Title: A Organiza
1A Organização do Espaço Urbano
- Processos de mudança do meio envolvente
- Princípios físicos na organização e gestão do
espaço habitável
2Objectivos
- Diferenciar espaço rural de espaço urbano.
- Referir os critérios nacionais de definição de
centro urbano, de vila e de cidade. - Identificar e caracterizar os diferentes tipos de
plantas. - Analisar a complementaridade entre o espaço
urbano e o espaço rural. - Caracterizar as áreas funcionais do espaço
urbano. - Relacionar as principais funções das diferentes
áreas urbanas com as características da população
residente. - Relacionar a diferenciação do espaço urbano com
os transportes urbanos.
3Conceitos
- Área
- É uma zona do território com características
físicas muito próprias, que tem as suas
potencialidades e constrangimentos ao nível dos
recursos, onde está implantada uma população,
equipamentos e infra-estruturas.
4Conceitos
- Urbano
- Corresponde à cidade (área interna ao perímetro
de uma cidade) e a todos os apoios inerentes,
como áreas residenciais, equipamentos, serviços,
infra-estruturas deve ser estudado, planeado e
ordenado com base no conhecimento físico do
território e respectivas áreas adjacentes,
respeitando o ambiente e preservando-o.
5Espaço Rural/Urbano
- Os critérios mais comuns da distinção entre
rural e urbano, assentam essencialmente - No uso do solo
- Nas densidades demográficas/povoamento
- No emprego da população activa
- Na identidade cultural
- Na mobilidade espacial e social
- Na integração e controlo social.
6Características do Espaço Rural
- Caracteriza-se pelo uso mais ou menos
- Extensivo do uso do solo
- Fraca densidade demográfica
- Paisagens naturais
- Povoamento disperso ou em pequenos lugares e
aldeias com actividades essencialmente ligadas ao
cultivo, à criação de gado e à floresta.
7Características do Espaço Urbano
- Caracteriza-se por
- Densidades relativamente elevadas, com acentuado
crescimento demográfico - O mercado urbano permite valorizar certas
especializações, para se manterem facilmente
competitivos - Reorganização territorial, vindo a aumentar o
espaço urbano - Relativa facilidade de mobilidade.
8Relação entre o urbano e o rural
Os espaços rural e urbano mantêm relações de
complementaridade em que cada um fornece ao outro
exactamente aquilo de que necessita.
9Relação entre o urbano e o rural
- Espaço Urbano
- Centro de escoamento de produtos agrícolas
- Centro de informação para as actividades
produtivas - Pólos de atracção para indústrias
agro-alimentares - Centros de divulgação cultural
- Centros de controlo da vida política e económica.
- Espaço Rural
- Produtos alimentares
- Áreas diversificadas de recreio e lazer
- Contacto com o ambiente natural
- Disponibilidade de
- mão-de-obra.
10Como nasceram as cidades
- Durante muitos séculos foi fácil identificar uma
cidade. - Lugar de concentração de determinadas
actividades económicas, como, por exemplo,
artesãos, comerciantes, militares as cidades
estavam ainda protegidas por muralhas.
11Como nasceram as cidades
- Contudo, o aumento da população e o
desenvolvimento dos transportes, da indústria
conduziram ao crescimento das cidades e à sua
expansão para fora dos antigos limites, invadindo
as áreas rurais. - As trocas entre a cidade e o campo
intensificaram-se e muitas áreas rurais começaram
a apresentar uma diversificação profissional e
funcional.
12Como nasceram as cidades
- O aparecimento das cidades foi uma consequência
da agricultura e da fixação do Homem a um
determinado sítio. - Os primeiros sítios que mais atraíram as
populações para uma fixação permanente, foram
locais que pudessem garantir a sobrevivência
desses agrupamentos humanos. - Assim, a ocupação do território português com
mais densidade populacional sempre foi junto à
costa marítima, garantindo o abastecimento de
alimento.
13Como nasceram as cidades
- A escolha do sítio não era feita ao acaso e
correspondia a determinadas necessidades
circulação, trocas comerciais, defesa. - Deste modo, começaram a surgir cidades com formas
diferentes e com funções diferentes.
