Title: ESCOLA POLIT
1ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO
PAULODEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES
SINALIZAÇÃO VIÁRIA Sinalização Semafórica(Semáfor
os)
Eng.Hugo Pietrantonio, D.Sc., Prof.Dr. Eng.João
Cucci Neto, M.Sc., CET/Mack
Sao Paulo novembro/2003 março/2007
2V. SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA
Vantagens permite separar movimentos
conflitantes no tempo pode variar operação no
tempo/responder à demanda tb visível à
distância (tempo de reação) para
condutor Desvantagens menos conspícua e mais
sujeita a ofuscamento solar maior custo de
instalação/manutenção, impacto na operação
equipamento (sistema) robusto mas sujeito a
falhas ... tb interferências do posteamento e
eventual encobrimento ...
3V.1. DEFINIÇÕES E NORMAS GERAIS
- SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA é um subsistema da
sinalização que se compõe de luzes acionadas,
alternada ou intermitentemente, cuja função é
controlar deslocamentos (Anexo II do CTB e
atualização da Res.160/2004) - menciona ... através de sistema
elétrico/eletrônico ... (desnecessário), mas
... deslocamentos na via de veículos,
motorizados ou não, e de pedestres ... - As normas oficiais são sumárias atualmente,
resumindo-se apenas às definições e aos padrões
gerais (Anexo II do CTB e atualização da
Res.160/2004) - O Volume 5 do Manual Brasileiro de Sinalização de
Trânsito encontra-se atualmente em discussão e
corresponde à proposta do primeiro regulamento
oficial específico no país (há o Manual de
Semáforos, de 1979, editado pelo DENATRAN mas não
oficializado pelo CONTRAN contém, portanto,
recomendações técnicas e, mesmo assim, não contém
disposições sobre a sinalização semafórica está
em fase de atualização ...) - Forma do Foco e Dimensão das Lentes
- - geral ou para veículos circulares, com
diâmetro de 200 ou 300 mm, na Res.160/2004(Res.48
3/2014 reiterou exceção do controle de faixas
reversíveis quadrado, 300 mm) - - foco exclusivo para pedestres quadrados, lado
mínimo de 200 mm(antes 250ou300 mm)também é
previsto foco para exclusivo para ciclistas na
Res.160/2004 ...
4V.1. DEFINIÇÕES E NORMAS GERAIS (cont.)
- Tipos de Sinalização Semafórica
- de Regulamentação tem a função de efetuar o
controle de tráfego em cruzamentos ou seções de
via, alternando o direito de passagem dos vários
fluxos de veículos e/ou pedestres, através de
indicações luminosas - indicação luminosa verdeautoriza movimento
(vermelhonão) ... - sequência para pedestres sequência para
veículos - - vermelho não podem atravessar - vermelho
obrigatório parar - - vermelho intermitente não podem - amarelo
atenção, deve parar se - iniciar a travessia devem concluir não
produzir situação de risco - rapidamente se já iniciaram ... - verde
pode prosseguir, seguindo - - verde podem iniciar a travessia ... as
normas gerais de circulação ... - Res.160/2004, para grupos veiculares amarelo
intermitenteregras gerais de preferência ao
veículo vindo da direita, para todas as
aproximações (modo falha) melhor seria tb usar
sinal.de prioridade (vermelho intermitente na via
secundária) - Res.160/2004, para grupos veiculares
vermelho/verde (vermelhoverdeamarelo), com uso
restrito apenas para controle de acesso
específico (pedágio, balsa ...) - Res.160/2004 recomenda redundância (por
aproximação ou para foco vermelho) - de Advertência tem a função de advertir o
usuário da via sobre um local com obstáculo ou
situação perigosa. - indicação luminosa amarelo intermitente ...
- (condutor deve reduzir a velocidade e aumentar
a precaução ...)
5V.1. DEFINIÇÕES E NORMAS GERAIS (cont.)
- Padrões de Sinalização Semafórica
- de Regulamentação do Anexo II (atualizado pela
Res.160/2004) e Res.483/2014 - - para veículos dois focos uso restrito
para - controle de acesso específico
- (a balsas,
- pedágios, ...)
- direção controlada controle de faixa
reversível direção livre - ltalterados
-
na Res.160/2004
-
(para circular) - mas reiterado na Res.483/2014 ...
- (amarelo seta opcional) (mínimo 300mm foco
único com LED) - - para pedestres - para ciclistas
- ltincluído ltincluído
- na Res. na Res.
- 160/2004 483/2014
circular diâmetro de 200 ou 300 mm
quadrado lado de 200 a 300 mm
circular diâmetro de 200 ou 300 mm
6V.2. CARACTERÍSTICAS GERAIS
Conceitos Básicos SEMÁFORO conjunto de
equipamentos e instalações para sinalização
luminosa (destinada a controlar os deslocamentos
de veículos e/ou de pedestres numa seção de pista
ou intersecção, composta por luzes acionadas
alternadas ou intermitente). CONTROLADOR
SEMAFÓRICO equipamento, usualmente eletrônico,
responsável por controlar a operação do semáforo
FOCO é o elemento que emite a indicação
luminosa colorida, que comunica as mensagens de
regulamentação ou advertência GRUPO FOCAL é o
conjunto de focos, com uma determinada composição
de cores, que são acionados alternada ou
intermitentemente para cada função- para
regulamentar direito de passagem de pedestre
verde, vermelho- para regulamentar direito de
passagem de veículo verde, amarelo, vermelho -
para regulamentar uso de faixa reversível verde,
vermelho- para advertir usuário da via amarelo
(pode-se usar focos múltiplos de certas cores
para aumentar a conspicuidade) (pode-se exibir
luz contínua ou intermitente, conforme a mensagem
desejada) SENSOR é o elemento que coleta
informação sobre o tráfego e suas condições de
operação para o controlador semafórico
7V.2. CARACTERÍSTICAS GERAIS
- Plano semafórico agrupamento e sequenciamento
dos movimentos de uma seção ou interseção na
autorização da operação ao longo do ciclo
semafórico - Programa semafórico definição do plano
semafórico e dos parâmetros para operação do
ciclo semafórico ao longo do tempo (período, tipo
de dia, data ...) - Estágio Semafórico cada sub-período do ciclo
semafórico em que o conjunto de movimentos
autorizados e sua forma de operação não se altera - Entreverdes sub-intervalos entre o verde de dois
estágios sucessivos - Intervalo luminoso cada sub-período ou
sub-intervalo em que as indicações luminosas
repetem-se (acessa ou apagada, contínua ou
intermitente, ...) - Aproximação cada conjunto de faixas pelas quais
os veículos chegam a uma seção de via ou
interseção de vias (e seguem pelas faixas de
afastamento) - Movimentos veiculares cada origem/destino de
aproximação/afastamento - Travessia uma seção de via destinada à passagem
de pedestres ... - Movimentos de pedestres cada origem/destino de
travessia, por sentido ...ou ambos os sentidos,
dado que o semáforo geralmente trata ambos da
mesma forma - Área de Conflito área em que ocorrem manobras de
movimentos conflitantes ... - Análise de Movimentos Concordantes ou
Compatíveis visa determinar os agrupamentos e
sequenciamentos possíveis na operação semafórica,
mantendo em cada estágio apenas movimentos
concordantes (não conflitantes) ou compatíveis
(com nível de conflito aceitável, tanto em termos
de segurança como de fluidez) e selecionando o
número de estágio e a sequência de estágios mais
adequada ... (depende tb do dimensionamento dos
tempos semafóricos e análise da operação !)
