UNICAMP 2o Semestre 2005 - PowerPoint PPT Presentation

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UNICAMP 2o Semestre 2005

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Title: PowerPoint Presentation Author: Mario Zimmer Last modified by: Mario Zimmer Created Date: 8/10/2005 5:46:36 PM Document presentation format – PowerPoint PPT presentation

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Title: UNICAMP 2o Semestre 2005


1
telefonia celular principais conceitos
tópicos em redes de computadores I professor
edmundo r. m. madeira aluno mario zimmer assis
2
Ć­ndice
  • introdução
  • AMPS e TDMA
  • GSM
  • CDMA
  • CDMA2000
  • UMTS

3
introdução
4
caracterƭsticas bƔsicas
  • comunicação sem fio (wireless)
  • receber e gerar chamadas independente da
    localização (mobilidade)
  • receber e gerar chamadas em movimento
  • possibilidade de roaming
  • transparĆŖncia de plano numeração para usuĆ”rio
    final
  • interconexĆ£o com sistema de telefonia fixa

5
cenƔrio geral
CCC/BSC
Interconexão Outras CCCs, outras centrais
Para centrais tel. fixa
ERB
Terminal Móvel
Região de Handoff
6
faixas de freqüência (bandas) no Brasil
Freqüência (MHz) de transmissão da Freqüência (MHz) de transmissão da
Estação móvel ERB
Banda A 824-835 845-846,5 869-880 890-891,5
Banda B 835-845 846,5-849 880-890 891,5-894
Banda C 1725-1740 1820-1835
Banda D 1710-1725 1805-1820
Banda E 1740-1755 1835-1850
Sem denominação 1775-1785 1870-1880
  • quanto maior a freqüência maior a perda no
    espaƧo livre quando a onda se propaga o que
    implica em cƩlulas menores
  • um sistema celular em 1800 MHz precisarĆ” de mais
    cƩlulas do que um sistema celular em 800 MHz para
    obter a mesma performance.

7
principais padrƵes utilizados
  • AMPS - Advanced Mobile Phone Service
  • padrĆ£o dominante para os sistemas celulares
    analógicos de primeira geração
  • desenvolvido pelos Laboratórios Bell da Lucent
  • entraram em operação em 1983 nos EUA (adotado
    pelo Brasil depois)
  • a comunicação entre celular e ERB Ć© feita na
    faixa de 800 MHz através de sinais analógicos em
    canais de 30 kHz
  • GSM - Global System for Mobile Communication
    (Groupe Special Mobile)
  • padrĆ£o digital de segunda geração (desenvolvido
    na Europa)
  • utilizados pelos paĆ­ses europeus nas faixas de
    800 e 450 MHz.
  • utiliza canais de 200 kHz na faixa de 900 MHz
  • desenvolvida uma versĆ£o adaptada para as faixa
    de 1800 e 1900 MHz
  • padrĆ£o com o maior nĆŗmero de usuĆ”rios em todo o
    mundo

8
principais padrƵes utilizados
  • GSM (Cont)
  • introduzido no Brasil em 2002 (licitação pela
    Anatel das Bandas D e E)
  • adotado tambĆ©m pela maioria das operadoras
    (migrando do TDMA)
  • a migração tem impacto nĆ£o apenas na interface
    rƔdio, o que exige novos terminais GSM, mas na
    rede nacional de roaming (IS-41 para AMPS, TDMA e
    CDMA)
  • roaming feito atravĆ©s do protocolo MAP (suporte
    do SS7)
  • projeto de evolução para o 3G atravĆ©s do 3GPP
    (Third Generation Partnership Project)
  • TDMA (IS 54 e IS 136) - Time Division Multiple
    Access
  • padrĆ£o digital de segunda geração
  • aumenta a capacidade do AMPS (compartilhamento
    do canal de 30 kHz)
  • canais digitais de comunicação entre celular e
    ERB
  • 3 usuĆ”rios no mesmo canal - slots de tempo
    diferentes

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principais padrƵes utilizados
  • CDMA (IS 95) - Code Division Multiple Access
  • padrĆ£o digital de segunda geração
  • revolucionou os conceitos empregados na
    comunicação entre celular e ERB
  • consegue atingir uma grande capacidade de
    usuƔrios
  • utilização de spread spectrum (por seqüência
    direta DSSS) em uma banda de 1,25 MHz
  • para cada comunicação utiliza um código de
    espalhamento espectral do sinal diferente
  • nĆŗmero de usuĆ”rios limitado pelo nĆ­vel de
    interferência que é administrado através de
    controle de potência e outras técnicas
  • projeto de evolução para o 3G atravĆ©s do 3GPP2
    (Third Generation Partnership Project 2)

10
modulação
Sinal
Portadora
FM
1
1
0
1
ASK
1
1
0
1
PSK
11
modulação
Padrão Tecnológico Técnicas de Modulação
AMPS FM (voz), FSK (controle)
TDMA IS-136 II/4DQPSK
CDMA IS-95 QPSK (downlink) OQPSK (uplink)
CDMA IS-2000 HPSK
GSM GMSK
FM Frequency Modulation ASK Amplitude Shift
Keying PSK Phase Shift Keying GMSK Gaussian
Minimum Shift Keying Q Quadratura OQ Quadratura
defasada DQ Quadratura codificada
diferencialmente
12
AMPS e TDMA
13
arquitetura
  • AMPS chamada bĆ”sica roaming e handoff
  • padronizado pela EIA-553
  • serviu de base para outros sistemas analógicos
    (TACS no Reino Unido)
  • crescimento da utilização necessidade do
    aumento da capacidade
  • solução TDMA mantĆ©m a compatibilidade com a
    arquitetura AMPS
  • AMPS e TDMA (IS-136) apresentam a mesma
    arquitetura bƔsica

14
arquitetura
  • Mobile Station (MS)
  • terminal utilizado pelo assinante
  • identificada por um MIN (Mobile Identification
    Number) e um número de série eletrÓnico (ESN)
  • Estação Radio Base (ERB)
  • encarregado da comunicação com as estaƧƵes
    móveis dentro de uma célula

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definiƧƵes
  • Central de Comutação e Controle (CCC)
  • responsĆ”vel pelas funƧƵes de comutação e
    sinalização para as estações móveis dentro da
    Ɣrea da CCC (Ɣrea geogrƔfica)
  • Home Location Register (HLR)
  • base de dados que contĆ©m informaƧƵes sobre os
    assinantes de um sistema celular
  • Visitor Location Register (VLR)
  • base de dados que contĆ©m informaƧƵes sobre os
    assinantes em visita (roaming) a um sistema
    celular.

