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Enfrentamento do Racismo Institucional e Promo

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Enfrentamento do Racismo Institucional e Promo o da Sa de da Popula o Negra Fernanda Lopes – PowerPoint PPT presentation

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Title: Enfrentamento do Racismo Institucional e Promo


1
Enfrentamento do Racismo Institucional e
Promoção da Saúde da População Negra
  • Fernanda Lopes

2
Sociedade brasileira
  • Várias ancestralidades
  • Trajetórias individuais e familiares
  • Valores
  • Culturas
  • Expressões de afeto
  • Símbolos
  • Identidades

3
Sociedade brasileira
  • Hierarquização das relações sociais
  • Diversidade e diferenças são convertidas em
    desigualdades
  • Restrições de acesso
  • - aos bens materiais e simbólicos potencialmente
    disponíveis
  • - aos benefícios das ações do Estado
  • Vulnerabilidades individuais e coletivas.
  • Violação de direitos

4
Indivisibilidade,universalidade e
interdependência dos DH
  • Todos os direitos devem ser aplicados a todos e
    ter igual valor. A indivisibilidade se aplica
    tanto aos direitos civis e políticos quanto aos
    diretos econômicos, sociais, culturais e
    ambientais.
  • Fonte Declaração e Programa de Ação da II
    Conferência Internacional de Direitos Humanos
    (Viena,1993).

5
Racismo e violação de direitos
6
RACISMO
Atribui características negativas a determinados
padrões de diversidade e significados sociais
negativos aos grupos que os detêm. Os
significados sociais negativos atribuídos a
estas características são utilizados para
justificar o tratamento desigual.
7
Racismo em sua dimensão ideológica
  • Está ligado à necessidade e aos interesses, de um
    grupo social conferir-se uma imagem e
    representar-se.
  • Submete a todos e todas, revitaliza e mantém sua
    dinâmica com a evolução da sociedade, das
    conjunturas históricas.
  • Fixa espaços de ocupação que variam do privilégio
    à expropriação.

8
As lógicas do racismopor João Filipe Marques
  • Inferiorização ou Desigualitária
  • Inscreve os grupos racializados na teia das
    relações sociais, concedendo-lhes um lugar de
    inferioridade, desvalorização e menosprezo
    social.

Fonte Jornal Correio Lageano (SC), 16 de
fevereiro de 2008.
9
As lógicas do racismopor João Filipe Marques
  • Diferencialista
  • Os grupos racializados são percebidos como uma
    ameaça que deve ser afastada, não lhes sendo
    admitido qualquer lugar no sistema social.
  • Corresponde um desejo de rejeição, de exclusão,
    de distanciamento e, nas situações extremas, de
    expulsão ou destruição.
  • Segundo esta lógica , o outro é considerado como
    poluente, como um corpo estranho, ameaçador da
    homogeneidade social e dos valores identitários
    do Nós.

10
  • ...ok, pelo tipo de pele entendo a sua
    colocação. Este é um fato típico da senzala. Nós
    que somos de cútis mais clara não compreendemos
    certas considerações até porque não possuímos
    correntes atadas aos pés ou sofremos qualquer
    tipo de chibatadas quando ocorremos em fatos
    errados, o que não é normal, para nós humanos".

Título da matéria Juiz da 12ª Vara do Trabalho
de Brasília, condena a Volkswagen do Brasil a
indenizar um ex-empregado após o mesmo ter
recebido e-mail de teor racista
Fonte Espaço vital, 13 de agosto de 2008.
disponível em www.jusbrasil.com.br/noticias
11
  • Nas sociedades modernas a naturalização das
    práticas discriminatórias, dos comportamentos e
    atitudes racistas constituem uma traição aos
    valores proclamados pela democracia e um
    afastamento à norma da igualdade.

12
Não é uma questão de opinião pessoal
  • O racismo se reafirma no dia-a-dia pela linguagem
    comum, se mantém e se alimenta pela tradição e
    pela cultura, influencia a vida, as relações
    estabelecidas entre as pessoas e também a
    organização e o funcionamento das instituições.

