Fundamentos de Telecomunica - PowerPoint PPT Presentation

About This Presentation
Title:

Fundamentos de Telecomunica

Description:

Fundamentos de Telecomunica es Aula 3: Ru dos e Erros Sum rio Introdu o Sinais Aleat rios Ru do Erros Introdu o Do ponto de vista do destinat rio Todos ... – PowerPoint PPT presentation

Number of Views:76
Avg rating:3.0/5.0
Slides: 51
Provided by: Joaqu1
Category:

less

Transcript and Presenter's Notes

Title: Fundamentos de Telecomunica


1
Fundamentos de Telecomunicações
  • Aula 3
  • Ruídos e Erros

2
Sumário
  • Introdução
  • Sinais Aleatórios
  • Ruído
  • Erros

3
Introdução
  • Do ponto de vista do destinatário
  • Todos os sinais de comunicação são aleatórios e
    imprevisíveis
  • Se conhecesse o comportamento exacto do sinal a
    informação recebida seria nula
  • O receptor conhece
  • Características gerais dos sinais usados largura
    de banda, densidade espectral de potência, código
    e técnica de modulação

4
Introdução
  • Impossibilidade de descrição matemática
    determinísticas para sinais de informação
  • Lida-se com descrições probabilísticas em que os
    sinais são modelados por processos aleatórios
  • Em qualquer sistema de transmissão
  • Para além dos de informação gerados pela fonte
  • estão presentes outros sinais indesejáveis
    designados por ruído, que não é possível eliminar
    totalmente

5
Introdução Ruído
  • É intrinsecamente aleatório pela natureza dos
    fenómenos que o originam
  • Podem e devem ser descritos com processos
    aleatórios
  • Sinais aleatórios são a manifestação de processos
    aleatórios ou estocásticos que têm lugar ao longo
    do tempo
  • Vamos abordar os fundamentos da descrição de
    sinais por processos aleatórios e em especial o
    ruído
  • Suas características mais importantes
  • A forma como afecta as comunicações

6
Sinais aleatórios
7
Sinais aleatórios
  • Considere um conjunto de formas de onda
    correspondentes à emissão de diferentes mensagens
    por uma fonte de informação.
  • A mensagem concreta que é emitida a cada instante
    é desconhecida à priori, sendo portanto
    imprevisível a forma de onda que irá ser
    produzida
  • O conjunto de todas formas de onda geradas pela
    fonte é representado formalmente por s(t,a)
  • Cada elemento do conjunto é designado por função
    amostra corresponde a determinado sinal for
    exemplo si(t) s(t,ai)
  • O argumento fulcral que faz de s(t,a) é a
    assumpção de que quando se está a observar uma
    função amostra não se sabe quais das amostras de
    trata
  • Num instante t1 pode ocorrer um qualquer do
    conjunto dos valores possíveis s(t1,a) o que
    significa que s(t1,a) constitui uma variável
    aleatória que toma valores definidos por
    s(t1,a1), s(t1,a2),, s(t1,ai)
  • s(t2,a) constitui outra variável aleatória
    ,

8
Forma de onda num sinal s(t,a)
9
Sinais aleatórios
  • Um processo aleatório s(t)s(t,a) não é mais que
    uma família de variáveis aleatórias s(t1), s(t2),
    s(t3),....s(ti)
  • cujas funções densidade de probabilidade (fdp)
    descrevem o processo aleatório nos respectivos
    instantes de tempo

10
Médias de conjunto
11
Processos estacionários e ergódicos
  • Um processo aleatório estacionário é aquele cujas
    características permanecem invariantes no tempo
  • Translação na origem dos tempos para o conjunto
    de sinais amostra s(t,ai) não afecta os valores
    das médias estatísticas

12
Processos estacionários e ergódicos
13
Sinal estacionário e ergódico
  • O valor médio ms é igual à amplitude da
    componente DC
  • O quadrado da média ms2 é igual à potência
    normalizada da componente contínua (DC)
  • O valor quadrático médio é igual à
    potência média total armazenada
  • A variância é igual à potência média das
    componentes variáveis no tempo de s(t) ou seja a
    potência AC
  • O desvio padrão é igual à raiz do valor
    quadrático médio ou seja ao valor eficaz das
    componentes variáveis no tempo de s(t)

14
Sinal estacionário e ergódico
  • Para efeitos de análise de sistema de informação
  • A função densidade de probabilidade p(s) de um
    sinal aleatório ergódico substitui a sua
    descrição temporal
  • Os sinais de comunicação são razoavelmente bem
    modelados por processos estocásticos ergódicos

15
Ruído
16
Ruído
  • Sinais eléctricos indesejáveis
  • Origem humana
  • Influência de outros sistemas de comunicação
  • Dispositivos de ignição e comutação eléctrica
  • Origem natural
  • Descargas atmosféricas
  • Radiação extra-terrrestre
  • Ruído dos circuitos elétricos

17
Ruído
  • Um projecto de sistema de transmissão bem
    conseguido pode
  • Reduzir ou eliminar completamente certos tipos de
    ruído
  • Mas a presença de outros é mesmo inevitável o que
    impõe limitações fundamentais ao desempenho dos
    sistemas