16
interface entre estação móvel e ERB
  • Freqüências de Operação
  • AMPS freqüência de 800 MHz
  • TDMA (IS-136) faixa de freqüência de 800 MHz e
    1900 MHz

Freqüências de Operação (MHz) Banda A Banda B PCS 1900
MS -gt ERB 824-835 845-846,5 835-845 846,5-849 1850-1910
ERB -gt MS 869-880 890-891,5 880-890 891,5-894 1930-1990
Espaçamento entre freqüências (Tx e Rx) 45 45 80
17
interface entre estação móvel e ERB
  • Canalização
  • AMPS
  • sistema mĆŗltiplo acesso por divisĆ£o de
    freqüência (FDMA)
  • a banda do AMPS Ć© dividida em canais de RF
  • cada canal consiste de um par de freqüências (Tx
    e Rx) com 30 kHz de banda cada
  • cada banda (A ou B) ocupa 12,5 MHz
  • composta por 416 canais (21 canais de controle)
  • canais de voz no AMPS utilizam modulação FM
  • canal de controle utiliza modulação FSK (duas
    freqüências 0 e 1)
  • AMPS utiliza canal de voz dedicado

18
interface entre estação móvel e ERB
  • TDMA
  • mantĆ©m toda a estrutura de canalização do AMPS
  • permite que um canal seja compartilhado no tempo
    (3 x 1)
  • estrutura de transmissĆ£o de dados Ć© implementada
    atravƩs de um frame de 40 ms com 6 intervalos
    (Slots) de tempo com 6,66 ms cada
  • cada chamada telefĆ“nica utiliza dois intervalos
    de tempo (3 conversaƧƵes na mesma banda de 30
    kHz)
  • cada conversação tem uma taxa bruta de 16,2
    kbit/s e a modulação utilizada no canal é do tipo
    4-DPSK
  • o canal de controle no TDMA (IS-136) Ć© digital
  • permite a implantação de serviƧos de mensagens
    curtas (SMS)
  • existem dois tipos de codificadores de voz
  • Enhanced Full Rate (EFR) especificado no IS-641
  • VSELP

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interface entre estação móvel e ERB
  • Capacidade
  • AMPS e TDMA (IS-136) utilizam um plano de
    freqüência com reuso de 7 por 21
  • cada cĆ©lula Ć© dividida em trĆŖs setores formando
    21 grupos de freqüências (canais de voz do AMPS)
    reutilizados em cada grupo de 7 cƩlulas
  • no AMPS cada uma destas freqüências (ou par) Ć©
    utilizada por uma chamada
  • no TDMA (IS-136) sĆ£o possĆ­veis atĆ© trĆŖs chamadas
    simultâneas utilizando esta mesma freqüência

20
divisão em células
otimiza a utilização das freqüências
21
roaming
  • o roaming foi implementado para sistemas AMPS e
    TDMA (IS-41, tbƩm no Brasil)
  • IS-41pode ser implementado tendo como base para
    transferĆŖncia de dados o protocolo X.25 ou o SS7
  • para o TDMA (e o CDMA) o AMPS Ć© uma alternativa
    para aumentar a cobertura (celulares duais)
  • todas as operadoras (Brasil) de Banda A possuem
    canais AMPS em suas Ɣreas de cobertura (roaming
    nacional garantido)
  • roaming do TDMA ou do AMPS com sistemas GSM
    exige terminais duais, ou com trĆŖs modos

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serviƧos
  • o AMPS oferece um nĆŗmero limitado de serviƧos
    alƩm de voz
  • o TDMA (IS-136) oferece dezenas de serviƧos
    suplementares (ex. identificação do número
    chamador, chamada em espera, siga-me e
    conferĆŖncia)
  • a transmissĆ£o digital do TDMA (CDMA e GSM) reduz
    o consumo de energia da bateria dos terminais
    móveis (não precisam transmitir de forma
    contĆ­nua)
  • as operadoras que adotavam o AMPS migraram para
    o TDMA ou CDMA (97/98)
  • transição nĆ£o suave do TDMA para o 3G (altas
    taxas de transmissão de dados)
  • para evoluir para o 3G as operadoras precisam
    escolher UMTS ou CDMA2000

23
GSM
24
arquitetura
  • possui estrutura bĆ”sica dos sistemas celulares
  • oferece as mesmas funcionalidades bĆ”sicas
    (roaming e handoff)

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definiƧƵes
  • Mobile Station (MS)
  • terminal utilizado pelo assinante SIM Card
    (Subscriber Identity Module)
  • sem SIM Card o MS nĆ£o estĆ” associada a um
    usuÔrio (não faz ou recebe chamadas)
  • SIM card armazena (entre outras) o IMSI (15
    dĆ­gitos - International Mobile Subscriber
    Identity)
  • MS armazena o IMEI (15 dĆ­gitos - International
    Mobile Station Equipment Identity)
  • Base Transceiver Station (BTS) ou ERBs
  • estação de rĆ”dio base
  • Base Station Controller (BSC)
  • controla as BTSs de uma cĆ©lula

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definiƧƵes
  • Base Station System (BSS)
  • sistema encarregado da comunicação com as
    estações móveis em uma determinada Ôrea
  • formado por vĆ”rias BTS (de uma cĆ©lula) e BSC
    (controla as BTS)
  • Mobile-Services Switching Center (MSC ou CCC)
  • responsĆ”vel pelas funƧƵes de comutação e
    sinalização para as estações móveis dentro da
    Ɣrea da MSC (Ɣrea geogrƔfica)
  • a MSC leva em consideração a mobilidade dos
    assinantes (handover) locais ou visitantes quando
    se movem de uma cƩlula para outra
  • o MSC encarregado de rotear chamadas para outros
    MSCs Ć© chamado de Gateway MSC

