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DIRETOR EXECUTIVO

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Title: Responsabilidade Social Empresarial(RSE) Author: Silvio Tupinamb Last modified by: Silvio Created Date: 3/13/2005 10:34:33 PM Document presentation format – PowerPoint PPT presentation

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Title: DIRETOR EXECUTIVO


1
  • DIRETOR EXECUTIVO
  • Silvio Tupinambá Fernandes de Sá
  • Investigações Geológicas e Geotécnicas
  • Consultoria e Fiscalização Rodoviária

2
Dissertação de Mestrado
  • A Importância da Infra-Estrutura Portuária
  • na Formação dos
  • Arranjos Produtivos Locais (APLs)

3
Revista Exame edição nº 966 21/04/2010 página 29
  • Não basta um porto ser eficiente na movimentação
    de cargas, se as ferrovias e as rodovias que
    levam a ele são incapazes de escoar com
    velocidade os produtos que entram e saem

4
A Importância da Infra-Estrutura Portuária na
formação dos Arranjos Produtivos Locais (APLs)
  • Introdução
  • - Demonstrar a causalidade da Infra-Estrutura
    Portuária com a formação dos Arranjos Produtivos
    Locais(APLs), no que tange aos fatores
    estruturantes de um país facilitadores na
    formação dos APLs que promovem atividades
    econômicas de agricultura(setor primário),
    indústria(setor secundário) e serviços(setor
    terciário)

5
Arranjos Produtivos Locais(APLs)
  • Os Arranjos Produtivos Locais (APLs) podem ser
    considerados como os antigos Pólos de
    Desenvolvimento, onde localizam-se na mesma
    região geográfica fornecedores, clientes e
    concorrentes, de cunho tecnológico ou não,
    formado pelas Empresas Nacionais(ENs), Pequenas
    e Médias Empresas(PMEs) e pelas Empresas
    Transnacionais(ETNs), que promovem atividades de
    aglomeração industrial, de agricultura e de
    serviços objetivando os atendimentos das
    demandas domésticas (mercado interno) e globais
    (mercado externo).

6
Tipos de Arranjos Produtivos Locais(APLs)
  • Os APLs de Cunho Tecnológico (Tecnologia da
    Informação)
  • - Vale do Silício (Califórnia - EUA) Porto
    Digital (Recife-PE) Tecnopólis (Petrópolis) gt
    Setor Industrial
  • Os APLs sem Cunho Tecnológico
  • - General Motors (Gravataí-RS) e Lingerie
    (Nova-Friburgo-RJ) gtSetor Industrial
  • - Soja (Campo Novo dos Parecis e Sapezal-MT)gt
    Setor Agrícola
  • - Automotivo (Jamapará RJ / Além Paraíba MG)
    gt Setor Comércio e Serviços

7
VALE DO SILÍCIO(CALIFÓRNIA-EUA)APL DE CUNHO
TECNOLÓGICO
  • Cluster formado pelas empresas de TI como
    CISCO-AMD-INTEL-HP MICROSOFT-APPLE-DELL-IBM-COMPAQ

8
ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS(APLs) NO ESTADO DO
RIO DE JANEIRO
9
APL DE LINGERIE NOVA FRIBURGO(RJ)APL SEM
CUNHO TECNOLÓGICO
10
Fatores Estruturantes de um país
FÍSICA
SOCIAL
HUMANA
TELECOMUNICAÇÃO
INFRA ESTRUTURA
POLÍTICO INSTITUCIONAL
ADMINISTRATIVA JURÍDICA
INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA MERCADO DE CAPITAIS
11
Fatores Estruturantes de um país(Cont.)
  • (1) Infra-Estrutura Física
  • - Viária(ferrovia, portos, aeroportos e
    rodovias), Energia e Saneamento
  • (2) Infra-Estrutura Telecomunicações
  • - Sociedade do Conhecimento (SC)
  • (3) Infra-Estrutura Humana
  • - Mão de Obra qualificada instrumento estratégico
    para inserção da SC
  • (4) Infra-Estrutura Político-Institucional
  • - Ambiente Regulatório
  • (5)Infra-Estrutura Administrativa e Jurídica
  • - Empresas estatais eficientes e ágeis conectadas
    no mercado
  • (6)Infra-Estrutura de Intermediação Financeira e
    de Mercado de Capitais
  • - Instituições financeiras sólidas e Mercado de
    Capitais como uma fonte de investimentos
  • (7)Infra-Estrutura Social()
  • - Níveis de qualidade de vida da população(acesso
    ao mercado de consumo e aos serviços públicos)
  • () A Infra-Estrutura Social não será contemplado
    neste estudo

12
Infra-Estrutura adequada para explicar a
causalidade na formação dos APLs
  • - Como tratam-se de várias Infra-Estruturas para
    explicar a formação dos APLs, o modelo
    torna-se-ia muito complexo para explicar a
    relação de causa e efeito entre a Infra-Estrutura
    e a formação dos Arranjos Produtivos
    Locais(APLs)

Infra-Estrutura Física Viária (ferrovias,
rodovias, portos e aeroportos), Energia e
Saneamento ESPECIFICAMENTE
Infra-Estrutura Viária (ferrovias, rodovias,
portos e aeroportos) ESPECIFICAMENTE
Infra-Estrutura Portuária
13
Formação dos APLs
Infra-Estrutura Física
Infra-Estrutura Viária
Infra-Estrutura Portuária
  • Desta forma a Infra-Estrutura adequada para
    explicar a formação dos APLs, tratam-se da
    Infra-Estrutura Viária e especificamente a
    Portuária, pois abrange todas as Infra-Estruturas
    que estão inseridas (embutidas) obrigatóriamente
    na Infra-Estrutura Portuária.

14
HUB-PORT CONTÊINER
HONG-KONG
HAMBURGO
15
Infra-Estrutura Portuária inserida na Cadeia de
Suprimentos Locais e Globais
Infra-Estrutura Portuária
Infra-Estrutura Portuária
16
Setores da Economia e os Encadeamentos
  • Alguns setores da economia promovem Encadeamentos
    para Trás e para Frente na economia de forma
    sistêmica, interferindo diretamente nas Cadeias
    Produtivas (Cadeia de Suprimentos Supply Chain
    ).
  • Entende-se como Encadeamentos para Trás quando um
    determinado setor compra insumos dos demais
  • Entende-se como Encadeamentos para Frente quando
    o setor vende sua produção como insumo para o
    restante da economia.
  • Exemplos
  • Setor de Siderurgia Compra insumos do setor de
    mineração (minério de ferro e carvão mineral)
    utilizando-se do intermodalismo (setor de
    serviços de transportes) e vende sua produção
    (chapas de aço) como insumo para os diversos
    setores da economia (inclusive equipamentos de
    transporte).
  • Setor de Equipamentos de Transportes Compra
    insumos do setor siderúrgico (chapas de aço) e
    vende serviços (intermodalismo) assim como
    disponibiliza a sua produção que tratam-se dos
    equipamentos de transporte (automóveis, aviões,
    locomotivas, vagões e navios) para os diversos
    modais de transportes.

