamente,
isto é, liberar para concentrar e obter um
produto dentro de especificações granulométricas
de mercado - Operação realizada com rigoroso controle por ser
uma operação normalmente cara. A fragmentação
excessiva deve ser evitada.
9FRAGMENTAÇÃO
- Operações de concentração são mais eficientes se
recebem o material dentro de determinadas
faixas granulométricas específicas para cada
método ou equipamento. Por este motivo estão
sempre associadas à fragmentação operações de
separação por tamanho - para evitar a entrada de partículas abaixo do
tamanho desejado no interior das máquinas de
fragmentação - para encaminhar partículas de determinado tamanho
para equipamentos que possam fazer sua
fragmentação com maior eficiência - fragmentação é realizada, via de regra, em
circuito fechado com equipamentos de separação
por tamanho para a obtenção de um produto com
granulometria uniforme e para obtenção da maior
capacidade de produção.
10FRAGMENTAÇÃO
11FRAGMENTAÇÃO
- Mecanismos de Fragmentação
- Impacto é o mais eficiente em termos de
utilização da energia. Ocorre quando as forças de
fragmentação são aplicadas de forma rápida e em
intensidade muito superior à resistência das
partículas. Faz uso, em geral, da energia
cinética de corpos em movimentos cadentes.
12FRAGMENTAÇÃO
- Mecanismos de Fragmentação
- Compressão é a mais comum, desde blocos da ordem
de metros até partículas micrométricas. Ocorre
quando forças de compressão são aplicadas de
maneira lenta e progressiva, permitindo-se que,
com o aparecimento da fratura, o esforço seja
aliviado. Em geral, as forças de compressão
aplicadas são pouco superiores à resistência dos
blocos rochosos ou partículas. Gera um número
reduzido de fragmentos homogêneos de tamanho
intermediário.
13FRAGMENTAÇÃO
- Mecanismos de Fragmentação
- Cisalhamento leva a um consumo alto de energia e
a uma produção alta de superfinos. As forças
aplicadas são insuficientes para provocar
fraturas ao longo de toda a partícula. Prevalece
uma concentração de esforços na área periférica
que leva ao aparecimento de pequenas fraturas.
Partículas muito pequenas convivem com partículas
de tamanho próximo ao original.
14FRAGMENTAÇÃO
15FRAGMENTAÇÃO
16FRAGMENTAÇÃO
- Mecanismos de Fragmentação
- Choque ou impacto britadores de impacto e nas
áreas de impacto dos corpos moedores cadentes no
interior dos moinhos revolventes. - Compressão ou esmagamento britadores de
mandíbulas, britadores giratórios e cônicos. Nos
moinhos revolventes ele está associado à
compressão das partículas entre corpos moedores
ou à compressão entre as partículas. - Abrasão por Cisalhamento partículas maiores são
aprisionadas entre superfícies dotadas de
movimento. Na maioria das vezes, o movimento
entre as superfícies é contrário ao das próprias
partículas. É observado freqüentemente nos
produtos de moagem autógena.
17FRAGMENTAÇÃO - ESTAGIAMENTO
aresta a
Área 6a2
Volume a3
ASEv 6a2/a3 6/a
18FRAGMENTAÇÃO - ESTAGIAMENTO
Área 8 . 6. (a/2)2 12 a2
Volume 8 . (a/2)3 a3
ASEv 12 a2/a3 12/a
19FRAGMENTAÇÃO
- Britagem - primeiro estágio do processo de
fragmentação (m ao cm). Divisão básica em
primária e secundária. - Britagem primária - alimentação é o ROM,
localização próxima ou dentro da cava, operação a
seco e circuito aberto com ou sem grelha para
escalpar alimentação. - Britagem secundária - alimentação é o produto da
britagem primária ( lt 15 a 30 cm) operação
normalmente via seco com circuito fechado ou
aberto.
20FRAGMENTAÇÃO
- Britadores
- Britadores de Mandíbulas
- Britadores Giratórios
- Britadores Cônicos
- Britadores de Impacto
-
21FRAGMENTAÇÃO
- Britadores
- Britadores de Mandíbulas - britagem realizada
entre uma superfície fixa e outra móvel, material
escoado por gravidade. Grau de redução de 5/1. - O tipo Blake é o mais usado e tem uma abertura
de alimentação fixa e abertura de saída móvel.
Alimentação nominal 0,5 a 1,5 m Velocidade
200 a 350 rpm
22Sistema Móvel de Britagem e Peneiramento na Mina
23Sistema Móvel de Britagem e Peneiramento na Mina
24Sistema Móvel de Britagem e/ou Peneiramento na
Mina
25FRAGMENTAÇÃO
- Britadores
- Britadores giratórios - superfície externa em
forma de tronco de cone com vértice para baixo e
interna, móvel, com vértice para cima. Maior
capacidade que os britadores de mandíbula, podem
receber alimentação direta de caminhões.