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definiƧƵes
  • Home Location Register (HLR)
  • base de dados que contĆ©m informaƧƵes sobre os
    assinantes de um sistema celular
  • Visitor Location Register (VLR)
  • base de dados que contĆ©m a informação sobre os
    assinantes em roaming de um sistema celular
  • Authentication Center (AUC)
  • responsĆ”vel pela autenticação dos assinantes no
    uso do sistema
  • estĆ” associado a um HLR
  • armazena a chave de identidade para o assinante
    móvel registrado naquele HLR
  • possibilita a autenticação do IMSI do assinante
  • responsĆ”vel por gerar a chave para criptografar
    a comunicação entre MS e BTS

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definiƧƵes
  • Equipment Identity Register (EIR)
  • base de dados que armazena os IMEIs dos
    terminais móveis de um sistema GSM
  • Operational and Maintenance Center (OMC)
  • entidade funcional usada para monitorar e
    controlar o sistema.

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interface entre estação móvel e ERB
Freqüências de Operação
  • GSM 900 e o DCS 1800 adotados na Europa e o PCS
    1900 nos Estados Unidos
  • no Brasil as Bandas C, D e E estĆ£o na faixa de
    freqüências do DCS 1800 (15 MHz por operadora)

Freqüências de Operação (MHz) GSM 900 DCS 1800 PCS 1900
MS -gt ERB 880-915 1710-1785 1850-1910
ERB -gt MS 925-960 1805-1880 1930-1990
Espaçamento entre freqüências (Tx e Rx) 45 95 80
30
canalização
  • as Bandas do GSM sĆ£o divididas em canais de RF
  • cada canal consiste de um par de freqüências (Tx
    e Rx) com 200 KHz de banda (cada canal)
  • sĆ£o 124 canais de RF no GSM 900 e 373 canais no
    DCS 1800 (numeração conhecida como ARFCN -
    Absolute Radio Frequency Channel Number)
  • as freqüências portadoras dos canais de RF sĆ£o
    moduladas em 0,3GMSK por um sinal digital com
    taxa de 270,833 kbit/s .

31
modulação
  • o GSM utiliza a modulação digital 0,3GMSK
    (Gaussian Minimum Shift Keying)
  • o 0,3G descreve a Banda do Filtro Gaussiano de
    pré-modulação utilizado para reduzir o espectro
    do sinal modulado
  • MSK (Minimum Shift Keying), tipo especial de
    modulação FSK (Frequency Shift Keing) onde 1s e
    0s são representados por deslocamentos na
    freqüência da portadora de RF
  • Quando a taxa de bits do sinal modulante Ć©
    exatamente quatro vezes o deslocamento da
    freqüência da portadora consegue-se minimisar o
    espectro e a modulação é chamada de MSK (Minimum
    Shift Keying)
  • No GSM, a taxa de dados de 273,833 kbit/s foi
    escolhida para ser exatamente quatro vezes o
    deslocamento da freqüência de RF (/- 67,708 KHz)
  • Este sinal digital de 270,833 kbit/s Ć© dividido
    no domĆ­nio do tempo em 8 timeslots possibilitando
    o múltiplo acesso por divisão no tempo (TDMA) das
    Estações Móveis.

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modulação
Período Composição
Sinal de 270,833 Kbit/s 4,615 ms 8 timeslots
Timeslot 576,9 us 156,25 bits
Bit 3,692 us -
  • o GSM assim (como o TDMA) Ć© uma combinação de
    FDMA e TDMA.

33
interface entre estação móvel e ERB
  • Canais Lógicos
  • No GSM nenhum canal de RF ou timeslot estĆ”
    designado a priori para uma tarefa particular
  • a informação do usuĆ”rio (voz e dados) e os dados
    de controle de sinalização são transmitidos em
    dois tipos bÔsicos de canais lógicos que vão
    ocupar a estrutura do quadro (frame) TDMA canal
    de trƔfego (TCH) e canal de controle (CCH)

Estação Móvel Estação Móvel Estação Móvel Ar ERB ERB ERB
Canais Lógicos TCH CCH Canais Físicos Canal de RF Timeslot Quadro TDMA Ar Canais Físicos Canal de RF Timeslot Quadro TDMA Canais Lógicos TCH CCH
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interface entre estação móvel e ERB
  • Canais Lógicos (Cont)
  • os canais de trĆ”fego suportam duas taxas de
    informação Completa (Full) e Meia (Half)
  • possibilita que um canal de RF tenha de 8 canais
    (Full rate) a 16 (Half rate)
  • O Half rate Ć© implementado pela ocupação
    alternada do mesmo slot fĆ­sico por dois canais
    lógicos

Full rate Half rate
Voz 13 Kbit/s (22,8 Kbits/s bruta) 11,4 Kbit/s
Dados 9,6 Kbit/s, 4,8 Kbit/s e 3,6 Kbit/s 4,8 Kbit/s e 2,4 Kbit/s
taxas de informação para os canais de trÔfego
(TCH)
  • o GSM possui 3 vocoder
  • Enhanced Full Rate (EFR)
  • Full Rate (taxa de 13 kbit/s)
  • Half Rate (taxa de 9,6 kbit/s)

35
capacidade
  • a eficiĆŖncia de utilização do Espectro do GSM Ć©
    maior que a do AMPS e menor que o TDMA
  • em 200 Khz o GSM tem capacidade para oito
    chamadas
  • apresenta uma menor interferĆŖncia co-canal por
    isso fazem um reuso de freqüência de 4 por 12 (7
    por 21 no TDMA e AMPS) melhor utilização do
    espectro

36
demais interfaces
OBS As interfaces da arquitetura de uma rede GSM
foram padronizadas para permitir a
interoperabilidade com outras redes (inclusive
roaming) internacional, e permitir a utilização
de diversos fornecedores na sua implantação.
37
demais interfaces
  • Interface Abis entre ERB (BTS) e BSC
  • a maioria Ć© especĆ­ficas do fabricante
    (proprietƔria)
  • suporta dois tipos de links
  • canais de trĆ”fego a 64 kbit/s (voz ou dados)
  • canais de sinalização BSC-BTS a 16 kbit/s
  • camada fĆ­sica Ć© baseada na G.703
  • Interface A entre BSC e MSC
  • camada fĆ­sica Ć© um 2 Mbit/s padrĆ£o CCITTT
  • Interfaces C, D, E, F, G
  • padronizadas pelo protocolo MAP (utiliza os
    serviços de transação e transferência de
    mensagens SS7)

