Title: AulaGerencia1
1Graduação em Redes de Computadores
Redes de Longa Distância, Sem-Fio e Computação
Móvel
Tema da Aula Apresentação Sergio Sampaio Spinola
Salvador, 03 de Agosto de 2016
2Roteiro da Apresentação
3Ementa
- Apresentação dos conceitos e padrões para
comunicação em longas distâncias. Apresentação
das tecnologias utilizadas em integração de redes
corporativas. Abordagem dos principais protocolos
e soluções de mercado em redes de alta
velocidade, redes móveis e redes convergentes.
Apresentação de técnicas de projetos de redes.
4Conteúdo
- 1. Redes de Longa Distância.
- 1.1. Definição.
- 1.2. Objetivo.
- 1.3. Padrões.
- 2. Fundamentos de Comunicação de Dados.
- 3. Protocolos orientados a caracter.
- 4. Protocolos orientados a bit.
- 4.1. HDLC e SDLC
- 4.2. LAPB
- 4.3. PPP
- 5. Arquitetura X.25
- 6. Frame-Relay
- 7. RDSI
- 8. ATM
- 9. Backbones ópticos de alta velocidade
- 9.1. SONET e SDH
5Conteúdo
- .
- 9.2. WDM e DWDM
- 10. Redes móveis e comunicação via satélite
- 10.1. Fundamentos
- 10.2. Comunicação por Satélite
- 10.3. Redes de telefonia celular
- 10.4. Comunicação de dados por redes de
comunicação celular - 11. Redes Locais sem Fio e WiMax
- 12. Tecnologias xDSL
- 13. Projetos de Redes
- 14. Redes de nova geração (NGN)
- 15. Redes Metropolitanas de Alta Velocidade
- 16. MPLS
- 17. Redes Convergentes
6Cronograma
Nº Data Dia da Semana Conteúdo/Atividade
01 03/08 QUA Apresentação da Disciplina e Conteúdo
02 10/08 QUA Fundamentos de Comunicação de Dados
03 17/08 QUA Protocolos orientados a bit, caracter, HDLC, SDLC, LAPB, PPP
04 24/08 QUA Tecnologias X.25, Frame Relay, ISDN, ATM
05 31/08 QUA Backbones Óticos
06 10/09 SAB SONET, SDH, DWM, DWDM
07 14/09 QUA Fundamentos das Redes Móveis
8 21/09 QUA Seminários sobre os temas determinados
9 24/09 SAB Redes de Acesso e Redes Óticas
10 28/09 QUA Seminários sobre temas determinados
11 05/10 QUA Avaliação escrita
12 15/10 SAB NGN e Redes Convergentes
13 19/10 QUA Redes Convergentes
14 26/10 QUA Laboratório de Telefonia IP, redes convergentes
15 09/11 QUA Projeto de Redes
16 16/11 QUA Seminário de Lab para simuladores
17 23/11 QUA Laboratório com com simuladores
18 30/11 QUA Laboratório com redes wireless
19 07/12 QUA 2ª. Chamada
20 14/12 QUA Prova Final
7Bibliografia
- ROSS, John. O livro do wireless um guia
definitivo para wi-fi redes sem fio. 2. ed. Rio
de Janeiro Alta Books, 2009. - - SOARES, Luiz Fernando G. SOUZA FILHO, Guido
Lemos de COLCHER, Sérgio. Redes de computadores
das LANs, MANs e WANs às redes ATM. Rio de
Janeiro Campus, 1999. 705 p. - - TANENBAUM, A. S. Redes de computadores. 4. ed.
Rio de Janeiro Campus, 2003. - Complementares
- - COLCHER, Sérgio et al. VOIP voz sobre IP. Rio
de Janeiro Elsevier, 2005. - - JOBSTRAIBIZER, Flávia. Desvendando as redes sem
fio. Florianópolis Digerati Books, 2010. - - BURGESS, Mark S. Princípios de administração de
redes e sistemas. 2. ed. Rio de Janeiro LTC,
2006
8Avaliações
- Pesquisa
- Seminários
- Relatório de Seminário
- Uma avaliação escrita
- Seminário de Laboratório
- Prática do Laboratório
- Relatório do Laboratório
9(No Transcript)
10Roteiro da Apresentação
11Um pouco de História
- No início eram os mensageiros
- A ocupação (emprego) de mensageiro era uma das
mais valorizadas - Na Grécia antiga, raspava-se o cabelo do
mensageiro para escrever a mensagem e entregá-la
criptografada - Na era medieval, postos e torres transmitiam
sinais de fogo (à noite)
12Correio Inca
- Até 700 quilômetros em três dias !
