Title: O QUE FAZER COM NOSSO LIXO?
1 O QUE FAZER COM NOSSO LIXO?
2......produtos altamente tóxicos e poluentes
são despejados por nós no meio ambiente, as vezes
sem termos consciência. A despreucupação das
autoridades se reflete na falta de conhecimento
da população, resultando nos grandes danos
causados dia após dia. Através dessa cartilha
procuramos mostrar que existe muita coisa errada
por aí.... E pouca coisa certa!!
3Pilhas e Baterias
4PROBLEMA?
- Baterias e pilhas têm em suas composições metais
pesados altamente tóxicos, como cádmio, níquel,
chumbo e mercúrio. Depois de utilizadas, a
maioria é jogada em aterros sanitários ou lixões
a céu aberto. Além de poluir o meio ambiente,
contaminar o solo e as águas, causam males aos
homens, como problemas renais, mentais,
pulmonares e até a morte.
5POR QUE SEPARAR?
- Mecanismos de reutilização, reciclagem,
tratamento e disposição final estão sendo
pesquisadas e colocadas em prática pelas
indústrias fabricantes. - As pilhas têm um tempo de degradação de 100 a 500
anos. Já para os metais pesados, este tempo é
infinito, ou seja, eles se transformam, mas
continuam existindo, já que são de difícil
absorção pela natureza. - Se dermos o destino correto a elas, estaremos
contribuindo não só com o meio ambiente, mas com
nossa própria saúde.
6O QUE FAZER?
- Recolha suas pilhas e baterias usadas que não
sejam alcalinas (baterias de celular....) e
leve-as a qualquer estabelecimento que
comercialize estes produtos. Eles vão encaminhar
aos fabricantes, que darão o destino correto, sem
prejudicar o meio ambiente ou o ser humano. Já as
pilhas alcalinas podem ser depositadas no lixo
domiciliar, pois já estão de acordo com as normas
estabelecidas.
7Cartuchos e Disquetes
8PROBLEMA
- CARTUCHOS E DISQUETES SÃO CADA VEZ MAIS
UTILIZADOS E CADA VEZ MAIS DESCARTADOS
9POR QUE SEPARAR?
- Os benefícios da reciclagem dos metais e
plásticos dos diquetes são inúmeros como - economia de energia
- recursos naturais
- aumento da vida útil dos aterros sanitários
- incentivo as indústrias recicladoras.
- Sugere-se a recarga dos cartuchos, tendo em vista
que - para fabricar um cartucho de Inkjet/Toner é
necessário, em média de 2 a 5 litros de petróleo - o plástico usado em cada cartucho de impressora
leva mais de dez séculos para se decompor - a reciclagem reduz resíduos sólidos são
economizados mais de 38.000 toneladas de
plásticos e metal a cada ano - gera empregos e incentiva a economia nacional
- reduz os custos que pode chegar a 60 do valor
do novo - reduz o lixo não biodegradável
- há economia de energia nos processos produtivos,
etc...
10O QUE FAZER?
DISQUETES Caso não haver mais utilização,
separá-lo como lixo seco, com o objetivo de
reciclar o plástico e o metal neles existentes.
CARTUCHOS Sempre que possível buscar empresas
que prestam o serviço de recarga. Caso não haver
a possibilidade de recarga o mesmo deve ser
separado como lixo seco, com o objetivo de
reciclar o plástico.
Consulte uma das empresas recicladoras Recarga
Tintas Mil e Um Fones 3219-1001, 3223-1661
11Eletro-eletrônicos
12PROBLEMA
- Crescimento acentuado do setor de
eletro-eletrônicos - Os aparelhos elétricos e eletrônicos provocam
graves danos ambientais durante a fase de gestão
dos resíduos - Não existe a obrigação do tratamento preventivo
- Uma das práticas mais arriscadas para o meio
ambiente é a de incineração destes tipos de lixo - Projeto de lei sobre eletro-eletrônicos.
13Principais substâncias tóxicas e danos
14O QUE FAZER?
- Os produtores e o governo ainda não possuem um
sistema de recolhimento dos aparelhos sucateados - Tentar revender
- Assistências técnicas aceitam aparelhos
danificados para o aproveitamento de peças - Entidades assistenciais aceitam doações de
qualquer produto que possa ser doado ou
consertado - Antes de descartar o AC e o refrigerador, deve-se
chamar uma autorizada para a retirada do gás
refrigerante - O mais importante é NÃO COLOCAR JUNTO AO LIXO
COMUM. - Caso você não consiga descartá-lo, guarde-o.
