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Crit

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Fundamentos de Matem tica B Professores: Alvino e Lu sa Crit rios de divisibilidade e Congru ncia Andr a Ritter, – PowerPoint PPT presentation

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Title: Crit


1
Critérios de divisibilidade e Congruência
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO
SUL Fundamentos de Matemática B
  • Professores Alvino e Luísa

Andréa Ritter, Belissa Schönardie Camila
Rodrigues
Porto Alegre, 05 de outubro de 2009.
2
Definição
  • Se a e b são inteiros, dizemos que a divide b,
  • denotando por ab, se existir um inteiro c tal
  • que b ac.
  • Se a não divide b escrevemos a b.

3
Proposições
  • 1.1) Se a, b e c são inteiros, ab e bc, então
  • ac.
  • Como ab e bc, existem inteiros k1 e
  • com b k1a e ck2b. Substituindo o valor
  • de b na equação ck2b teremos ck2 k1a o que
  • implica que ac.

4
  • 1.2) Se a, b, c, m e n são inteiros, ca e cb
    então c(ma nb).
  • Se ca e cb então a k1c e b k2c.
    Multiplicando-se estas duas equações
    respectivamente por m e n teremos
  • ma m k1c e nb n k2c. Somando-se membro a
    membro obtemos manb(mk1cnk2c), o que nos diz
    que
  • c(ma nb).

5
Divisibilidade por 9
  • Vamos considerar um número N com 5 dígitos
    abcde, na base 10.
  • Sendo assim, podemos reescrevê-lo na forma
  • n a x 104 b x 103 c x 10² d x 10
    e
  • Façamos as seguintes substituições

6
  • 1091
  • 100991
  • 10009991
  • 1000099991
  • Obtemos então
  • N a(99991) b(9991) c(991) d(91) e
  • (9999a 999b 99c 9d) (abcde)
  • 9(1111a 111b 11c d) (a b c d e).

7
  • Disto concluímos que se 9n, como
  • 99(1111a 111b 11c d), então 9 deve
  • dividir (a b c d e) pela proposição
  • 1.2 . Reciprocamente se
  • 9 (a b c d e) , então 9n, uma vez que
    99(1111a 111b 11c d).

8
  • Provamos desta maneira o critério de
  • divisibilidade por 9
  • Um número é divisível por 9 se, e somente
  • se, a soma de seus algarismos é divisível por
  • 9.

9
  • Outra forma de demonstrarmos a divisibilidade
  • por 9 é fazendo a utilização do critério de
  • congruência.
  • Dados os naturais a, b e c, dizemos que a é
  • congruente a b módulo c, que denotamos por
  • a ? b (mod c), se e somente se b a é divisível
  • por c. No nosso caso,a ? b (mod 9)?b-a é
  • divisível por 9.

10
Seja x?N/xanan-1...a1a0 Podemos
também escrever x como xan.10n an-1.10n-1
... a1.101 a0.100 Como
10n?1(mod9),temos, xan.1(mod9),an-1.1(mod9),
...a1.1(mod9)a0.1(mod9) ?
xanan-1...a1a0(mod9) Desta forma, 9x
? anan-1...a1a00,ou seja, 9x ?
9(anan-1...a1a0)
11
Divisibilidade por 11
  • Para obter um critério de divisibilidade por
    11, vamos analisar o valor posicional dos
    algarismos.
  • 1 para cada unidade, haverá SOBRA de uma unidade
    ao dividirmos por 11
  • 10 para cada dezena, haverá FALTA de uma unidade
    para completar 11 (pois 10111)
  • 100 para cada centena, haverá SOBRA de uma
    unidade ao dividirmos por 11 (pois 100-19911x9)
  • 1000 para cada milhar haverá FALTA de uma
    unidade para completar 11 (pois 100011001
    11x91)
  • e assim por diante...

12
Ou seja, 102n?1(mod11) e 102n1?-1(mod11),
n?N Antes de generalizar, vamos ver um exemplo
)
  • O número 58322 é divisível por 11?
  • 58322 5x104 8x103 3x102 2x101 2x100
  • 5(104-1) 8 (1031) 3(102-1) 2(1011) 2
    (100-1)5-83-22

É divisível por 11
Portanto, é preciso que este número também seja
divisível por 11
13
  • Assim, para saber se um número é divisível por
    11, somamos os algarismos de ordem par e
    subtraímos os algarismos de ordem ímpar. Se o
    resultado for múltiplo de 11, o número original
    será múltiplo de 11.
  • Lembrete a ordem das unidades é zero, das
    dezenas é 1, etc.
  • Logo, como 5-83-22 0 e
    este é
  • múltiplo de 11, 58322 é divisível
    por 11.