13
Manifestações do racismo nas relações
interpessoais
  • Construção
  • da auto-imagem e da auto-estima
  • dos modelos de relacionamento
  • das regras de convivência e organização social
  • da(s) identidade(s)
  • da noção de pertencimento
  • Socialização de conhecimentos e experiências

14
(No Transcript)
15
Manifestações do racismo nas instituições
  • Dificuldades em reconhecer/identificar e abordar
    os determinantes sociais das condições de vida
  • Não produção e utilização de informações para a
    tomada de decisão
  • Não produção e socialização de conhecimentos
  • Não transferência de tecnologias
  • Definição de normas e padrões para a prestação de
    serviços
  • Estabelecimento dos padrões de sucesso

16
(No Transcript)
17
Dimensão Programática do RI
  • Ausência de informação adequada sobre as
    experiências diferentes e/ou desiguais em viver,
    adoecer e morrer
  • Dificuldade em reconhecer o racismo como um dos
    determinantes das iniqüidades no processo
    saúde-doença-cuidado e morte
  • Falta de investimentos em ações e programas
    específicos de identificação de praticas
    discriminatórias
  • Dificuldade na adoção de mecanismos e estratégias
    de não discriminação, combate e prevenção do
    racismo, sexismo e intolerâncias.
  • Falta de investimentos na formação de
    profissionais
  • Dificuldade em priorizar e implementar mecanismos
    e estratégias de redução das disparidades e
    promoção da equidade.

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O racismo não é uma experiência isolada
  • Na vigência do racismo, outras formas de
    inferiorização social a ele se associam,
    aprofundando e intensificando sua ação e seus
    efeitos.

19
Interseccionalidades e definição de lugares
sociais
  • Elementos /identidades
  • Gênero raça etnia idade origem geográfica
    classe social local de moradia religião
    orientação sexual identidade de gênero presença
    de deficiência, condição física e mental status
    sorológico para o HIV estilo de vida entre
    outros.

20
Para Jurema Werneck
  • ... o isolamento dos fatores, apesar de permitir
    a simplificação de diagnósticos, ações e
    políticas, termina não apenas excluindo pessoas e
    grupos, como principalmente, privilegiando, no
    interior destes grupos, àqueles sub-grupos que já
    se encontram em posição de vantagem.

Fonte Werneck J. Nem Gênero, Nem Raça mulheres
negras como sujeitos das políticas públicas. Rio
de Janeiro, AMNB, 2007, p.17 (mimeo)
21
Saúde
  • Bem público global
  • Indicador do nível de desenvolvimento
  • Direito fundamental

22
Direitos humanos
  • Conjunto de valores cuja base é a dignidade
    humana, inerente a todos os seres humanos, que
    não pode ser subestimado e, muito menos,
    desconsiderado
  • Valores internacionalmente garantidos e
    legalmente protegidos, que devem ser respeitados,
    protegidos e efetivados por meio do cumprimento
    de obrigações por parte dos Estados (e daqueles
    que o representam)

23
O direito humano à saúde
  • A Constituição brasileira, em seu artigo 196,
    apresenta a Saúde como um direito de todos e
    dever do Estado, tendo de ser garantido
    mediante políticas sociais e econômicas que
    visem à redução do risco de doença e de outros
    agravos e ao acesso universal e igualitário às
    ações e serviços para sua promoção, proteção e
    recuperação.

24
O direito à saúde
  • É promovido e efetivado na observância dos
    demais
  • Não ser discriminado
  • Vida sem violência
  • Liberdade e autonomia sobre seu corpo, em
    qualquer fase da vida
  • Livre orientação sexual, identidade e expressão
    de gênero
  • Acesso a informação correta, e em linguagem
    adequada
  • Educação formal de boa qualidade
  • Alimentação e ambiente saudáveis
  • Segurança nutricional
  • Habitação digna
  • Trabalho e emprego decentes
  • Segurança
  • Desenvolvimento

Foto Solange Souza, 2005
25
Princípios de DH
  • Direito à não-discriminação, proteção igualitária
    e eqüidade perante a lei identificação,
    abordagem e erradicação de todas as formas de
    discriminação (manifestações legais,
    institucionais, interpessoais, estruturais)
  • Participação e inclusão social valorização e
    promoção das liberdades e da autonomia dos
    sujeitos, garantia de participação democrática,
    inclusiva e significativa
  • Responsividade Estados e outros detentores de
    obrigações observando e respondendo adequadamente
    aos princípios que orientam os direitos humanos