17
SETOR SIDERÚRGICO SETOR SIDERÚRGICO
DEMANDA SERVIÇOS OFERTA DE CHAPAS DE AÇO
Demanda por intermodalismo ferrovias e portos (transporte de carvão mineral e minério de ferro) Produção de chapas de aço aos diversos setores da economia (construção civil, materiais de transportes, indústrias diversas...)
DEMANDA POR CHAPAS DE AÇO (INSUMOS) DEMANDA SERVIÇOS
Insumos para confecção de produtos acabados do setor de equipamentos de transportes Os equipamentos de transportes (especificamente locomotiva, vagões e navios) transportam carvão mineral e minério de ferro, utilizando-se do intermodalismo para viabilizar este setor economicamente
18
SETOR EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTES SETOR EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTES
DEMANDA POR SERVIÇOS E CHAPAS DE AÇO OFERTA DE EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTES
Demanda por intermodalismo para atendimento do setor ferrovias e rodovias (transporte de chapas de aço do setor siderúrgico para as suas respectivas plantas industriais) Produção de equipamentos de transporte
DEMANDA POR EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTES DEMANDA POR SERVIÇOS
Insumo para os diversos modais de transportes (marítimo, rodoviário, ferroviário e aéreo) Demanda dos diversos setores da economia objetivando o atendimento dos transportes de matéria-prima e produtos acabados, utilizando o intermodalismo
19
Setor Siderúrgico utiliza bastante o modal
ferroviário para atender o fluxo Inbound (minério
de ferro e carvão mineral) e Outbound (Aço) para
a Indústria Automobilística
20
Infra-Estruturas inseridas(embutidas) na
Infra-Estrutura Portuária
  • Um porto deve possuir uma ótima Infra-Estrutura
    Física e especificamente a Viária (principalmente
    as conexões rodoviárias e ferroviárias),
    Saneamento com um eficiente Sistema de Gestão
    Ambiental, principalmente no que tange de evitar
    o assoreamento do canal de acesso(profundidade do
    calado) onde os navios ancoram para efetuar a
    carga e descarga das mercadorias (principalmente
    granéis e contêineres) e Energia, sem picos no
    fornecimento e muito menos desabastecimento em
    virtude do trabalho Full-Time dos equipamentos
    envolvidos para movimentar as cargas.
  • Um porto deve possuir uma ótima Infra-Estrutura
    Humana qualificada para operar os equipamentos de
    última geração(principalmente os equipamentos que
    realizam a movimentação dos contêineres)
  • Um porto deve possuir uma boa Infra-Estrutura
    Telecomunicação pela comunicação com o interior e
    com o comércio exterior, com fibra ótica
    (viabilizando as infovias) que otimiza a conexão
    com a Internet e o treinamento de mão-de-obra
    portuária com Vídeo-Conferência, Intranet,
    Universidade Corporativa etc..., facilitando a
    inserção do porto na Sociedade do Conhecimento
  • Um porto deve possuir uma boa Infra-Estrutura
    Político-Institucional principalmente na
    regulação para fiscalizar os preços praticados
    dos operadores junto aos usuários, evitando
    abusos e excessos. A Autoridade Portuária
    eficiente, presente na maioria dos portos do
    mundo, torna-se um elemento importante para esse
    bom ambiente regulatório.

21
Infra-Estruturas inseridas(embutidas) na
Infra-Estrutura Portuária(CONTINUAÇÃO)
  • Um porto deve possuir uma ótima Infra-Estrutura
    de Intermediação Financeira e de Mercado de
    Capitais relevantes para o estabelecimento de uma
    maior distribuição do poder. Os maiores portos do
    mundo, pela forte impactação na Microeconomia e
    na Macroeconomia de um país, a pulverização do
    controle acionário é importante pois torna-se um
    excelente espaço de democratização das decisões
    em virtude de todos os interessados
    (operadores,armadores,usuários, governo,
    colaboradores) possuem assento no Conselho de
    Administração, com poder de voto e de decisão.
  • Um porto deve possuir uma Infra-Estrutura
    Administrativa e Jurídica, que trata-se
    especificamente da Alfândega, órgão vinculado a
    Receita Federal, pelas exigências do mundo
    globalizado, as mesmas estão cada mais ágeis e
    menos burocráticas, utilizando Tecnologias de
    Informação para otimizar o fluxo de mercadorias,
    tornando o ato de carga e descarga com o menor
    tempo possível, facilitando o processo do
    Just-In-Time. Neste setor, não poderíamos furtar
    de mencionar as Zonas de Processamento de
    Exportação (ZPEs) utilizado no entorno do Porto,
    como um instrumento importante na agilidade deste
    fluxo, assim como as Estações Aduaneiras de
    Interior (EADIs) localizadas no Hinterland (),
    da mesma forma que as ZPEs são muito
    importantes na maior rapidez deste fluxo. Ambas
    devidamente reguladas a sua instalação e operação
    pela Receita Federal.
  • () Hinterlandgt Interior de um país onde um
    porto exerce sua influência econômica

22
Definições de Infra-estrutura portuária
  • O porto moderno tornou-se, portanto, um
    empreendimento inserido nas complexas cadeias
    logísticas regionalizadas e comprometido com sua
    viabilidade. Passou a ter, inclusive, um
    comprometimento adicional com a promoção do
    desenvolvimento regional, ao induzir a integração
    dos meios logísticos na sua área de influência
    ferrovias, rodovias, navegação interior e de
    cabotagem, assim como os sistemas de armazenagem
    e ensilagem Josef Barat, Em Busca do Futuro A
    competitividade no Brasil, Ed. Campus 1999

23
Resumo do Modelo
  • O modelo proposto fica estabelecido da seguinte
    forma
  • Y f (X)

Infra-Estrutura Portuária Variável Independente
Formação dos Arranjos Produtivos
Locais(APLs) Variável Dependente
24
A importância dos conteineres dentro da economia
globalizada