8V.2. CARACTERÍSTICAS GERAIS
- Diagrama de estágios a representação de um plano
semafórico (identifica os movimentos autorizados
ou não em cada estágio e os grupos semafóricos) - Diagrama de barras (de tempos ou de intervalos
luminosos) representa um programa semafórico
(por grupo semafórico verde, entreverdes,
vermelho) - Movimentos conflitantes cujas manobras cruzam,
convergem, divergem ... Movimentos
incompatíveis cujo conflito é inadmissível
(segurança, fluidez) - Grupo compatível grupo de movimentos que pode
operar simultaneamente - Grupo de tráfego grupo de movimentos que operam
juntos em uma aproximaçãoGT1V1 GT2V2t,d
GT3V3t,d,e GP1a GP1b GP2a GP2b GP3 GP4 ...
cada grupo de tráfego deve ter pelo menos um
grupo focal (preferencialmente mais) - Grupo de faixas faixas utilizadas/destinadas a
um mesmo grupo de tráfego - Grupo semafórico grupo de movimentos que recebe
as mesmas indicações luminosasG1GT1,GT2
G2GP1b,GP2b,GP4 G3GT3, G4GP3, G5GP1a,GP2a
... tempos
9V.2. CARACTERÍSTICAS GERAIS
- Grupo focalcomposição de focos, cada foco com
uma mensagem luminosa (cor/máscara)regra geral
pelo menos um grupo focal para cada grupo de
tráfego (redundância) - Foco composto de lâmpada ou LED, lente, pestana
... eventualmente máscara ... - Lâmpada tradicional (incandescente, halógena,
LED), com refletor e lente colorida BolachaLED,
sem lâmpada e sem refletor, cor própria (lente
transparente) ... frontal - Pestana evita incidência direta dos raios
solares sobre a lente (luz mais visível)Máscara
usada para complementar a mensagem (seta/direção,
pedestre/ciclista ...) - Formato e dimensão máscaras pedestres
veiculares
lente (cor)
pestana oucobre-foco
filamento
refletor
lente
lente (incolor)
circular com diâmetro de 200 ou 300 mm
quadrado com lado de 200 a 300 mm.
BolachaLED com/sem máscara (LEDs com disposição
da figura ou mensagem eletrônica ...)
bolacha de LEDs
10V.2. CARACTERÍSTICAS GERAIS
- Grupo focal porta-foco, focos, eventualmente
anteparo ... - grupo focal com lâmpadas tradicionais com focos a
LED pedestres - anteparo luz mais visível e melhor conspicuidade
do grupo focal
orla (pode serretro-refletiva)
11V.2. CARACTERÍSTICAS GERAIS
- Grupo focal de regulamentação Res.483/2014
12V.2. CARACTERÍSTICAS GERAIS
- Grupo focal de regulamentação
- para pedestres Res.160/2004 não prevê(2
focos, focos circulares ...dispostos
temporizadores ...verticalmente) - exclusivo para ciclistas
Res.483/2014 como veículo ...se
sinalização autoriza circulação compartilhadanas
calçadas, não há regulamentação específica
...(tratamento geral se/como pedestre
desmontado ouespecífica como ciclista?com foco
circular/veicularou quadrado/de pedestre?) - Grupo focal de advertência
- em geral, apenas para veículos
13V.2. CARACTERÍSTICAS GERAIS
- Suporteno projeto da sinalização deve-se
selecionar tipo de suporte mais adequado e
definir todos os detalhes de direcionamento dos
suportes e localização da base. - Tipos de suporte colunas simples ou com braço
projetado (tb pórticos, cordoalhas ...) - colunas simples usadas em
geral usadas em grupos repetidores ou
adicionais ou em grupos principais em
vias estreiras e trechos retos ... também
para grupos de pedestres colunas com braço
projetado em geral usados para os grupos
principais por proporcionar melhor
visibilidade ... também para grupos
repetidores em em vias mais largas (4 ou
mais faixas) podem suportar grupos de
pedestres - pórticos são os suportes mais caros (apenas em
rodovias, para controle por faixa)cordoalhas são
pouco usuais no Brasil (uso restrito move-se com
ventos fortes) - deve-se respeitar o afastamento lateral do grupo
focal ao meio fio (mínimo 0,30m) e visibilidade
relativa à altura dos olhos dos condutores e/ou
dos pedestres ... proposta novo manual
recomenda afastamento usual de 0,80m do meio-fio
...
engastada,em geral usada para maior altura
em base, em geral de altura até 3,5 m
14V.2. CARACTERÍSTICAS GERAIS
- braço projetado altura livre de 4,60 a 5,50m
(Res.483/2014 5,50m com
variações supõe-se tb
para pórtico, cordoalha
pode-se usar grupo focal horizontal)coluna
simples altura livre de 2,30 a 2,50m
para grupos focais veiculares
(Res.483/2014 2,40m com
variações) menor para
grupos focais de pedestres
(Res.483/2014 1,75 a 2,00m ou mais
para pedestres e para
ciclistas)afastamento do meio-fio mínimo de
0,30m ...