- As mensagens eram contadas de um mensageiro para
outro - Fazia uso de uma rede de estradas
13Na planície de Maratona...
- A história de Feidípides
- Da Guerra entre Gregos e Espartanos até os dias
de hoje - 2500 anos de evolução nas comunicações.
14O esquema do Pony Express
- Com a introdução do cavalo, este passou a ser o
meio de mensagens mais empregado durante séculos
e, alternativamente, nos trechos mais íngremes e
precários, mulas - Mensagens poderiam levar meses para cumprir o seu
ciclo de entrega e resposta - Na era das colônias, as mensagens eram enviadas
por navios e posteriormente redes de tropeiros
15O limite do uso de cavalos
- Por anos, o sistema de transmissão de mensagens
foi implementado fisicamente, sendo o expoente
máximo deste sistema o Pony Express - A quebra deste paradigma sobreveio através da
criação do sistema de telégrafo, por volta de
1840, quando Morse patenteou o telégrafo.
16Última Palavra em WAN
17O Pony Express não durou muito...
- From March 1861, the Pony Express ran mail only
between Salt Lake City and Sacramento. The Pony
Express announced its closure on October 26,
1861, two days after the transcontinental
telegraph reached Salt Lake City and
connected Omaha, Nebraska and Sacramento,
California. Other telegraph lines connected
points along the line and other cities on the
east and west coasts.
18O que é Rota ?
Rota da Seda
19A primeira transmissão de dados da história
- O telégrafo viria a se tornar a forma
predominante de comunicação instantânea na
segunda metade do século XIX - Primeira forma de codificação de dados e
transmissão empregando eletricidade
1837
20Uma Rede LD de ... Telégrafo !
1976
21A invenção do Telefone
- O telefone é uma invenção que pode ser atribuída
a vários cientistas e inventores, como Antonio
Meucci, que perdeu a corrida pelo patenteamento
da invenção... - Graham Bell conseguiu registrar a patente por
volta de 1870 e seu nome foi adotado pelo maior
complexo de telefonia dos USA Bell System. - As primeiras companhias telefônicas foram sendo
desenvolvidas ao longo do final do século XIX e
início do século XX. - O telefone predominaria durante quase todo o
século XX m século como forma de comunicação
predominante, quase sem alterações.
22Strowger
- Inventou o conceito de comutação automática em
1891, aplicada a uma central de comutação. - Criou uma operadora automatizada em 1892, com 75
assinantes e capacidade para 99. - Suas patentes foram adquiridas pela Bell Systems
em 1916. - Sua motivação foi evitar a interceptação de
clientes pela telefonista (operadora).
23As Centrais de Comutação
- As centrais de telefonia eram inicialmente
manuais e no início e requeriam a assistência de
uma operadora humana. - O primeiro PBX automático foi criado por Almon
Strowger, motivado pela interceptação das
chamadas direcionadas ao seu escritório. - Por décadas, as chamadas de longa distância ou
fora dos distritos requereriam a assistência de
operadoras manuais.
24Comutação manual
25A evolução da telefonia
- Com a adição de inteligência no PBX e a
introdução de conceitos como DTMF e programação
de rotas, - O PBX passou a ter autonomia no redirecionamento
de chamadas, no autoatendimento e no
encaminhamento de chamadas entrantes e saintes. - O Central Office (CO) ganha escala e abrigam
switches de telefonia Classe 5 e 4. - Formam-se as grandes redes de telefonia com
roteamento entre as mesmas.
26A evolução da telefonia
- O Central Office (CO) ganha escala e abrigam
switches de telefonia Classe 5 e 4. - Formam-se as grandes redes de telefonia com
roteamento entre as mesmas. - As empresas de telefonia constituem grandes
infraestruturas de comutação de circuitos
(circuit switching) que seria a forma
predominante de comunicação por muitas décadas.