38
demais interfaces
  • Interface entre MSC e redes de Telefonia Fixa
  • interconexĆ£o entre MSC e redes fixas utiliza o
    Padrão SS7 TUP ou ISUP
  • Interfaces B e H
  • nĆ£o estĆ£o padronizadas (proprietĆ”rias) pois
    tratam-se normalmente de interfaces internas do
    MSC/VLR e do HLR/AUC

39
SS7
Pode ser dividido em duas partes 1) User Part
implementa funƧƵes dos usuƔrio TUP (Telephone
User Part) todas as mensagens de sinalização
necessƔrias para que uma rede telefƓnica fixa
estabeleƧa uma chamada ISUP (Integrated services
user part) acrescenta ao TUP a sinalização para
redes de dados comutadas a circuito como previsto
na ISDN 2) MTP (Message Transfer Part) Que Ć©
responsÔvel pela transferência das mensagens de
maneira confiÔvel na rede de sinalização.
40
SS7
  • define aplicaƧƵes relacionadas ao trĆ”fego
    telefƓnico
  • estabelece camadas que possibilitam a troca de
    informaƧƵes, entre centrais ou bases de dados,
    não relacionadas ao estabelecimento de circuitos
    telefƓnicos (serviƧos da rede inteligente)
  • o GSM implementou a camada MAP (Mobile
    Application Part) para suprir a necessidade de
    sinalização relativa a mobilidade do usuÔrio
  • a camada MAP usa como suporte as vĆ”rias camadas
    do SS7 como o TCAP, SCCP e o MTP.
  • OBS As camadas que possibilitam a troca de
    informações entre centrais ou base de dados são
    SCCP (signaling Connection Control Part), ISP
    (Intermediate service Part) e TCAP (Transaction
    capabilities application part)

41
serviƧos
  • as especificaƧƵes do GSM procuraram reproduzir
    os serviƧos ISDN (rede fixa)
  • a estrutura flexĆ­vel dos canais fĆ­sicos e a
    utilização do SS7 facilitaram a introdução de
    alguns serviƧos
  • Bearer Services (serviƧos de transporte de dados)
  • usados para conectar dois elementos de uma rede
    como acesso ao X.25 (taxas de 2400 a 9600 bit/s)
  • Teleservices
  • telefonia, serviƧo de mensagens curtas (SMS) e
    FAX

42
serviƧos
  • ServiƧos Suplementares
  • identificação do nĆŗmero chamador, chamada em
    espera, siga-me e conferĆŖncia (dentre outros)
  • o SMS e outros serviƧos sĆ£o implementados
    utilizando-se gateways entre a BSC e o MSC
  • a comunicação com outros elementos da Rede GSM
    (MSC, HLR e EIR), Ć© baseada no protocolo MAP
    (suporte do SS7)

EIR
AuC
rede telefonia fixa
H
F
MSC
C
HLR
A
Abis
D
BSC
VLR
ERB
B
E
G
Gateway
Outras MSCs
43
serviƧos
  • ServiƧos de Localização
  • permite estimar com precisĆ£o a localização da
    estação móvel
  • serve de base para vĆ”rios serviƧos oferecidos ao
    assinante
  • GPRS (General Packet Radio Service)
  • permite a estação móvel uma conexĆ£o a Internet
    sem a necessidade de se estabelecer uma chamada
    telefƓnica (always on)
  • utiliza atĆ© os 8 timeslots de um canal GSM de
    200 KHz (taxa mƔxima 115 kbit/s)

44
serviƧos
  • 3G
  • serviƧos 3G com taxas de dados de atĆ© 2 Mbit/s
    foram padronizadas pelo 3GPP (3rd Generation
    Partnership Project)
  • exigiu um novo padrĆ£o para a interface entre
    Estação Móvel e ERB (canais de 5 MHz)
  • o novo padrĆ£o (WCDMA) implica em mudanƧas na
    estrutura de canalização do GSM
  • exige uma banda adicional de freqüências para
    implementação do serviço por parte das operadoras
  • mantĆ©m a compatibilidade e demais interfaces da
    arquitetura GSM

45
CDMA
46
arquitetura
  • criado com finalidade militar (seguranƧa)
  • utiliza espalhamento espectral seqüência direta
    (Spread Spectrum) como meio de acesso (permite
    que vƔrios usuƔrios compartilhem uma mesma banda
    de freqüências)
  • permite uma melhor utilização do espectro
    (aumento da capacidade dos sistemas celulares)
  • sistema celular digital de segunda geração
  • o CDMA tem a estrutura bĆ”sica dos sistemas
    celulares
  • oferece as mesmas funcionalidades bĆ”sicas
    (roaming e handover entre cƩlulas)
  • transmissĆ£o codificada com um código para cada
    chamada

47
cenƔrio
48
definiƧƵes
  • Mobile Station (MS)
  • terminal utilizado pelo assinante
  • identificada por um MIN (Mobile Identification
    Number) e um número de série eletrÓnico (ESN)
  • Estação Radio Base (ERB)
  • encarregado da comunicação com as estaƧƵes
    móveis dentro de uma célula
  • Base Station Controller (BSC)
  • controla um grupo de ERBs
  • em alguns sistemas CDMA as funƧƵes do BSC sĆ£o
    implementadas na CCC

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definiƧƵes
  • Central de Comutação e Controle (CCC)
  • responsĆ”vel pelas funƧƵes de comutação e
    sinalização para as estações móveis dentro da
    Ɣrea da CCC (Ɣrea geogrƔfica)
  • Home Location Register (HLR)
  • base de dados que contĆ©m informaƧƵes sobre os
    assinantes de um sistema celular
  • Visitor Location Register (VLR)
  • base de dados que contĆ©m informaƧƵes sobre os
    assinantes em visita (roaming) a um sistema
    celular.