(Res.483/2014 mínimo 0,30m
para qualquer elemento
recomenda 0,80m para colunas
botoeira afastamento máximo de 1,20m) - Res.483/2014 não discute exceções, mesmo
sinalizadas ... mas adota padrões gerais
de placas para semáforos
e admite variações em condições específicas - com coluna engastada 1 braço projetado pode
suportar máximo de 3 grupos focaiscom coluna em
base até 4 braços projetados (ortogonais)
apenas 2 grupos focais - Res.438/2014 admite múltiplos grupos focais por
suporte, se visibilidade adequada
15V.3. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
- Controlador equipamento responsável pela
execução da programação semafórica, além de
alimentação/monitoração de lâmpadas, monitoração
de detectores, comunicação, ... - Tipos de controladores eletromecânico (antigos)
ou eletrônico (atuais) múltiplos planos
acionados em geral com por tabela horária
e/ou plano único com recursos de atuação
e operação pelo tráfego (sensores) isolada
(sem permitindo operação em rede
sincronismo) (sincronismo) ou controle
centralizado (por computador) - Tipo de fixação braçadeira, coluna com bandeja,
base de concreto. posicionamento visão
total do local para permitir operação/manute
nção menor risco de choque menor
interferência com fluxos de pedestres
e acessos veiculares local ermo, de
enchente, ... reduzir extensão de
dutos/cabos (fiação elétrica) - afastamento lateral do meio fio adequado
(Res.483/2014 mínimo 0,50m ...)
16V.3. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
- Sensores no projeto da sinalização devem
constar todos os detetores de tráfego ... - para veículos usualmente laços detectores
(loop) por indução eletromagnética - outras tecnologias radar/micro-ondas,
infra-vermelho, gravimétricos, video ... - para pedestres usualmente botoeiras ... passivo
(acionado pelo pedestre) - outras tecnologias infra-vermelho,
radar-micro-ondas, placas de pressão, video ...
... por seção ou por faixa
Res.483/2014 obrigatório usar sinalização
educativa com botoeira ...
17V.3. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
- Representação gráfica para projeto (não há
recomendação proposta) -
- Grupo focal c/foco 300mm
- Grupo focal c/foco duplo
- Grupo focal de conversão
- Foco de conversão livre
- Grupo focal de ciclista ?
- Grupo focal existente (Ex)
- Grupo focal proposto (Col)
- Grupo focal a retirar (Ret)
- Grupo focal de pedestres não
- Grupo focal de pedestres c/botoeira
18V.3. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
- Representação gráfica para projeto
- quadro resumo do projeto
-
Material Col Ret Rem
Grupo Focal Veicular 04 - -
Grupo Focal Pedestre 04 - -
Coluna com Braço Projetado 02 01 -
Coluna Simples 04 - -
Controlador (Marca/Tipo) n grupos 01 - -
Anteparos 02 - -
Botoeiras - - -
Grupo focal amarelo piscante - 01 -
19V.4. CRITÉRIOS GERAIS DE APLICAÇÃO
- Grupo focal de regulamentação critérios de uso
de semáforos de regulamentação - efeito indesejável é o de provocar atrasos para
os fluxos mais importantes, que na situação ideal
deveriam operar continuamente, com sinalização de
prioridade necessidade do semáforo decorre da
impossibilidade de operar com sinalização de
prioridade, mantendo fluidez e segurança adequada
para os fluxos secundários ... - diversos manuais enumeram critérios práticos
(simplificados) que podem ser usados para
identificar situações onde o semáforo é uma
opção mas a decisão deve sempre ser feita com
uma análise técnica cuidadosa, ponderando os
efeitos prováveis em termos de fluidez e
segurança e as opções de intervenção ... - critérios indicativos da opção de semaforizar
(alternar a prioridade dos fluxos) - capacidade insuficiente na via secundária
(atrasos excessivos, impaciência)e inexistência
de outras opções para tornar a operação adequada
... - potencial de acidentes eliminável por semáforo
(especialmente relacionado com conflitos de
cruzamento e travessia) sem correção alternativa
... - impacto na via principal compatível com melhoria
da via secundária, ponderando os fluxos das vias
(com semáforos adjacentes, impacto pode ser
minorado com sincronização e evita perda de
capacidade ... efeito favorável) - critérios devem ser aplicados para veículos e
para pedestres, ciclistas ... - semáforo desnecessáriodesobediência, deseducação
... e ineficiência ...
20V.4. CRITÉRIOS GERAIS DE APLICAÇÃO Res.483/2014
P-proposta para locais existentes atropelamentos
limite 4 nos últimos 3 anos ou 2 nos últimos 12
meses ! pedestres Q p/htempo de espera
EIEM-t.SE segESEMt.SE seg(confiança
90/95) Q.EIgt4750 SIM(foco p/pedestres)Q.ESlt475
0 NÃOsenão análise complementar ...
V-proposta para locais existentes acid.evitáveis
limite 7 nos últimos 3 anos ou 3 nos últimos 12
meses ! ciclos vazios limite local mas 10 ou
menos na via secundária ponderar outros fatores
de risco via secundária Q (Ucp, sem motos) e E
médios ... Q.Elt6000 NÃOQ.Egt14000 SIM senão
análise complementar ...
- 4750ped.seg/hora 190ped/h25seg/ped!-
6000v.seg/hora 400v/h15seg/v!-
14000v.seg/hora 400v/h35seg!
indicação para remoção de semáforo- ciclos
vazios limite 8/hora se obrigatóriosenão 15 do
máximo possível, por estágio
Evitar onde Vgt70km/h, há curvas verticais ou
horizontais ou restrições à visibilidade ...
21V.4. CRITÉRIOS GERAIS DE APLICAÇÃO Res.483/2014
P-proposta para fase de projeto se não há outra
travessia próxima ... com estimativas Q, T
pedestres,, atraso estimado E (rotina
TESP) Q.Egt4750 SIM senão NÃO ...
V-proposta para fase de projetocom estimativas
programação ... ciclos vazios limite local mas
10 ou menos na via secundária ponderar outros
fatores de risco via secundária estimar Q ... se
possível estimar E ... Se E estimado,
verificarQ.Elt6000 NÃOQ.Egt14000 SIMsenão
análise complementar ... E não estimado,
verificar fluxos pelo critério do U.S.MUTCD 2003
- 4750ped.seg/hora 190ped/h25seg/ped !-
6000v.seg/hora 400v/h15seg/v!-
14000v.seg/hora 400v/h35seg!
