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A MORTE NAS RELIGI

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A MORTE NAS RELIGI ES Um dos sentimentos humanos mais perturbadores o medo da morte. H quem afirme que tal medo foi a pedra inicial sobre a qual se fundamentou ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: A MORTE NAS RELIGI


1
A MORTE NAS RELIGIÕES
2
  • Um dos sentimentos humanos mais perturbadores
    é o medo da morte. Há quem afirme que tal medo
    foi a pedra inicial sobre a qual se fundamentou a
    cultura.

3
  • O medo de enfrentar esse momento acompanha o
    homem desde a infância. Um temor provocado por
    inúmeras dúvidas. Será que vai doer? Vou
    encontrar de novo com minha família? Existe vida
    após a morte?

4
Homem e a Morte O homem já estava
deitadoDentro da noite sem cor.Ia adormecendo,
e nistoÀ porta um golpe soou.Não era pancada
forte.Contudo, ele se assustou,Pois nela uma
qualquer coisaDe pressagio adivinhou.Levantou-se
e junto à porta- Quem bate? Ele perguntou.
5
- Sou eu, alguém lhe responde.- Eu quem? Torna.
A Morte sou.Um vulto que bem sabiaPela mente
lhe passouEsqueleto armado de foiceQue a mãe
lhe um dia levou.Guardou-se de abrir a
porta,Antes ao leito voltou,E nele os membros
geladosCobriu, hirto de pavor.
6
Mas a porta, manso, manso,Se foi abrindo e
deixouVer uma mulher ou anjo?Figura toda
banhadaDe suave luz interior.A luz de quem
nesta vidaTudo viu, tudo perdoou.Olhar inefável
comoDe quem ao peito o criou.Sorriso igual ao
da amadaQue amara com mais amor.
7
- Tu és a Morte? Pergunta.E o Anjo torna - A
Morte sou!Venho trazer-te descansoDo viver que
te humilhou.-Imaginava-te feia,Pensava em ti
com terror...És mesmo a Morte? Ele insiste.-
Sim, torna o Anjo, a Morte sou,Mestra que jamais
engana,A tua amiga melhor.
8
E o Anjo foi-se aproximando,A fronte do homem
tocou,Com infinita doçuraAs magras mãos lhe
cerrou...Era o carinho inefávelDe quem ao peito
o criou.Era a doçura da amadaQue amara com mais
amor.Manuel Bandeira
9
  • Ninguém quer morrer, entretanto, todo mundo
    morre. É uma eterna contradição. A religião
    oferece às pessoas uma esperança de que a vida
    não termina.
  • (Renold Blank prof. teologia Fac. de São
    Paulo)

10
O que é a morte?
  • Parar de viver, ou aquilo que cada pessoa
    aprende que ela é.
  • As tentativas científicas, ou mesmo religiosas,
    de conceituá-la vão falhar indefinidamente. No
    fim das contas, o bem-estar com relação à morte
    depende da força com que se acredita no que ela
    é.

11
  • O que acontece quando a vida humana finda?
  • As pessoas ressuscitam ou reencarnam?
  • E depois?

12
  • Em todas as religiões a morte não representa o
    fim
  • Crenças cristãs é uma passagem, uma transcrição
    para uma nova vida.
  • Espiritismo e Judaísmo uma etapa na evolução do
    espírito.
  • Um cético (no sentido mais estrito) acredita que
    após a vida, nada existe. Não há arrependimento,
    não há saudade, não há lamentos.

13
(No Transcript)
14
  • O paraíso é usado como forma de controle do que
    se faz em vida. Somente aqueles que se
    comportaram de um modo coerente com sua religião
    podem adentrá-lo. Aqueles que foram pecadores
    têm outro destino. No caso do catolicismo, você
    pode fazer todas as maldades que desejar em
    vida, desde que no último segundo se arrependa
    verdadeiramente. A idéia da vida após a morte é
    uma forma inteligente de controlar o
    comportamento das pessoas.