27História da Internet
- 1961-1972 Estréia da comutação de pacotes
- 1961 Kleinrock - teoria das filas demonstra
eficiência da comutação por pacotes - 1964 Baran - comutação de pacotes em redes
militares - 1967 concepção da ARPAnet pela ARPA (Advanced
Research Projects Agency) - 1969 entra em operação o primeiro nó da ARPAnet
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28História da Internet
- 1961-1972 Estréia da comutação de pacotes
- ? 1972
- demonstração pública
- da ARPAnet
- NCP (Network Control Protocol) primeiro
protocolo host-host - primeiro programa de
- e-mail
- ARPAnet com 15 nós
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29História da Internet
1972-1980 Interconexão de redes novas
e proprietárias
- 1970 rede de satélite ALOHAnet no Havaí
- 1974 Cerf e Kahn - arquitetura para a
interconexão de redes - 1976 Ethernet no XEROX PARC
- fim dos anos 70 arquiteturas proprietárias
DECnet, SNA, XNA - fim dos anos 70 comutação de pacotes de
comprimento fixo (precursor do ATM) - 1979 ARPAnet com 200 nós
- Princípios de interconexão de Cerf e Kahn
- minimalismo, autonomia
- - não é necessária nenhuma mudança interna para
interconectar redes - modelo de serviço best
- effort
- roteadores sem estados
- controle descentralizado
- definem a arquitetura atual da
- Internet
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30História da Internet
1980-1990 novos protocolos, proliferação de redes
- 1983 implantação do
- TCP/IP
- 1982 definição do protocolo SMTP para e-mail
- 1983 definição do DNS para tradução de nome
para endereço IP - 1985 definição do protocolo FTP
- 1988 controle de congestionamento do TCP
- novas redes nacionais Csnet, BITnet, NSFnet,
Minitel - 100.000 hosts conectados numa confederação de
redes
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31História da Internet
- Anos 90 e 2000 comercialização, a Web, novas
- aplicações
- início dos anos 90 ARPAnet
Final dos anos 90-00
- desativada
- 1991 NSF remove restrições ao uso comercial da
NSFnet (desativada em 1995) - início dos anos 90 Web
- hypertexto Bush 1945,
- Nelson 1960s
- HTML, HTTP Berners- Lee
- 1994 Mosaic,
- posteriormente Netscape
- fim dos anos 90 comercialização da Web
- novas aplicações mensagens instantâneas,
compartilhamento de arquivos P2P - preocupação com a segurança de redes
- est. 50 milhões de computadores na Internet
- est. mais de 100 milhões de
- usuários
- enlaces de backbone a Gbps
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32História da Internet
- A partir de 2005
- 750 milhões de hospedeiros
- Smartphones e tablets
- Implantação agressiva de acesso de banda larga
- Crescente ubiquidade de acessos sem fio de alta
velocidade - Surgimento das redes sociais
- Facebook prestes a alcançar um bilhão de
usuários - Provedores de serviço (Google, Microsoft) criam
suas próprias redes - Evitam a Internet, fornecendo acesso
instantâneo a buscas, e- - mails, etc.
- Comércio Eletrônico, universidades e empresas
rodando serviços na nuvem (ex., Amazon EC2)
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33Evolução do Número de Hosts
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34Evolução do Número de Hosts
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35Internet/BR
Número de Hosts
36Internet/BR
- A Rede Nacional de Pesquisa (RNP) teve início em
- 1989.
- Aberta para uso comercial em 1994
- Posição absoluta (7/11)
- Número de hosts 22.212.190
- 4o do Mundo
- IBOPE/NetRatings (11/12)
- 53,5 Milhões de Internautas residenciais ativos
- 4619 hs de tempo médio mensal de horas navegadas
por internauta ativo - Fonte www.cetic.br
37 1 Introdução
38 1 Introdução
39 1 Introdução
40 1 Introdução
41 1 Introdução
42 1 Introdução
43 1 Introdução
44Características do Sistema de Correio
- Cada envelope é individualmente roteado
- Sem garantia de tempo para o envio
- Sem garantia de sequência de envio
- Sem garantia absoluta de envio !