15Entidades/Contatos
- Videojob fone 051 3311-1500 aceita monitores,
video games, video cassetes, DVDs, televisores. - Luzitana Assistência técnica Ltda. Fone 051
3343-1879 aceita refrigeradores e
condicionadores de ar. - Mensageiro da Caridade Fone 3223-2555
16Isopor
17PROBLEMA?
O isopor(EPS) é constituído de 98 de ar,
ocupando muito espaço nos lixões e aterros
sanitários O custo de reciclagem não compensa
economicamente, pois só 2 de seu volume pode ser
aproveitado.
18POR QUE SEPARAR?
Vantagens Ambientais diminuição do espaço
físico nos lixõesVantagens Sociais geração
de empregosVantagens Econômicas diminuição
de custos na construção civil.
19O QUE FAZER?
Utilizar produtos alternativos, como a
BioespumaUtilizar na fabricação de concreto
leve.
20 BIOESPUMA
- Erro Tipo I - probabilidade 0.05
- Erro Tipo II - probabilidade 0.1
- NQA - Nível de Qualidade Aceitável
- LTPD - Tolerância de porcentagem de Defeitos
- Erro Tipo I - probabilidade 0.05
- Erro Tipo II - probabilidade 0.1
- NQA - Nível de Qualidade Aceitável
- LTPD - Tolerância de porcentagem de Defeitos
21Lâmpadas Fluorescente
22 PROBLEMA
O descarte de lâmpadas fluorescentes pode
representar um sério risco para o meio ambiente e
para a saúde humana por conterem mercúrio. Quando
essas lâmpadas são rompidas o mercúrio é
expelido, contaminando o ecossistema e os seres
vivos. Se jogadas no aterro, contaminará o solo e
logo o lençol freático, podendo chegar à cadeia
alimentar do homem.
23POR QUE SEPARAR?
- Vantagens Ambientais
- Minimizar o volume de mercúrio descarregado no
meio ambiente com a conseqüente redução do risco
de contaminação do mesmo e dos seres vivos,
inclusive o homem. - Vantagens Sociais
- Criação de consciência ambiental e de
responsabilidade do indivíduo perante a
sociedade. - Divulgação dos serviços prestados pelos centros
de reciclagem para a comunidade em geral. - Vantagens Econômicas
- Desenvolver formas de aumentar a vida útil das
lâmpadas, por exemplo, evitando iluminação
desnecessária.
24O QUE FAZER?
Como a cidade de Porto Alegre separa lâmpadas
fluorescentes na coleta seletiva, devemos
depositá-las separadamente do restante do lixo
para que elas sejam enviadas para a reciclagem.
25Pneus
26PROBLEMA
Por serem de lenta degradação e acumuladores de
água, os pneus tornam-se foco de proliferação de
insetos e pequenos animais. Em função disso, não
devem ser jogados em aterros sanitários, terrenos
abandonados, rios, etc.. Além disso, os pneus não
devem ser queimados, pois na queima liberam gases
tóxicos, poeiras e outras substâncias que agridem
o meio ambiente.
Como são de fácil combustão, o acúmulo de pneus
em lixões pode ocasionar incêndios.
27POR QUE SEPARAR?
Vantagens Ambientais através de um processo
ambientalmente adequado de reciclagem dos pneus
velhos, os problemas ambientais referentes à
liberação de gases tóxicos pela queima de pneus,
assim como, a poluição visual provocada pelo
acúmulo de pneus em aterros sanitários estariam
solucionados. Vantagens Sociais a reciclagem
acabaria também com o problema de acúmulo de água
dentro dos pneus velhos. Pneus sem uso que estão
expostos à chuva ou jogados em lixões propiciam
um habitat ideal para a proliferação de insetos e
pequenos animais que provocam doenças, como por
exemplo, o mosquito da dengue. Vantagens
Econômicas o reaproveitamento dos pneus
considerados sem utilidade depois de sua vida
útil normal sem sombra de dúvida cria uma nova
cadeia produtiva. Com isso são geradas novas
riquezas e novos postos de trabalho.
28O QUE FAZER?
No momento ainda não há uma maneira capaz de
acabar definitivamente com o problema de pneus
descartados no país. Porém, existe uma série de
empresas de reciclagem de pneus que estão se
estabelecendo no Brasil. Estas empresas irão
utilizar diversas técnicas para reaproveitar os
pneus velhos. Enquanto aguarda-se a definição das
formas de coleta, recomendamos que os pneus
velhos sejam armazenados em lugar seco e que não
traga risco de incêndio. Se estiverem expostos a
chuva, recomendamos que os pneus sejam furados ou
cortados para que não acumulem água.
