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Vigil

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Vigil ncia Epidemiol gica: Raiva Fabio Macias Frade Jussara Velasco de Oliveira Moema L. S. Campos Correio Braziliense 09/03/2005 Alerta contra a raiva animal ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Vigil


1
Vigilância EpidemiológicaRaiva
  • Fabio Macias Frade
  • Jussara Velasco de Oliveira
  • Moema L. S. Campos

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Correio Braziliense 09/03/2005
  • Alerta contra a raiva animal
  • Sete casos de raiva animal em eqüinos e
    bovinos foram confirmados na área rural do
    Distrito Federal apenas nos dois primeiros meses
    de 2005 metade do total registrado em todo o
    ano passado. Há pelo menos outras dez suspeitas
    sob investigação. A quantidade deixou em alerta
    os técnicos da Secretaria de Saúde, Secretaria de
    Agricultura e Emater. Eles admitem que podem ter
    ocorrido muito mais mortes de bois e cavalos
    provocadas pela doença transmitida por morcego. É
    comum o produtor rural não entrar em contato com
    os órgãos responsáveis quando perde um animal com
    os sintomas da raiva.

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A prevenção da raiva é direcionada para o
tratamento profilático sempre que houver
suspeita. Após o início do quadro não existe
tratamento.
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Descrição
  • Encefalite viral aguda, transmitida por mamíferos
  • Passível de controle e eliminação em seu ciclo
    urbano.

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Agente Etiológico
  • Vírus da raiva humana
  • Gênero Lyssavirus
  • Família Rhabdoviridae
  • Retrovírus neurotrópico

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Reservatórios
  • Ciclo Urbano
  • Cães e gatos
  • Ciclo Silvestre
  • Morcegos
  • Raposas,macacos, gatos do mato, jaguatiricas,
    entre outros

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Ciclos Epidemiológicos
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Fisiopatologia
MORDEDURA arranhadura e/ou lambedura de mucosas
Saliva do animal doente
Virus se multiplica no ponto de inoculação
Sistema Nervoso Central
Sistema Nervoso Periferico
Disseminação generalizada
Eliminação do vírus pela saliva
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Meios de Transmissão
  • Dois relatos na literatura de transmissão
    inter-humana por transplante de córneas
  • São aventadas as vias respiratória, sexual,
    digestiva (em animais) e vertical

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Período de Incubação
  • Média 45 dias no homem
  • 10 a 60 dias no cão
  • Depende
  • Localização e gravidade da mordedura
  • Proximidade de troncos nervosos
  • Concentração de partículas virais inoculadas

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Período de Transmissibilidade
  • Cães e gatos 2 a 5 dias antes dos sinais
    clínicos. Óbito 5 a 7 dias após os sintomas
  • Animais silvestres ???
  • Morcegos vírus em latência por longos períodos
    sem sintomatologia aparente

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Susceptibilidade e Imunidade
  • Todos os mamíferos são susceptíveis
  • Não há imunidade natural no homem
  • A imunidade é garantida pela vacinação
    acompanhada ou não do soro

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Manifestações Clínicas
  • Pródromos
  • Mal-estar, hipertermia, anorexia, cefaléia,
    náuseas, dor de garganta, irritabilidade e
    alterações do comportamento
  • Clínica
  • Hiperestesia, parestesia e fasciculações no sitio
    de inoculação gt SNP gt SNC (3mm/h)

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Manifestações Clínicas
  • Evolução
  • Ansiedade e delírios
  • Hiperexcitabilidade progressiva e espasmos
    musculares involuntários
  • Alterações do SNA sialorréia, lacrimejamento,
    midríase e hipotensão
  • 5 a 7 dias

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Manifestações Clínicas
  • Estado de consciência preservado, até evoluir
    para coma e óbito
  • Disfagia, aerofobia, hidrofobia, hiperacusia e
    fotofobia

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Diagnóstico Diferencial
  • Tétano
  • Botulismo
  • Pasteureloses (cão e gato)
  • Infecção por vírus B (macaco)
  • Encefalite pós-vacinal
  • Tularemia
  • Doença por arranhadura do gato
  • Quadros psiquiátricos
  • Encefalites virais

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Diagnóstico Laboratorial
  • IFD impressão da córnea, raspado da língua,
    tecido bulbar de folículos pilosos
  • IFI com Ac-monoclonais detecção antigênica
  • Necropsia do SNC corpúsculos de Negri em 80
  • Conservação sobre refrigeração ou em solução
    salina com glicerina a 50
  • NÃO USAR FORMOL!!!