18
Categorias de Ruído
  • Ruído térmico
  • Ruído de Intermodulação
  • Crosstalk
  • Ruído impulsivo

19
Ruído Térmico
  • Provocado pela agitação térmica dos electrões nos
    condutores
  • Movimento aleatório de partículas carregadas
  • É uma função da temperatura a que o sistema se
    encontra

20
Ruído de Intermodulação
  • Acontece quando sinais com diferentes componentes
    de frequência partilham o mesmo meio de
    transmissão
  • Interferem entre si
  • Produzem sinais que são a soma ou a diferença das
    frequências que compõem os sinais originais

21
Crosstalk
  • Pode ocorrer no acoplamento eléctrico ou
    magnético entre pares de fios próximos ou entre
    fios coaxiais ( raramente)
  • Acoplamento indesejável entre percursos
    geográficos dos sinais
  • Exemplo escuta de conversações telefónica por
    causa de cruzamentos de linhas

22
Ruído Impulsivo
  • Ocorrência irregular de pulsos ou estalos de
    curta duração e de relativamente grande amplitude
    (spikes)
  • Causas variadas
  • Perturbações electromagnéticas externas
    (descargas atmosféricas)
  • Falhas ocasionais no próprio sistema de
    transmissão

23
Ruído impulsivo
  • Perturba pouco as comunicações analógicas
  • Uma transmissão telefónica pode ser corrompida
    por pulsos ou estalos curtos sem perder
    inteligibilidade
  • Perturba bastante as transmissões digitais
  • Principal fonte de erro
  • Um pulso de ruído de 10 ms corrompe cerca de 50
    símbolos de dados transmitidos a 4800 bauds

24
Ruído Térmico
  • A teoria cinética das partículas diz que a
    energia média de uma partícula à temperatura
    absoluta de T é proporcional a kT em que k é a
    constante de Boltzman
  • Quando uma resistência metálica de valor R está a
    uma temperatura T, o movimento aleatório dos
    electrões produz uma tensão aleatória de ruído
    n(t) aos seus terminais

25
Ruído térmico
  • De acordo com o teorema do limite central
  • n(t) possui uma fdp gaussiana pN(n) com

26
Ruído Térmico
  • Resultados da mecânica quântica
  • Equações do slide anterior
  • Densidade espectral de potência do ruído térmico
    produzida por uma resistência de R ohms

27
Circuito equivalente de Thévenin
28
Ruído branco e gaussiano
  • Para além do ruído térmico
  • Muitas outras fontes se caracterizam por
  • Uma fdp gaussiana
  • Um densidade espectral constante ao longo de
    quase todo o espectro.
  • Chamado Ruído Branco por analogia com a luz
    branca
  • Nas comunicações o ruído branco e gaussiano é
    um modelo aceitável para o ruído total presente e
    manifesta-se de forma aditiva

29
Características do ruído branco e gaussiano
30
Largura de banda equivalente de ruído
  • Uma densidade de potência de ruído constante
  • Daria uma potência de ruído infinita no receptor
  • Isso não acontece porque o sistema de transmissão
    tem uma largura de banda limitada
  • Limita a potência de ruído e limita-o

31
Largura de banda equivalente de ruído
32
Exemplo 4.1
  • Considere-se o sistema de transmissão de 1ª
    ordem, com largura de banda a 3dB igual a BT,
    representado pela característica de potência

33
Exemplo 4.1
34
LB equivalente de ruído num sistema PB
Interpretação geométrica a BN. Verifica-se que a
largura de banda de ruído é cerca de 50 superior
a largura de banda a 3 dBs (BT)
35
LB equivalente de Ruído
  • É a largura de banda de um filtro ideal que deixa
    passar a mesma potência de ruído que esse sistema
    e tem o mesmo ganho máximo
  • Se o sistema do ex. 4.1 fosse mais selectivo com
    uma transição de corte mais abrupta

36
Erros
37
Regeneração do sinal digital
  • Suponhamos uma transmissão digital binária
    unipolar
  • Os símbolos transmitidos são pulsos rectangulares
    com Ts de duração que podem tomar apenas dois
    valores

38
Receptor binário de banda base
39
Regeneração de sinal binário unipolar
40
Probabilidade de erro
  • Existe erro quando a estimativa não coincide com
    o valor transmitido
  • Interessa conhecer a probabilidade de erro porque
    é uma medida importante da qualidade do sistema
    de transmissão digital

41
Probabilidade de erro
42
Probabilidade de erro
43
Probabilidade de erro
44
Probabilidade de cauda gaussianaÁbaco
45
Probabilidade de erro
  • Se os símbolos forem equiprováveis
  • Se o ruído afecta em média igualmente os símbolos
    transmitidos
  • VoptA/2 (minimiza a probabilidade de erro)

46
Amplitude de limiar de decisão e probabilidades
de erro
47
Probabilidade de Erro
  • É habitual representar Pe em função da energia
    média por símbolo Es

48
Probabilidade de erro
49
Exemplo 4.2
  • Um computador transmite por uma porta de
    comunicações pulsos unipolares ao ritmo de 106
    bps 1 MBps para transmissão por um sistema de
    ruído de densidade espectral de potência 4x10-20
    W/Hz. Pretende-se determinar o valor da potência
    média do sinal de modo a que a taxa de erros não
    exceda um bit por hora

50
Solução
Write a Comment
User Comments (0)
About PowerShow.com