Alimentação nominal 1 a 1,6 m Grau de redução
8/1
26FRAGMENTAÇÃO
- Britadores
- Britadores cônicos - concepção semelhante aos
giratórios diferenciando - se pela superfície
externa, alta capacidade. São os mais usados em
britagem secundária.
Alimentação nominal 0,2 a 0,5 m Grau de
redução 3/1 a 7/1
27FRAGMENTAÇÃO
- Britadores
- Britadores de impacto - rotor que gira a grande
velocidade, preso a peças(martelos) que se chocam
com o material alimentado arremessando-o contra
placas fixas, 500 a 3000 rpm. Limitação?
materiais abrasivos ( sílica óxidos metálicos
lt 15 ).
Alimentação nominal 0,2 a 0,8 m Grau de
redução 6/1 a 10/1
28FRAGMENTAÇÃO
29FRAGMENTAÇÃO
- Britadores
- Britadores de rolos - Consistem de dois rolos
lisos que giram um contra o outro fragmentando o
material alimentado entre os rolos. Baixa
capacidade e aplicação restrita a materiais
friáveis.
Alimentação nominal 0,2 m Grau de redução
até 4/1
30FRAGMENTAÇÃO
- Britadores
- Britadores de rolos dentados- Consiste de um
rolo dentado que gira de encontro a uma placa
fixa ou contra outro rolo dentado. Aplicações
carvão, calcário, caulim, fosfatos, ferro (
materiais friáveis e pouco abrasivos).
Alimentação nominal 0,10 a 0,3 m Grau de
redução 2/1 a 4/1
31BRITADORES PRIMÁRIOS
32EXEMPLO
- Um britador realiza uma operação de fragmentação
com os seguintes dados - Granulometria da alimentação 80 lt 75mm
- Granulometria do produto 80 lt 25mm
- Qual é o grau de redução deste equipamento?
33CURVAS GRANULOMÉTRICAS DE BRITAGEM (CURVA
FRAGMENTATRIZ)
Paasante Acumulada
34EXEMPLO
Supondo-se que as curvas representem
adequadamente os produtos de britagem, responda
as questões abaixo. - Estime as quantidades de
material produzido (m3/h) nas seguintes faixas
granulométricas gt 1, lt 1 gt ½, lt ½ gt ¼, lt
¼, considerando-se uma alimentação de 50 m3/h, e
abertura de saída na posição fechada de 1. -
Explique a influência da variação da abertura de
saída sobre a operação de britagem. - Qual deve
ser o grau de redução deste britador se a
granulometria da alimentação é 80 lt 6.
35CURVAS GRANULOMÉTRICAS DE BRITAGEM (CURVA
FRAGMENTATRIZ)
gt 1 100 - 70 30
Paasante Acumulada
36CURVAS GRANULOMÉTRICAS DE BRITAGEM (CURVA
FRAGMENTATRIZ)
lt 1 gt ½ 70 - 37 33
Paasante Acumulada
37CURVAS GRANULOMÉTRICAS DE BRITAGEM (CURVA
FRAGMENTATRIZ)
lt ½ gt ¼ 37 - 21 16
Paasante Acumulada
38CURVAS GRANULOMÉTRICAS DE BRITAGEM (CURVA
FRAGMENTATRIZ)
lt ¼ 21
Paasante Acumulada
39APF 1
granulometria m3/h
gt 1 30 15.0
lt 1" gt 1/2" 33 16.5
lt 1/2" gt 1/4" 16 8.0
lt 1/4" 21 10.5
100 50.0
40CURVAS GRANULOMÉTRICAS DE BRITAGEM (CURVA
FRAGMENTATRIZ)
Paasante Acumulada
41FRAGMENTAÇÃO
Circuitos de Britagem
- Britagem primária na mina ou local próximo,
circuito aberto. - Britagem secundária ou terciária em geral
circuito fechado - com peneira
- Circuito fechado normal
- Circuito fechado reverso
42FRAGMENTAÇÃO
Circuitos de Britagem
- Britagem primária na mina ou local próximo,
circuito aberto. - Britagem secundária ou terciária em geral
circuito fechado - com peneira ? granulometria homogênea.