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Um resultado negativo não exclui a doença!!!
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Tratamento
  • Não existe tratamento clinico
  • Isolamento
  • Equipe treinada usando EPI
  • SNG, HV, sonda vesical, PVC
  • Beta-bloq., anti-ácidos
  • Corrigir choques e arritmias

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Aspectos Epidemiológicos
  • Europa e Japão encontram-se livres do ciclo
    urbano
  • EUA e Canadá Ciclo silvestre
  • Países em desenvolvimento Ciclo urbano
  • No Brasil Doença endêmica

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20,85
58,8
9,4
10,8
0,15
Dados 1996-2001 Região Sul último caso 1987
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Transmissores
  • Cães e gatos 80,52 dos casos
  • Morcegos 10,13 dos casos
  • Outros 4,94 dos casos

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Coeficiente de Morbimortalidade
  • 1990 0,05/100.000 hab.
  • Hoje 0,01/100.000 hab.
  • Taxa de letalidade 100

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Caso Suspeito
  • Quadro clínico sugestivol de encefalite, com
    antecedentes ou não de exposição ao VRH

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Caso Confirmado
  • Caso suspeito confirmado laboratorialmente ou
    caso suspeito com evolução para obíto

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Caso Descartado
  • Caso suspeito com diagnóstico confirmado
    laboratorialmente por outra etiologia ou caso
    suspeito sem evolução para obíto

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Critério clínico epidemiológico
  • Encefalite aguda com formas de hiperatividade
    seguida de Sd. Paralítica com progressão para
    coma e obíto, sem diagnóstico laboratorial, com
    antecedente de exposição

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Notificação
  • Individual, compulsória e imediata!!!
  • Todo caso humano suspeito de raiva

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Medidas Prioritárias
  • Assistência médica ao paciente
  • Qualidade de assistência
  • Confirmação diagnóstica
  • Proteção da população
  • Investigação epidemiológica

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Não aguardar os resultados dos exames para
iniciar as medidas de controle e investigação.
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Condutas Gerais
  • Limpeza do ferimento após a agressão
  • Uso de anti-sépticos que inativam o vírus
  • SF 0,9, posteriormente
  • Soro vacina em imunodeprimidos

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Características do FerimentoSuperficiais X
Profundos
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Acidentes Leves
  • Ferimentos superficiais únicos no tronco e
    membros por mordedura ou arranhadura
  • Lambedura de pele

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Acidentes Graves
  • Ferimentos profundos, múltiplos em qualquer
    região e/ou arranhadura do gato
  • Lambedura em lesão grave
  • Cabeça, face, pescoço, mãos e pés
  • Morcego

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O contato indireto e a lambedura da pele integra
não são acidentes de risco e não exigem
tratamento.
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Características do Animal
  • Estado de saúde
  • Observação por 10 dias
  • Procedência
  • Hábitos de vida
  • Diagnóstico laboratorial Se resultado negativo
    interromper tratamento!

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Profilaxia Pré-Exposição
  • Vacina anti-rábica 3 dose IM (0, 7, 14 ou 28)
  • Controle após o 14 dia e anualmente
  • Satisfatório Ac gt 0,5 UI/ml
  • Dose de reforço se necessário

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Reesposição
  • Se o tratamento anterior foi completo com
    possibilidade de acompanhar o animal
  • lt 90 dias observação
  • gt90 dias 3 doses (0, 2, 4) ou 2 doses (0, 3)
  • Se o tratamento anterior foi incompleto
  • lt 90 dias completar o número de doses
  • gt90 dias conforme o caso

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Vacinas
  • Fuenzalina Palacios modificada
  • Vírus inativado
  • Agitar antes de usar
  • 1 ml IM
  • Não aplicar na região glútea

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Vacinas
  • Fuenzalina Palacios modificada
  • Na interrupção do tratamento completar as doses
  • Não existe contra indicação, exceto Sd. de
    Guilan-Barré
  • Efeitos Adversos
  • Locais
  • Sistêmicos gt notificar em formulário próprio

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Vacinas
  • Cultivo Celular
  • Mais potentes e seguras
  • 0,5-1 ml IM dependendo do fabricante
  • 0, 3, 7, 14 e 28
  • Se faltar a 2 dose 2 dias
  • Se faltar a 3 dose 4 dias
  • Se faltar a 4 dose 14 dias

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Soro Anti-rábico
  • Dose 40UI/Kg de peso
  • Diluir em SF 0,9
  • Possibilidade de aplicação IM (glúteo)
  • Utilizar a dose disponível no momento
  • Iniciar antes da 7 dose da VFPM ou da 3 dose da
    VCC

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Soro Anti-rábico
  • Os efeitos adversos não contra indicam a sua
    aplicação
  • Choque anafilático Ig humana hiperimune
    anti-rábica 20 UI/Kg
  • Doença do soro
  • Reação de Arthus

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Não usar o teste de sensibilidade ao soro!
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Soro Anti-rábico
  • Presença de efeitos adversos
  • Anti-histamínicos corticóides
  • 20-30 min após IV ou 2 horas após VO

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Abandono de tratamento
  • Garantia de tratamento
  • Busca ativa imediata

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Educação em Saúde
  • Posse responsável do animal
  • Desmistificar a castração dos animais domésticos
  • Medidas de informação
  • Divulgar os serviços especiais
  • Não valorizar a proteção ao cão errante
  • Estimular a imunização canina

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A vacinação periódica de 80 dos cães e gatos
quebra o elo da cadeia epidemiológica
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Estratégias de Prevenção
  • Tratamento profilático e adequado
  • Indivíduos sob risco
  • Captura do animal agressor
  • Coleta de material
  • Eliminação do cão

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(No Transcript)
51
A identificação de um caso de raiva humana é um
sinal claro da falência do sistema de vigilância
epidemiológica de uma localidade!
52
Tchau!!!
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