14
Generalizando...
  • 11?a se a soma alternada de todos os algarismos
    de a é divisível por 11.
  • 102n?1(mod11) e 102n1?-1(mod11), n?N. Podemos
    reescrever assim
  • 10k?(-1)k (mod11) ? será 1 ou -1 dependendo da
    paridade de k.
  • Logo,
  • a ? (-1) k ak (-1) k-1 ak-1 ...a2a1 a0 (mod
    11)

15
Exemplos a) 11 divide 21428, pois Soma dos
algarismos de ordem par 8 4 2 14 Soma dos
algarismos de ordem ímpar 2 1 3 Diferença
14 3 11 De fato, 2142811 1948 b) 11 não
divide 75893482, pois Soma dos algarismos de
ordem par 2495 20 Soma dos algarismos de
ordem ímpar 838726 Diferença 20 26 -6
Como o resultado foi negativo,
isso mostra que faltam 6
unidades para o número ser
divisível por 11. Ou seja, o resto da divisão
de 75398482 por 11 é 11-6
5.
16
Divisibilidade por 7
  • Um número é múltiplo de 7 se, e somente se,
  • o número obtido ao calcular a diferença
  • entre o dobro do último algarismo e o
  • restante do número original também o for.
  • Exemplo 1757 é um múltiplo de 7, pois
  • 175 - 2 7 161 16 2 14, que é divisível
  • por 7.Por outro lado, 9178 não é divisível por
  • 7, pois 917 -2 8 901 90-2 88.

17
  • Demonstração
  • Seja i o dígito das unidades do número n, que
    pode ser escrito como 10k i.
  • No procedimento anterior obtivemos um número r
    do tipo k 2i.
  • Será suficiente provar que os números
  • 10k i e K - 2i são tais que, se um deles é
    múltiplo de 7, o outro também é.
  • 10k i é múltiplo de 7 ? k 2i é múltiplo de
    7.

18
  • ( ) Se 10k i é múltiplo de 7, então existe
  • um inteiro m tal que 10k 1 7m e, portanto,
  • k 2i k 2(7m - 10k)
  • k 14m 20k 21k 14m 7(3k-2m) o que
  • implica k 2i ser múltiplo de 7.
  • ( ) Se k -2i é múltiplo de 7, então existe um
  • inteiro n, tal que k 2i 7n e portanto,
  • 10k i 10(7n 2i) i 70n 20i i
  • 70n 21i 7(10n 3i)
  • o que implica 10k i ser múltiplo de 7,
  • concluindo a prova.

19
  • Através de congruências temos
  • 10 73 10²7 3x3 72 10³73x276
  • 104 72x274 105 72x675 10676x671
  • e, para as demais potências de 10, os
  • resultados se repetem
  • 3, 2, 6, 4, 5, 1, 3, 2, 6, 4, 5, 1, 3, ...
  • Ex. 21861 72x 1041x10³8x10²6x101
  • 72x41x68x26x31 716241 7140 ou
  • ainda 21861 7 21000861 7 700161
  • 714021700 70

20
  • Seja N 3 045 258 329 506 e consideremos
  • n1 506, n2329, n3258, n4045 e n53,
  • obtidos pela separação dos algarismos de N,
  • em grupos de três algarismos da direita para
  • a esquerda.
  • Sejam r1, r2 , r3 , r4 e r5 os restos das
  • divisões desses números por sete,
  • respectivamente. Observa-se que esses restos
  • são facilmente determinados sem efetuar as
  • divisões, pela subtração de múltiplos de 70 ou 7,
  • do seguinte modo

21
  • 506-49016, 16-142, logo r12
  • 329-28049, 49-490, logo r20
  • 258-21048, 48-426, logo r36
  • 45-423, logo r43 e r53
  • Seja agora N r1- r2 r3- r4 r5
    .
  • A regra é N é divisível por 7 se e somente se
    N é divisível por 7. No nosso caso, N 2 0
    6 3 3 8, que não é divisível por 7. Logo, N
    também não é divisível por 7.

22
  • Demonstração da regra para um número natural
    qualquer
  • Para isso, usaremos, para os naturais a e b, o
    conceito de congruência dizemos que a é
    congruente a b módulo 7, que denotamos por a ? b
    (mod 7), se e somente se b a é divisível por 7.
    Logo,
  • a ? b (mod 7) b-a é divisível por 7.

