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ORGANIZA

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Title: ORGANIZA O PARA GEST O DA QUALIDADE Author: Simon Sala Last modified by: Luis Wey Created Date: 10/14/2005 12:24:02 PM Document presentation format – PowerPoint PPT presentation

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Title: ORGANIZA


1
ORGANIZAÇÃO PARA GESTÃO PELA QUALIDADE
  • MODELOS E ESTRATÉGIAS

2
Objetivos
  • Apresentar considerações para uma estratégia de
    implementação da Gestão Pela Qualidade com base
    nos critérios do Prêmio Nacional da Qualidade -
    PNQ.
  • Apresentar modelos usuais para a estrutura
    organizacional para gestão da qualidade e sua
    aplicabilidade a empresas de diversas áreas.

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Sumário
  • Aspectos da Gestão pela Qualidade
  • Estratégia para implementação
  • Organização para gestão da qualidade
  • Aspectos gerais
  • Atribuições típicas
  • Modelos usuais
  • Conclusões

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Aspectos da Gestão pela Qualidade
  • A Gestão pela Qualidade, também conhecida como
    Gestão da Qualidade Total GQT ou Total Quality
    Management TQM, é a base conceitual dos modelos
    de excelência da gestão utilizados pelos prêmios
    da qualidade em todo o mundo, incluindo o PNQ. Os
    princípios e conceitos chave da Gestão pela
    Qualidade são traduzidos pelo PNQ como
    fundamentos da excelência.
  • Adotar a Gestão pela Qualidade é uma decisão
    estratégica que implica mudanças significativas
    na filosofia e na maneira como a empresa é
    gerenciada. Isto significa também mudar o
    comportamento das pessoas, em todos os níveis da
    organização.
  • Por esta razão, a implementação da Gestão pela
    Qualidade deve ser conduzida com a ativa
    participação da Alta Direção e requer educação e
    treinamento de forma continuada.
  • O objetivo da Gestão pela Qualidade é
    proporcionar resultados superiores em todas as
    dimensões do negócio, de maneira sustentável e
    alinhada com as estratégias e prioridades da
    organização.
  • O ponto central é a contínua satisfação do
    cliente, como base para a sobrevivência e
    crescimento da empresa. Também enfoca a
    satisfação das demais partes interessadas
    (empregados, acionistas, fornecedores e sociedade
    em geral) e a redução de custos em geral pela
    eliminação de perdas e desperdícios.

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Aspectos da Gestão pela Qualidade (cont.)
  • Ao contrário das abordagens tradicionais, a
    Gestão pela Qualidade proporciona à Alta Direção
    mecanismos que facilitam o gerenciamento dos
    aspectos estratégicos e organizacionais da
    empresa, integrando o desenvolvimento
    organizacional ao planejamento estratégico
    convencional.
  • No campo organizacional, a Gestão pela Qualidade
    se caracteriza pela intensa utilização de
    metodologias e ferramentas de gestão, incluindo o
    uso extensivo de técnicas estatísticas, e pelo
    forte envolvimento das pessoas em todos os níveis
    da organização.
  • Em termos práticos, a Gestão pela Qualidade é
    suportada por um sistema de gestão que abrange
    todos os mecanismos e ferramentas para
    estabelecer, implementar e monitorar as
    estratégias do negócio.
  • O propósito é capacitar e instrumentalizar as
    pessoas para que possam trabalhar com o mínimo de
    supervisão e tomar as decisões corretas
    (emporwerment).
  • A Gestão pela Qualidade abrange todos os
    processos da empresa, com ênfase naqueles
    voltados a atender e satisfazer os clientes, como
    projeto e desenvolvimento e a realização de
    produtos e serviços. Os processos administrativos
    e de apoio são também considerados, pois são
    necessários para suportar os processos voltados
    ao cliente e prover a satisfação das demais
    partes interessadas.