26
Detentores de deveres
RESPEITO
PROTEÇÃO
EFETIVAÇÃO
Devem ser refratários a interferencias que
impeçam o exercício dos direitos
Trabalham adotando medidas apropriadas para
garantir a plena realização dos direitos
Trabalham para prevenir a intereferência de
outros no exercício dos direitos
27
TIPOS DE OBRIGAÇÕES
  • OBRIGAÇÕES IMEDIATAS
  • Não discriminação
  • Não interferencia no exercício dos direitos
  • Aprovar e fazer cumprir leis que protejam os
    direitos
  • Dispor de mecanismos para proteção dos direitos
  • OBRIGAÇÕES PROGRESSIVAS
  • Mudançacas em padrões culturais
  • Mudanças nas práticas
  • Adoção de medidas a longo prazo para avançar na
    garantia de direitos

28
  • Há muito sabemos que saúde e doença, longe de
    serem fatalidade ou destino, são processos
    históricos e sociais determinados pelo modo como
    se vive, se organiza e se produz cada sociedade.
  • Fonte Ministério da Saúde. Saúde Brasil 2006
    uma análise da desigualdade em saúde, p. 589

29
Determinantes sociais das condições de saúde
Fotos Solange Souza, 2005
30
Causas aparentes
  • Negação do direito de pertencimento

31
IMPORTANTE
  • É da responsabilidade da empresa, instituição ou
    organização, de qualquer natureza, os atos
    praticados por seus agentes em relação a todos os
    demais funcionários - subordinados diretos ou
    não.
  • Da mesma forma, é de sua responsabilidade
    garantir a efetivação dos direitos de seus
    funcionários, incluindo em situações em que os
    atos sejam praticados por clientes.

32
Causas aparentes
  • Estresse Cotidiano
  • Fragilidade da Rede Comunitária
  • Suporte Biopsicossocial
  • inadequado

33
Vivências do cotidiano
  •  Eu acho que não adianta só o apoio dos pais e
    das outras pessoas, porque também depende da
    localidade onde as pessoas vivem. Depende muito
    de onde a pessoa vive. Que adianta a pessoa ter
    um bom pai, uma boa mãe, um bom ensino e mora num
    lugar péssimo, onde só se vê coisas ruins...?  
  • Não adianta gente, todo mundo acha que este é o
    perfil preta, pobre, entendeu, só sabe ir pro
    pagode e rebolar. Vai ficar grávida e não
    trabalhar.

Fonte Taquette e col. Estudo das representações
sociais de saúde e doença de adolescentes
femininas afrodescendentes sobre DST/AIDS. Rio de
Janeiro, Núcleo de Estudos da Saúde do
Adolescente da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, 2008 (mimeo)
34
Causas aparentes
  • Educação em Saúde
  • Acesso e Qualidade
  • Práticas de Saúde

35
Racismo no SUS
  •    Há racismo no atendimento a negros no Sistema
    Único de Saúde (SUS). A discriminação, que foi
    admitida ontem pelo próprio ministro da Saúde,
    Agenor Álvares, se reflete em diagnósticos
    incompletos, exames que deixam de ser feitos,
    recusa de se tocar o paciente e até desprezo em
    emergências.

Fonte O Estado de S. Paulo - 27 de outubro de
2006.
36
Vivências do cotidiano
  • ...Médico deixar de atender, tipo aquele doutor?
    pô essa preta aí, essa negra, ah, não vou
    atender ela não, não sei o que? Eu já vi isso no
    hospital.
  •  
  • Muitas das vezes os próprios médicos têm nojo de
    tocar num negro. Têm mesmo preconceito,
    preconceito contra negro
  •  
  • Te tratam como bicho. Igual a bicho. Se você
    fica grávida então...

Fonte Taquette e col. Estudo das representações
sociais de saúde e doença de adolescentes
femininas afrodescendentes sobre DST/AIDS. Rio de
Janeiro, Núcleo de Estudos da Saúde do
Adolescente da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, 2008 (mimeo)
37
Racismo Institucional por Carmichael e Hamilton
(1967)
  • Incapacidade das instituições e do coletivo de
    profissionais que nela atuam em oferecer um
    serviço profissional adequado à uma pessoa ou
    grupo em função da origem cultural, étnica ou
    racial.
  • Esta incapacidade pode ser verificada por meio de
    normas, processos e procedimentos orientados por
    preconceitos ou estereótipos racistas
    naturalizados e incorporados à cultura
    institucional.