- Coisas se perdem
- Como podemos reconhecer a entrega ?
- Retransmissão
- Como determiner quando retransmitir? Timeout?
- O reenvio precoce gera ? duplicatas
45O Sistema de Correio
Stanford
MIT
Dina
Nick
46O Sistema de Correio
Stanford
MIT
Dina
Nick
47 A Internet
Leland.Stanford.edu
Nms.csail.mit.edu
Dina
Nick
Packet
48Características da Internet
- Cada pacote é roteado individualmente
- Não existe garantia temporal para a entrega
- Não existe garantia de sequenciamento da entrega
- Na verdade, não há garantias !
- Coisas se perdem
- Reconhecimentos (Acknowledgements)
- Retransmissão
- Como determiner quando retransmitir? Timeout?
- Se o pacote é retransmitido precocemente ?
duplicatas
49O que é a Internet visão básica
- milhões de dispositivos de computação conectados
hospedeiros sistemas finais - rodando aplicações de rede
- enlaces de comunicação
- fibra, cobre, rádio, satélite
- taxa de transmissão largura de banda
- roteadores encaminham pacotes (pedaços de dados)
Todo o material copyright 1996-2009 J.F Kurose e
K.W. Ross, Todos os direitos reservados
50O que é a Internet visãodos elementos básicos
- protocolos controle de envio e recepção de msgs
- p. e., TCP, IP, HTTP, Skype, Ethernet
- Internet rede de redes
- vagamente hierárquica
- Internet pública versus intranet privada
- padrões da Internet
- RFC Request For Comments
- IETF Internet Engineering Task Force
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51O que é a Internetuma visão de serviço
- infraestrutura de comunicação possibilita
aplicações distribuídas - Web, VoIP, e-mail, jogos, e-commerce,
compartilhamento de arquivos - serviços de comunicação fornecidos às aplicações
- entrega de dados confiável da origem ao destino
- entrega de dados pelo melhor esforço (não
confiável)
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52O que é um protocolo?
- protocolos humanos
- que horas são?
- tenho uma pergunta
- introduções
- msgs específicas enviadas
- ações específicas tomadas quando msgs
recebidas, ou outros eventos
- protocolos de rede
- máquinas em vez de humanos
- toda atividade de comunicação na Internet
controlada por protocolos
Protocolos definem formato, ordem de msgs
enviadas e recebidas entre entidades de rede e
ações tomadas sobre transmissão e recepção de msgs
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53O que é um protocolo?
- um protocolo humano e um protocolo de rede de
computadores
Oi
Solicitação deconexãoTCP
Oi
P Outros protocolos humanos?
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54Estrutura da Internetrede de redes
- aproximadamente hierárquica
- no centro ISPs de nível 1 (p. e., Verizon,
Sprint, ATT, Cable and Wireless), cobertura
nacional/internacional - tratam uns aos outros como iguais
ISP nível 1
interconexão de provedores de nível 1 (peer)
privadamente
ISP nível 1
ISP nível 1
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55ISP nível 1 p. e., Sprint
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56ISP nível 2, Regionais
- ISPs de nível 2 ISPs menores (geralmente
regionais) - conectam a um ou a mais ISPs de nível 1,
possivelmente outros ISPs de nível 2
- ISP de nível 2 paga ao ISP nível 1 por
conectividade com restante da Internet - ISP de nível 2 é cliente do provedor de nível 1
ISP nível 1
ISP nível 1
ISP nível 1
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57ISP nível 3 p. e., Sprint
- ISPs de nível 3 e ISPs locais
- rede do último salto (acesso), mais próxima dos
sistemas finais
ISP nível 1
ISP nível 1
ISP nível 1
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58A viagem do pacote
- um pacote passa por muitas redes!
ISP nível 1
ISP nível 1
ISP nível 1
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59Redes Locais
- São diferentes das redes de Longa Distância
- Em geral, pensamos atualmente nas redes locais
como conjuntos ou bancos de switches L2/L3
conectados a estações e servidores. - O protocolo utilizado é quase sempre o TCP/IP
- Interligados a Servidores Locais, Dedicados ou em
máquinas virtuais - Delimitados do mundo externo por Firewalls, UTMs
e outros dispositivos de segurança.