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Estratégia para Implementação
  • A implementação da Gestão pela Qualidade é um
    processo evolutivo de longo prazo (3 a 5 anos)
    que integra o desenvolvimento organizacional ao
    planejamento estratégico do negócio. O objetivo é
    promover o desenvolvimento de elementos
    organizacionais necessários para suportar a
    estratégia.
  • Também permite direcionar esforços para as áreas
    que podem trazer maior retorno ou que apresentem
    alguma vulnerabilidade ou desempenho inferior.
    Além disso, possibilita produzir resultados
    palpáveis desde o início e criar uma maior
    motivação para com o programa.
  • A implementação da Gestão pela Qualidade não é um
    processo soft. Ao contrário dos programas
    iniciais de Qualidade Total, que eram mais
    voltados ao chão de fábrica, a abordagem atual,
    chamada por alguns autores de Segunda Geração,
    está intimamente ligada à estratégia do negócio.
    Por esta razão, exige o envolvimento direto da
    alta direção e pode, ao longo do tempo, levar a
    mudanças organizacionais significativas.
  • Não há um modelo padrão a ser seguido. Cada
    empresa deve desenvolver seu próprio programa de
    acordo com sua cultura, estágio de
    desenvolvimento ou maturidade organizacional e
    características do negócio.

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Estratégia para Implementação (cont.)
  • O plano de implementação abrange diversas áreas
    (ou frentes) referentes aos diferentes elementos
    do sistema de gestão e a evolução do nível de
    maturidade organizacional da empresa ao longo do
    tempo.
  • O sistema de gestão inclui diversos elementos, os
    quais são estabelecidos de acordo com as
    características da empresa e com as
    especificidades do setor. Tipicamente, abrangem
    atuação da liderança, sistemas de gestão,
    processos e fatores críticos do negócio. Como
    referência, pode-se utilizar as normas de gestão
    da qualidade (como ISO 90012000) e os critérios
    do PNQ.
  • A evolução do nível de maturidade organizacional
    pode ser determinada por meio de estágios, os
    quais sintetizam um determinado nível de
    desempenho esperado e de abrangência ou
    funcionalidades do sistema de gestão. Tanto o
    nível de desempenho como as funcionalidades do
    sistema são determinados a partir do planejamento
    estratégico.
  • Os estágios de maturidade podem ser classificados
    ou definidos com base nas seis faixas de
    pontuação do PNQ, sendo que uma abordagem prática
    pode ser estabelecida com quatro níveis, conforme
    exposto a seguir.

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Estratégia para Implementação (cont.)
  • Estágios típicos de maturidade organizacional
  • Convencional caracterizado por resultados
    razoavelmente satisfatórios e por sistemas de
    gestão tradicionais, com pouca formalização e
    dependentes das pessoas.
  • Organização para melhoria do desempenho
    resultados ainda razoavelmente satisfatórios, com
    melhorias localizadas, e sistemas de gestão
    formalizados, com processos definidos e mapeados
    e indicadores de desempenho estabelecidos.
  • Melhoria contínua resultados superiores nos
    principais processos de negócio, sistemas de
    gestão otimizados, medição sistemática de
    resultados e aplicação disseminada de ferramentas
    de gestão e de melhoria da qualidade.
  • Excelência resultados consistentes de classe
    mundial e benchmark no setor sistemas de gestão
    consolidados e uso de ferramentas avançadas de
    gestão e melhoria da qualidade.
  • Para cada estágio, devem ser estabelecidos o
    padrão de desempenho ou as funcionalidades
    esperadas para cada elemento do sistema de
    gestão. Desta forma, o plano de implementação
    pode ser representado por uma grande tabela ou
    grade que permite visualizar os elementos do
    sistema de gestão e sua evolução ao longo do
    tempo, de acordo com os estágios de maturidade.
  • Para cada caixa ou box da grade devem ser
    estabelecidos planos de ação que detalhem as
    atividades especificas para alcançar o desempenho
    esperado.

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Estratégia para Implementação (cont.)
  • O plano de implementação que deve ser
    estabelecido e conduzido por um time
    multifuncional com a participação direta e
    aprovação formal da alta direção. Os planos de
    ação para cada elemento do sistema de gestão
    devem ser desenvolvidos por times formados pelos
    gestores funcionais envolvidos.
  • Em grandes empresas pode ser necessário desdobrar
    o plano geral em planos específicos para as
    diversas unidades de negócio ou divisões.
  • A representação do plano em forma de grade
    permite que se indique o estágio de maturidade de
    cada um dos elementos ou subsistemas do plano a
    partir de uma auto-avaliação e diagnóstico
    iniciais, e acompanhar sua evolução.
  • A implementação da Gestão pela Qualidade deve ser
    conduzida pelas linhas hierárquicas da empresa,
    sob a liderança da Alta Direção. Os líderes e
    gestores devem assumir a propriedade
    (ownership) do processo e assegurar que o
    programa permeie toda a organização.
  • Grupos de trabalho funcionais e multifuncionais
    devem ser estabelecidos para coordenação e
    desenvolvimento conceitual.
  • O emprego de consultores externo pode ser útil
    para apoiar a implementação, entretanto o
    programa e os sistemas de apoio são específicos
    da empresa e devem ser desenvolvidos internamente.