Os Contêineres tratam-se de um tipo de
unitização de carga, onde são inseridas cargas
manufaturadas, de alto valor agregado, muito
utilizado no transporte marítimo e no
intermodalismo (integração entre os diversos
modais de transportes), possuindo o comprimento
padrão mundial de 20 pés(TEU) e 40 pés(FEU).
25
Intermodalidade
26
A Infra-Estrutura Portuária e os Hub-Ports
  • As Infra-Estruturas que são os fatores
    estruturantes de um país que estão embutidas
    (inseridas) na Infra-Estrutura Portuária
    (Infra-Estrutura Física, Infra-Estrutura Humana,
    Infra-Estrutura Telecomunicação, Infra-Estrutura
    Político-Institucional, Infra-Estrutura de
    Intermediação Financeira e de Mercado de Capitais
    e a Infra-Estrutura Administrativa e Jurídica)
    tratam-se de condições pertinentes aos Portos
    Concentradores de Carga, os chamados HUB-PORTS.

27
Os Hub-Ports Logística Contêineres Globais
28
QUANTITATIVO DE TEUs MOVIMENTADOS NOS
HUB-PORTS(ano 2004)
  • Hong-Kong (China) 22 milhões TEUs
  • Cingapura (Cingapura) 21,3 milhões TEUs
  • Xangai (China) 14,5 milhões TEUs
  • Shenzhen (China) 13,7 milhões TEUs
  • Busan ( Coréia do Sul) 11,4 milhões TEUs
  • Kaohsiung (Taiwan) 9,7 milhões TEUs
  • Roterdã ( Holanda)- 8,3 milhões TEUs
  • Los Angeles (EUA) 7,3 milhões TEUs
  • Hamburgo (Alemanha) 7,0 milhões TEUs
  • Dubai (Emirados Árabes Unidos)- 6,4 milhões TEUs
  • - O Brasil movimentou 2,7 milhões TEUs

29
Os Hub-Ports de Contêineres do mundo
  • Os Hub-Ports de Contêineres do mundo possuem além
    das características já descritas nesta
    apresentação, possui como premissa básica ser um
    Centro de Transbordo (Transhipment) para os
    portos adjacentes domésticos ou estrangeiros
    próximos, onde os contêineres são consolidados, a
    partir desses portos, por portos alimentadores
    (feeders) que os transportam para os Hub-Ports,
    que por sua vez, são abastecidos pelos
    contêineres com embarcações de grande porte, os
    chamados Full-Contêineres, oriundos das
    principais rotas dos Hub mundiais
  • Hub-Port de Contêineres globais
  • Seattle, Long-Beach, New-York, Charleston,
    Rotterdam, Felixtowe, Hamburg, Dubai,Bangkok,
    Hong-Kong, Shanghai, Yokohama, Kaohsiung e
    Singapore
  • Na América do Sul terá necessidade de um Hub-Port
    a fim de atender eficientemente, o crescimento da
    carga da região. Usando uma estratégia adequada,
    o Brasil poderá ficar muito bem posicionado para
    atender a essa futura demanda. Um Hub-Port capaz
    de atrair os transportadores globais interessados
    em ligar a região com o fluxo de comércio global.
    Para isso, necessita-se concentrar regionalmente
    um volume expressivo de carga e dispor de um
    local conveniente para a implantação desse
    Hub-Port

30
O Hub-Port e a Globalização Produtiva
  • Todo Hub-Port deve obrigatoriamente inserir-se
    dentro das Cadeias Produtivas Locais e Globais,
    viabilizando a integração das Cadeias de
    Suprimentos das Corporações através do Global
    Sourcing na busca de preços melhores de aquisição
    dos diversos fornecedores globais e do
    Just-In-Time objetivando a redução de estoques
    baseados na demanda real das organizações
    empresariais
  • A maioria dos Hub-Ports são dos países da
    Tríade(União Européia, Estados Unidos e Japão)
  • Seattle, Long-Beach, New-York, Charleston,
    Rotterdam, Felixtowe, Hamburg e Yokohama
  • Os demais Hub-Ports são formados por países da
    Ásia na China (Shanghai) e os chamados Tigres
    Asiáticos (Hong-Kong, Singapore e Kaohsiung),
    sendo os 2 maiores Hub-Ports do mundo em termos
    de quantitativo de movimentação de contêineres
    são Hong-Kong e Cingapura

31
O Hub-Port e a Economia de Escala
  • Todo Hub-Port de contêineres, deve possuir a
    Economia de Escala, ou seja, a diluição dos
    custos fixos unitários do handling motivado pelo
    quantitativo de contêineres(TEUs) movimentados,
    onde esta Economia de Escala é proporcionada
    pelos seguintes motivos
  • (i) O porte(capacidade) dos navios
    Full-Contêineres
  • (ii) A profundidade do canal de acesso (calado)
  • (iii) A área física da Retroárea
  • (iv) A Zona de Processamento de Exportação
  • (v) A conexão com o Hinterland utilizando o modal
    rodoviário e ferroviário (uso do intermodalismo)
  • (vi) As Estações Aduaneiras do Interior(EADIs)
    localizadas no Hinterland
  • (vii) A produtividade

32
O porte (capacidade) dos navios Full-Contêineres
33
(ii) A profundidade do canal de acesso (calado)
  • O Hub-Port deve possuir uma profundidade do canal
    de acesso (calado) que permite a entrada de
    navios Full-Contêineres de grande porte (8.000
    TEUs)

34
(iii) Área Física da Retro-Área
RETRO-ÁREA ZONA PRIMÁRIA
35
(iv) Zona de Processamento de Exportação (ZPE)
Zona de Processamento de Exportação(ZPE) Zona
Secundária
Agilizar o fluxo de contêineres na Zona
Primária(Retroárea)
36
(v) A conexão com o Hinterland utilizando o
modal rodoviário e o ferroviário
Viabilizar o Intermodalismo (integração
ferrovias, rodovias, navegação de longo curso e
cabotagem)
37
(vi) As Estações Aduaneiras do
Interior(EADIs)localizadas no Hinterland
Zona Secundária
Hinterland
EADI
EADI
EADI
Agilizar o fluxo de contêineres da Zona
Primária(Retroárea)
38
(vii) Produtividade
  • O Fator Tecnologia é importante para agregar
    valor nesta Economia de Escala, obtendo desta
    forma uma excelente índice de Produtividade, pela
    alta performance de movimentação de contêiner por
    hora, por exemplo.
  • Esse fator Tecnologia é obtida com equipamentos
    de última geração na movimentação dos contêineres
    e da mão de obra altamente qualificada, para
    operar esses equipamentos (joystick e
    computadores por exemplo nos portêineres e
    transtêineres).
  • Uso de satélites, para controlar a entrada e
    saída de navios, tornando a navegação mais segura