60Redes Locais Elementos mais comuns
- Servidores
- Desktops
- Appliances de Segurança
- Servidores Virtualizados
- Firewalls
- UTMs
- APs Wi-Fi
- PBX IP
- Telefones IP
- Roteador de Borda (Default Gateway)
61Redes de Longa Distância
- No início da era das redes locais, a arquitetura
de processamento dominante era o... - Mainframe
- Rede Local era local e só
- Rede de Longa Distância era implementada somente
em Mainframes (protocolo SNA), proprietário da
IBM - A troca de dados entre redes locais e o Mainframe
era manual (disquetes) - Ou por modem 1.2/2.4/9.6/19.2Kbps
- Transferência de arquivos somente
62O Mainframe era o Centro
63A rede local típica e...
64Comunicações de Longa Distância
65Interconexão em Rede de Longa Distância -
Primórdios
66Roteiro da Apresentação
67Redes de Longa Distância
- Empregam diferentes meios físicos de transmissão
em relação a redes locais - Não utilizam necessariamente a tecnologia
Ethernet - Utilizam diferentes tipos de enlace (link)
- Utilizam diversas tecnologias de comutação
- Não utilizam necessariamente o protocolo IP
- Mas podem utilizar parte do IP
- Ou camadas sobre o IP
- Na Internet usa-se o TCP
68Redes de Longa Distância
- Em geral atravessam diferentes domínios
- Possuem um complexo sistema de computação de
rotas Intradomínio e Interdomínio - Valem-se de diferentes protocolos de roteamento
tais como OSPF, RIP, BGP, EIGRP, MPLS... - Diferentes níveis de protocolos de comunicação,
tais como HDLC, SDLC, LAPB, X.25, Frame Relay,
RDSI (ISDN), PPP, POS, SONET/SDH...
69O que é uma rede de longa distância ?
- É chamada normalmente de WAN Wide Area Network,
ou MAN (Metropolitan Area Network) - Pode ter alcance geográfico local, como em uma
região metropolitana - Ou alcance global
- Pode ser intradomínio (como em uma rede
corporativa privada) - Bancos, por exemplo, usam redes intradomínio, sem
o acesso à internet. - Pode ser interdomínio, que é o caso da Internet.
70Redes Longa Distância (WAN)
71Do Mainframe à Nuvem
- No mundo estabelecido o Mainframe era o Rei
- Rede era Ethernet Coax
- Rede era Switch 3COM, Bay Networks, Cisco
- A Cisco era a rainha das redes, o IOS rules
- A VMWare introduz a virtualização
- A Amazon supera a Cisco na Nuvem
- As redes SDN não precisam do TCP/IP... (não
necessariamente) - O que é rede afinal ?
72Cloud Computing ?
73Iaas
- Abreviação de Infrastructure as a Service, IaaS é
definida como uma infraestrutura de computadores,
como a virtualização, disponibilizada como um
serviço - IaaS é popular no datacenter onde software e
servidores são comprados como um serviço
completamente outsourced e usualmente tarifados
pelo uso e sobre quanto dos recursos são
utilizados. - Contrapõe-se ao método tradicional de comprar
softwares e hardwares. - Pode ser chamado de enterprise-level hosting
platform.
74Paas
- Acrônimo para Platform as a Service, PaaS é
definido como uma plataforma de computação sendo
entregue como serviço. - A plataforma é outsourced. Tipicamente o PaaS
facilita o desenvolvimento de aplicações, testes,
e hospedagem de de aplicações Web. - O PaaS permite aos profissionais de IT
desenvolver, testar hospedar e realizar
atualizações. Pode ser também referida como
cloudware.
75Saas
- Abreviação para Software as a Service
- SaaS é um método de disponibilização de software
que fornece acesso ao software e suas funções
remotamente como um serviço baseado em Web. - Software como serviço permite às organizações
obterem acesso a funcionalidades de negócio a um
custo tipicamente menor do que pagar para
aplicações licenciadas, em geral, por um valor
mensal. - Como o software é hospedado remotamente, os
usuários não precisam investir em hardware
adicional. - Software as a Service remove a necessidade das
organizações gerenciarem a instalação,
configuração e manutenção.