14Como definir cidade
- Não existe uma definição precisa e universal de
cidade, o que explica as dificuldades que
sentimos sempre que pretendemos utilizar algum
rigor nesta matéria. - Cada país recorre a critérios diferentes para
atribuir a um centro urbano a categoria de
cidade, sendo os mais utilizados a - População absoluta
- Densidade populacional
- Distribuição da população activa pelos diferentes
sectores de actividade.
15Critérios na definição de cidade
- Delimitar o que é uma cidade é uma tarefa
complexa pois envolve várias componentes e pode
assentar em diversos critérios - Estatísticos ou de mínimos populacionais
baseia-se no número de habitantes e pode ir de
200 a 30 000 consoante os países. - Administrativos e políticos (Históricos) Por
ter capacidade de decisão, ser capital regional
ou distrital ou ter beneficiado de forais ou
concessões régias.
16Critérios na definição de cidade
- Funcionais Caracterizam-se pelo predomínio de
actividades económicas não agrícolas. - Densidade populacional Relaciona as maiores
densidades populacionais com o habitat urbano em
contraste com o rural mais disperso. - Paisagístico ou fisionómico Prende-se com o
tipo de construção dominante e os materiais
utilizados, as características das ruas, o
tráfego ou a poluição. - Modo de vida Inclui formas de vestir, ritmos de
vida ou comportamentos sociais.
17O caso de Portugal
- As primeiras cidades correspondiam apenas às
sedes de diocese, sendo que, ao longo da Idade
Média, apenas nove povoações detinham esse
estatuto ( Braga, Porto, Lamego, Guarda, Coimbra,
Lisboa, Évora e Silves), não sendo impedimento
para certas vilas terem maiores coeficientes
demográficos e económicos que certas cidades do
interior, como por exemplo Santarém.
18O caso de Portugal
- A atribuição do estatuto de cidade foi sempre
relativamente comedida o que explica o facto de
até 1974 existirem somente 43 cidades em
Portugal. - A Legislação de 1982 contribuiu para a criação de
imensas cidades, fazendo com que actualmente
existam 151 localidades com o estatuto de cidade.
19O caso de Portugal
- Portugal regista valores baixos quanto à taxa de
urbanização, quando comparado com os restantes
parceiros europeus. - Este atraso assenta no tardio desenvolvimento
industrial do nosso país e na manutenção da
agricultura como principal actividade até à
década de 60 do século passado.
20O caso de Portugal
- As aglomerações urbanas portuguesas têm em geral
raízes históricas longínquas e desenvolveram-se
em duas grandes áreas geográficas do País - NA FAIXA LITORAL Entre Viana do Castelo e
Alcácer do Sal. - NA REGIÃO FRONTEIRIÇA com destaque para as
cidades com funções defensivas localizadas em
pontos altos da paisagem.
21Cidade em Portugal
- Mais de 8000 eleitores em aglomerado contínuo
- Pelo menos metade dos seguintes equipamentos
- Instalações hospitalares com serviço de
permanência - Farmácias
- Corporação de Bombeiros
- Sala de espectáculos e centro cultural
- Museu e Biblioteca
- Instalações de hotelaria
- Estabelecimento de ensino preparatório e
secundário - Estabelecimento de ensino pré-primário e
infantário - Transportes públicos urbanos e suburbanos
- Parques ou jardins públicos
22Morfologia Urbana
- O estudo da morfologia urbana faz-se pela análise
da planta das cidades. - A maior parte das cidades não apresenta um plano
original homogéneo, mas sim a sobreposição de
dois ou mais tipos de plantas, cada um deles
correspondendo a épocas distintas. - Os principais tipos de plantas são
- Planta Irregular
- Planta Radiocêntrica
- Planta Ortogonal
23Planta Irregular
24Planta Irregular
- Este tipo de planta (ou malha urbana) é
característica das cidades medievais e
muçulmanas. As edificações mostram que a cidade
com este tipo de planta nasceu de forma
desordenada - As ruas são estreitas, tortuosas, com um traçado
caótico e sem organização. Estas ruas terminam
muitas vezes em becos ou pátios sem saída. - Surge em muitos centros urbanos, principalmente
nas áreas centrais e mais antigas. Por exemplo
Alfama e Moraria e algumas áreas históricas do
Porto e Évora.