39
(vii) Produtividade(Cont.)
  • Hutchison International Port Holding (HPH) maior
    operador logístico contêineres da China- Handling
    236 TEUs/hora
  • Porto de Santos Handling 40 TEUs/ hora
  • Porto de Santos Handling 5 a 8 TEUs/ hora
    antes da Lei 8.630/93

40
Hub-Port de Contêiner e o custo do Handling do
TEU baseado na Economia de Escala
  • US 30,00 a US 50,00 em Hong-Kong com 22,0
    milhões de TEUs movimentados
  • US 70,00 em Cingapura com 21,3 milhões de TEUs
    movimentados
  • US 100,00 em Roterdã com 8,3 milhões de TEUs
    movimentados
  • US 150,00 a US 180,00 com 1,2 milhões de TEUs
    movimentados no Porto de Santos (o maior do
    Brasil)
  • US 500,00 a US 600,00 no Porto de Santos antes
    da Lei
  • 8.630/93

41
O Hub-Port e o Fluxo de Contêineres
Portos Domésticos ou Estrangeiros (Feeders)
  • Hinterland

Hub Mundiais
Retroárea Hub-Port
Zona Processamento Exportação (ZPE)
Fluxo de Contêineres Exportação
EADIs
fdcddddfdffaasdddddssss
Fluxo de Contêineres Importação
42
Os Custos Internos e Portuários no mundo
CUSTO BRASIL
43
O Hub-Port do Atlântico Sul
  • No Atlântico Sul, existe espaço para que surja um
    Hub-Port, que devem possuir algumas
    características pertinentes que tratam-se de
  • Acessos Marítimos
  • Acessos Terrestres
  • Proximidade do mercado
  • Capacidade
  • Impacto Ambiental
  • Particularmente, no Brasil existem alguns portos
    que possuem essas características, que tratam-se
    do Porto de Tubarão(ES), Porto do Rio de
    Janeiro(RJ), Porto de Itaguaí(RJ), Porto de São
    Sebastião(SP), Porto de Santos(SP) e o Porto de
    Paranaguá(PR), a maioria na Região Sudeste, com
    exceção do Porto de Paranaguá.
  • Estudos apontaram o porto que possui as melhores
    características de tornar-se um Hub-Port

44
O PORTO DE ITAGUAÍ(antigo Sepetiba)
45
O Porto de Itaguaí e a Influência Econômica
Hinterland
Comércio Exterior
46
O Porto de Itaguaí e a Infra-Estrutura Viária
47
Vantagem competitiva da Infra-Estrutura Viária
do Porto de Itaguaí(RJ) em relação ao Porto de
Santos(SP)
  • O Porto de Itaguaí possui uma vantagem
    competitiva com relação a Santos, seu principal
    concorrente na disputa de tornar-se um
    Hub-Port, no que tange a Infra-Estrutura Viária e
    particularmente a Infra-Estrutura Ferroviária
  • A Ferrovia MRS não cruza o subúrbio do Rio de
    Janeiro.
  • Não existe o gargalo da cremalheira do Porto de
    Santos, aumentando a rotatividade dos vagões,
    motivado pela morosidade operacional que esta
    restrição proporciona.
  • No entanto, o Porto de Itaguaí urge a
    implantação de empreendimentos para otimizar a
    Infra-Estrutura Viária, particularmente a
    Infra-Estrutura Rodoviária, otimizando a sua
    Retrologística
  • O acesso ao Porto de Sepetiba pela BR-101
  • A construção do Arco Metropolitano

48
Tecons Vale do Paraíba
49
Vantagem competitiva espacial do Porto de
Itaguaí (RJ) em relação ao Porto de Santos(SP)
  • O Porto de Itaguaí possui espaço para expansão de
    sua Retroárea, aumentando a sua capacidade
    instalada viabilizando a ECONOMIA DE ESCALA na
    redução do custo fixo unitário de movimentação do
    contêiner.
  • O Porto de Itaguaí necessita para aumentar a
    ECONOMIA DE ESCALA, viabilizar a Zona de
    Processamento de Exportação (ZPE), onde também
    existe espaço físico no seu entôrno para ser
    implantado.
  • O Porto de Santos encontra-se na capacidade
    limite, necessitando de área física de expansão,
    o que não existe disponível motivado pela
    ocupação das várias Unidades de Negócios
    implantadas no entôrno do porto.

50
Entrave para expansão do Porto de Itaguaí
Passivo Ambiental da Ingá Mercantil
51
Exemplo Prático para explicar a causalidade
entre a Infra-Estrutura Portuária e a formação
dos Arranjos Produtivos Locais(APLs) EXEMPLO 1
A política de incentivos fiscais e financeiros
para atrair investimentos que gerem emprego e
renda é um instrumento eficaz? Carlos Lessa -
Essa eficácia é relativa, porque o principal
incentivo ao desenvolvimento, de fato, é gerar
expectativa de crescimento e lucro. A redução dos
juros a longo prazo e a isenção fiscal para
aquisição de bens de capital são procedimentos
efetivos para se criar lucratividade. Mas é
preciso crescer, porque o crescimento atrai
investimentos. Um bom exemplo é o Porto de
Itaguaí, que vai atrair empresas para suas
redondezas sem fazer muito esforço. As montadoras
que se instalaram em Porto Real, assim como a
Mercedes-Benz em Juiz de Fora, o fizeram por
causa da proximidade do porto.
52
Exemplo Prático para explicar a causalidade
entre a Infra-Estrutura Portuária e a formação
dos Arranjos Produtivos Locais(APLs) EXEMPLO 2
53
Exemplo 3Paradoxo da duplicação da BR-101 em
Santa Catarina
  • Na região Norte de Santa Catarina
  • - Otimização da Retrologística do Porto de
    Itajaí e São Francisco do Sul
  • Demonstração do efeito multiplicador da
    infra-estrutura como fator de formação dos
    Arranjos Produtivos Locais e de geração de
    emprego e renda nesta região.
  • Investimentos de 2 bilhões de Reais
  • Usina Vega do Sul, do grupo Arcelor, fornecedora
    de aço para indústria automobilística localizada
    em São Francisco do Sul, onde recebe a
    matéria-prima e exporta o aço pelo porto
  • Marcegaglia (italiana) produtora de componentes
    para refrigeração e tubos de aço instalada em
    Garuva, na beira da BR-101 e vizinho aos portos
  • Takata (japonesa) escolheu o município de
    Piçarras, importa 70 de sua matéria-prima da
    África do Sul, via Porto de Itajaí, distante 20
    quilômetros, e embarca toda a produção de
    cadarços de cintos de segurança de automóveis
    exportados para os Estados dos Unidos