50
interface entre estação móvel e ERB
  • desenvolvido nos EUA, padronizou as freqüências
    abaixo

Freqüências de Operação (MHz) 800 MHz PCS 1900
MS -gt ERB 824-849 1850-1910
ERB -gt MS 869-894 1930-1990
Espaçamento entre freqüências (Tx e Rx) 45 80
  • no Brasil o CDMA usa a faixa de 800 MHz nas
    Bandas A e B
  • uso limitado na freqüência de 1,9 GHz para WLL
    (faixa não disponível no Brasil para Telefonia
    Celular)

51
canalização
  • as Bandas sĆ£o divididas em canais de RF
  • cada canal consiste de um par de freqüências (Tx
    e Rx) com 1,25 MHz cada canal
  • poderiam existir atĆ© 10 canais de RF em uma
    Banda de 12,5 MHz (como na faixa de 800 MHz)
  • o nĆŗmero Ć© menor na prĆ”tica (divisĆ£o com o AMPS -
    guarda banda)
  • o acesso mĆŗltiplo de canais que compartilham uma
    mesma banda de freqüências é feito pela
    utilização de códigos diferentes pelos vÔrios
    terminais
  • a informação Ć© extraĆ­da destes canais
    conhecendo-se a chave especĆ­fica com a qual cada
    canal Ć© codificado
  • o sinal de informação Ć© codificado utilizando-se
    uma chave de código que provoca o seu
    espalhamento espectral (Spread Spectrum) em uma
    banda transformando-o aparentemente em ruĆ­do
  • os códigos utilizados sĆ£o ortogonais (Walsh) e
    PN (Pseudo-noise)
  • Um bit deste tipo de código Ć© conhecido como
    "chip

52
canalização
  • a taxa de bits deste código Ć© a chip rate
  • utiliza trĆŖs tipos de código todos com uma taxa
    de 1,2288 megachips.


Walsh Conjunto de 64 códigos ortogonais W0 a W63
PN longo Conjunto de 4,398 x 1012 códigos diferentes ( 242 1), gerados por um registrador de deslocamento de 42 bits
PN curto Conjunto de 32.767 códigos diferentes (215 1), gerados por um registrador de deslocamento de 15 bits
53
canalização
  • utilizam-se esquemas de codificação diferentes
    em cada direção do enlace

Canais Códigos Modulação
ERB -gt MS Piloto Paging Sincronismo TrƔfego Walsh PN longo para criptografia PN curto QPSK
MS -gt ERB TrÔfego Acesso PN longo PN curto Walsh para modulação OQPSK
54
canalização
  • todos os canais recebem ainda uma outra mĆ”scara
    com o código de espalhamento PN curto para
    identificação do setor do transmissor na ERB o
    que possibilita o reuso de freqüência entre
    setores
  • os canais de piloto e sincronismo sĆ£o
    necessÔrios para decodificação quando se utiliza
    códigos de Walsh
  • os códigos Walsh sĆ£o usados para identificar
    canais diferentes
  • o canal de acesso Ć© utilizado para a Estação
    Móvel se comunicar com a ERB quando ainda não tem
    nenhum canal de trƔfego designado
  • os canais de trĆ”fego sĆ£o utilizados para
    voz/dados do usuÔrio e informação de sinalização
  • os vocoders mais utilizados sĆ£o do tipo EVRC
    (Enhanced Variable Rate Coder) que utilizam taxas
    que variam entre 1,8 Kbit/s, 3,6 kbit/s, 7,2
    kbit/s e 14,4 kbit/s
  • o IS-95 Ć© portanto uma combinação de FDMA e CDMA.

55
codificação - exemplo
  • analogia aeroporto cheio de pares de pessoas de
    diferentes nacionalidades
  • cada bit Ć© dividido em pequenos intervalos m
    chamados de chip (64 ou 128)
  • cada estação recebe um Ćŗnico m-bit seqüência
    chip (uma para 1 e outra para 0
  • exemplo (simples) para m 8
  • 00011011 1
  • 11100100 0 (complementar de 1)
  • Os bits transmitidos aumentam de b bits/sec para
    mb chips/sec
  • a banda de transmissĆ£o de cada estação Ć© banda
    total disponĆ­vel
  • nĆ£o existe problemas quanto a alocação de canal
    (como existe no TDMA e GSM)
  • as seqüências chip sĆ£o ortogonais
  • o produto de duas seqüências chip (S x T)
    distintas Ć© 0

56
codificação - exemplo
  • seqüências ortogonais sĆ£o geradas atravĆ©s de
    código Walsh
  • o produto de uma seqüências chip (S) com ela
    mesma Ć© 1 e com S Ć© -1
  • Usaremos para o exemplo a forma bipolar de
    representação (-1 para 0 e 1 para 1)
  • (a) seqüência chip na forma binĆ”ria para 4
    estaƧƵes
  • (b) seqüência chip na forma bipolar para 4
    estaƧƵes

57
codificação - exemplo
  • a cada instante cada estação pode transmitir a
    seqüência chip (ou seu oposto) ou ficar em
    silĆŖncio
  • quando duas estaƧƵes transmitem ao mesmo tempo,
    seus sinais são somados linearmente
  • (c) exemplos de transmissĆ£o
  • (d) recuperação da estação C
  • o receptor conhece a seqüência chip de C
  • para recuperar os bits enviados por C, o
    receptor usa as propriedades das seqüências
    ortogonais S x C A B C A x C B x C C
    x C 0 0 1 1

58
capacidade
  • Capacidade do CDMA
  • situação de carregamento de um canal de RF do
    CDMA