15
  • Filosofia - A sobrevivência do espírito humano à
    morte do corpo físico e a crença na vida e no
    julgamento após a morte já era encontrada na
    filosofia grega, em especial em Pitágoras, Platão
    e Plotino. Já Sartre, filósofo francês, defendia
    que o indivíduo tem uma única existência. Para
    ele, não há vida nem antes do nascimento e nem
    depois da morte.
  • Doutrina niilista - Sendo a matéria a única fonte
    do ser, a morte é considerada o fim de tudo.
  • Doutrina panteísta - O Espírito, ao encarnar, é
    extraído do todo universal. Individualiza-se em
    cada ser durante a vida e volta, com a morte, à
    massa comum.

16
  • Dogmatismo Religioso - A alma, independente da
    matéria, sobrevive e conserva a individualidade
    após a morte. Os que morreram em 'pecado' irão
    para o fogo eterno os justos, para o céu, gozar
    as delícias do paraíso.
  • Budismo -prega o renascimento ou reencarnação.
    Após a morte, o espírito volta em outros corpos,
    subindo ou descendo na escala dos seres vivos
    (homens ou animais), de acordo com a sua própria
    conduta.
  • Hinduísmo a alma se liga a este mundo por meio
    de pensamentos, palavras e atitudes. Quando o
    corpo morre ocorre a transmigração. A alma passa
    para o corpo de outra pessoa ou para um animal.

17
  • Islamismo - Alá (Deus) criou o mundo e trará de
    volta a vida todos os mortos no último dia. As
    pessoas serão julgadas e uma nova vida começará
    depois da avaliação divina. Esta vida seria então
    uma preparação para outra existência, seja no céu
    ou no inferno.
  •   Espiritismo - Defende a continuação da vida
    após a morte num novo plano espiritual ou pela
    reencarnação em outro corpo. Aqueles que praticam
    o bem, evoluem mais rapidamente
  •   Igreja evangélica - Acreditam no julgamento, na
    condenação (céu ou inferno) e na eternidade da
    alma.

18
  • Igreja Adventista do Sétimo Dia - os mortos
    dormem profundamente até o momento da
    ressurreição. Quem cumpriu seu papel na Terra
    recebe a graça da vida eterna, do contrário
    desaparece.
  • Igreja Batista -Crêem na morte física e na morte
    espiritual.
  • Catolicismo - A vida depois da morte está
    inserida na crença de um Céu, de um Inferno e de
    um Purgatório.
  • Judaísmo - Crê na sobrevivência da alma, mas não
    oferece um retrato claro da vida após a morte, e
    nem mesmo se existe de fato.

19
  • Candomblé- Vê o poder de Deus em todas as coisas
    e, principalmente na natureza. Morrer é passar
    para outra dimensão e permanecer junto como os
    outros espíritos, orixás e guias.
  • Umbanda - Sofre influências de crenças cristãs,
    espíritas e de cultos afros e orientais. Como não
    existe uma unidade ou um 'livro sagrado', alguns
    umbandistas admitem o céu e o inferno dos
    cristãos, enquanto outros falam apenas em
    reencarnação e Carma.

20
RITOS FÚNEBRES
21
  • Há naturalmente os ritos e os rituais, complexos
    e envolventes, que devem ser respeitados em todas
    as culturas.

22
  • Há 50 mil anos que existe os Ritos Fúnebres
  • até chegar a atualidade, todos os  rituais
  • funerários que hoje se praticam estão baseado em
  • crenças e costumes dos tempos primitivos. Todos
  • temos incorporados no subconsciente estes Ritos e
  • Costumes que a modernização foi transformando. 

23
Os Ritos Fúnebres estão dividido em duas grandes
épocas
  • A primeira baseada no temor, onde todos os riscos
    estavam vinculados a crença de que se estas
    cerimônias não agradassem aos defuntos estes
    ficariam na terra e não poderiam descansar na
    eternidade.
  •  A segunda baseada no sentimento de que todos os
    ritos e cerimônias eram para honrar o ente
    querido.