?
23
  • Pelas propriedades das congruências temos

24
  • Usando os resultados anteriores, vamos
    demonstrar a regra
  • Seja N um número natural e n1, n2 , ..., nm
    os números obtidos pela separação dos algarismos
    de N, por pontos, em grupos de três algarismos da
    direita para a esquerda, como no exemplo. Sejam
    r1, r2, ..., rm os restos da divisão desses
    números por sete, respectivamente. Então,
  • N n1 n2x1000 n3x1000²... nm x1000m-1.

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  • No exemplo inicial temos
  • N506 329x1000258x1000²45x1000³3x10004.
  • Como 1000 ? -1(mod 7) , pois 1001 é divisível
    por 7, temos 1000k ? (-1)k (mod7), com
    k1,2,3,...
  • Assim, dado um número natural a, se b é o resto
    da divisão de a por 7, temos
  • a b (mod 7) , então
  • ax1000k ax(-1)k(mod 7) ? bx (-1)k(mod 7).
    Logo,

?
?
26
  • n1 n2x1000 n3x1000²... nm x1000m-1 ?
  • r1 r2 (-1) r3(-1)²... rm(-1) m-1(mod
    7), ou
  • N ? N(mod 7) .
  • Portanto N ? 0(mod 7) N ? 0(mod 7)
  • N 3 045 258 329 506 ?
  • 2 0(-1) 6(-1)² 3(-1)³ 3(mod 7)
  • 8(mod 7) ? 1(mod 7) e como 1 não é divisível
    por 7, N também não é.

?
27
Sugestão de atividade...
  • Jogo Treinando os critérios...

Objetivos Que o aluno seja capaz de ?
reconhecer os critérios de divisibilidade ?
desenvolver a capacidade de fazer cálculos
mentais ? fixar conteúdos matemáticos ?
simplificar frações ? criar estratégias de
resolução Pré-requisitos - Simplificação
de frações - Critérios de divisibilidade.
N de jogadores 2 ou mais
jogadores/as.
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Materiais - Tabuleiro - Peões - 50 Fichas
com números inteiros - 50 Fichas / perguntas
Modo de Jogar É decidido através de
sorteio o jogador que inicia a partida.
Este deve pegar uma carta do monte (perguntas) e
tentar respondê-la. Respondendo
corretamente, o jogador tem o direito de
resgatar uma carta do segundo monte, para saber
quantas casas irá deslocar-se no tabuleiro. O
número de casas a deslocar-se é regido pelo
número de divisores (apenas segundo os
critérios estudados. Deve ser lembrado ao aluno
que existem outros divisores além dos
trabalhados)da carta resgatada (ex. se o
jogador tirar a carta 10, poderá deslocar-se
3 casas, pois 10 pode ser dividido por 2, 5 ou
10, e estes critérios foram
estudados...). Vence o jogador
que primeiro chegar no final do tabuleiro.
29
Material utilizado para confecção do jogoO
baralho pode ser confeccionado em papel cartaz e
protegido com Papel Contact. O tamanho de cada
carta pode ser do tamanho do baralho normal ou,
aproximadamente, de 5cmx8cm. Modelo do
tabuleiro
30
Modelo das cartas
31
Congruência
  • Uma congruência é a relação entre dois números
  • que,divididos por um terceiro (módulo de
  • congruência) deixam o mesmo resto. Por exemplo,
  • o número 10 é congruente ao número 3, módulo 7,
  • pois ambos deixam resto 3, ao serem divididos por
    7.
  • Representamos essa congruência do exemplo por
  • 103 ? (mod7).
  • Diferentes códigos numéricos de identificação,
    como
  • códigos de barras, números dos documentos de
  • identidade, CPF, CNPJ, ISBN, ISSN, criptografia,
  • calendários e diversos fenômenos periódicos estão
  • diretamente ligados ao tema.

32
  • Aplicação na escola básica
  • Banco de questões da OBMEP
  • A, B, C, D, E, F, G e H são os fios de apoio
    que uma aranha usa para construir sua teia,
    conforme mostra a figura. A aranha continua seu
    trabalho. Sobre qual fio de apoio estará o número
    118?