25Planta Radiocêntrica
- Este tipo de malha é comum na maioria das cidades
europeias e, geralmente, tem a ver com uma função
defensiva que remonta à Idade Média. - São típicas de cidades que possuíam uma muralha
defensiva e, à medida que a cidade ia crescendo,
as muralhas iam sendo destruídas e substituídas
por outras com um raio maior. - No lugar das antigas muralhas, iam sendo
construídas ruas, que eram cortadas por outras
com acesso ao centro da cidade.
26Planta Radiocêntrica
As ruas mais importantes partem do centro e
dirigem-se radialmente para as portas do recinto
fortificado. Outras ruas secundárias fazem
círculo à volta do centro ligando entre si as
primeiras.
27Planta Ortogonal
- As cidades com este tipo de planta apresentam um
traçado geométrico muito regular, com ruas
direitas e perpendiculares, formando entre elas
ângulos rectos. - Este formato está adaptado a áreas planas e sem
limitações espaciais ao seu crescimento. Por isso
foi muito usado na construção de cidades do Novo
Mundo. - Mas este tipo de plantas remonta ao tempo dos
gregos e dos romanos (que usavam sempre este
esquema nos acampamentos das suas legiões).
28Planta Ortogonal
- As casas agrupam-se em quarteirões.
- Este tipo de traçado generalizou-se na fase
industrial, facilitando a circulação dos
transportes modernos e a ampliação que as cidades
conheceram nesta época.
29As Funções urbanas - Conceitos
- FUNÇÃO URBANA Actividade económica,
político-administrativa ou social, que se
desenvolve no centro urbano. - ÁREAS FUNCIONAIS são áreas que se distinguem
por apresentarem uma certa homogeneidade em
termos de funções. - DIFERENCIAÇÃO FUNCIONAL Consiste na diversidade
de áreas funcionais existentes numa cidade.
30As Funções urbanas - Conceitos
- BAIXA OU CBD (Central Business District) Área
localizada no centro da cidade, por vezes
coincidente com o núcleo histórico, de grande
acessibilidade e onde existe uma grande
concentração de edifícios ocupados por funções
terciárias.
31As Funções urbanas - Conceitos
- ESPECULAÇÃO FUNDIÁRIA Sempre que se verifica um
forte desequilíbrio entre a oferta e a procura,
quando a procura é muito superior à oferta os
preços do solo atingem valores muito elevados e
muito superiores ao seu valor real. - RENDA LOCATIVA É a teoria que defende que as
rendas ou valor do solo urbano diminuem com a
distância ao centro, observando-se assim, um
decréscimo com a distância.
32As Funções urbanas
- Função político-administrativa
- Locais onde se encontram as sedes de poder e
decisão estatal. - Função Económica
- Nas cidades localizam-se as sedes das grandes
empresas, dos bancos, das companhias de seguros,
assim como toda a actividade comercial que
contribui para o dinamismo económico da cidade. - Função residencial
- A cidade é um importante local de fixação de
pessoas que aí residem.
33As Funções urbanas
- Função cultural e científica
- Esta função está ligada à presença de importantes
centros de investigação e universidades nas
cidades. - Função Religiosa
- Existem cidades onde esta função condiciona a
vida da população e o crescimento urbano. - Função militar
- É uma função de menor importância na actualidade
mas que teve grande importância no caso de
cidades fronteiriças.
34As áreas funcionais
- Ao analisarmos a cidade sob o aspecto funcional,
constatamos a existência de funções que não se
localizam de forma dispersa e anárquica no espaço
urbano, tendendo, pelo contrário, a organizar-se
em áreas específicas que apresentam uma certa
homogeneidade. - A forma como se distribuem as áreas funcionais
nas cidades faz com que elas sejam diferentes
umas das outras, sendo por isso um factor de
identidade da cidade.