24
Etiqueta Funeral no Japão
  • A vigília continua toda a noite e por muito
    tempo, , entre membros da família, os parentes,
    os conhecimentos e outras pessoas,  para passar
    uma última noite com os defuntos antes que ou
    estejam sepultado
  • O Dinheiro de Condolência
  • Tributo de flores
  • Mensagem De Condolencia  
  • Queima do incenso para o repouso da alma partida
     

25
Curiosidades dentro dos costumes japoneses
  • Os japoneses costumam dizer antes de
    saborear o prato do dia a palavra "itadakimasu"
    que é uma forma de agradecer pela
    refeição.  Durante a refeição, jamais crave os
    pauzinhos (HASHI) em uma tigela de arroz e
    deixe-os dessa forma. É uma das maiores gafes que
    se pode cometer, pois no Japão costuma-se cravar
    os HASHI na tigela de arroz para deixar no altar
    em oferenda aos mortos. Passar a comida de Hashi
    em Hashi para outra(s) pessoa(s), pode não ter um
    significado muito bom. De acordo com a tradição
    japonesa, em um funeral, após o corpo ter sido
    cremado, os parentes recolhem e passam para os
    outros os ossos do ente querido de Hashi em
    Hashi.

26
RITOS FÚNEBRES TIBETANOS
  • No Tibet tradicional, antes da invasão chinesa,
    os cultos fúnebres eram bem diferenciados apenas
    os corpos dos grandes lamas eram cremados e
    consagrados em pequenos santuários denominados
    chörten (ou stupa, em sânscrito).
  • Já os corpos das pessoas comuns eram ofertados
    aos abutres como alimento, não como falta de
    respeito, mas como um derradeiro gesto de
    generosidade dos falecidos. Os tibetanos costumam
    ser muito desapegados das coisas materiais, e não
    viam muita utilidade em guardar um cadáver.

27
  • As velas do oratório doméstico são acesas e o
    corpo colocado nas proximidades do mesmo.
  • O rosto do(a) falecido(a) é coberto com um pano
    branco.
  • Queima-se incenso continuamente, junto à
    cabeceira do(a) falecido(a).
  • Um bonzo é chamado para a leitura dos sutras
    (textos sagrados).
  • Durante o velório, os presentes podem recitar os
    textos sagrados em coro.
  • Algumas escolas adotam a prática de depor
    oferendas de alimento e água junto ao corpo, mas
    a Verdadeira Escola da Terra Pura não adota esse
    procedimento.
  • Um ou vários bonzos são chamados para celebrar o
    rito das despedidas finais antes de ser retirado
    o corpo do local do velório.
  • Podem ser apresentadas oferendas alimentos
    vegetais, velas e incenso.
  • Aquele que participar de velórios e outros ritos
    fúnebres budistas deverá,
  • sempre que possível, portar um rosário
    budista.

28
Significado dos rituais fúnebre
  • Para a tradição budista, o importante é
    cultivar os sentimentos de gratidão em relação a
    tudo que devemos a nossos familiares que se
    foram, e também, aprender com o morto o que sua
    condição nos ensina sobre a impermanência de
    todas as coisas e sobre a inevitabilidade da
    morte nosso destino comum. Os rituais fúnebres
    só são válidos na medida em que eles nos ajudam a
    tomar consciência dessas coisas.

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OS RITOS DO "ESTÁGIO INTERMEDIÁRIO"
  • Segundo a tradição budista, no dia do falecimento
    começa um período de 49 dias denominado "estágio
    intermediário" (chûin em japonês, bardo em
    tibetano), intervalo entre a morte e um novo
    nascimento no ciclo das existências. Durante esse
    período, a família e os amigos se reunirão, no
    lar ou no templo, e um bonzo celebrará os
    seguintes ritos
  • Rito do 7º diaRito do Primeiro MêsRito do 35º
    diaRito do 49º dia.

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A Morte e a Cultura Tradicional da China
  • Influenciada pelo confucionismo, pelo taoísmo
    e pelo budismo. Nas expressões de luto e nos
    ritos de morte, encontramos mais comumente traços
    do confucionismo, que possui registrados todos os
    seus rituais em um de seus cinco livros
    clássicos, no Li Chi (Livro dos Ritos).  
  •   O conceito de imortalidade da alma na cultura
    chinesa determina muitos dos rituais fúnebres que
    visam, acima de tudo, o bem-estar da alma do
    morto e de seus descendentes que continuam vivos.