54
Alto Crescimento Econômico do PIB na região
norte de Santa Catarina
55
Duplicação da BR-101 facilitador da formação dos
Arranjos Produtivos Locais
56
Exemplo 3Paradoxo da duplicação da BR-101 em
Santa Catarina
  • Na região Sul de Santa Catarina
  • Dependendo da operação Tapa-Buracos do Governo
    Federal
  • APL de revestimentos cerâmicos, vasta rede de
    ensino tecnológico e universitário com mão de
    obra qualificada, boa oferta de energia e belas
    praias.
  • A maior cidade do Sul de SC, Crisciúma perde 1,2
    bilhão de Reais por ano, considerando os
    investimentos que as empresas locais deixam de
    fazer, a não instalação de novas empresas e os
    custos adicionais com o transporte.Esse valor
    equivale ao total que precisaria ser gasto para
    completar a duplicação da estrada.
  • A Zona de Processamento de Exportação(ZPE),
    criada há mais de dez anos junto ao Porto de
    Imbituba, não tem uma empresa sequer instalada e
    corre o risco de ser fechada. O Porto de Imbituba
    é considerado um dos melhores do país em calado e
    espaço para movimentação de cargas tem sua
    capacidade subutilizada.
  • Dificulta a formação dos Arranjos Produtivos
    Locais de Turismo (por exemplo na região da Praia
    de Garopaba) pela falta de Infra-Estrutura
    Rodoviária

57
Baixo Crescimento Econômico do PIB na região sul
de Santa Catarina
58
Não Duplicação da BR-101 dificulta a formação dos
Arranjos Produtivos Locais
59
Mapa viário de Santa Catarina
Portos Itajaí e São Francisco Do Sul(Norte)
Duplicação BR-101
Porto de Imbituba (Sul)
60
EVOLUÇÃO DO VOLUME DE CONTÊINERES(milhares de
unidades)
Porto 1.995 2.000 2.001 2.002 2.003 2.004 2000 2004
Santos 592 659 713 832 1.090 1.352 105
Itajaí (SC) 49 107 142 192 254 314 194
Rio Grande 82 195 212 264 312 314 61
Rio de Janeiro 129 170 188 203 239 253 49
Paranaguá 91 147 162 155 183 224 53
S.Fco do Sul (SC) 55 110 113 160 172 190 72
Vitória 46 81 93 128 126 142 76
Salvador 39 63 68 87 108 120 91
Suape 12 42 50 70 38 87 105
Sepetiba 0 2 11 13 17 85 -
Manaus 46 54 62 78 67 65 20
Fortaleza/Pecém 31 54 58 67 130 111 105
Imbituba (SC) 47 0 0 0 0 0 0
Outros 55 69 56 43 47 18 -74
Brasil 1.274 1.753 1.928 2.292 2.783 3.275 86,80
61
Importância da construção do Arco Metropolitano
para o Estado do Rio de Janeiro
Como o Sistema Transportes possui uma abordagem
sistêmica/holístico, de nada adianta um Porto
com todas as condições de infra-estrutura de
ótima performance, para tornar-se um Hub-Port,
senão houver uma retrologística viária (ferrovia
e rodovia) eficiente e ágil, pois ocorrerá
o mesmo tipo de problema que ocorreu com a
duplicação da BR-101 no Estado de Santa
Catarina, portanto a construção do Arco
Metropolitano impacta 2 (dois) projetos de
grande porte no Estado do Rio de Janeiro, no que
tange a infra-estrutura da logística de
transportes
62
Complexo Petroquímico Estado do Rio de
Janeiro(COMPERJ)Itaboraí- RJ
63
Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA)Santa
Cruz-RJ
CSA
CSA
64
PARTICIPAÇÃO DO VOLUME DE CONTÊINERES POR
REGIÃO(milhares de unidades)Demonstração
Nacional da Causalidade Infra-Estrutura Portuária
x APLs
Região 1.995 2.000 2.001 2.002 2.003 2.004
Sudeste 60,2 52,0 52,1 51,3 52,9 55,9
Sul 25,4 31,9 32,6 33,6 33,1 31,8
Outras Regiões 14,4 16,1 15,3 15,1 14,0 12,3
Total no Brasil 100 100 100 100 100 100
65
Demonstração inequívoca internacional da relação
de causalidade entre a infra-estrutura portuária
e a formação dos Arranjos Produtivos Locais (ICF
CONSULTING)
66
Localização do APL industrial com 1(um) Porto
na região
67
Localização do APL industrial com 2 (dois)
Portos na região
68
Outro Exemplo Prático para explicar a
causalidade entre um tipo de Infra-Estrutura
Viária e a formação dos Arranjos Produtivos
Locais(APLs)
A Infra-Estrutura Aeroportuária
69
Falta de Infra-Estruturaimpactando os APLs
  • O transporte da Soja no Brasil (agro-business)

LAVOURA
NAVIO
FILA DE CAMINHÕES
70
Perda de Competitividade
  • Alta Produtividade 2.800 quilos de soja por
    hectare 10 mais que americanos e argentinos
  • Como é transportada a produção de soja?
  • Custo para transportar 1 tonelada a cada 1000
    quilômetros é de 8 dólares nas hidrovias, 16
    dólares nas ferrovias e 32 dólares nas rodovias

Tipo Brasil EUA Argentina
Hidrovia 7 61 2
Ferrovia 33 23 16
Rodovia 60 16 82
Distância Média(em kms) 1000 1000 300
71
Perda de Competitividade(Cont.)
  • 83 das rodovias brasileiras têm algum tipo de
    problema, em 8000 quilômetros há afundamentos,
    ondulações e buracos, para recuperar todas as
    rodovias são necessários investimentos de 8
    bilhões de Reais
  • Fila no Porto um navio parado custa 50.000
    dólares por dia(demurrage). Em Paranaguá, de onde
    é exportada a maior parte do grão, o tempo médio
    de espera é de 20 dias. O prejuízo, geralmente
    repassado ao produtor, chega a 1 milhão de
    dólares por dia.
  • Burocracia Portuária As despesas portuárias
    chegam, em média, a 6 dólares por tonelada de
    soja exportada o dobro do que se vê na
    Argentina e nos EUA. O valor inclui despesas com
    despachantes, armazenagem, pesagem, mão-de-obra e
    uso das máquinas e da torre de carregamento