33
Fios A B C D E F G H
0 1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22 23
... ... ... ... ... ... ... ...
34
  • Observando que os fios se repetem a cada
    oito números conclui-se que os números de cada
    fio formam uma sequência que aumenta de oito em
    oito. Sendo assim, cada fio pode ser representado
    a partir dos múltiplos de 8. O fio A corresponde
    aos números que são múltiplos de 8 (divididos por
    8 deixam resto zero 8.n, com n natural.). O fio
    B corresponde aos números que são múltiplos de 8,
    mais 1 (divididos por 8 deixam resto 1 8.n 1,
    com n natural). O fio C corresponde aos números
    que são múltiplos de 8, mais 2 (divididos por 8
    deixam resto 2 8.n 2, com n natural). Essa
    lógica se mantém até o fio H, definido pelos
    números que divididos por oito deixam resto 7.
  • No caso do 118, temos 118 8 14. 8 6,
    pertence à família dos números que estão no fio G.

35
Aplicações
  • Sistemas de identificação
  • 1) ISBN -International Standard Book Number
  • Código numérico onde as publicações são
    identificadas
  • através de 10 algarismos, sendo que o último
    (dígito
  • de controle) é calculado através da aritmética
  • modular envolvendo operações matemáticas com os
  • outros nove dígitos. Esses nove primeiros dígitos
    são
  • subdivididos em 3 partes, de tamanho variável,
  • separadas por hífen, que transmitem informações
  • sobre o país, editora e sobre o livro em questão.
  • Ex Língua inglesaalgarismo 0, Editora
    McGraw-Hill
  • código de 2 algarismos -07-restam 6 algarismos
    para
  • identificação de suas publicações, havendo pois a
  • possibilidade de 1 000 000 de
    títulos.

36
  • Vejamos como se processa o cálculo do dígito
  • final do ISBN (controle).
  • Representando por a1 a2 a3 a4 a5 a6 a7 a8 a9 a
  • sequência formada pelos 9 primeiros dígitos,
  • devemos multiplica-los, nessa ordem, pela base
  • 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 e somar os produtos
  • obtidos. O dígito que está faltando, que vamos
  • representar por a10 deve ser o menor valor
  • possível, tal que ao ser acrescentado à soma
  • obtida, deve gerar um múltiplo de 11, isto é, se
    a
  • soma obtida é S, o número S a.10 deve ser
  • múltiplo de 11, ou seja, Sa.10 ? 0 (mod11)

37
  • Código do livro A Matemática do Ensino Médio,
  • Volume 1, da Coleção Professor de Matemática
  • ISBN 85-85818-10-7
  • Cálculo do dígito de controle que, como estamos
  • observando, é igual a 8.
  • 8 5 8 5 8 1
    8 1 0
  • 10 9 8 7 6 5 4
    3 2
  • Efetuando as multiplicações correspondentes e
  • somando os produtos obtidos, teremos
  • 8x10 5x9 8x8 5x7 8x6 1x5 8x4 2x3
  • 9x2 80 45 64 35 48 5 32 3 0
  • 312. E 312 11 28.114, ou seja, apresenta
  • resto 4.

38
  • Para acrescentarmos o décimo algarismo
  • deveremos encontrar um múltiplo de 11.
  • O menor valor que atende a condição
  • estabelecida, será o número 7, pois 1147.
  • Assim, com o valor apresentado no código,
  • temos 312 7 319 é um múltiplo de 11, ou
  • ainda, que 319 ? 0 (mod 11).
  • No ISBN, se o dígito for igual a 10 (resto da
  • divisão por 11 ser igual a 1), é usada a
  • representação do 10 em algarismos romanos, ou
  • seja usa-se um X.

39
  • A partir de janeiro de 2007 os códigos do ISBN
  • estão sendo representados com 13 dígitos. No caso
  • dos livros editados no Brasil há um acréscimo dos
  • dígitos 978 antes do 85.
  • 2) CÓDIGO DE BARRAS EAN-13
  • Código de barras constituído de 13 algarismos
    sendo
  • que o último é o dígito de controle. Nesse caso é
  • usada a congruência módulo 10 e os fatores que
  • compõem a base de multiplicação são os dígitos 1
    e 3,
  • que vão se repetindo da esquerda para a direita.

40
  • Se a1a2a3a4a5 a6a7a8a9a10a11a12 a seqüência
  • formada pelos 12 primeiros dígitos, devemos
  • multiplicá-los, nessa ordem, pela base
  • 1, 3, 1, 3, 1, 3, 1, 3, 1, 3, 1, 3 e somar os
  • produtos obtidos. Vamos representar por S a
  • soma obtida. O dígito que está faltando, que
  • vamos representar por a13 deve ser tal que ao
  • ser somado com S, deve gerar um múltiplo de
  • 10, isto é, ou seja, Sa13 ? 0(mod 10).