31
  • Durante um velório, as pessoas costumam queimar
    dinheiro, casas de papel e bens materiais para
    assegurarem
  • a riqueza da alma comidas como arroz, galinhas,
    vinhos, frutas e pães são ofertados ao morto a
    fim de evitar-lhe a fome
  • carpideiras são contratadas para ratificar e
    demonstrar a tristeza da família
  • cantores taoístas são contratados para, através
    de cânticos, embalar a alma para o paraíso e
    evitar que esta se encaminhe ao inferno.  
  • Geralmente um geomante tradicional é contratado
    para determinar a localização e a arquitetura do
    túmulo, pois os chineses acreditam que é a
    localização da sepultura que determinará o
    destino e o bem-estar dos descendentes do morto. 
  • As pessoas, principalmente as mulheres, são
    encorajadas a expressar toda a sua tristeza e
    pesar durante a cerimônia( proibido depois do
    luto)

32
O período de luto chinês tem a duração de 49 dias
(durava 7 na antiga China) e, neste espaço de
tempo, são proibidos casamentos, aniversários ou
quaisquer comemorações. Os membros da família
devem vestir panos, listras ou faixas pretas nos
braços para demonstrar tristeza e uma cerimônia é
elaborada sete dias depois do funeral, e esta
deve ser repetida consecutivamente de sete em
sete dias por sete vezes. Muitos dos rituais
estão impossibilitados de serem realizados, pois
o movimento Comunista se instaurou na China e
sentenciou que todos os corpos deviam ser
cremados. As famílias de posse que ainda
conseguem enterrar seus mortos, têm que retirar
seus restos no período de sete a dez anos.  
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Cerimônias Fúnebres da ilha indonésia de Bali.
  • Impregnada por rituais religiosos de todas as
    naturezas (nascimento, adolescência e de morte).
  • O grande objetivo da vida é a realização de uma
    boa cremação dos integrantes da família.
  • O defunto deve ser deixado na floresta durante 25
    anos, para que ele possa expiar todos os seus
    defeitos e más ações. Após esse período, a
    comunidade a comunidade organiza grandes ritos de
    cremação em massa.
  • O Rito tem início com o recolhimento dos ossos e
    com a organização deles em um sarcófago .

34
Durante a cerimônia de cremação são feitas
oferendas pela comunidade e algumas danças
típicas são encenadas pelos dançarinos. Então,
todos os homens se unem e dão várias voltas no
sarcófago para confundir o espírito e assegurar
que ele não retornará para sua casa. Só aí é que
o corpo começa a ser queinado.Com a destruição
do corpo, a alma do falecido é finalmente
liberada para o convívio de seus ancestrais o
que representa um momento de grande felicidade
para acomunidade. As cinzas são, então, atiradas
ao mar.
35
A Morte na Irlanda
  • Os irlandeses têm a morte (ou pelo menos a idéia
    de morte) presente em suas conversas diárias, nas
    suas piadas e brincadeiras. O funeral é
    mencionado e planejado diversas vezes pelo ser em
    vida e é o senso de humor o grande aliado de um
    irlandês contra a morte.
  • Os velórios se configuravam como grandes
    acontecimentos sociais, com bebida, dança,
    diversão, e são largamente freqüentados por toda
    a comunidade.
  • Acreditavam, também, ser necessário deixar uma
    janela aberta na hora do falecimento para que a
    alma pudesse escapar com mais facilidade para o
    ''mundo dos mortos''.
  • uma peculiaridade na ''diversão'' dos velórios
    irlandeses, onde também o corpo do morto pode
    entrar nas brincadeiras.