59
capacidade
  • quanto mais usuĆ”rios utilizam o canal maior o
    ruĆ­do
  • a interferĆŖncia aumenta para os canais que
    utilizam a mesma banda (limiar ocorre quando não
    Ć© mais possĆ­vel decodificar os canais)
  • quanto maior for a potĆŖncia individual de cada
    canal transmitido naquela banda, maior
    interferĆŖncia
  • existe um sofisticado mecanismo de controle de
    potĆŖncia nos terminais e ERB Quanto menor o
    sinal da estação, maior a potência que ela
    transmite e vice-versa.
  • o controle de potĆŖncia leva Ć  expansĆ£o e Ć 
    contração do raio de uma célula CDMA conforme o
    seu carregamento com trƔfego
  • a setorização de cĆ©lulas Ć© usada para reduzir a
    interferĆŖncia
  • cada setor utiliza antenas direcionais e nĆ£o
    interfere nos demais setores da cƩlula
  • a grande capacidade Ć© em virtude de reuso de 1
    (mesma freqüência de portadora é reutilizada em
    todas as cƩlulas)
  • eficiĆŖncia de utilização do espectro (capacidade
    do CDMA), Ć© maior que AMPS, TDMA e GSM

60
IS-41
  • desenvolvido pela TIA (Telecommunications
    Industry Association)
  • implementa a sinalização entre redes celulares
  • possibilita o roaming entre operadoras
  • utilizado pelos sistemas AMPS, TDMA CDMA
  • no Brasil, a rede nacional de roaming (Bandas A
    e B) usa o IS-41
  • Ć© dividido em duas partes
  • ServiƧos de Aplicação IS-41
  • ServiƧos de TransferĆŖncia de Dados

Serviços da Aplicação IS 41 (Camada OSI 7) IS-41 MAP IS-41 MAP
Serviços da Aplicação IS 41 (Camada OSI 7) TCAP (ANSI) TCAP (ANSI)
Serviços de Transferência de Dados (Camadas OSI 1, 2 e 3) SCCP (ANSI) X.25
Serviços de Transferência de Dados (Camadas OSI 1, 2 e 3) MTP (ANSI) X.25
61
IS-41
  • ServiƧos de Aplicação
  • foi especificada uma camada IS-41 MAP (Mobile
    Application Part)
  • implementa as funƧƵes de mobilidade associadas ao
    roaming entre sistemas celulares
  • utiliza como suporte o TCAP (Transaction
    Capabilities Application Part) do SS7 (as camadas
    OSI 4, 5 e 6 são nulas)
  • ServiƧos de TransferĆŖncia de Dados
  • especifica duas opƧƵes para estas camadas
  • X.25
  • SCCP MTP (Signaling Connection Control Part)
    SS7 (ANSI)

62
serviƧos
  • oferecem (dentre outros) identificação do nĆŗmero
    chamador, chamada em espera, siga-me e
    conferĆŖncia
  • ServiƧo de Mensagens Curtas (SMS) tem suporte do
    IS-41 para assinantes em roaming
  • ServiƧos de Mensagem MultimĆ­dia (MMS) que
    permitem aos assinantes móveis enviar fotos
    vƭdeos e Ɣudio
  • acesso a Internet com altas taxas de conexĆ£o
  • serviƧos 3G (taxas de atĆ© 2 Mbit/s) sĆ£o
    padronizada pelo 3rd Generation Partnership
    Project 2 (3GPP2)
  • mantĆ©m a compatibilidade com IS-95 (canais de RF
    de 1,25 MHz)

Geração 2 G 2,5 G 3G
Tecnologia cdmaOne (IS-95 A e B) CDMA2000 1X CDMA 1xEV-DO CDMA 1xEV-DV
Taxa de dados (teórica) 14,4 kbit/s 153 kbit/s 2,4 Mbit/s
CDMA2000 1X CDMA/IS-95-C, CDMA 1xRTT ou
cdma2000 1x.
63
serviƧos
  • o CDMA 1xEV tem sua evolução em duas etapas
  • 1xEV-DO (Data Only) onde uma portadora de 1,25
    MHZ Ć© dedicada apenas para dados
  • 1xEV-DV (Data and Voice) onde uma portadora
    poderĆ” ser utilizada para voz e dados
  • o CDMA 1xRTT jĆ” se encontra em operação no Brasil
    com uma portadora dedicada a dados.

64
CDMA2000
65
CDMA2000
  • sistemas celular de Terceira Geração (3G)
  • a queda da economia mundial atrasou a
    implantação do 3G
  • mais de 3.5 milhƵes de assinantes na CorĆ©ia do
    Sul possuĆ­am 3G em Dez/2003
  • serviƧos multimĆ­dia de alta qualidade
    (2.4Mbps), vƭdeo streaming, vƭdeo e Ɣudio sob
    demanda, acesso rƔpido Ơ Internet e e-mails
  • uso da tecnologia cdma2000 1xEV-DO
  • o uso inclui aparelhos com cĆ¢mera, PDAs,
    cartƵes para laptops e modems para acesso fixo
  • 1xEV-DO foi implementado com sucesso pela VĆ©sper
    (Brasil)
  • De Jul/2003 Ć  Dez/2003 a VĆ©sper entregou mais de
    20 Terabytes de dados aos seus assinantes
    utilizando apenas 30 cell sites (ERBs)
  • a tecnologia 1xEV-DO oferece um desempenho e
    serviƧos incomparƔveis com qualquer outra
    tecnologia celular comercial
  • Tem a mais alta velocidade e capacidade com o
    menor custo

66
1xEVDO
  • sistema de dados sem fio com alta velocidade e
    alta capacidade (2,4Mbps)
  • combina conveniĆŖncia da mobilidade e desempenho
    de uma rede de dados fixa
  • custo muito competitivo (valor agregado por
    Mbyte)
  • uma ERB pode entregar atĆ© 4Mbps usando um canal
    de 1.25MHz
  • eficiĆŖncia no uso do espectro muito mais dados
    com um upgrade mĆ­nimo (CDMA)
  • baixo atraso para se conectar Ć  Internet
  • provĆŖ conexĆ£o VPN a qualquer hora e em qualquer
    lugar (performance da LAN)
  • aumenta a produtividade
  • propicia aplicaƧƵes focadas em entretenimento e
    multimĆ­dia