35As áreas funcionais
- As áreas funcionais que compõe a cidade são
- Baixa ou Centro (CBD Central Business District)
- Área residencial
- Área industrial
- Periferia e Subúrbios
36Diferenciação funcional nas cidades
- A diferenciação funcional no espaço urbano está
relacionada com alguns factores, nomeadamente a
variação do preço do solo e a acessibilidade. - O centro da cidade é o local privilegiado em
termos de acessibilidade e de concentração de
actividades, sendo por isso, a área da cidade
onde se registam os valores mais elevados do
solo. - A grande concorrência e a concentração das
actividades terciárias numa área restrita
conduzem a uma forte competição pelo espaço
gerando um desequilíbrio entre a oferta e a
procura.
37Área Metropolitana
- Extensa área, formada pela concentração em larga
escala de população, actividades económicas e
serviços. - Podemos definir a área metropolitana como sendo
- Existência no espaço metropolitano de uma cidade
central e outros núcleos de menor dimensão - Carácter metropolitano, que se concentra nos
atributos de um núcleo como local de emprego e
residência, para trabalhadores do sector
secundário e terciário - Dimensão mínima e diversidade do mercado de
trabalho
38Área Metropolitana
- Podemos definir a área metropolitana como sendo
- Existência de relações de interdependência mútua
entre a cidade central e o seu espaço
metropolitano, isto é, interdependência económica
no sentido mais amplo - Existência de um sistema de transportes e
comunicações suficientemente desenvolvido como
forma de garantir a manutenção das relações entre
a cidade central e o resto do espaço
metropolitano, com a finalidade de garantir a
realização dos fluxos entre casa e trabalho (nos
dois sentidos).
39Área Metropolitana
- Problemas comuns
- Expansão urbana descontrolada
- Congestionamento do tráfego
- Falta de vitalidade das actividades económicas
- Exclusão social
- Problemas ambientais.
40A Grande Área Metropolitana de Lisboa
- Nos termos do art. 2º da Lei nº. 10/2003 de 13 de
Maio, a Grande Área Metropolitana (GAM) é uma
pessoa colectiva pública de natureza associativa,
de âmbito territorial e visa a prossecução de
interesses comuns aos municípios que a integra. - Os municípios que compõem a Grande Área
Metropolitana de Lisboa são 19 Alcochete,
Almada, Amadora, Azambuja, Barreiro, Cascais,
Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas,
Oeiras, Palmela, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila
Franca de Xira.
41A Grande Área Metropolitana de Lisboa
- As atribuições da Grande Área Metropolitana de
Lisboa (GAML) encontram-se expressas no art. 6º
(Lei nº. 10/2003 de 13 de Maio), conjuntamente
com a coordenação entre municípios e os serviços
de administração nas seguintes áreas - Saneamento básico
- Saúde
- Ambiente
- Segurança e protecção civil
- Acessibilidades e transportes
- Equipamentos colectivos
- Turismo
- Cultura
- Desporto.
42Mobilidade e Acessibilidade
43O conceito de Mobilidade
- Presentemente a mobilidade de pessoas e bens é um
imposição do dia-a-dia das sociedades, mas também
um modo de lazer. - A evolução em diversas áreas tecnológicas criou a
necessidade dessas deslocações para locais cada
vez mais distantes e em menos tempo.
44Mobilidade
- As grandes cidades têm tomado proporções
crescentes e o fluxo de pessoas ao longo do dia
tem dimensões que não podem ser negligenciadas. - Assim, e porque todas estas migrações diárias têm
impactes na saúde, na qualidade de vida e de modo
mais abrangente no ambiente, há que tomar medidas
de modo a minimizar esses impactes. - A todos os que possuem a decisão de planear e
dimensionar os agregados populacionais, há que
ter em conta as necessidades das populações.
45Condições para a Mobilidade
- A qualidade tem de ser uma presença constante em
toda a vivência do centro urbano - Acesso ao centro urbano de automóvel, a pé ou de
transportes públicos, com vias de acesso em boas
condições e bem sinalizadas - Boas condições de estacionamento no centro
- Mínimo de conflito entre os peões e os
automobilistas, que depende de uma redução e
gestão eficazes do tráfego, bem como da
manutenção de níveis aceitáveis de poluição.
46Condições para a Mobilidade
- Um bom ambiente no centro urbano, com um bom
desenho quer das áreas públicas (ruas e praças),
quer dos edifícios (arquitectura) - Níveis elevados de manutenção do espaço público
- Oferta variada de serviços (lojas, cafés,
recintos de lazer).