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As Cremações na Índia
  • Na religião hindu é costume, após a morte de uma
    pessoa, a incineração de seu corpo.
  • Fogo como um caráter purificante .
  • As chamas são encarregadas de liberar a alma
    individual de seu envoltório terreno e de levá-la
    até o céu para sua união com a alma universal ou
    para permanecer no sansara, ciclo do renascer.
  • A cremação se fazia antigamente, com madeira de
    sândalo.
  • O corpo é envolto em um pano branco para o caso
    de homens e outro rosa para as mulheres e
    transportado em macas por seus familiares homens
    da sua casa até o crematório

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  • Assistem a incineração geralmente somente os
    homens da família, os filhos varões do defunto
    vestidos com roupas brancas e a cabeça raspada em
    sinal de purificação.
  • Para complementar o rito funerário se acercarão
    da pira e o mais velho deles, depois de dar cinco
    voltas ao seu redor, acenderá o fogo.
  • Consumido o fogo, suas cinzas são recolhidas e
    espalhadas no Ganges ou em algum dos rios também
    sagrados, ou guardadas por algum familiar e
    levadas em sua peregrinação até um deles para
    arremessá-las ali..
  • Os familiares, uma vez completado o rito
    funerário, observarão para sua purificação um
    isolamento social, uma atitude de recolhimento,
    assim como uma dieta restrita que incluirá a
    cocção de alimentos de forma primitiva (fogo
    sobre a terra e caçarolas de barro).
  • Finalizando este período, que varia segundo os
    costumes (geralmente quinze dias),  se convidará
    a família para um banquete simbolizador da
    continuação da vida.

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  • Três casos em que a cremação do corpo não é
    efetuada
  • Falecimento de uma criança, que neste caso será
    lançada no rio
  • Os corpos dos leprosos, por considerar que os
    sofrimentos padecidos nesta vida os liberam da
    última purificação
  • Quando se trate de sacerdotes ou santos, por
    acreditar que sua vida dedicada à realização
    espiritual e à santificação o tornem
    desnecessário.
  • As viúvas são reconhecidas por vestir um sari de
    cor branca
  • Geralmente não lhes é permitido voltar a casar e
    sua posição social é difícil e um tanto ambígua.

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Rituais Islâmicos
  • Pela tradição, os muçulmanos são sepultados no
    próprio dia do falecimento, de preferência antes
    do pôr do Sol.
  • Familiares e amigos pertencentes ao mesmo sexo do
    falecido despem o cadáver e encarregam-se de o
    lavar, começando pelo lado direito.(ritual ghusl
    que antecede o salah )
  • Se o morto for do sexo feminino, o cabelo deverá
    ser apanhado numa trança.
  • Antes de se proceder à sua colocação no catre, o
    corpo é perfumado com cânfora. O morto deverá
    estar apoiado do lado direito, por forma a o
    rosto ficar voltado para a qiblah (Meca).

40
  • É comum as orações fúnebres serem ditas na
    mesquita, imediatamente a seguir às orações salah
    .
  • O caixão deverá ser acompanhado pelos familiares
    e amigos do morto, ocupados a recitar o shahadah
    en route.
  • O percurso até o cemitério deverá ser feito a pé,
    exceto se a distância for muito grande.
  • Antes de dar início ao funeral, compete aos que
    estão de luto expressar o seu niyyah ( intenção
    )., em seguida, procede-se à récita do Subhãn
  • A prece deverá ser murmurada antecedida por um
    outro Allãhu Akbar, esta litania deverá ser
    repetida mais de duas vezes

41
  • Depois de mais um takbïr, os presentes trocarão
    entre si o tradicional cumprimento muçulmano de
    A paz esteja convosco ( As sãlamu-alaykum ) aos
    que se encontrem à sua esquerda e à sua direita.
  • É considerado apropriado que todos os que
    participaram nas orações acompanhem a procissão
    fúnebre até junto à sepultura.
  • O caixão será colocado na cova ( a primeira parte
    a descer será a inferior ) ao som das seguintes
    palavras Em nome de Deus, pela graça de Deus e
    de acordo com sunnah do Profeta. Ou ainda A
    terra te entregamos, em nome de Deus e da
    religião do Profeta, Da terra foste criado e à
    terra regressarás, até ao dia em que voltares a
    sair ( sürah 2055 ). Esta fórmula deverá ser
    recitada à medida que o caixão vai sendo coberto
    de terra.
  • Antes de abandonarem o cemitério, os presentes
    talvez digam o Fãtihah, que costuma ser repetido
    quando todos se encontram a uma distância de
    quarenta passos do túmulo.
  • As pessoas que lavaram o corpo do falecido(a),
    deverão ir para casa e tomar um banho de
    purificação por terem tocado no morto, o
    Islamismo considera impuro um corpo sem alma,
    durante o banho preces em intenção de purificação
    serão recitadas