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Organização para gestão da qualidade
  • Aspectos Gerais
  • Tipicamente a estrutura para implementação e
    condução da gestão da qualidade envolve a
    liderança regular da empresa e os seguintes
    elementos de coordenação e apoio
  • Comitê Central ou equivalente
  • Coordenador e equipe de coordenação
  • Comitê Executivo
  • Coordenadores ou facilitadores setoriais (pontos
    focais)
  • Deve ficar claro que cada diretor e a linha
    hierárquica correspondente são os responsáveis
    pela implementação em sua área de atuação, daí a
    importância que todas as áreas estejam
    representadas no Comitê Central.
  • O papel fundamental dos comitês é a validação e
    uniformização de conceitos, políticas e
    diretrizes.
  • O comprometimento e a visibilidade da alta
    direção e todo o grupo gerencial são essenciais
    para o sucesso do programa. Para isto, é
    imprescindível que os líderes acompanhem
    pessoalmente o progresso do programa, participem
    de projetos de melhoria e mantenham canais
    efetivos de comunicação com os empregados.

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Organização para gestão da qualidade (cont.)
  • Constituição e atribuições típicas - Comitê
    Central ou equivalente
  • Formado pelos principais executivos,
    representando todas as áreas da empresa, e
    liderado pelo presidente. O Coordenador do
    programa, quando não é um membro da diretoria,
    participa como secretário. Suas principais
    responsabilidades são
  • Formular e aprovar a missão, visão e valores
    (código de ética) da empresa.
  • Estimular a cultura da excelência.
  • Conduzir o processo de planejamento estratégico e
    seu desdobramento para toda a organização.
  • Definir os principais processos da empresa,
    responsabilidades e níveis de autoridade.
  • Analisar e aprovar o plano de implementação da
    gestão pela qualidade e monitorar sua evolução.
  • Analisar e aprovar definições propostas pelo
    Comitê Executivo.
  • Avaliar e analisar criticamente o desempenho
    global da organização, definindo projetos de
    melhoria e prioridades para alocação de recursos.

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Organização para gestão da qualidade (cont.)
  • Constituição e atribuições típicas - Comitê
    Executivo
  • Formado pelos gestores funcionais das diversas
    áreas da empresa (donos dos processos) e
    liderado pelo Coordenador do programa. Suas
    principais responsabilidades são
  • Estabelecer, documentar e implementar o sistema
    de gestão da empresa, incluindo
  • Definição e mapeamento dos processos da
    organização.
  • Elaboração da documentação necessária.
  • Estabelecimento do sistema de indicadores de
    desempenho.
  • Implementação da documentação.
  • Treinamento do pessoal.
  • Elaborar propostas de políticas e diretrizes e
    encaminhá-las ao Comitê Central
  • Condução dos projetos de melhoria de desempenho.
  • Monitorar e reportar o progresso do processo de
    implementação ao Comitê Central.

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Organização para gestão da qualidade (cont.)
  • Constituição e atribuições típicas - Equipe de
    coordenação
  • O Coordenador do programa deve ser um executivo
    em nível de diretoria ou, no mínimo, um
    profissional experiente com reporte direto à
    presidência, e que tenha bom trânsito em todos os
    níveis e funções da empresa.
  • Além do Coordenador, a equipe pode incluir
    Facilitadores, que irão atuar como ou
    consultores internos junto às áreas da empresa.
    Os facilitadores geralmente são profissionais com
    potencial para funções gerenciais. A equipe
    também pode incluir uma ou duas pessoas para
    trabalho administrativo.
  • O Coordenador e os facilitadores devem conhecer a
    empresa, ter bons conhecimentos de técnicas de
    gestão, boa capacidade de planejamento e
    comunicação e, principalmente, ser pessoas
    entusiasmadas e identificadas com os conceitos da
    Gestão pela Qualidade.
  • É conveniente que tanto o coordenador como os
    facilitadores se dediquem em tempo integral ao
    programa entretanto é freqüente encontrar
    empresas em que o coordenador é responsável
    também por funções técnicas ou administrativas.