- Circuito fechado normal
- Circuito fechado reverso
43- Calcule a carga circulante em um circuito fechado
normal de britagem secundária, que utiliza
peneira vibratória, considerando-se os seguintes
dados - - abertura da peneira 12,5 mm
- - granulometria da descarga do britador
secundário 60 lt 12,5 mm - eficiência de peneiramento 85
- Calcule a carga circulante em um circuito fechado
reverso de britagem secundária, que utiliza
peneira vibratória, considerando-se os seguintes
dados - - abertura da peneira 12,5 mm
- - granulometria da descarga do britador
secundário 60 lt 12,5 mm - - granulometria da descarga do britador primário
30 lt 12,5 mm - eficiência da peneira 85
44- Calcule a carga circulante em um circuito fechado
normal de britagem secundária, que utiliza
peneira vibratória, considerando-se os seguintes
dados - - abertura da peneira 12,5 mm
- - granulometria da descarga do britador
secundário 60 lt 12,5 mm - eficiência de peneiramento 85
45- Calcule a carga circulante em um circuito fechado
reverso de britagem secundária, que utiliza
peneira vibratória, considerando-se os seguintes
dados - - abertura da peneira 12,5 mm
- - granulometria da descarga do britador
secundário 60 lt 12,5 mm - - granulometria da descarga do britador primário
30 lt 12,5 mm - eficiência da peneira 85
46FRAGMENTAÇÃO
- Moagem - último estágio do processo de
fragmentação (cm ao µm). Moinhos revolventes ou
tubulares são, ainda, os mais usados. São
cilindros rotativos onde é realizada a
fragmentação em seu interior pela ação de corpos
moedores. - Corpos moedores
- Barras cilíndricas
- Bolas
- Cylpebs - tronco de cone
- Fragmentos do minério
Carga corpos moedores material a ser
fragmentado Carga 30 a 50 do volume interno
do moinho
47FRAGMENTAÇÃO
- Moagem - a fragmentação ocorre através da
movimentação da carga. Em moinhos de bolas podem
ocorrer dois regimes distintos de movimentação da
carga - Cascata - menor velocidade
- Catarata - maior velocidade
Velocidade crítica ponto de mudança de
trajetória circular para parabólica operação
entre 40 e 80 da Velocidade Crítica
Nc velocidade crítica (rpm) D diâmetro
interno do moinho (m) d diâmetro da bola (m)
48FRAGMENTAÇÃO
- Moagem - a fragmentação ocorre através da
movimentação da carga. Em moinhos de bolas podem
ocorrer dois regimes distintos de movimentação da
carga - Cascata - menor velocidade
- Catarata - maior velocidade
Velocidade crítica ponto de mudança de
trajetória circular para parabólica operação
entre 40 e 80 da Velocidade Crítica
Nc velocidade crítica (rpm) D diâmetro
interno do moinho (m) d diâmetro da bola (m)
49FRAGMENTAÇÃO
Velocidade crítica
50FRAGMENTAÇÃO
- Moagem - os moinhos são revestidos internamente
( aços especiais, ferro fundido e borracha). - proteger a carcaça
- diminuir escorregamento da carga moedora
- adequar levantamento e trajetória da carga
moedora
51FRAGMENTAÇÃO
- Moagem - Moinhos de Barras - usam como carga
moedora barras de aço cilíndricas. Relação
comprimento / diâmetro (L/D) gt 1,25 / 1. Barras
150 mm menores que o moinho e de aço de alto
carbono. Usual circuito aberto. - Descarga por transbordo relações L/D entre 1,4 a
1,7 /1, grau de redução de 15 a 20/1, velocidade
entre 60 e 65 Vc - Descarga periférica central alimentação nas duas
extremidades, L/D entre 1,3 a 1,5/1, grau de
redução entre 4 e 8/1 velocidade entre 65 e 70
Vc - Descarga periférica L/D entre 1,3 e 1,5/1, grau
de redução entre 12 e 15/1 entre 65 e 70 Vc
52MOINHOS DE BARRAS - TIPOS DE DESCARGAS
53MOINHOS DE BOLAS
TIPOS DE DESCARGA
54(No Transcript)
55FRAGMENTAÇÃO
- Moagem - Moinhos de Bolas - usam bolas, cylpebs
e ballpebs como carga moedora. Relação L/D 1 a
2/1. Bolas de aço ou ferro fundido. Operação é
normalmente feita em circuito fechado e descarga
por transbordo. Velocidade entre 65 e 78 da Vc.
56FRAGMENTAÇÃO
57FRAGMENTAÇÃO
- Moagem - Autógena/Semi-autógena - Usam fragmentos
grandes do próprio minério ou mistura de
fragmentos e bolas como corpos moedores.
Possibilitam redução de custo de corpos moedores
e eventual eliminação de estágios de britagem.
Diâmetro muito maior que o comprimento ( L/D 1/
1,5 a 3). de enchimento de carga de 25 a 35 do
volume do moinho.