67
caracterĆ­sticas
  • portadora de 1,25Mhz
  • 1xEV-DO opera em uma portadora de 1,25MHz
  • ocupa a mesma quantidade de espectro do CDMA
  • fĆ”cil reutilização da infra-estrutura das ERBs,
    antenas e equipamentos de transmissão
  • permite aproveitar o significativo mercado CDMA
    (inclusive aparelhos)
  • outras tecnologias 3G nĆ£o podem aproveitar nada
    de suas redes anteriores
  • canal dedicado a pacotes IP
  • aloca um canal de freqüência para transportar
    apenas pacotes IP
  • uso muito mais eficiente dos recursos da rede
    (transmissão de dados de até 2.4Mbps no downlink)
  • primeiro passo em direção Ć  uma estrutura All-IP
    (convergĆŖncia)
  • freqüências de 450MHz, 850MHz e 1,9GHz
  • facilita a implementação por operadoras que jĆ”
    tenham licenƧa para essas bandas

68
custo x benefĆ­cio
Tecnologia Network Cost per Mbyte 200 Mbytes Cost
GPRS 0.415 83.00
WCDMA 0.069 13.80
CDMA2000 1X 0.059 11.80
CDMA20001xEV-DO 0.022 4.40
Estudo feito pela Qualcomm
69
taxa de transmissão
  • exemplo downloand de um arquivo MP3 com
    4Mbytes
  • GPRS 25 minutos
  • 1xRTT 8 minutos
  • 1xEV-DO 50 segundos (taxa real 2.45 Mbps.
    maior que os padrƵes definidos para 3G)
  • a taxa varia quando se move na Ć”rea de cobertura
    (taxa mƩdia Ʃ 700 kbps)
  • upload de atĆ© 153kpbs
  • a variação estĆ” de acordo com os serviƧos e
    aplicaƧƵes disponƭveis na Internet
  • a intenção Ć© evoluir atendendo os novos serviƧos
    sendo criados na Internet

70
visão geral da rede
  • 1xEV-DO somente suporta a transmissĆ£o de dados
    por pacote
  • a estrutura de circuito utilizada pelas redes de
    voz não se faz necessÔria (MSC, HLR, VLR, etc)
  • fĆ”cil integração com Ć s redes legadas (TDMA,
    CDMA e GSM)

MSC
HLR
Outras MSCs
rede telefonia fixa
VLR
BSC/PCF
PDSN
Internet
ERB (BTS)
DNS/DHCP/Radius/SNMP servers
Estação Móvel
71
elementos da rede
  • estaƧƵes-rĆ”dio-base - BTS
  • controladoras de estação-rĆ”dio-base - BSC
  • Packet Control Funcion PCF
  • integram a BSC com a PDSN
  • Packet Data Serving Node PDSN
  • elemento que faz a interface da rede de acesso
    wireless com a Internet
  • estabelece as sessƵes de usuĆ”rio

72
1xEV-DO x protocolo IP
  • 1xEV-DO usa o IP
  • suporta todas as aplicaƧƵes e protocolos que
    sejam compatĆ­veis com IP
  • usa servidores comuns combinados com os
    utilizados no sistema 1x, incluindo os servidores
    RADIUS, DNS e DHCP
  • BSC e PDSN se comunicam com o servidor RADIUS
    para autenticar e autorizar o dispositivo e
    também para tarifação
  • o DNS Ć© usado para correlacionar nomes de
    domƭnios aos seus endereƧos IP
  • o DHCP Ć© usado para designar endereƧos IP para o
    usuƔrio
  • Ao estabelecer uma sessĆ£o de dados para um
    terminal, o PDSN solicita ao servidor DHCP um
    novo o endereƧo IP para aquele terminal. O
    terminal 1xEV-DO pode receber endereƧo IP privado
    ou público, esta definição fica a cargo do
    endereƧamento da operadora

73
fluxo de sessão 1xEV-DO
User Device
IP Router
BSC/PCF Functions
BTS
PDSN
Server
Aplicação
TCP ou UDP/IP
PPP
RLP
1xEV-DO Airlink
74
fluxo de sessão 1xEV-DO
  • Radio Link Protocol RLP
  • detecta e corrige erros na interface aĆ©rea
  • redução de erros
  • PPP
  • camada de enlace usada para carregar o Protocolo
    Internet (IP)
  • nĆ£o estĆ” ciente que estĆ£o utilizando uma camada
    fĆ­sica sem fio
  • IP
  • cada pacote IP percorre um caminho independente
    atƩ chegar ao host
  • pacotes IP podem chegar fora da seqüência (sĆ£o
    re-ordenados no host pelas)
  • UDP
  • protocolo de transporte do tipo 'best-effort
  • usado quando a confiabilidade na informação nĆ£o
    se faz tão necessÔria
  • TCP
  • transporte confiĆ”vel
  • detecção e correção de erros

75
handoff
  • handoff automĆ”tico de sessƵes de dados entre as
    redes 1x e 1xEV-DO estão disponíveis
  • Todos os cenĆ”rios de handoff sĆ£o padronizados
    pelo IS-878
  • cenĆ”rios de simple IP e de mobile IP sĆ£o
    cobertos
  • OBS em um cenĆ”rio de handoff entre sistemas, o
    usuƔrio muda a interface aƩrea, mas mantƩm a
    mesma conexão PPP, e conseqüentemente o mesmo
    endereƧo de IP, sem perder nenhum serviƧo
    iniciado na primeira rede.

76
enlace direto (BTS para terminal)
  • o 1xEV-DO utiliza divisĆ£o no tempo de sua
    portadora
  • a BTS transmite a um usuĆ”rio por vez com toda a
    sua potĆŖncia
  • os recursos sĆ£o compartilhados no tempo entre
    usuƔrios
  • nĆ£o existem alocaƧƵes fixas de slots para cada
    usuƔrio (ao contrƔrio do TDMA)
  • um preĆ¢mbulo que identifica o destinatĆ”rio de
    cada pacote
  • a portadora Ć© dividida em slots de 1.67ms e um
    conjunto de 16 slots perfaz um quadro 1xEV-DO