72
Perda e Ganhos de cada um(em dólares por
tonelada)
  • A maior cotação da Bolsa de Chicago em 2003

Valores Brasil EUA Argentina
Cotação Média() 222 222 222
Frete até o Porto 28 15 14
Despesas Portuárias 6 3 3
Receita Líquida 188 204 205
Subsídio Oficial - 9 -
Receita Total 188 213 205
Perda de Receita 15 4 8
Custo Brasil
73
RESULTADO DA INEFICIENTE INFRA-ESTRUTURA
VIÁRIA- ESTRADAS NO MATO-GROSSO NO APL DE SOJA
-ORIGEM DO TRANSPORTE DE SOJA PARA O
PORTO(Antes das PPPs do Estado do Mato Grosso)
74
-ORIGEM DO TRANSPORTE DE SOJA PARA O
PORTO(Depois das PPPs do Estado do Mato Grosso)
75
RESULTADO DA INEFICIENTE INFRA-ESTRUTURA
PORTUÁRIA -FILA DE CAMINHÕES NO PORTO DE
PARANAGUÁ TRANSPORTANDO SOJA -Custos
significativos acumulados na cadeia produtiva,
principalmente desperdício de Recursos Humanos e
Materiais
76
Infra-estrutura portuária nacional na contramão
dos portos modernos rápidos e eficientes
globaisPERDA DE COMPETITIVIDADE
77
Tempo médio no transporte de mercadorias para
exportação, desde o local de produção até o navio
78
Logística de Transportes e a Abordagem
Sistêmica\ Holística
  • O Brasil tem atualmente dois grandes desafios
    na área de infra-estrutura melhorar a logística
    de transportes, integrando os sistemas
    ferroviário, rodoviário, hidroviário e portos, e
    buscar uma matriz energética segura, que afaste a
    ameaça de um novo apagãoSérgio da Silva, FIESP,
    Anuário Infra-Estrutura, Revista Exame 2005-2006
    novembro/2005

79
O Brasil na contra-mão da abordagem sistêmica da
moderna logística integrada de transportes
  • A retrologística do Sul de Santa Catarina x Porto
    de Imbituba.
  • APL de soja no Mato Grosso.

80
Falta Infra-Estrutura
  • Invasão da Faixa de Domínio-Favelas no Rio de
    Janeiro

81
Conseqüência a Curto Prazo da Falta e/ou da
Ineficiente Infra-Estrutura para o País
Jornal Valor Econômico 29/07/2005
82
Avaliação Geral da Infra-Estrutura Portuária
Brasileira
  • 1- Características do marco regulatório
  • - A legislação do segmento foi unificada pela Lei
    de Modernização Portuária, de 1993, abrindo a
    operação à iniciativa privada. Desde então, seis
    dos dez principais portos brasileiros
    encontram-se sob administração privada, o que
    triplicou a produtividade média. Novos
    investimentos no segmento são afastados por
    recentes resoluções da Antaq contrárias à lei e
    por risco de quebra de contrato.
  • 2- Questões legais
  • - As Companhias Docas, empresas federais
    responsáveis pela administração da maioria dos
    portos, enfrentam um número alto de ações
    judiciais na esfera trabalhista

83
Avaliação Geral da Infra-Estrutura Portuária
Brasileira(Cont.)
  • 3- Questões Tributárias
  • - Assim como os demais segmentos, os impostos
    sobre o setor são altos.
  • 4- Questões Institucionais
  • - A administração portuária, hoje exercida pelas
    Companhias Docas, precisa de maior eficiência e
    autonomia administrativa, operacional e
    financeira
  • - Ainda há carência de mão-de-obra qualificada
    para operar os equipamentos modernos comprados
    pelos portos privatizados
  • - O número de trabalhadores avulsos é alto para
    as necessidades de alguns portos. No porto de
    Santos, por exemplo, há 11.500 trabalhadores
    registrados, o dobro do necessário.
  • - Apesar dos portos funcionarem 24 horas, em
    muitos deles as alfândegas trabalham em horário
    comercial
  • - Recursos de 8 bilhões de Reais por ano vindos
    da Contribuição de Intervenção no Domínio
    Econômico (CIDE) não estão sendo aplicados pelo
    governo em infra-estrutura de transporte, sua
    destinação original.

84
Avaliação Geral da Infra-Estrutura Portuária
Brasileira(Cont.)
  • 5-Investimentos
  • - Desde 1997, as empresas privadas investiram 2
    bilhões de dólares na modernização dos portos. O
    setor público deveria aplicar 1,6 bilhão de Reais
    para dotar os portos brasileiros de condições
    mínimas de operação, mas a Agenda Portos prevê
    220 milhões de Reais em 2005 e 2006
  • 6- Desafios
  • - Apesar dos investimentos em equipamentos
    modernos, os portos trabalham no limite da
    capacidade. O Estado precisa adequar a
    infra-estrutura dos portos à sua política
    exportadora, melhorando os acessos rodoviários e
    ferroviários e acelerando as obras de dragagem.
    As Companhias Docas precisam de um modelo de
    administração mais profissional e lucrativo e
    menos sujeito a indicações políticas

85
China e a infra-estrutura portuária
  • A China utiliza-se da sua infra-estrutura
    portuária para alavancar as exportações (US 250
    bilhões em 2000), com investimentos pesados
    público e privados em novas plantas portuárias e
    ampliação das existentes
  • Possui o maior porto de movimentação de TEUs
    (Hong Kong), o 3º (Xangai) e o 4º ( Shenzhen) do
    mundo.
  • O modelo exportador baseia-se Zonas Econômicas
    Especiais (ZEE), isenções tributárias,
    financiamentos, promoção comercial, portos e
    marinha mercante
  • A China é a maior produtora/exportadora de
    equipamentos portuários e de contêineres do mundo
  • Reunidas as frotas, estatal e privada, da China e
    Hong Kong, somam 2.728 navios de todos os tipos,
    formando uma das maiores esquadras mercantes
    mundiais.