58FRAGMENTAÇÃO
- Moagem - algumas variáveis da moagem
- Diâmetro e comprimento do moinho
- Porcentagem de enchimento
- Porcentagem da velocidade crítica
- Tipo e material do revestimento
- Tipo e material do corpo moedor
59FRAGMENTAÇÃO
- Moagem - Moinhos de rolos de alta pressão -
pistãos hidráulicos forçam um dos rolos contra o
outro rolo que é fixo. A pressão comprime um
leito de partículas levando à quebra entre
partículas e induzido trincas residuais.
Aplicações em carvão, calcário, cimento, produção
de pellet feed e outros produtos.
Parâmetro Faixa de Valor
Diâmetro do rolo 750 - 2100 mm
Largura do rolo 260 - 1600 mm
Velocidade periférica do rolo 0,5 - 2,0 m/s
Pressão 2000 - 8500 KN/m
Potência motor 100 - 4000 kW
Produção 10 - 2000 t/h
60FRAGMENTAÇÃO
- Moagem - Moinhos de rolos de alta pressão -
61(No Transcript)
62(No Transcript)
63(No Transcript)
64- Estagiamento do Trabalho de Fragmentação
- A fragmentação de blocos ou maciços rochosos é um
processo que é realizado em estágios. - O desmonte de rochas, com explosivos, constitui
a primeira etapa de fragmentação. Desmonte
mecânico também pode ser utilizado em minérios
friáveis. - A britagem é aplicada na redução de blocos
maiores - metros até centímetros. - Caso seja necessária maior redução no tamanho das
partículas, a moagem é processo mais adequado -
centímetros até micrômetros. - Em partículas maiores, é necessária uma grande
quantidade de energia para a fragmentação. Por
outro lado, a quantidade de energia necessária
por unidade de massa (kWh/t) é pequena. - Ao se reduzir o tamanho das partículas, reduz-se
também energia necessária para a sua quebra, ao
passo que a energia aplicada por unidade de massa
aumenta.
65- Aspectos Energéticos da Fragmentação
- Num circuito de fragmentação, o tipo de
equipamento selecionado varia na medida em que o
tamanho das partículas diminui. Na grande maioria
dos equipamentos existentes, as forças associadas
à quebra são aquelas que envolvem ou compressão
ou impacto. As diferenças entre equipamentos
estão associadas aos diferentes tipos de
mecanismos que levam a aplicação dessas forças
sobre as partículas minerais. - Conseqüentemente, os equipamentos primários,
referindo-se aos britadores, devem apresentar
estruturas mecânicas maciças, concentradoras de
energia. Na redução mais fina, no caso os
moinhos, devem ser capazes de distribuir a
energia de fragmentação sobre uma grande extensão
de superfície.
66Determinação da energia necessária para a moagem
Equação de Bond
67Exemplo
- Considerando-se
- granulometria da alimentação 80 lt 15000mm
- granulometria do produto 80 lt 1500 mm
- Wi 12 kwh / tonelada curta
- alimentação 500 t/h
- Determine o grau de redução do moinho.
- Determine a potência necessária ao moinho (HP)
68FRAGMENTAÇÃO
69- Aspectos Energéticos da Fragmentação
- Diferentes tipos de relações matemáticas,
empíricas, têm sido propostas para correlacionar
a resistência que partículas de composição,
tamanho e forma diferentes apresentam à
fragmentação. - Entretanto, tais índices não têm apresentado
nenhuma relação com a fragmentação industrial
visto que esta se realiza em máquinas onde
milhares de partículas estão presentes. Na
fragmentação industrial a ruptura de partículas
não é um fenômeno isolado. - No interior das máquinas de fragmentação ocorrem
outros fenômenos que, num processo caótico,
contribuem para a dissipação de energia de
fragmentação. Podemos citar diversos tipos de
dissipação de energia como, por exemplo, a
deformação, o atrito e até mesmo o ruído
70Determinação da energia necessária para a moagem
cc 250
Método de Bond
100
Equação de Bond
100
71FRAGMENTAÇÃO
72FRAGMENTAÇÃO
Equações Empíricas da Distribuição do Processo de
Quebra
Denominação Função de Distribuição
1- Gilvary F(d) 1-exp-(d/k1)-(d/k2)2-(d/k3)3
2- Rosin-Rammler F(d) 1-exp-(d/d)n)
3- Gaudin-Meloy F(d) 1 - 1- (d/d)n
4- Klimpel and Austin F(d) 1 - 1-(d/d)n11-(d/d)n21-(d/d)n3
5-Gates-Gaudin-Schuhmann F(d) (d/d)n
6-Broadbent-Callcott F(d) 1-exp-(d/d)n)/1-exp(-1)
(d/d) representa uma relação geométrica