29Remédios
30PROBLEMA O descarte dos remédios para humanos e
animais domésticos
31POR QUE SEPARAR? A importância em descartar
produtos farmacêuticos e/ou veterinários, quando
não mais necessários, é de reduzir os riscos de
contaminação por quebra ou violação da embalagem
ou por uso indevido, caso das crianças e/ou
pessoas mal informadas.
32- O QUE FAZER?
- Observar a data de validade do produto
- Dentro da validade orientar sua destinação para
quem possa fazer uso, sejam pessoas ou entidades. - Fora da validade sugere-se descartar seu conteúdo
via vaso sanitário e destinar sua embalagem de
acordo com a sua natureza.
Obs Existe uma farmácia comunitária que recebe
medicamentos, dentro do prazo de validade, para
doá-los a quem possa precisar. Funciona na Igreja
do Rosário, situada na rua Vigário José Inácio no
centro de Porto Alegre.
33Latas, Vidro e PET
34PROBLEMA
Se não reciclado as latas levam 100 anos para se
decomporem. A cada Kg de alumínio reciclado,
cinco Kg de bauxita são poupados. A reciclagem do
alumínio, proporciona economia de 95 de Energia
Elétrica.
LATAS
VIDROS
Levam 1 milhão de anos para degradar.
As embalagens plásticas lançadas indevidamente no
ambiente, contribuem para entupimentos, agridem a
fauna aquática. O PET demora mais de 100 anos
para se dissolver
PET
35POR QUE SEPARAR?
PET
Melhoria sensíveis no processo de decomposição da
matéria orgânica, Economia de energia elétrica e
petróleo, geração de empregos e menor preço para
o consumidor (30)
Todas as indústrias fabricantes recebem o vidro e
o consideram um insumo melhor do que a própria
matéria-prima. De uma embalagem de vidro é
possível produzir outra idêntica, s/ nenhum tipo
de perda durante o processo.
VIDROS
Por ser totalmente reciclável, é possível se
produzir os mesmos produtos que a matéria virgem.
LATAS
36O QUE FAZER ?
Deve se manter separada e colocada em sacos de
lixos separados do lixo orgânico. Se você não
mora em um bairro atendido pela Coleta Seletiva,
leve até um ponto de recolhimento do DMLU.
LATAS
Lavar e coloca no lixo reciclável mesmo que
estejam quebrados, podem ser reciclados, a
exceção do lixo hospitalar, cujo destino é
incineração
VIDROS
Antes de serem encaminhadas para reciclagem
devemos retirar os outros componentes feitos de
outros materiais tampas, rótulos, por meio de
lavagem
PET
37Tintas e Solventes
38PROBLEMA?
TINTAS E SOLVENTES SÃO EXTREMAMENTE TÓXICOS.
AINDA NÃO EXISTE NENHUM TIPO DE COLETA SELETIVA
39POR QUE SEPARAR?ALÉM DE POUPAR O MEIO
AMBIENTE DE REAGENTES EXTREMAMENTE TÓXICOS, A
SAÚDE DA POPULAÇÃO NÃO ESTARÁ EM RISCO
40O QUE FAZER?
As tintas a base de água devem ficar na lata
aberta durante algum tempo para que o oxigênio
reaja, aí você pode jogar fora, pois são
inofensivas. Mas, os outros tipos de tintas e os
solventes você deve usar até o final conforme as
instruções na embalagem, ou então guardar no
recipiente original em lugar seguro, longe de
crianças e animais.
Nunca despeje tintas e solventes no esgoto,
cursos de água, plantas ou no solo, pois esta
atitude trará graves conseqüências, podendo
provocar intoxicação e morte de plantas, animais
e, principalmente, seres humanos.
41Venênos de Uso Domiciliar
42PROBLEMA
- Contaminação
- do solo,
- lençol freático,
- fauna e flora
- Envenenamento
43POR QUE SEPARAR?
- ELIMINAR QUALQUER RISCO DE CONTAMINAÇÃO
44O QUE FAZER?
- Não reutilizar as embalagens
- Acondicionar em sacos individuais e descartar no
lixo reciclável - Em caso de envenenamento
- Centro de Informações Toxicológicas do Rio
Grande do Sul - 0800-780200
45O que diz a lei ?