47O conceito de Acessibilidade
- Grau relativo com que se alcança um determinado
lugar a partir de outras localizações
territoriais. Dito de outra maneira, é a maior ou
menor facilidade com que se pode atingir
determinado lugar. - Um bom núcleo urbano caracteriza-se por ter
várias formas de acessos que sejam fáceis, com
qualidade, agradáveis e perceptíveis, encorajando
os visitantes a aí se deslocarem.
48O conceito de Acessibilidade
- Pensar em acessibilidade é também reflectir sobre
a matéria que, indevidamente, associa-se aos
assuntos de exclusiva necessidade dos
deficientes. - Actualmente, pensar acessibilidade é considerar
um conjunto de factores técnicos que irão
facilitar a mobilidade de todos os cidadãos em
geral e daqueles que por algum motivo têm a sua
mobilidade condicionada.
49Acessibilidade no espaço urbano
- A acessibilidade não é uniforme em todo o espaço
urbano sendo este um dos factores mais
importantes na variação do solo urbano - Verifica-se uma diminuição da acessibilidade do
centro da cidade para a periferia e, logicamente,
uma diminuição do preço do solo. - O centro da cidade por ser a área mais central e
de maior acessibilidade é a mais cara.
50Acessibilidade no espaço urbano
- Este processo de subida do preço do solo levou a
que as baixas das maiores cidades passassem a ser
quase exclusivamente ocupadas por actividades
terciárias perdendo a sua dimensão residencial um
processo designado por SEGREGAÇÃO FUNCIONAL. - O CBD caracteriza-se pela boa acessibilidade em
termos de transportes colectivos, pela grande
concentração de actividades terciárias e pelo
intenso tráfego de veículos e peões.
51A descentralização das actividades terciárias
- A elevada concentração de actividades terciárias
no centro é o ex-libris da cidade. A pressão
sobre as baixas das cidades está a provocar
algumas consequências - Despovoamento destes espaços
- Fluxo intenso de trânsito e dificuldade de
estacionamento - Ambiente insalubre (excesso de fumos)
- Ruas do centro histórico pequenas para a
intensidade de tráfego - Edifícios pouco funcionais e até degradados.
- Insegurança nocturna devido despovoamento.
52A descentralização das actividades terciárias
- Criam-se condições para o aparecimento de outros
centros de actividades terciárias levando a uma
descentralização das mesmas. - Esta descentralização dá-se para áreas mais
espaçosas e bem servidas de transportes
preferencialmente ao longo de grandes eixos de
circulação radiais, logo de grande
acessibilidade. - Nestes espaços as actividades terciárias podem
usufruir de boa acessibilidade, solos mais
baratos, edifícios mais modernos e estacionamento
para as viaturas.
53As áreas residenciais
- A função residencial foi sempre importante nas
cidades europeias ao contrário das cidades
norte-americanas que, por serem mais modernas,
têm a sua área central quase exclusivamente
ocupada pelo sector terciário. - Em Portugal o despovoamento do CBD deu-se um
pouco mais tarde do que no resto da Europa embora
sempre tenham existido na cidade bairros ricos e
bairros pobres.
54As áreas residenciais
- É possível afirmar que as cidades definem um
processo de SEGREGAÇÃO SOCIAL delimitando áreas
de acordo com as características sociais da
população que nelas habitam. Esta diferenciação
social resulta de - O valor do solo
- A qualidade ambiental
- O enquadramento paisagístico
- A acessibilidade ao centro
- A proximidade de equipamentos
- A segurança e a tranquilidade.
55As áreas residenciais
- A localização das áreas residenciais no espaço
urbano foi determinada em função da distância ao
centro que influencia toda a organização da
cidade. - Com a ocupação do centro pelas actividades
terciárias a função residencial foi-se
distribuindo pelo espaço intra-urbano
estabelecendo espaços muito bem definidos em
termos residenciais.
56As áreas residenciais
- Com a apropriação do centro pelas actividades
económicas, as áreas residenciais foram-se
distribuindo pelo espaço intra-urbano
organizando-se de acordo com as características
do mesmo em função - Da acessibilidade
- Da qualidade ambiental
- Das infra-estruturas de apoio.