77
CaracterĆ­stica TDM 1xEV-DO
  • a potĆŖncia do sinal varia dentro da Ć”rea de
    cobertura
  • o 1xEV-DO se beneficia da variação da potĆŖncia
    do sinal adapta a forma como transmite o sinal
    para o usuÔrio (dependendo da potência observada
    pelo usuƔrio)
  • o terminal informa a condição do sinal para a
    rede através do canal lógico DRC (Data Rate
    Control )
  • Esta informação pode ser enviada atĆ© 600 vezes
    por segundo dependendo da velocidade de locomoção
  • o DRC indica
  • taxa de transmissĆ£o que deve ser utilizada
  • o tipo de modulação
  • a taxa de código do corretor de erros
  • o nĆŗmero de slots que deve ser utilizado
  • informa o Ćŗnico setor de BTS que irĆ” transmitir
    para o terminal (diferente dos outros sistemas
    CDMA)
  • o terminal determina a taxa mĆ”xima de dados
    mantendo um PER (Packet Error rate) menor que 1

78
UMTS
79
UMTS
  • Universal Mobile Telecommunications System
    (UMTS)
  • sistema 3G estabelecido como evolução para GSM
  • utiliza interface rĆ”dio WCDMA ou EDGE
  • desenvolvido pelo 3rd Generation Partnership
    Project (3GPP)

80
arquitetura
UTRAN
UE
CN
Uu
Iu
UsuƔrio
Infra-estrutura
  • UE - User Equipment terminal móvel e seu módulo
    de identidade de serviƧos do usuƔrio (USIM)
    equivalente ao SIM card dos terminais GSM
  • UTRAN - UMTS Terrestrial RĆ”dio Access Network
    baseada no Wideband Code Division Multiple Access
    (WCDMA)
  • CN - Core Network nĆŗcleo da rede que suporta
    serviços baseados em comutação de circuitos e
    comutação de pacotes
  • Uu e Iu sĆ£o as interfaces entre estas entidades

81
arquitetura
RNS Radio Network Subsystem RNC Radio Network
controller Iur Ć© a interface entre dois RNS
82
arquitetura
  • os protocolos procuram manter compatibilidade
    com o GSM
  • o SS7 utilizada foi modificada nas partes
    inferiores do MTP (atingir taxas mais altas)
  • a comunicação realizada atravĆ©s da interface
    rƔdio do UTRAN utiliza 3 tipos de canais como
    apresentado a seguir

Lógicos mapeados nos canais de
transporte Transporte RNC transportar diferentes
fluxos de informação. Físicos existência física
da interface Uu. Diferentes tipos de banda podem
ser alocadas para diferentes finalidades
83
WCDMA
  • interface de rĆ”dio Uu (Wideband Code Division
    Multiple Access)
  • Possui dois modos de operação
  • Frequency Division Duplex (FDD) - os enlaces
    utilizam canais (subida e decida) de 5 MHz
    separados por 190 MHz (Atual)
  • Time Division Duplex (TDD) - o enlace de subida
    e descida compartilham os mesmos 5 MHz
  • utiliza como mĆ©todo de mĆŗltiplo acesso o CDMA de
    SequĆŖncia Direta (DS-CDMA)

84
principais diferenƧas entre GSM e CDMA
  • caracterĆ­sticas da interface rĆ”dio entre Estação
    Móvel e ERB
  • padrĆ£o da sinalização utilizada na arquitetura
    da rede e no roaming
  • refletem os diferentes padrƵes utilizados nos
    paĆ­ses de onde se originam (GSM, da Europa, e
    CDMA IS-95 e IS-41, dos Estados Unidos)

85
comparação CDMA2000 x UMTS
  • Consideração
  • Em comparação com o CDM2000, o UMTS (padrĆ£o
    europeu de 3G) inicialmente vai permitir
    downloads de no mƔximo 384kbps (rel.99), e
    posteriormente atƩ 2Mbps (rel.4) usando
    inteiramente uma banda de 5MHz (onde seriam
    possĆ­veis implementar 3 portadoras 1xEV-DO) com a
    desvantagem adicional de requerer novas licenƧas
    do governo no espectro de 2.1GHz.

WCDMA Cdma2000 1x
Banda por portadora 5 MHz 1,25 MHz
Chip rate 3,84 Mcps 1,2288 Mcps
Freqüência do controle de potência 1500 Hz 800 Hz
Sincronismo na ERB NĆ£o precisa Necessita
86
3G
1xEV-DO Fase 1 HDR
1xEV-DV fase 2
  • Alta Capac. Voz/Dados
  • RF Backward Comp.
  • Pacote 2.4 Mbps
  • RF Backward Comp.

cdma2000 1x MC
IS-95-A
IS-95-B
cdma2000 3x MC
  • Voz
  • Pacote 64 Kbps
  • RF Backward Comp.
  • Alta Capacidade de Voz
  • Pacote 64 Kbps
  • RF Backward Comp.
  • Voz
  • 14.4Kbps
  • Alta Capacidade de Voz
  • Pacote 384 Kbps
  • RF Backward Comp.

W-CDMA (UMTS) Europe
GSM GPRS
GSM
  • 384 Kbps
  • RF Backward Comp.
  • 200Khz Carrier
  • Voz
  • 9.6Kbps
  • High Capacity
  • 384 Kbps Packet
  • New RF
  • 200Khz Carrier

WCDMA (Japan)
PDC
PDC
  • Voz
  • 9.6Kbps
  • Voz
  • 28.8Kbps
  • RF Backward Comp.

1995
1999
2000
2001
2002
2003
87
conclusão
  • Os sistemas de telefonia celular de 3G jĆ” sĆ£o uma
    realidade nos dias de hoje
  • PorĆ©m, faz-se necessĆ”rio a compreensĆ£o das muitas
    interfaces envolvidas em seus predecessores (1G e
    2G) para que o entendimento seja completo
  • Com certeza o aperfeiƧoamento das caracterĆ­sticas
    de RF são os maiores desafios do desenvolvimento
    das transmissƵes de dados wireless e Ʃ exatamente
    por isso que seu estudo se torna obrigatório para
    desenvolvedores dessa Ɣrea
  • A convergĆŖncia de todos os sistemas wireless para
    o UMTS e CDMA2000 é uma questão de tempo
  • A tecnologia 1xEV-DO oferece hoje um desempenho
    e serviƧos incomparƔveis com qualquer outra
    tecnologia celular comercial
  • Operadoras podem ganhar uma vantagem competitiva
    com o 1xEV-DO, gerando novas fontes de receita e
    ainda estando preparadas para o futuro com um
    plano de evolução sólido e competitivo

88
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