Evitar onde ... Em meio de quadra botoeira ...
Alternativa para estimar atraso de pedestres -
Fórmula de Adams fluxo oposto total- brecha
crítica T3,5seg (T4seg mão dupla)!
com indicação de remoção do semáforo- antes,
avaliar plano semafórico atualizado- senão
projetar alternativa sem semáforo- se possível,
testar com semáforo desligado(ensacar grupos
focais sinalizarDESLIGADO)
22V.4. CRITÉRIOS GERAIS DE APLICAÇÃO Res.483/2014
- Análise dos critérios propostos baseados em
critérios adotados na CET/Sp - aspectos complementares do critério da
Res.483/2014 - a discussão destaca que devem ser avaliadas
medidas alternativas aos semáforos mas não propõe
métodos para avaliar as alternativas ...
particularmente importante avaliar a capacidade
na via secundária e os atrasos (espera,
circuitação, ...) nas alternativas sem semáforo,
além de avaliar os fatores de risco genericamente
mencionados nos critérios ... - critérios propostos consideram somente a operação
com semáforo ...no caso de projeto, apenas
avalia atraso recomenda avaliar os fatores de
risco e aspectos complementares sem fornecer
orientação específica ... - recomenda realizar pesquisas de campo ...
recomenda técnicas específicas para estimativa de
atrasos para pedestres (rotina TESP) e estimativa
de ciclos vazios (modelo poissoniano
NCVNCExp-m, onde mFT/NC e NC3600/Tc,
FTfluxo total nas vias secundárias e Tctempo de
ciclo avaliado ... recomenda também utilizar
ferramentas de simulação mais avançadas ... - complementados pelos critérios de fluxos
veiculares do U.S.MUTCD (2003) para hora-pico (um
dos 9 critérios tradicionalmente recomendados
pelo U.S.MUTCD) ...
Caso 2 onde Vgt70km/h e/ou Poplt10.000 senão Caso
1.
23V.4. CRITÉRIOS GERAIS DE APLICAÇÃO
- Grupo focal de regulamentação em modo
intermitente ou em tempo parcial ... - modo intermitente pouco utilizado e pouco
compreendido ... - Res.160/2005 semáforo pode ser utilizado em
amarelo intermitente (para todas as aproximações,
mantendo as demais cores apagadas, para veículos
e pedestres), em determinados horários e
situações específicas, ficando o condutor
obrigado a reduzir a velocidade e a observar as
regras gerais de preferência na circulação para o
veículo vindo da direita, entre os fluxos que se
cruzam ... - aplicação geral em horários de fluxo reduzido (em
geral, na madrugada ...) ou em situações
especiais (onde a operação é comandada por
pessoal de campo ...) - amarelo intermitente é também o modo usual de
funcionamento em caso de falha do equipamento ou
queima das lâmpadas vermelhas (quando
monitoradas) ... - no Brasil, não existe a possibilidade de utilizar
o semáforo para estabelecer uma sinalização de
prioridade convencional (R-1 ou R-2), o que seria
mais adequado ... exemplo do MUTCD americano
vermelho intermitente equivale a R-1 (PARE) com
verde na via principal o amarelo intermitente é
ambíguo condutor pode prosseguir com cuidado
(também corresponde ao modo de falha dos
equipamentos ...). - funcionamento em tempo parcial é uma alternativa
que pode ser considerada ...
24V.4. CRITÉRIOS GERAIS DE APLICAÇÃO Res.483/2014
- Grupo focal de regulamentação em modo
intermitente - Res.483/2014 permite modo intermitente em
períodos do dia em que a demanda é muito baixa
(madrugada, ...), inclusive para travessia de
pedestres em meio de quadra (neste caso, também
permite desligar semáforo quando demanda é baixa) - restrições ao uso são detalhadamente discutidas
modo intermitente não deve ser utilizado onde
pelo menos uma das vias tenha velocidade
regulamentada acima de 60km/h onde a
intervisibilidade entre condutores não é
adequada, em semáforos que operam com 3 ou mais
estágios veiculares, onde houver linhas focais
próximas no mesmo campo de visão do condutor que
não podem ambas operar no modo intermitente onde
houver razões de segurança (considerando presença
de pedestres, Vgt40km/h ou canteiro menor que 5m
em vias de sentido duplo, circulação de caminhões
e ônibus) ... - critério de intervisibilidade na Res.483/2014V
(km/h) 30 40 50 60df (m) 12 21 33 47dmin (m)
9 16 25 35- V deve ser a velocidade
regulamentada- df assume frenagem b3m/s2 e
tempo de reação nulo- dmin utilizado em vias
urbanas na cidade de São Paulo.
7/7/2014
24
25V.4. CRITÉRIOS GERAIS DE APLICAÇÃO Res.483/2014
- Grupo focal de regulamentação em funcionamento
em tempo parcial - Res.483/2014 permite uso em funcionamento em
tempo parcial (em determinados períodos do dia,
permanecendo com todas as luzes apagadas nos
demais períodos em que fica fora de
funcionamento) em que o semáforo justifica-se em
poucos períodos do dia (exemplo para atender
demandas esporádicas ...), incluindo travessia de
pedestres em meio de quadra (como nos acessos a
escolas) - funcionamento em tempo parcial deve vir
acompanhada da sinalização de advertência A-14
(semáforo adiante) com informação suplementar
... - na coluna do braço do semáforo deve também ser
utilizada a sinalização especial de advertência
que caracteriza o funcionamento do semáforo ...
7/7/2014
25
26V.4. CRITÉRIOS GERAIS DE APLICAÇÃO
- Grupo focal de regulamentação geral ou para
veículos - controle de movimento exceção (3
focos) horizontais em geral verticais - alterna o direito de passagem em uma interseção
ou seção da via (caso do semáforo de pedestres
...) - devem ser usados quando estritamente
necessários(critérios de fluidez e segurança
previamente discutidos)podem ser usados em
cruzamentos rodo-ferroviáriosdevem ser
acompanhados por linhas de retençãorecomenda-se
usar linhas de aproximaçãodeve-se usar faixas de
pedestres quando necessário - deve-se usar placa de advertência (A14) quando-
quando não houver condições mínimas de
visibilidade,em caráter permanente (sinalizar
velocidade segura ...)- em caráter temporário,
quando da implantaçao de um semáforo novo, por
pelo menos 30 dias ...