38
IMPORTANTE
  • É da responsabilidade da empresa, instituição ou
    organização, de qualquer natureza, os atos
    praticados por seus agentes em relação aos
    clientes.

39
Condições de Saúde
  • VULNERABILIDADES
  • DANOS PSIQUICOS
  • MORBIDADE
  • MORTALIDADE

40
Mortalidade para pessoas de 10 a 29 anos. Fonte
de informação SIM/SVS/MS. Ano de referência
2008
  • Em 2008 as oito principais causas de morte para
    este grupo etário foram causas externas,
    neoplasias, doenças infecciosas e parasitárias,
    doenças do aparelho circulatório, causas mal
    definidas, doenças do aparelho respiratório,
    sistema nervoso e do aparelho digestivo.
  • Diferente da população branca, amarela e
    indígena, para os negros e negras, as causas mal
    definidas e as doenças infecciosas e parasitarias
    que indicam ora restrições de acesso aos
    serviços, diagnóstico inexistente ou tardio e/ou
    tratamento inadequado, ora acesso a esgotamento
    sanitário, agua tratada, saneamento básico.
  •  
  • Taxa de mortalidade para homens brancos de 10 a
    29 anos, 119,6/100 mil. Para os negros a taxa foi
    de 210,3.

41
Mortalidade para pessoas de 10 a 29 anos. Fonte
de informação SIM/SVS/MS. Ano de referência
2008
  • Taxa de mortalidade para mulheres brancas de 10 a
    29 anos, 38,1/100 mil. Para os negros a taxa foi
    de 51,2.
  • A razão de risco em morrer foi 70 maior para a
    população negra em relação à branca 80 maior
    entre homens negros em relação aos brancos, 30
    maior entre mulheres negra em relação às brancas.
  • Taxa de morte por homicídio para a população
    branca a taxa foi de 19,1/100 mil e para a
    população negra 55,5.
  • Diferenciais por grupo de cor e sexo nas taxas de
    morte por homicídio 35,6/100 mil para homens
    brancos e 101,5. Para as mulheres brancas a taxa
    foi de 3,4/100 mil enquanto para as mulheres
    negras a taxa foi de 6,8.
  • Fonte Ministério da Saúde, 2010.

42
Mortalidade para pessoas de 10 a 29 anos. Fonte
de informação SIM/SVS/MS. Ano de referência
2008
  • Variações no risco relativo de morte nos períodos
    de 2000-2007 e 2007-2009
  • Risco relativo de brancos e negros em morrer por
    aids de 0,8 para 1,4 (variação de 63 do rr).
  • Risco relativo de morte por homicídio de 1,7 e
    foi de 2,8 (variação de 66,6).
  • Risco relativo de morte por doenças
    hipertensivas de 1,4 para 2,2 (variação de
    53,3).
  • Risco de morte por cancer de colo de útero de
    1,0 para 1,2 (variação no risco relativo foi de
    18,6 ).

43
Ministério da Saúde reconhece
  • Há 'práticas cristalizadas' de discriminação e
    racismo nos atendimentos. 'Várias pesquisas
    mostram, por exemplo, que mulheres negras não são
    tocadas nos exames. Temos evidências de que, numa
    fila de emergência, o negro é preterido em
    relação ao branco. afirma a coordenadora do
    Comitê Técnico de Saúde da População Negra do
    Ministério da Saúde, dra Ana Maria Costa.

Fonte O Estado de S. Paulo - 27 de outubro de
2006.
44
Política Nacional de Saúde Integral da População
Negra
  • Resposta às demandas do movimento negro
  • Reconhecimento, por parte do governo, do peso do
    racismo, dos sentidos e significados sociais
    atribuídos à cor da pele, origem étnica ou racial
    na determinação das condições de saúde e na
    qualidade do cuidado.