86
China e o Investimento Direto Estrangeiro(IDE)
  • Maior hospedeiro de IDE do mundo, principalmente
    em Bolsa de Valores e no setor produtivo com
    grande formação de Joint-Ventures pelas
    Empresas Transnacionais focado em produtos de
    alto valor agregado, objetivando atender a
    demanda chinesa ou fazer do país uma plataforma
    exportadora( mão de obra barata)
  • Segmentos de alto valor agregado que obtiveram o
    maior crescimento semicondutores, instrumentos
    médico-cirúrgicos, aparelhos cirúrgicos e
    acessórios, computadores, equipamentos
    eletrônicos para medicina, veículos a motor,
    máquinas de lavar, refrigeradores e freezers,
    peças e acessórios para automóveis e aparelhos de
    Raio X

87
A China e a projeção do futuro
  • A China se prepara para funcionar como
    moderna megapotência, tendo como o horizonte o
    ano 2050, e como meta o ano 2010, quando poderá
    atingir o status de superpotência, para o que
    fixou as bases estratégicas de sustentação do
    desenvolvimento até o ano 2000. Suas províncias
    costeiras do sudeste estão a caminho de se tornar
    centros de produção de alto valor agregado René
    Armand Dreifuss,A Época das Perplexidades,
    Mundialização, Globalização, Planetarização
    Novos Desafios, Editora Vozes, Cientista Político
    e Professor Universitário falecido em Maio de 2003

88
Recomendações Finais(1)
  • Desenvolver a Infra-Estrutura Portuária trata-se
    de uma condição Sine-Qua-Non para formação dos
    Arranjos Produtivos Locais(APLs), no entanto o
    desenvolvimento de todas as Infra-Estruturas
    elencadas são considerados pilares básicos de
    sustentação para que o país possua uma
    Infra-Estrutura Portuária de excelência,
    principalmente na implantação de um Hub-Port de
    Contêineres, especificamente no PORTO DE ITAGUAÍ.
  • Existe espaço na formação de um Hub-Port de
    Contêineres no Atlântico Sul, que trata-se de um
    fator estratégico e uma grande oportunidade para
    o país facilitando a sua inserção em definitivo
    na Globalização Produtiva no entanto, a perda
    desse espaço, significa submeter o país a
    condição de periferia e subalterno neste processo
    de inserção, motivado pela maioria da pauta de
    exportação do país ser formado pelas Commodities
    de baixo valor agregado.

89
Recomendações Finais (2)
  • O desenvolvimento da Infra-Estrutura Portuária
    impacta significativamente na microeconomia de um
    país, pela formação dos APLs no entorno do Porto
    e no Hinterland assim como o Comércio Exterior,
    com forte sinergia na relação entre Produtor e
    Consumidor, ou seja, na relação entre a Oferta e
    a Demanda pela inserção das Cadeias Produtivas
    Locais e Globais, assim como um forte indutor de
    geração de renda e emprego.
  • O desenvolvimento da Infra-Estrutura Portuária
    impacta significativamente na macroeconomia de um
    país, pelo fluxo de importação e exportação que
    proporciona na Balança Comercial e na Balança de
    Pagamentos de um país.
  • Portanto, o desenvolvimento e o investimento da
    infra-estrutura portuária para o país é
    estratégico, pela economia de escala que este
    setor produz e pelo efeito multiplicador de
    encadeamentos para trás e para frente que gera na
    economia como um todo.

90
Recomendações Finais (3)
  • Por sua vez, o Custo Brasil pela ineficiente
    falta de Infra-Estrutura Portuária e pelo modal
    inadequado rodoviário no transporte da soja, da
    lavoura até o porto, tem prejudicado a
    rentabilidade e a lucratividade dos Arranjos
    Produtivos Locais(APLs) formado pela atividade
    econômica dessa Commodity que poderá afetar a
    geração de emprego e renda nessas regiões,
    prejudicando o desenvolvimento local e regional,
    podendo ocasionar um fluxo migratório para as
    cidades, agravando o problema social urbano.

91
Recomendações Finais(4)
  • A limitação orçamentária para a geração do
    Superávit Primário inviabilizou o investimento do
    setor público na Infra-Estrutura Física, onde as
    Parcerias-Público-Privadas (PPPs) devem ocupar
    este espaço, prática esta de absoluto sucesso em
    outros países, pelo aumento da Taxa de
    Investimento (Formação Bruta de Capital Fixo) via
    setor privado. É mister ressaltar que um ambiente
    regulatório transparente entre o setor privado e
    público permitirão que as PPPs se desenvolvam e
    realizem as obras de infra-estrutura necessárias,
    por exemplo, para adequar os modais de
    transportes ao valor agregado das cargas
    transportadas e reduzir o chamado Custo Brasil.

92
Recomendações Finais(5)
  • Outro fator importante neste contexto das PPPs é
    a viabilidade do aumento da taxa de Formação
    Bruta de Capital Fixo(FBCF), necessária para o
    investimento em Infra-Estrutura Física,
    permitindo o crescimento do Produto a médio e
    longo prazo, visto que esses projetos de
    Infra-Estrutura demandam um certo período de
    maturação, porém necessários tanto para otimizar
    os projetos existentes como na implementação de
    novos empreendimentos. O Brasil possui uma FBCF
    de 19, enquanto a China 46 do PIB(The Economist
    24/09/2005), demonstrando o Gap da necessidade
    real e a efetiva de 2 países em desenvolvimento e
    emergentes do Grupo denominado BRIC (Brasil,
    Rússia, Índia e China), concorrentes entre si,
    pela disputa muitas vezes predatória e selvagem
    da penetração de mercados. O Brasil necessita
    urgentemente aumentar a FBCF nos próximos anos,
    para evitar o caos existe a Oferta, a Produção
    com bons índices de produtividade, mas o gargalo
    da infra-estrutura aumenta os custos, reduzindo a
    competitividade, perdendo Market Share.

93
Recomendações Finais(6)
  • Para uma maior democratização das decisões
    portuárias, deve-se viabilizar o Conselho de
    Autoridade Portuária (CAP), formado pelos
    operadores privados, usuários, autoridade
    portuária, colaboradores e a comunidade abrangida
    pelo porto.
  • Os Hub-Ports do mundo possuem ações na Bolsa
    . Este modelo é excelente para a pulverização do
    poder, onde possui assento no Conselho de
    Administraçãocolaboradores, iniciativa privada
    (armadores e operadores), usuários, governo e
    público externo interessados no investimento e na
    gestão eficaz e eficiente de uma planta portuária.