27V.4. CRITÉRIOS GERAIS DE APLICAÇÃO
- Grupo focal de regulamentação geral ou para
veículos (continuação) - - com foco duplo vermelho para dar maior
conspicuidade ao semáforo e prover
redundância mínima (para lâmpadas
queimadas) (preferido em relação ao foco de
300 mm pela maior conspicuidade e pela
redundância)usar onde é preciso melhorar a
conspicuidade do semáforo (interferência
visual)(anteparos melhoram ainda mais a
conspicuidade e evitam o ofuscamento solar)usar
se não há foco repetidor (apenas em aproximação
secundária com uma faixa) - - foco sequencial fornece informação sobre tempo
restante no verde/vermelho(experimental) cada
coluna (verde ou vermelho) tem 6 a 8 focos,
superior e inferior acessos no final do verde
ou vermelho, foco superior acesso progride
para baixo com passo de 2 a 3 segundos ...
pretensão injustificada reduzir os tempos
perdidos ... pouco (afeta somente tempo de
reação, não reduz tempo perdido na
aceleração/desaceleração e limpeza da área de
conflito)sem os intervalos de entreverdes há
risco demonstrado de acidentes graves ...com os
intervalos de entreverdes, pode ser usado e tem
maior conspicuidade ...
28V.4. CRITÉRIOS GERAIS DE APLICAÇÃO
- Grupo focal de regulamentação geral ou para
veículos - - movimento de conversão usado onde há controle
específico das conversões(2 focos com mensagem
seta) (máscara opcional para o foco
amarelo) práticas de utilização bastante
variadas ... não há clara proposta de
regulamentação ... em princípio, usar grupos
focais completos, grupo principal e
repetidor quando necessário (foco verde
associado apenas para fluxo menor
...) necessário quando plano semafórico dá
controle distinto para a conversão ...
29V.4. CRITÉRIOS GERAIS DE APLICAÇÃO
- Grupo focal de regulamentação geral ou para
veículos - - movimentos livres usado onde há movimentos
livres no semáforo ...(1 foco com mensagem
seta) (em geral conversões à direita ...)
recomenda-se usar setas identificando
faixas correspondentes ao movimento
livre recomenda-se usar placa educativa
Direita Livre, Esquerda Livre ou Em
Frente Livre necessário quando plano
semafórico permite algum movimento contínuo
... deve-se observar preferência dos
pedestres ...
30V.4. CRITÉRIOS GERAIS DE APLICAÇÃO
- Grupo focal de regulamentação geral ou para
veículos - - faixa reversível usado onde há pista ou faixa
com fluxo reversível(2 focos, X e seta
p/baixo) (alterna o sentido de tráfego na faixa
ou pista ...) para faixa reversível -
um grupo focal sobre a faixa(anterior) -
repetir cada 200 a 400 m (ou a cada
quarteirão ...) - foco fixo na faixa
adjacente para pista reversível - grupo
focal no eixo da pista - repetir em cada
acessousar placas educativas com mensagem sobre
faixas reversíveis ...- controle de acesso
específico usado para regulamentar acesso a
áreas restritas (exemplo onde há praças de
pedágio, balsas ...) implantar junto aos
bloqueios ou acessos devem ser acompanhadas
por linhas de retençãorecomenda-se também usar
placas educativas ou de advertência quando couber
...
31V.4. CRITÉRIOS GERAIS DE APLICAÇÃO
- Grupo focal de regulamentação exclusivo para
pedestres - controle de movimento Res.160/2004 não
prevê(2 focos, focos circulares
...dispostos temporizadores
...verticalmente) - ordena o direito de passagem dos pedestres (foco
exclusivo sobrepõe-se aos focos gerais) quando
é necessário prover informação específica ao
pedestre (estágio exclusivo, ...) - deve ser acompanhado de faixas de
pedestres,eventualmente linhas de retenção e
aproximaçãopodem ser usadas legendas
PEDESTRES ...usar placas de advertência (A-32b
e A-33b)quando o local de travessia for menos
visível - podem ser usados dispositivos como
iluminaçãodiferenciada, travessias elevadas,
pisos rugosos, pisos coloridos, gradis, ...
calçada com piso táctil, pavimento rugoso,
semáforo com sinal sonoro ...
32V.4. CRITÉRIOS GERAIS DE APLICAÇÃO
- Grupo focal de regulamentação exclusivo para
ciclistas - controle de movimento como veículo, se regra
específica proposta(em travessia, se
desmontado, equipara-se a pedestre regra
específica em travessia, não regulamentada ...) - ordena o direito de passagem dos ciclistas (foco
exclusivo sobrepõe-se aos focos gerais) quando
é necessário prover informação específica ao
ciclista (estágio exclusivo, ...) - necessidade também de ordenar regra específica de
travessia ...faixas de pedestressomente
ciclistadesmontado ...tratamento
específicocomo veículo (MCC) ...
33V.4. CRITÉRIOS GERAIS DE APLICAÇÃO
- Grupo focal de advertência critérios de uso de
semáforos de advertência - como forma de apoiar a percepção da existência de
um local na via com risco de acidentes (em geral,
dando maior conspicuidade a um cruzamento ou
travessia) - Grupo focal de advertência
- em geral, para veículos(luzes duplas
piscamalternadamente ... 1Hz) - não há critério específico para aplicar
sinalização semafórica de advertência - em geral é complementar ao sinal R-1 (PARE), onde
é necessário aumentar a conspicuidade da
interseção (obstruções ou interferências visuais
que causam menor percepção ou confundimento da
interseção com entorno ...)