46LEGISLAÇÃO
- Art. 225. Todos tem direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o
dever de defende-lo e preserva-lo para as
presentes e futuras gerações. -
- Constituição da República Federativa do Brasil
- Promulgada em 5 de outubro de 1988
47LEGISLAÇÃO (pilhas e baterias)
- Resolução do Conama (Conselho Nacional de Meio
Ambiente) de 30.06.1999. - Que as pilhas e baterias, após o seu esgotamento
energético, deverão ser devolvidas pelos usuários
aos estabelecimentos que as comercializam e/ou à
rede de assistência técnica autorizada. Além
disso, estabelece a quantidade de metais pesados
que as pilhas comuns devem possuir. Se estiverem
dentro dos limites previstos, estas podem ser
depositadas junto ao lixo doméstico, em aterros
sanitários licenciados.
48LEGISLAÇÃO RS (lâmpadas fluorescentes, pilhas)
- Apenas regulamentações para o descarte de
lâmpadas fluorescentes quando oriundas de
empresas. O governo do Estado do Rio Grande do
Sul sancionou a lei 11.019, de 23 de setembro de
1997 (alterada pela Lei 11.187, de 07 de julho de
1998) que veda o descarte de pilhas que contenham
mercúrio metálico, lâmpadas fluorescentes,
baterias de telefones celulares e demais
artefatos que contenham metais pesados em lixo
doméstico ou comercial.
49LEGISLAÇÃO (pneus)
- Resolução Comana, de 26.08.1999 determina que as
empresas fabricantes e importadoras de pneus
ficam obrigadas a coletar e dar destinação final,
ambientalmente adequada, aos pneus descartados no
território nacional. A partir de 01.01. 2002 para
cada quatro pneus novos colocados no mercado
nacional, um pneu descartado deverá ser
recolhido. Em 2003 serão recolhidos dois pneus
descartados para cada quatro novos pneus. Até que
em 2005 serão recolhidos cinco pneus descartados
para cada quatro novos pneus produzidos ou
importados. É importante salientar que a partir
de 02.12.1999 está proibida a disposição de pneus
descartados em aterros sanitários, mar, rios,
lagos ou riachos, terrenos baldios ou alagadiços,
e queima a céu aberto.
50LEGISLAÇÃO(latas, vidro e PET)
- Art. 164 - A reciclagem de resíduos deve ser
adotada quando ocorrerem alternativamente as
seguintes hipóteses - I- considerada economicamente viável e quando
exista um mercado, ou este possa ser criado para
as substâncias produzidas e os custos que isso
requer não sejam desproporcionais em comparação
com os custos que a disposição final requereria - II- considerada tecnicamente possível mesmo que
requeira pré-atendimento do resíduo - III- considerada ambientalmente conveniente.
- Parágrafo Único - A reciclagem deve ocorrer de
forma apropriada e segura, de acordo com a
natureza do resíduo, e de forma a não ferir os
interesses públicos, nem aumentar a concentração
de poluentes. - Artigo 104 dispõe que os critérios a adotar
quanto ao método de reciclagem terão normas
técnicas elaboradas pelo SISNAMA.Artigo 169
dispõe que as empresas exclusivamente
recicladoras gozará de privilégios fiscais e
tributários, cujas normas específicas deverão ser
editadas pelo Governo Federal, Estadual,
Municipal e DF.
51LEGISLAÇÃO Ajude a Aprovar
- Para Eletro-Eletrônicos, Isopor, tintas e
solventes, entre outros. - Projeto de iniciativa do legislativo, a Política
Nacional de Resíduos Sólidos, estabelece os
princípios, objetivos e instrumentos, com destque
para a redução da quantidade e nocividade dos
resíduos sólidos, a descentralização
político-administrativa e a responsabilidade
pós-consumo. - Para ler a íntegra da PNRS acesse www.kapaz.com.br
52LEGISLAÇÃO Vamos pensar...
- Para Cartuchos e disquetes, Remédios e Venenos de
uso domiciliar - Não existe nenhuma lei ou projeto de lei
53Autores Alunos da Disciplina de Gestão
Ambiental na Empresa - Semestre 2001/1Escola de
Administração/UFRGS
Jean Rafael Almeida Jeferson Thomas Joselito
Reis Junqueira Juliano Rauber Lucas Möller
Luciana Ratkiewicz Boeira Lucio Luis
Sehn Luiza Viégas Marcelo de Souza Marcelo
Muzykant Wagner Marco Antônio Milioli Borgo
Pablo Mirales Lorenz Patrícia Mundstock
Paulo Alexandre da Silva Paulo Ricardo Fraga
Bonzanini Paulo Roberto Chedid Ricardo Luis
Zanotelli Gabriel Rosângela Vargas Pedroso
Telmo Machado Costa Vanessa Rios Heck
Alessandra Pess Alessandro Rabollo
Barbosa Carlos Maurício Ruivo Machado Caroline
de Oliveira Orth Clarissa Fensterseifer Diego
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