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ATEN O PRIM RIA DESAFIO EPISTEMOL GICO, ORGANIZACIONAL E POL TICO Gast o Wagner mar o/2006 Desafio pol tico organizacional Aten o prim ria como ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: ATEN


1
ATENÇÃO PRIMÁRIA
  • DESAFIO EPISTEMOLÓGICO, ORGANIZACIONAL E POLÍTICO
  • Gastão Wagner março/2006

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Desafio político organizacional
  • Atenção primária como componente estratégico de
    sistemas públicos de saúde
  • Valorizar tradição Sistemas de Saúde e reformá-la
    a favor da universalidade, integralidade e
    equidade
  • Atenção Primária estratégia para viabilidade e
    sustentabilidade dos Sistemas Públicos

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Desafio Epistemológico organizacional
  • APS encarregar-se de 80 dos problemas de saúde
    e resolver 95
  • Para isto reformular e integrar três campos de
    prática em saúde
  • FUNÇÃO CLÍNICA
  • FUNÇÃO SAÚDE COLETIVA E
  • FUNÇÃO DE ACOLHIMENTO.

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Clinica ampliada
Saúde coletiva
Acolhimento
5
Reforma da clínica e da saúde coletiva
  • O clínico predomina em enfermarias e
    ambulatórios o de saúde coletiva em controle de
    epidemias e programas de saúde pública o
    acolhimento em serviços de urgência
  • A APS tem o desafio de integrar estas três
    racionalidades, adaptando-as ao contexto da
    atenção básica.

6
Ampliação da clínica e da saúde coletiva
  • OBJETIVO AMPLIADO além de buscar a produção de
    Saúde (saúde tomada como um conceito relativo ao
    próprio indivíduo ou ao padrão epidemiológico
    predominante não como um estado absoluto),
  • incluir como objetivo do trabalho clínico e
    coletivo a co-produção de AUTONOMIA.

7
Autonomia como finalidade
  • AUTONOMIA capacidade da pessoa e coletividade
    lidar com suas dependências
  • Autonomia em coeficientes e graus, nunca como
    conceito ABSOLUTO
  • Autonomia capacidade de compreender e de agir
    sobre si mesmo e sobe o contexto.
  • Tradução autocuidado poder capacidade
    reflexiva capac. estabelecer contratos com
    outros.

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Ampliação do objeto da clínica e da saúde coletiva
  • O objeto de trabalho em saúde indica a
    responsabilidade sanitária, o encargo
  • Além da doença incorporar o conceito de problema
    de saúde (risco e vulnerabilidade), sempre
    ENCARNADOS EM SUJEITOS, indivíduo, família e
    coletivos.
  • Reviravolta epistemológica incluir o sujeito
    ontologia x singularidade casos.

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Sujeito e Complexidade
  • Co-constituição do Sujeito dialética
    multifatorial orgânico subjetivo (desejo e
    interesse) e social (contexto)
  • Escolhas paradoxais padronizadas e singulares,
    racional e irracional consciente (cultura e
    lógica) e inconsciente (desejo e ideologia)
  • O Cérebro Mente.

10
Reforma dos meios de intervenção
  • Para lidar com este paradoxo
  • SAÚDE COLETIVA E CLÍNICA COMPARTILHADAS combinar
    dialogicamente a co-construção do diagnóstico e
    terapêutica entre racionalidade clínico/sanitária
    e interesse e desejo do usuário.

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Reforma dos meios de intervenção da clínica e da
saúde coletiva
  • Meios de diagnóstico combinar a OBJETIVIDADE da
    clínica e epidemiologia com base em evidências
    com a SINGULARIDADE da história dos sujeitos,
    grupos e coletividades.
  • Combinar semiologia e indicadores de risco, de
    morbidade e mortalidade com escuta à demanda dos
    sujeitos.

12
Ampliação da perspectiva terapêutica
  • Coerência compartilhamento da clínica e dos
    programas de saúde pública é um desdobramento
    lógico resultante do reconhecimento do sujeito
    paciente/família/comunidade
  • Co-gestão da clínica e da saúde coletiva (não
    somente da política e gerência em saúde).

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Clínica e Saúde Pública compartilhada
  • Repensar os espaços organizacionais consulta
    individual, grupo, atendimento domiciliar,
    internação como espaços de co-gestão, de
    compartilhamento de saber e disciplina sanitários
    com desejos e interesses dos sujeitos usuários.
  • Espaços coletivos relação dialógica em que a
    terapêutica resulta de um contrato entre
    diferentes técnico e usuário

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Ampliação da intervenção terapêutica
  • Além da tradicional terapêutica fármacos e
    cirurgia usar o poder terapêutico da palavra e
    co-construir intervenções sobre situações de
    risco ou de vulnerabilidade do sujeito, do
    contexto ou da coletividade
  • Em saúde coletiva, além de vacinas e restrições
    comportamentais, co-construir projetos de
    intervenção sobre saúde/doença.