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Organização para gestão da qualidade (cont.)
  • As atribuições típicas da equipe de coordenação
    são
  • Coordenar a elaboração do plano de implementação
    da Gestão pela Qualidade e sua realização junto à
    Direção e todas as áreas da empresa.
  • Apoiar as diversas áreas da empresa, atuando como
    consultores internos.
  • Apoiar o desdobramento de objetivos e metas para
    as diversas áreas e funções da empresa a partir
    do planejamento estratégico.
  • Coordenar o sistema de medição do desempenho,
    incluindo o estabelecimento dos indicadores de
    desempenho e os métodos para coleta e análise de
    dados.
  • Apoiar o processo de análise crítica do
    desempenho global pela Alta Direção.
  • Coordenar projetos de melhoria e a introdução de
    novas metodologias e ferramentas de gestão.
  • Coordenar a implementação de sistemas
    complementares, como gestão ambiental, gestão da
    saúde e segurança ocupacional, responsabilidade
    social e outros.
  • Coordenar programas de educação e treinamento
    referentes ao sistema de gestão.
  • Administrar os elementos centrais do sistema de
    gestão global, como controle de documentos,
    auditorias internas e controle de ações
    corretivas e preventivas.
  • Atuar como elo de ligação com entidades externas
    de consultoria, auditoria e avaliação.

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Organização para gestão da qualidade (cont.)
  • Constituição e atribuições típicas -
    Facilitadores setoriais (pontos focais)
  • São pessoas designadas pelos gestores funcionais
    para coordenar e apoiar a implementação da Gestão
    pela Qualidade em suas áreas de atuação, em
    conjunto com a equipe de coordenação. Podem atuar
    em tempo integral ou parcial.
  • Suas atribuições são similares às da equipe de
    coordenação, incluindo
  • Elaboração e controle de documentos
  • Treinamento do pessoal
  • Solução de problemas e encaminhamento de ações
    corretivas e preventivas
  • Interface com auditorias internas e externas
  • Treinamento do pessoal.
  • Após a implementação, os facilitadores setoriais
    poderão atuar em projetos de melhoria, auditorias
    e outras atividades.

16
Conceitual
Principais vantagens são o apoio e comunicação
direta com o Presidente e a independência em
relação às áreas da empresa. Risco de
centralização excessiva. Risco de deficiências
operacionais nas áreas.
17
Indústrias (típico)
Principais vantagens são o conhecimento das
questões técnicas e a racionalização de
recursos. Risco de alinhamento insuficiente com
temas estratégicos e desenvolvimento
organizacional. Envolvimento do diretor técnico
nem sempre é efetivo, com risco de perda de
independência e de falta de comprometimento das
demais funções.
18
Indústrias e Empresas de Serviços
Principais vantagens são a independência em
relação às funções operacionais, maior
alinhamento com as questões estratégicas e a
racionalização de recursos. Nem sempre o
comprometimento do diretor de RH é efetivo e/ou
existe o apoio necessário da presidência e demais
diretores, com risco de baixo comprometimento das
demais funções.
19
Grandes empresas Nível corporativo
Principais vantagens são a independência em
relação às funções operacionais, o alinhamento
com as questões estratégicas e a descentralização
das tarefas, com maior envolvimento das
áreas.. Principal desvantagem é o eventual peso
da estrutura, sendo fundamental a manutenção do
foco em resultados. () Títulos e abrangência
variam bastante. Freqüentemente incluem
Segurança, Meio Ambiente e temas regulamentares.
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Grandes corporaçõesSites
Replica o modelo corporativo. () Títulos e
abrangência variam bastante. Freqüentemente
incluem Segurança, Meio Ambiente e temas
regulamentares, podendo abranger também outras
funções. Vínculo funcional com gestor corporativo
e pontos focais
21
Bibliografia
  • Giorgio Merli Eurochallenge The TQM Approach
    to Capturing Global Markets
  • Conceitos Fundamentais da Excelência em Gestão
    FNQ - Fundação Nacional da Qualidade
  • Agradecimentos
  • - Agradecemos ao Eng. Simon P. Sala, consultor
    líder da Wey Excel Comércio e Serviços Ltda. por
    suas contribuições sempre importantes a este
    importante tema.
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