94
Recomendações Finais(7)
  • Particularmente, para o Estado do Rio de Janeiro
    o investimento dentro do entorno e no hinterland
    (como a melhora do acesso ao porto pela BR-101, a
    construção do Arco Metropolitano e a Zona de
    Apoio Logístico por exemplos), do complexo
    portuário de Sepetiba é de fundamental
    importância para viabilizar outros
    empreendimentos que estão migrando para a região.
    Porto de Itaguaí é disparadamente o porto aqui no
    Brasil que possui todas as condições de tornar-se
    um Hub-Port não viabilizar Sepetiba é alijar o
    Brasil de ser um player dentro da Globalização
    Produtiva e tornarmos definitivamente um país
    periférico e secundário neste processo.

95
Recomendações Finais(8)
  • Existe uma necessidade de licitar e abrir mais
    para a iniciativa privada os terminais públicos
    cuja administração pertence ao Estado. Uma forma
    de baixar preços, tarifas e custos de
    movimentação interna portuária praticados pelos
    operadores, é um ambiente concorrencial e
    competitivo, além do estabelecimento da economia
    de escala proporcionada pelo quantitativo
    movimentado e pela produtividade.
  • Esses terminais ainda pertencerem a sua gestão
    ao Estado, significa que o país encontra-se na
    contra-mão das práticas realizadas pelos
    Hub-Ports do mundo, que disputam acirradamente
    cargas dos usuários com os diversos operadores do
    mundo inteiro.

96
Recomendações Finais(9)
  • Existem questões básicas e absolutamente amadoras
    de cunho ambiental que não devem e nem podem
    acontecer em um país que deseja almejar uma
    posição de destaque internacional
  • A profundidade do canal de acesso, importante
    e básico aspecto de uma infra-estrutura portuária
    deve encontrar-se com a profundidade adequada
    (calado) sem assoreamento para a entrada dos
    grandes navios, principalmente os
    Full-Contêineres, onde por diversas ocasiões
    tem-se noticiado na mídia de que navios não podem
    acessar determinados portos brasileiros por
    absoluta falta de dragagem no canal de acesso.
    Essas notícias, sob a ótica dos players globais,
    são de cunho pejorativo e trata-se de uma imagem
    negativa para o país afugentando a hipótese em
    definitivo de um dos portos brasileiros de
    tornar-se um Hub-Port, visto que vislumbra-se em
    pouco tempo no mercado operarem com navios
    Full-Contêineres com capacidade de transporte de
    15.000 TEUs que necessitam para o seu acesso de
    grande calado (acima de 18,0 metros)

97
Recomendações Finais(10)
  • O licenciamento ambiental tem sido um grande
    gargalo de caráter impeditivo que se arrastam por
    meses até mesmo por anos para a ampliação de uma
    área dentro de uma planta portuária ou a
    construção de um novo terminal, visto que não
    existem perspectivas a curto prazo de
    empreendimentos de novas plantas portuárias.
  • A análise técnica com as devidas restrições
    e exigências deve ser agilizada, sendo
    considerado um importante marco regulatório
    fundamental para os investidores privados.
  • Na atual situação de lentidão desses
    processos para a obtenção das licenças
    ambientais torna-se um instrumento que afugenta
    os pretensos investidores das PPPs.

98
Recomendações Finais(11)
  • Dotar o país de uma boa infra-estrutura
    portuária, não esquecendo as demais de
    apoio,principalmente a conexão ferroviária e
    rodoviária, torna-se imprescindível dentro do
    contexto da inserção da economia global,
    principalmente ocupar o espaço que existe no
    Atlântico Sul de possuir um Hub-Port, pois um
    porto eficiente e competitivo permitindo um fluxo
    de contêineres circulando de forma ágil atendendo
    o hinterland e o comércio exterior, otimiza a
    Balança Comercial produzindo Superávits tornando
    o país menos dependente de capitais voláteis e
    especulativos que são maléficos e perversos do
    ponto de vista do fechamento das contas do país.

99
O Brasil e as Commodities
  • O Brasil ainda não acordou a riqueza das
    nações não está em sua terra, seu clima, seus
    recursos naturais ou minerais. Em sua maioria,
    esses fatores já cumpriram seu papel.Hoje e daqui
    para a frente o progresso se dará pelo aumento da
    produtividade, pela geração de bens de alto valor
    agregado
  • Artigo Gustavo Ioschpe, Revista Veja
    30/08/2006

100
As Commodities e a transformação para bens de
alto valor agregado
  • Dentro de alguns anos, todas Commodities deverão
    ser transportadas por contêiner pois na cadeia
    produtiva a agregação de valor neste tipo de
    carga será inevitável
  • Dr Eliezer Batista entrevista concedida a
    Silvio Tupinambá na sede da Firjan.
  • Que tipo de unitização de carga deverá ser
    utilizada para o transporte dessas Commodities de
    altíssimo valor agregado?

101
CONTEINER
102
Menção Especial
  • Um Hub de contêiner será uma grande oportunidade
    para o Brasil e deverá ser instalado no Atlântico
    Sul objetivando atender esta demanda. A questão
    não é mais pontual, linear, cartesiana, como
    fatores na escolha de um Hub de contêiner,
    incidem fatores dinâmicos incluindo a escala e a
    velocidade dos navios full-contêineres, assim
    como a velocidade de operação na manipulação das
    cargas deste Hub Entrevista com o Dr Eliezer
    Batista na sede da Firjan em 25/01/2006

103
LIVRO O MUNDO É PLANO, UMA BREVE HISTÓRIA DO
SÉCULO XXI, AUTOR THOMAS FRIEDMAN.
  • Todos os dias de manhã na África, o antílope
    desperta. 
  • Ele sabe que terá de correr mais rápido que o
    mais rápido dos leões, para não ser morto.
  • Todos os dias, pela manhã, desperta o leão. Ele
    sabe que terá de correr mais rápido que o
    antílope mais lento, para não morrer de fome.
  • Não interessa que bicho você é, se leão ou
    antílope.
  • Quando amanhece, é melhor começar a correr.
  • Esta frase está afixada em um fábrica de uma
    empresa americana de peças de automóveis em
    Pequim. 

104
MENSAGENS FINAIS
  • Não pergunte o que seu país pode fazer por você,
    E sim o que você pode fazer por ele Presidente
    dos EUA, John Fitzgerald Kennedy.
  • Quem sabe faz a hora, não espera acontecer...
    Geraldo Vandré
  • CONTATO
  • silviot_at_uol.com.br
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