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  • O Islamismo considera a morte uma coisa natural,
    e não há ritual de Luto.
  • A primeira noite é vista como a mais difícil para
    o falecido, então deve-se orar em intenção a
    alma, o que pode ser feito individualmente ou em
    conjunto na casa dos familiares.
  • No 2º e no 7º dia, missas são celebradas na
    Mesquita, é costume também celebrar no 30º, 40º e
    60º dia bem como uma vez por ano.
  • Os familiares podem promover almoços e ou
    jantares na Mesquita em memória do(a)
    falecido(a).
  • Visitas ao cemitério são importantes para não se
    esquecer do falecido(a). Após o 40º dia se fazem
    as obras no túmulo, nenhuma imagem é adotada

43
Rituais Judaicos
  • Constatado com certeza o óbito, deve-se abrir as
    janelas do recinto, tirar-lhe os adornos.
  • De acordo com a tradição mística judaica, a
    pessoa quando morre se encontra com o criador. E
    seria indecoroso contemplar a Presença Divina ao
    mesmo tempo em que observa as coisas mundanas
  • Fechando-se os olhos do(a) falecido(a) para o
    mundo físico, permite-se que ele os abra para a
    paz do mundo espiritual.
  • Geralmente é o filho quem pratica este ato, em
    lembrança das palavras confortantes de Deus ao
    patriarca Jacob "Teu filho José colocará as mãos
    sobre teus olhos"( Gênesis 464 ).
  • Cobre-se o corpo com lençol branco.
  • Coloca-se cuidadosamente no chão ( no caso de um
    velório apropriado, em cima de uma mesa de
    pedra), com os pés voltados em direção à porta.
    Deve-se colocar algo sob sua cabeça, de tal forma
    que fique um nível levemente superior ao resto do
    corpo.

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  • Três velas deverão ser acesas no castiçal e
    mantidas até a saída do féretro. As pessoas devem
    ler salmos em intenção à alma do falecido,
    mencionar as virtudes e as boas ações dele.
  • A lei judaica ordena que o corpo seja sepultado o
    mais breve possível, de preferência no mesmo dia.
  • O caixão é igual para todos os Judeus
    (respeitando-se o tamanho), ele deve ser o mais
    simples possível, de madeira, na cor preta, e com
    o símbolo da Estrela de David na cor branca
    estampada na parte superior da tampa do caixão na
    altura da cabeça ou trabalhada em relevo. Esta
    padronização e simplicidade simboliza que a morte
    iguala todos os Homens, independente da condição
    social, cultural., idioma, que adquiriram
    enquanto vivos.
  • Os Judeus não velam seus mortos com caixão
    aberto.

45
  • No tocante ao envio de flores, este é um
    procedimento não adotado pelo judaísmo ( misturar
    vida com morte), caso a família receba deve
    aceitar e colocá-las numa sala próxima ao velório
    e não levá-las ao cemitério.
  • Também não é costume se tocar nenhum tipo de
    música durante o velório.
  • O corpo não deve ficar sozinho em hipótese
    nenhuma, de dia ou de noite, e ninguém deve
    comer, beber ou fumar no recinto em que ele se
    encontrar.
  • É costume entre os Judeus, não se cumprimentar os
    enlutados

46
  • O critério religioso de entrada no cemitério é
    feita da seguinte forma Mulheres grávidas e/ou
    lactantes não podem ir ao cemitério, critério dos
    Ashkenazim (Judeus Europeus). Para os Sefaradim (
    Judeus Árabes) as mulheres em geral não podem
    entrar em um cemitério e tão pouco seguir o
    cortejo ( os Judeus consideram o cemitério um
    lugar impuro, e as mulheres devem ser
    preservadas).
  • Qualquer Judeu da linhagem dos sacerdotes
    (Cohen), não entram em cemitérios.
  • A entrada em um cemitério pela primeira vez, só é
    permitida aos órfãos.Caso um filho queira
    acompanhar um enterro de um amigo ou parente
    (exceto Pai e Mãe), ele só poderá entrar no
    cemitério (pela primeira vez), com o
    consentimento de seu pai, e mesmo assim só poderá
    fazê-lo acompanhado por ele pelas mãos.
  • O cortejo entrará no cemitério pela porta que tem
    o vão superior aberto simbolizando que por ali
    entram mortos e vivos.