34V.5. CRITÉRIOS DE POSICIONAMENTO
- CRITÉRIO FUNDAMENTAL conspicuidade/visibilidade
dos grupos focais (e redundância) - para veículos 2 condições para o posicionamento
em relação à linha de visada adiante - Visibilidade à distância com o veículo em
movimento de aproximação ao local semaforizado, a
condição de visibilidade deve garantir o grupo
focal no campo visual do condutor (cone de visão
de 20o ou preferencialmente de 10o) a uma
distância superior à distância de visibilidade de
parada (função da velocidade) -
- afastamento lateral em relação à linha de
visada - tpr tempo de percepção e reação (1,0 s) b
desaceleração (10 km/h/s 3m/s2/-i.g) - V velocidade da via (V85 em m/s), cone de
visão tg20o 0,36 (ou tg10o 0,176) - Visibilidade da linha de retenção com o veículo
parado antes da linha de retenção, a condição de
visibilidade deve garantir o grupo focal no campo
de visão do condutor (cone de visão tg20o 0,36
na vertical, com parabrisas usuais de automóveis
...) - na
vertical distância
na horizontal - da linha de retenção
posição lateral - à seção
do grupo focal
na seção focal - hz altura livre do piso à base do grupo focal
zf altura do grupo focal (1,0 m) - xc recuo da posição do condutor (1,5 m) zc
altura dos olhos do condutor (1,25 m) - al afastamento lateral do grupo focal zl
posição na aproximação (eixo L/2 ou faixa) - (para posição parada pode-se admitir desvio do
olhar e um cone de visão maior ...)
35V.5. CRITÉRIOS DE POSICIONAMENTO Res.483/2014
- CRITÉRIO FUNDAMENTAL critérios práticos da
Res.483/2014 ... - para veículos 2 condições para o posicionamento
em relação à linha de visada adiante - Visibilidade à distância via plana, livre de
poluição visual, pavimento de boa aderência - pelo menos
2 grupos focais ou grupo com 2 focos vermelhos
- V (km/h) 30 40 50 60 70 80
- dv (m) 20 32 46 63 82 105
- Visibilidade da linha de retenção cone de visão
tg20o 0,36 zf 1,0 m (altura do grupo focal)
xc 1,5 m (recuo da posição do condutor) zc
1,25 m (altura dos olhos do condutor)
afastamento distância da linha focal à linha de
retenção dr ... - Tipo de Suporte em Coluna Simples em Braço
Projetado - dr-mínima (m) 4,5 13,0 (para altura de
2,4m) (para altura de 5,5m) - (distância máxima 30,0m se necessário reduzir
altura para adequar-se à distäncia) - critério similar para cone de visão da posição
horizontal tg20o 0,36 (para grupo focal em
coluna simples admite-se tg30o 0,58) para o
eixo de cada aproximação ... - (ou
p/grupo focal em
coluna simples)exige a verificação para todas
as faixas mas apenas 1 grupo focal mais visível
...
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36V.5. CRITÉRIOS DE POSICIONAMENTO
- Conspicuidade dos grupos focais veiculares
depende das interferências visuais e da colocação
em uma área padrão compatível com a expectativa
do usuário da via ... - pode-se melhorar a conspicuidade,
progressivamente, selecionando - suporte com braço projetado (tb melhor
visibilidade) - vermelho com foco duplo (tb adiciona
redundância)(foco vermelho de 300 mm não
adiciona redundância) - anteparo (com foco simples ou duplo orla
retro-refletiva) - duplicação do grupo focal (tb adiciona
redundância) - grupos focais com foco sequencial (semáforo de
ciclo visual) - uso de mais repetidores (tb adiciona redundância
e melhor visibilidade) - o posicionamento antecipado (antes da interseção
ou pelo menos no canteiro central, quando a via
transversal é larga) em geral aumenta a
conspicuidade ... - pode-se tb buscar, naturalmente, eliminar
interferências visuais ... - antes deve-se verificar se não existem obstruções
à visibilidade ...
37V.5. CRITÉRIOS DE POSICIONAMENTO
- para pedestres posicionamento em função da
conspicuidade mais que da visibilidade - colunas com os grupos focais devem ser
posicionadas nas posições com menor
interferências visuais, usualmente no ponto médio
da largura da faixa de travessia - pode-se utilizar postes próprios, postes de
iluminação, de controladores, ... - para travessias estreitas (com faixas de
pedestres estreitas menores que 4,0m), qualquer
ponto na largura da faixa ou adjacente à faixa,
em geral, é satisfatória - pode-se melhorar a conspicuidade utilizando um
grupo focal maior e/ou uma placa educativa de
orientação sobre o semáforo/foco de pedestre
(naturalmente, deve-se considerar também
reposicionar o grupo focal ou eliminar as
interferências visuais)
38V.5. CRITÉRIOS DE POSICIONAMENTO Res.483/2014
- para pedestres proposta sobre do uso de grupos
focais para pedestres - obrigatório em travessias semaforizadas em meio
de quadra ... quando atingido o critério de
atraso (4750 ped.seg/hora) para os pedestres
(mesmo que o semáforo tenha sido instalado por
outro critério) ... em outros casos, considerando
a visibilidade para o pedestre dos focos
veiculares (especialmente quando antecipados), a
extensão da travessia (quando mais longas), a
existência de dispositivos de proteção para
pedestres (como refúgios), semáforo com mais de 2
estágios (quando afetam travessias de pedestres),
presença de pedestres com dificuldade de
locomoção (idosos, crianças, ...). - para travessias em duas etapas (em estágios
distintos) com canteiro de largura maior que
1,50m, recomenda posição desalinhada e trajeto
contrário ao tráfego se obrigatório, usar
grupos focais em todas as etapas se espaço no
canteiro não permitir travessia em etapas, usar
focos apenas nas extremidades da travessia (mas
pode ser necessário usar botoeira no canteiro). - grupos focais nas extremidades (ou central) para
largura de 8 a 12m mínimo de 2 grupos focais,
distribuídos na largura, se maior que 12m
...afastamento mínimo 0,30m (recomenda 0,80m)
altura livre 1,70 a 2,0m ...botoeira
posicionada para ser claramente associada à
travessia ...distância máxima de 1,20m do
meio-fio altura de 0,80 a 1,20mbotoeira e
mensagem educativa no mesmo poste do grupo focal
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39V.5. CRITÉRIOS DE POSICIONAMENTO Res.483/2014
- para ciclistas proposta sobre do uso de grupos
focais para ciclistas - genericamente, relaciona o uso de grupos focais
específicos para ciclistas com a necessidade de
utilizar estágios específicos atendimento aos
ciclistas nos semáforos ... remete a um manual
específico (futuro) para outros aspectos ... - discute o uso de grupos focais específicos para
ciclistas em áreas de cruzamentos
rodo-cicloviários (implantadas na via, embora use
o termo travessia) e menciona requisitos de
visibilidade em toda a área do cruzamento
rodo-cicloviário (com sinalização horizontal
vermelha) ... recomenda posicionar as colunas dos
grupos focais para ciclistas nas extremidades das
travessias ... - estabelece como critérios instalar pelo menos um
grupo focal para cada sentido de tráfego,
atendendo aos critérios de visibilidade no
cruzamento rodo-cicloviário ... evitar conflito
com indicações luminosas para os demais veículos
e pedestres ... em calçada compartilhada,
preservar o acesso de pedestres às guias
rebaixadas, além de dar conforto dos ciclistas ao
interferir minimamente com sua circulação ... - afastamento mínimo 0,30m (recomenda 0,80m)
altura livre 1,70 a 2,0m ...(mesmos requisitos
de grupos focais de pedestres) para grupos focais
de ciclistas.