41
  • Numa embalagem de chá instantâneo, da Polônia,
  • temos o seguinte código de barras
  • Vamos efetuar os cálculos para a determinação do
  • dígito de controle (que estamos vendo ser o
    dígito
  • 4).
  • 5 9 0 0 9 0 9 0 0 0
    0 2
  • 1 3 1 3 1 3 1 3 1
    3 1 3
  • (esta é a base de multiplicação,
    nesse caso)

42
  • 5270090900006 5610 5.106, ou
  • seja, apresenta resto 6.
  • Para acrescentarmos o décimo terceiro algarismo,
  • deveremos encontrar um múltiplo de 10.
  • Logo, o dígito de controle será igual a 4 (10
    6).
  • Note que 56 4 60 (múltiplo de 10).
  • No código de barras com 13 algarismos, os três
  • primeiros dígitos do código representam o país de
  • registro do produto (produtos filiados no Brasil
  • apresentam os dígitos 9, 8 e 7) os quatro
    dígitos
  • seguintes identificam o fabricante os próximos
  • cinco dígitos identificam o produto e o último é
    o
  • dígito verificador ou de controle.

43
  • 3) Cadastro das pessoas físicas na Receita
    Federal CPF
  • O número de CPF de uma pessoa, no Brasil, é
  • constituído de 11 dígitos, sendo um primeiro
    bloco
  • com 9 algarismos e um segundo, com mais dois
  • algarismos, que são os dígitos de controle ou de
  • verificação . No CPF, o décimo dígito ( primeiro
  • dígito verificador) é o resultado de uma
  • congruência, módulo 11 de um número obtido por
    uma
  • operação dos primeiros nove algarismos.

44
  • Se a1a2a3a4a5 a6a7a8a9 é a seqüência formada
    pelos
  • 9 primeiros dígitos, devemos multiplicá-los,
    nessa
  • ordem, pela base 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e
    somar os
  • produtos obtidos. O dígito que está faltando, que
  • vamos representar por a10 deve ser tal que ao ser
  • subtraído da soma obtida S, deve gerar um
    múltiplo
  • de 11 (o número S - a10 deve ser múltiplo de 11),
  • S - a10 ? 0 (mod 11).Este número será o
  • próprio resto da divisão por 11 da soma obtida.

45
  • O CPF de uma pessoa tem os seguintes 9 primeiros
  • dígitos 661 386 120 , o primeiro dígito de
    controle
  • será obtido da seguinte maneira
  • Escrevemos os nove primeiros e, abaixo deles, a
    base
  • de multiplicação com os dígitos de 1 a 9.
  • 6 6 1 3 8 6 1 2
    0
  • 1 2 3 4 5 6 7 8
    9
  • Efetuando as multiplicações correspondentes,
  • teremos
  • 6x1 6x2 1x3 3x4 8x5 6x6 1x7 2x8
    0x9
  • 153. 15311 13x11 10

46
  • Se o resto da divisão for 10 (número obtido é
  • congruente a 10, módulo 11) utiliza-se, o dígito
    zero.
  • Dessa forma, o primeiro dígito de controle será o
  • algarismo zero.
  • A obtenção do segundo dígito de controle é
    similar a
  • anterior. Agora o décimo dígito é acrescentado e
  • utiliza-se uma base de multiplicação de 0 a 9.
  • 6 6 1 3 8 6 1 2
    0 0
  • 0 1 2 3 4 5 6 7
    8 9
  • 6x0 6x1 1x2 3x3 8x4 6x5 1x6 2x7
    0x8
  • 0x9 99. 99119x11 0 .
  • Sendo assim, o segundo dígito de controle é zero.
  • O CPF será então 661 386 120 00.

47
Referências
  • DANTE, Luiz R. Restos , congruências e
    divisibilidade, InRPM,
  • n.10, 1º semestre de 1987.
  • FREIRE,Benedito T. V. Congruência, divisibilidade
    e adivinhações,
  • InRPM, n. 22, 1992.
  • JURKIEWICZ, Samuel. Divisibilidade e Números
    Inteiros Introdução à
  • Aritmética Modular. Iniciação Científica OBMEP
    2006. Rio de Janeiro
  • Imprinta Express Gráfica e Editora Ltda, 2006.
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  • SANTOS, José P. O. Introdução a teoria dos
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  • IMPA, 2006.
  • UMBELINO JR., Arnaldo.
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