47
  • O caixão é levado ao velório onde prece (Salmo
    16) é recitada e pelo oficiante em nome de todos
    desculpas formais são pedidas ao morto, se em
    vida alguém o destratou ou o desonrou, para que
    ele não leve mágoa para a sepultura.
  • Para os enlutados se rasgam as roupas (KERIÁ) na
    altura do peito. É um antigo e tradicional sinal
    de luto entre os Judeus.
  • Um filho homem não pode carregar o caixão de seu
    pai, mas pode carregar o da mãe.
  • O cortejo segue para a cova parando sete vezes,
    no percurso se recita o salmo 91
  • O caixão é lentamente colocado na cova com a
    cabeça do(a) falecido(a) voltada para o
    Oriente...Jerusalém O oficiante joga três pás de
    terra recitando, do pó viestes ao pó retornas,
    "Porque és pó, e ao pó tornarás" (Gênesis 319).
  • Convida os presentes a fazerem a mesma coisa, a
    pá deverá ser fincada na terra, e não passada de
    mão em mão.

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  • Se convida os presentes a formarem duas colunas
    para que os enlutados passem no meio,.
  • Antes de se sair do cemitério os Judeus tem por
    hábito de lavar as mãos (NETILAT IADAIM )
  • Após lavarem as mãos, os Judeus deixam que elas
    se sequem naturalmente, sem usar toalha.
  • A porta de saída é diferente da de entrada.
  • É costume dos Judeus, ao voltarem de um enterro,
    não irem direto para casa, e sim parar em outro
    lugar para "despistar o Anjo da Morte" e também
    comerem algo doce para tirar o amargor do evento.

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Rituais Católicos Apostólicos Romanos
  • Os diferentes ritos dos funerais exprimem o
    caráter pascal da morte cristã e respondem às
    situações e tradições de cada região, mesmo com
    relação à cor litúrgica.
  • A escolha é feita dentro das condições
    financeiras da família. Para o cristão existe
    também a possibilidade de cremação do corpo.
  • O corpo do cristão é velado no cemitério, ou em
    casa ou na igreja. Normalmente se faz com caixão
    aberto, encimado por um crucifixo e ladeado por
    quatro velas acesas.
  • Envia-se coroas de flores com mensagem .
  • Durante o velório, pode-se cantar cantos
    religiosos, fazer orações e celebrar missa.

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Ao Padre cabe efetuar a "encomendação do corpo",
com leituras de textos sagrados do Novo
Testamento.
  • De acordo com a necessidade de consolar os
    enlutados, os Católicos realizam, espontaneamente
    práticas de confortar, com palavras e gesto,
    dirigindo-se aos parentes e amigos, do fiel
    defunto.
  • Há a prática do luto num período que compreende 7
    dias, 30 ou 1 ano de acordo com a vontade dos
    familiares.
  • Após o enterro, depois de 7 dias, é celebrada uma
    missa pela alma do falecido onde se reúnem
    parentes e amigos
  • Os católicos adotam o dia 2 de novembro como dia
    de finados, para se reverenciar os mortos, mas
    nada impede que nesta data ou em qualquer outra
    os parentes e amigos visitem os túmulos, podem
    acender velas, levar flores e rezar pela alma do
    falecido.

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Rituais Evangélicos
  • Os Evangélicos condenam todo ritual ou cerimônia
    dirigida ao falecido(a).
  • O velório é dirigido para o bem estar mental,
    emocional e espiritual dos enlutados.
  • Não é permitido a presença de velas.
  • A presença do Pastor é importante.
  • A família decidirá em manter o caixão aberto ou
    fechado, e poderão, caso queiram, deixar o caixão
    sozinho.
  • A necessidade de consolar os enlutados é uma
    prática dos Evangélicos .