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40V.5. CRITÉRIOS DE POSICIONAMENTO
- Princípio básico cada linha de retenção deve ter
uma única linha focal. - Linha Focal linha imaginária perpendicular à
aproximação, definida pelo alinhamento das
colunas de sustentação dos grupos focais de um
mesmo grupo de tráfego. - Linha de Retenção linha (marca viária)
transversal que indica a posição (seção da via)
onde os veículos de uma aproximação ou grupo de
tráfego devem parar quando necessário (no
semáforo durante o período de vermelho) - - sempre que possível grupos de tráfego
distintos de uma mesma aproximação (isto é,
movimentos que recebem tratamento semafórico
distinto) devem ter faixas segregadas e linhas de
retenção específicas (eventualmente separadas
entre si por ilhas de canalização) para evitar
interações de bloqueio nos períodos em que os
movimentos não operam simultaneamente e para
transmitir uma expectativa consistente aos
usuários da via (particularmente pedestres) ...-
o compartilhamento da linha de retenção por
grupos de tráfego distintos de uma mesma
aproximação pode ser admitido quando não acarreta
problemas de segurança importantes
(particularmente para os pedestres) ...- em vias
com canteiro central, a linha de retenção pode
ser posicionada longitudinalmente no canteiro
quando não há fluxo vindo da via transversal ou
quando a largura do canteiro tornar possível
acumular uma fila intermediária de veículos (mais
de 6,0 preferencialmente mais 8,0 m, incluindo a
largura correspondentes às faixas destinadas para
estacionamento junto ao canteiro) cuidado
especial para evitar visualização incorreta de
grupos focais próximos
41V.5. CRITÉRIOS DE POSICIONAMENTO
- área padrão em geral à direita, projetado em
vias de 2 ou mais faixas/sentido
...(transversal) mais de 2 faixas repetiçao à
esquerda (4 ou mais faixas projetado) ...
(longitudinal) visível e distância uniforme à
linha de retenção (onde se deve parar) ... - opções gerais de posicionamento longitudinal
antes ou depois dos cruzamentos ... - deve-se manter consistência mas cuidar das
exceções ou complementos ... - posicionamento padrão antes do cruzamento em
geral - eventual recuo da linha de retenção
(visibilidade na linha de retenção traz maior
respeito à faixa de pedestre mas menor espaço
para acumular filas ...) - usar focos de pedestre (não vê o foco veicular
...) - posicionamento padrão depois do cruzamento em
geral - verificar visibilidade à distância (curvas, ...),
conspicuidade (interferências visuais), risco de
confundimento (interseções próximas ...) - antecipar focos que controlam conversões ...
- sempre verificar os critérios de visibilidade à
distância e na linha de retenção ... (insegura é
a interseção com grupos focais insuficientes ou
mal posicionados !)
42V.5. CRITÉRIOS DE POSICIONAMENTO
Antes do Cruzamento
Depois do cruzamento
Vantagens Desvantagens
- pela menor distância entre os focos e a linha
de retenção menor risco de confundimento de
focos de interseções próximas focos mais
visíveis na linha de retenção, se adequadamente
no campo de visão maior distância até a área de
conflito da interseção - impossibilidade de
visualização das dos focos das aproximações
transversais (maior respeito ...) - maior
respeito à faixa de pedestres (avanço sobre ela
dificulta a visualização dos focos na retenção
...).
- melhor visibilidade dos focos na linha de
retenção (com menos repetidores) - mantém o
motorista informado após a passagem pela retenção
(não existe o vôo cego) e é visível para o
pedestre - maior espaço para acumular
veículos - em geral exige menor número de
colunas (uma mesma coluna pode sustentar braços
projetados voltados para mais de uma aproximação)
e de grupos focais (menos repetidores), em
especial se grupos focais de pedestres não são
exigidos por outros critérios.
- pela maior distância da entre os focos e a
linha de retenção maior risco de confundimento
de focos de interseções próximas e menor
conspicuidade - possibilidade de que os
motoristas visualizem os focos das vias
transversais (pode gerar confundimento ou
comportamento de antecipação ...) - menor
respeito às faixas de pedestres - maior número
de casos que exigem tratamento de exceção
antecipar em interseções complexas ou oblíquas,
com interseções próximas, quando curvas
escondem os focos ...
- visibilidade na linha de retenção pode exigir
mais grupos focais (repetidores à baixa altura
também do lado direito) - normalmente exige
focos de pedestres - menor espaço para acumular
filas de veículos (pelo recuo da linha de
retenção) - pode transmitir insegurança em
cruzamentos largos (vôo cego condutor não vê
os focos durante o cruzamento) - pode exigir
maior número de elementos de sustentação, pela
dificuldade de aproveitar a mesma coluna para
braços projetados de aproximações diferentes.