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Avaliação de resultados
  • Eficácia capacidade de produzir saúde e
    bem-estar
  • Co-construção de autonomia capacidade de
    expressar desejos e interesses e compor CONTRATOS
    OU REDES com outros
  • Dano primum, no noscere
  • Eficiência com o menor custo possível.

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Ampliar reduzindo o controle
  • Trabalhar para ampliar o grau de autonomia do
    sujeito atendido ou da comunidade é um mecanismo
    para controlar a capacidade de controle social e
    subjetivo do trabalho em saúde
  • Gestão Paidéia compartilhada do trabalho
    clínico. O profissional e a equipe como Apoio.

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Há dificuldade estrutural à abordagem singular
  • Excesso de demanda, múltiplos empregos
  • Organização do trabalho que dificulta construção
    de vínculo, relação horizontal no tempo e a clara
    definição de responsabilidade clínica ou
    sanitária
  • Especialização e multiplicação de profissionais
    que intervém de modo fragmentado em cada caso.

18
Estilo de gestão controlar de fora o trabalho em
saúde
  • Há consenso sobre a necessidade de se reformular
    o trabalho em saúde
  • Predominam sugestões para Objetivar ou Padronizar
    o trabalho clínico, raramente há soluções para
    que a equipe possa singularizar a atenção
  • Protocolos, management care e gerencia de casos,
    gestão com base em resultados ou metas.

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Estratégias para mudança
  • Mudanças organizacionais que misturem métodos de
    padronização com outros que facilitem uma clínica
    singular e uma abordagem que combine elementos
    biológicos, psíquicos e sociais
  • Criar dispositivos organizacionais que facilitem
    vínculo, seguimento horizontal e definição clara
    de responsabilidade clínica.

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Arranjos de mudança
  • Equipes de Referência Interdisciplinar, com
    adscrição de clientela e valorização do vínculo e
    horizontalização do atendimento na APS é
    composta por generalistas
  • Apoio Especializado Matricial constituição de
    rede de especialistas/apoiadores que apoiarão
    trabalho de Equipes de Referência

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Apoio Matricial
  • O Apoio Matricial em saúde objetiva assegurar, de
    um modo dinâmico e interativo, retaguarda
    especializada a equipes e profissionais de
    referência
  • O Apoio tem duas dimensões suporte assistencial
    e técnico-pedagógico
  • Depende da construção compartilhada de diretrizes
    clínicas e sanitárias e de critérios para acionar
    apoio.

22
Apoio Matricial
  • A metodologia de gestão da atenção denominada
    apoio matricial é complementar e, ao mesmo tempo,
    modifica à tradição dos sistemas hierarquizados
  • Personaliza a referência e contra-referência, ao
    estimular contato direto entre referência e
    apoio entre generalista e especialista.

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Dispositivos para mudança
  • Avaliação de risco e da vulnerabilidade dos casos
    com elaboração de Projeto Terapêutico Singular
  • Criação de Espaços Coletivos (Conselhos de
    Gestão, encontros) que articulem direção com rede
    de serviços e representação dos usuários

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Ampliar o poder do usuário no cotidiano
  • Valorizar e possibilitar presença de acompanhante
    sempre que possível e necessário
  • Assegurar aos usuários acesso à informação sobre
    política, gestão e processo saúde/doença
  • Considerar capacidade de auto-cuidado como
    indicador de eficácia da atenção.

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Modos para ampliar a clínica
  • Ampliar ações em Saúde Coletiva e em Promoção
    (projetos de intervenção intersetoriais)

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Atenção Primária e o SUS
  • Saúde da família é uma estratégia correta com
    problemas de curso
  • Equipe SF é interdisciplinar ênfase discursiva
    função saúde coletiva e na prática, acolhimento.
    Fortalecer clínica ampliada e Apoio Matricial
  • Cobertura (44?) baixa pacto de gestão
    estender 80 população violência urbana como
    obstáculo.

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Atenção Primária e SUS
  • Financiamento insuficiente (70 responsabilidade
    prefeituras) ampliar orçamento federal e
    estadual
  • Política e desenvolvimento pessoal inadequados
    reforçar papel Secretarias de Estado criar
    carreira e organização específicos para o SUS.
    Formação e educação continuada.

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Política Social e APS
  • Degradação espaço urbano metropolitano (40 pop.)
    é obstáculo à APS.
  • Intervenção intersetorial em defesa da URBANIDADE
    E DA VIDA
  • Plano Marshall recuperação do espaço urbano
    financiamento reforma e construção habitação
    ambiência, urbanização singular
  • Segurança pública não a ocupação militar e
    guerra civil nas favelas

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DISTRIBUIÇÃO DE RENDA JÁ
  • Repressão à lavagem de dinheiro, tráfico de armas
    e ao comando empresas crime
  • Educação Pública dois professores sala de aula
    ensino fundamental espaços urbanos degradados
    investimento em professores, livros e
    informática.
  • Contra a violênciaDISTRIBUIÇÃO DE RENDA JÁ E
    SAÚDE PRA TODOS.
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