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  • Os Evangélicos procuram enterrar o mais rápido
    possível,
  • Chegando-se ao cemitério o cortejo seguirá
    diretamente para o local do sepultamento, com ou
    sem uma cerimônia litúrgica.
  • Na comunidade Evangélica, não há a prática do
    Luto.
  • Após o enterro, a liturgia Evangélica não prevê
    nenhuma cerimônia, ou seja, missas ou orações em
    intenção aos mortos. Tampouco prevê descerramento
    ou inaugurações de túmulos.

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Igreja Presbiteriana do Brasil
  • Velório dar-se-á na casa do falecido, local
    próprio, velório ou ainda nos templos.
  • Acompanha-se a família, orando com ela e por ela,
    até o momento derradeiro do sepultamento, e
    principalmente, após o sepultamento.
  • Estando no velório e antes da saída do cortejo, o
    ministro ou quem suas vezes fizer, dirigirá a
    cerimônia que consta de hinos, orações, leitura e
    explicação de uma porção bíblica.
  • O acompanhamento dar-se-á regularmente até o
    cemitério.
  • Antes de enterrar o corpo, é feita ainda uma
    oração e breves palavras bíblicas são proferidas,
    seguindo-se a bênção apostólica.

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  • Cerimônias Pós Sepultamento Por crerem que para
    o servo de Deus "morrer é estar com Cristo, o que
    é incomparavelmente melhor", (Filipenses 1.23),
    não fazem cerimônias em favor ou em memória dos
    mortos.
  • Apenas agradecem a Deus aquela vida que Ele
    levou e o bom exemplo que nos mostra.

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MórmonsIgreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias
  • O velório é realizado na igreja ou outro local
    escolhido pela família.
  • Não é permitido velas, e nem há orações
    específicas em intenção à Alma.
  • Existe por parte da comunidade Mórmon a
    necessidade de consolar as pessoas enlutadas.
    Palavras de conforto são dirigidas
    espontaneamente pelos presentes.
  • Chegando ao cemitério são proferidas algumas
    preces para consolo da família antes do
    sepultamento.
  • Não existe nenhuma cerimônia pós-sepultamento
    como missas ou orações em intenção aos mortos.

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Rituais Espíritas
  • Os Espíritas velam seus mortos tanto com caixão
    aberto como fechado, dependendo da vontade da
    família.
  • O velório é dirigido ao espírito, onde os
    presentes permanecem em preces em intenção a Alma
    criando-se um clima de vibração positiva em favor
    ao espírito desencarnado.
  • Chorar questionando-se a justiça da morte, é
    considerado prejudicial a essa vibração positiva,
    bem como qualquer pensamento derrotista.
  • O espírito se liga ao encarnado pelos pensamentos
    por isso vibrações positivas são benéficas.
  • Música ambiente durante o velório é permitida,
    ajudando as vibrações positivas.

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  • Flores são recebidas embora não seja necessárias.
  • Os Espíritas não adotam o uso de velas. 
  • As condolências são dirigidas aos enlutados (
    apesar dos Espíritas não adotarem o Luto como
    prática), evitando-se a expressão "Meus Pêsames",
    e sim "Meus Sentimentos".
  • Chegando-se ao cemitério o cortejo seguirá
    diretamente para o local do sepultamento que será
    enterrado sem nenhuma cerimônia litúrgica.
  • Não há a prática do Luto.
  • Após o enterro, os Espíritas não prevêem nenhuma
    cerimônia, ou seja, missas ou orações em intenção
    aos mortos.
  • Sempre que desejam de acordo com o foro íntimo de
    cada um, rezam positivamente para pedir boas
    vibrações para os desencarnados, tampouco está
    previsto descerramento ou inaugurações de
    túmulos.
  • Quanto ao túmulo, os Espíritas não adotam imagens
    e este poderá ser feito de acordo com a vontade e
    posses dos familiares.

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Pesquisa etnográfica quadro comparativo
praticante de religiões - Total de entrevistados
34 pessoas Católica 10 Budismo 03 Evangélica
03 Ortodoxa 01 Metodista 01 Judeu
01 Ateu01 Não praticante12 Muçulmana 02
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