45
Por que enfrentar o racismo no SUS
  • A vigência do racismo no SUS interfere
    inclusive, na realização dos princípios do
    Sistema dado que, em tese, dever-se-ia oferecer
    tudo aquilo que está disponível e aprovado para
    todos, de acordo com as diferentes necessidades,
    partindo de uma construção democrática, solidária
    e descentralizada.

46
Capacidade Resolutiva e Humanização na Atenção à
Saúde
  • Ao se manter incapazes de sobrepor barreiras
    instaladas pela ideologia racista e pelas
    desigualdades, profissionais, pesquisadores e
    gestores ficam impedidos de atuar de modo eficaz,
    eficiente e resolutivo na produção de respostas
    aos problemas de grande parte da população
    brasileira.

47
Promoção de Saúde da População Negra e
Enfrentamento do Racismo na Saúde
48
Enfrentamento do racismo pela vida e em defesa do
SUS
  • Monitorar a implantação da Política Nacional de
    Saúde Integral da População Negra, bem como o
    cumprimento integral das responsabilidades de
    gestão junto aos três níveis de governo (federal,
    estadual e municipal).
  • Inserir os temas combate ao racismo e saúde da
    população negra na agenda institucional,
    consinderando também sua associação
    (inteseccionalidade) com sexismo,
    adultocentrismo, desigualdades de classe, entre
    outros fatores.
  • Realizar a identificação, o dimensionamento e o
    monitoramento das manifestações do racismo no
    âmbito institucional.
  • Prover informação adequada sobre as
    inter-relações entre racismo e saúde, incluindo
    saúde mental.
  • Desenvolver estratégias adequadas para a
    prevenção de combate às manifestações do racismo
    e suas conseqüências.
  • Utilizar o quesito cor, na intersecção com outras
    variáveis tais como sexo, idade, ocupação,
    escolaridade, local de moradia, entre outras,
    para identificar necessidades e demandas, definir
    prioridades, alocar recursos e promover mudanças
    nos processos de trabalho.

49
  • Promover a capacitação de servidores da saúde e
    outros setores para a abordagem dos temas
    racismo, desigualdades raciais e suas relações
    com a saúde da população negra.
  • Desenvolver (e divulgar) indicadores mensuráveis
    e qualificáveis, dotados de sensibilidade
    comprovada. Além de utilizar estes indicadores
    para a mensuração da qualidade dos serviços
    prestados.
  • Ampliar o conhecimento de todos que atuam ou
    freqüentam a instituição de saúde sobre as
    disposições legais que tipificam o racismo como
    crime inafiançável e imprescritível as
    normativas, os tratados, pactos e convenções
    internacionais que coíbem o racismo, a
    discriminação racial e as intolerâncias
    correlatas, dos quais o Brasil é signatário.
  • Zelar pelo cumprimento das disposições legais e
    normativas relativas ao racismo e à discriminação
    racial na instituição.
  • Comunicar para os diversos públicos (gestores,
    gerentes, trabalhadores em geral e usuários) a
    importância de se coibir o racismo e prevenir a
    discriminação racial (direta e indireta) na
    instituição.

50
  • Desenvolver medidas de valorização da população
    negra e repúdio ao racismo e à discriminação
    racial.
  • Ampliar e fortalecer parcerias entre instituições
    governamentais e não governamentais
  • Fomentar alianças, contribuir para ampliar a
    mobilização, participação e controle social e
    para consolidar a ação pluriinstitucional e
    intersetorial.
  • Agir localmente, partindo de um pensamento
    global.
  • Definir padrões de equidade e implantar ações
    afirmativas com vistas a reduzir as iniqüidades,
    bem como as etapas a serem cumpridas na promoção
    de igualdade, a partindo de análises da situação
    de saúde da população local.
  • Monitorar os resultados e avaliar o impacto das
    políticas, programas, projetos e ações públicas
    governamentais junto aos diferentes segmentos
    populacionais, utilizando o quesito cor e outras
    variáveis como instrumento de gestão.
  • Divulgar os resultados da avaliação de desempenho
    da instituição na redução das iniqüidades raciais
    em saúde, no enfrentamento ao racismo e
    discriminação racial.
  • Socializar limites e potencialidades das ações e
    estratégias utilizadas.

51
Fundo de População das Nações
Unidas www.unfpa.org.br
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