43V.5. CRITÉRIOS DE POSICIONAMENTO
- Critérios de posicionamento e tipos de
sustentação - grupos veiculares não há
recomendação específica na Res.483/2014 (apenas
os critérios de visibilidade) em geral, função
da largura (fxs) no sentido de circulação de cada
pista da via - L até 5,0 m (1 fx) grupo focal único em coluna
simples (recomendável grupo focal com vermelho
duplo) - L até 8,0 m (2 fxs) dois grupos focais (um em
cada lado)(se ambos à direita um deles
projetado ...) - L maior que 8,0 m até 12,0 m (3 fxs), grupo
focal à direita em braço projetado e grupo focal
à esquerda em coluna simples - L maior que 12,0 m (4 ou mais fxs), dois grupos
focais (um em cada lado), ambos em coluna com
braço projetado (cordoalha opção ao braço
projetado ...) - (critérios similares aplicam-se a grupos
veiculares direcionais, no seu lado com linha de
retenção alinhada no canteiro central, usar
grupos focais posteriores na via transversal como
repetidores para dar visibilidade da linha de
retenção) - Critérios de posicionamento e tipos de
sustentação - grupos para pedestres
preferencialmente próximo ao meio da travessia,
voltada para seu eixo, em uma posição de mínima
interferência com fluxos de pedestres ...
Res.483/2014 dá recomendação baseada na largura
(lateral) da travessia - L até 8,0 m um grupo focal em qualquer posição
(central reduz largura efetiva) - L entre 8,0 m e 12,0 m um grupo focal central ou
um em cada lado ... - L maior que 12,0 m mínimo de dois grupos focais,
distribuídos na largura ...
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44V.5. CRITÉRIOS DE POSICIONAMENTO
Antes do Cruzamento
Depois do cruzamento
45V.5. CRITÉRIOS DE POSICIONAMENTO
Direções Livres
Direções Controladas
46V.5. CRITÉRIOS DE POSICIONAMENTO em
Atualização (cont.)
- Exemplo critérios para seleção de suporte da
CET/Sp - deve-se preferir coluna engastada em locais onde
a instalação é aérea (admite-se adaptação para
instalação subterrãnea quando há restrições às
colunas em base), onde o comprimento de braço
projetado deve ser superior a 4,0 m, onde há
muitas interferências subterrâneas (e há
dificuldade para implantação da rede de dutos da
instalação elétrica subterrãnea), onde existem
veículos de carga de grande porte (que devem
poder girar o braço projetado), também em
projetos com restrição de custos ou onde a
instalação é temporária (devido ao menor custo e
tempo de instalação e retirada), além de locais
que já possuem colunas engastadas ... - deve-se preferir colunas em base em locais onde a
instalação elétrica é subterrânea ou onde houver
necessidade de fixação de colunas em lajes de
galeria ou córregos ... - deve-se preferir colunas simples onde há rede de
tróleibus, a fim de evitar choques entre a haste
do tróleibus e os grupos focais e para facilitar
a manutenção dos grupos focais, e para a
aproximação posterior com uma distância menor que
50,0 da sua linha focal em relação à linha focal
anterior na mesma via (usar duas colunas
simples/grupo focal, uma em cada lado da via)
47V.5. CRITÉRIOS DE POSICIONAMENTO em
Atualização (cont.)
- Exemplo critérios gerais de posicionamento da
CET/Sp - grupos focais para grupos de tráfego veiculares
em geral, devendo-se buscar garantir a
visibilidade de pelo menos - dois grupos focais para o condutor aproximando-se
à distância - um grupo focal, para o condutor parado junto à
linha de retenção - (coluna simples H2,39m, Dmin4,50m braço
projetado H5,20m, Dmin12,0m braço projetado
em coluna base H5,95m, Dmin13,0m) - grupos focais para grupos de tráfego veiculares
direcionais, quando necessários, devendo-se
buscar garantir a visibilidade de pelo menos - um grupo focal para garantir visibilidade à
distância - um grupo focal para visibilidade da linha de
retenção - (pelo menos um grupo focal deve conter a mensagem
seta). - grupos focais para grupos de tráfego de pedestres
em geral, quando necessários, devendo-se buscar
garantir a visibilidade de pelo menos - dois grupos focais (um por sentido) onde a
travessia recomenda sua utilização
48V.5. CRITÉRIOS DE POSICIONAMENTO em
Atualização (cont.)
- Exemplo critérios gerais de posicionamento da
CET/Sp - como regra, deve-se preferir o posicionamento
após a interseção (economia) - como exceção, os grupos focais devem ser
antecipados nos seguintes casos - quando há interferências físicas ou visuais de
difícil remoção - em intersecções complexas, quando há
possibilidade de conflito visual pela
visualização das indicações luminosas de focos de
vias distintas. - onde o raio de giro restrito para veículos de
grande porte recomenda que a linha de retenção
deva ser afastada para a passagem destes
veículos - onde a via transversal é larga, com ou sem
canteiro central, e a distância da linha de
retenção à linha focal seria muito grande (mais
de 30,0m) - onde há aproximações em aclives que se tornam
planas junto à interseção (curvas verticais
escondem os focos) - onde há aproximações em curva (especialmente com
curvas à direita e/ou pistas de sentido único de
circulação) em que o grupo focal se encontra fora
do cone de visão do motorista (as curvas
horizontais escondem os focos). - os grupos focais veiculares principais para
movimentos de conversão (direcionais) podem ser
outra exceção especialmente quando as conversões
compartilham a linha de retenção com o fluxo
direto ...
49V.5. CRITÉRIOS DE POSICIONAMENTO em
Atualização (cont.)
- Exemplo critérios para localização de grupos
focais veiculares da CET/Sp - princípio básico cada linha de retenção com uma
linha focal (linha focal linha imaginária
perpendicular à aproximação, definida pelo
alinhamento das colunas de sustentação dos grupos
focais de um mesmo grupo de tráfego) - os grupos focais principais e os seus repetidores
orientados para dar percepção à distância do
semáforo devem ser comunicar a mesma percepção de
distância (preferencialmente alinhados sobre uma
mesma linha focal) - deve-se observar a distância máxima de 30 m da
linha retenção à sua linha focal - deve-se colocar grupos focais adicionais
convenientemente posicionados quando os grupos
focais padrão não atenderem os requisitos de
visibilidade ou puderem ser encobertos por
obstruções visuais - em função da existência de canteiro largo, mais
de 6,0m, deve-se adotar uma linha focal
intermediária no canteiro para instalar os grupos
focais correspondentes à linha de retenção
principal deve-se também criar uma linha de
retenção intermediária no canteiro central e
definir uma linha focal auxiliar após o
cruzamento para instalar repetidores adicionais
...