76Exemplos de Sistemas que estão na Nuvem
- Gestão Financeira
- Gestão de Vendas
- Gestão Bancária
- Gestão de Vendas
- Gestão de Consumidor Chamada de Jornada
- Gestão de RH
- Gestão Hoteleira...
77Exemplos
- Zoho
- Salesforce
- Interactive Inteligence
- Conta Azul
- Azure
- Google
- Os princípios por detrás do processo
78Tendência atendimento multicanal
79E a respectiva Infraestrutura...
80Sistemas de Gestão de Vendas
81Sistemas de Vendas
82Os antigos Bureaus
83Exemplo Locação de Carro e o IOT
84Virtual Data Center
- Este é um dos maiores benefícios da nuvem de
computação para permitir o acesso de
organizações a um custo relativamente pequeno a
fim habilitar uma infraestrutura de TI sob a
forma de um centro de dados virtual sem gastar
milhões de dólares (ou reais) em capital a fim de
construir um centro de dados (data center). - O paradigma foi alterado paga-se por uso de
recursos, tais como uso de CPU, memória,
instâncias, consumo de banda, etc...
85Desktop as a Service
- Também chamado de virtualização de cliente que
separa o ambiente do desktop do computador
físico. - Considerada um tipo de modelo cliente-servidor,
dado que o desktop virtualizado é armazeando em
um servidor centralizado remoto. - Os ambientes de desktop virtualizados são
servidos aos usuários da rede. O login neste
desktop pode ser realizado a partir de qualquer
local. - VDI (Virtual Desktop Infrastructure) é um modelo
em que o cenário de virtualização de desktop é
habilitado por hardware e software. - VDI hospeda o ambiente de desktop em uma máquina
virtual que é executada em um servidor remote ou
centralizado.
86Redes de Acesso e Redes Óticas
- Podem servir a empresas ou indivíduos
- Podemos dividir o público entre o pequeno e o
grande. - O pequeno faz uso normalmente recreativo e home
office. - Também faz uso para negócios, porém sem garantia
de tempo de resposta. - As redes óticas são utilizadas para cobrir
grandes distâncias. - Na última milha, o usuário poderá ser servido
por par metálico, ou coaxial. - Dependendo do preço, oferta na região, etc, etc,
poderá ser servido com fibra até o seu
escritório/residência
87As Camadas na Nuvem
88Computação em Nuvem
- De certa forma, é um retorno ao passado.
- A Nuvem é o novo Mainframe
- O notebook é o terminal
- O sistema operacional do computador, os
aplicativos, etc, tendem a perder relevância... - A console é o browser
- A rede fica dentro do Data Center
- E o desktop também...
89Onde está a Rede ?
90(No Transcript)
91(No Transcript)
92Temas para o Seminário
- Grupos de 3 alunos
- Escolha entre os seguintes temas
- Redes de Satélite
- WiMAX e LTE
- Redes Wi-Fi gerenciadas
- Novas tecnologias de Wi-Fi
- Redes 3G, 4G, 5G
- Cada tema limitado a duas apresentações
- Assinalem a primeira e segunda opção
93Sobre o Seminário
- Cada grupo deve apresentar um trabalho em formato
de relatório, de até 6 páginas, contendo a
descrição da sua pesquisa. Sem capa (esta deve
estar no primeiro slide) - Deve contemplar as referências
- Não formal, não é artigo, mas deve seguir um
padrão mínimo de organização - Modelo será disponibilizado no Portal
- A apresentação deve ser realizada em até 30
minutos. - Todos os integrantes devem apresentar.
- Sugestão até 30 slides.
94Critérios de Avaliação
- Relatório (50)
- Concisão
- Síntese
- Compreensão
- Forma
- Referências
- Coerência
- Apresentação (50)
- Os critério do relatório
- Sequenciamento
- Comparação
95Roteiro da Apresentação
96Conceitos e Fundamentos
- Vamos revisitar fundamentos essenciais e que são
frequentemente empregados no estudo de redes
locais e de longa distância, LAN e WAN. - Versaremos sobre redes de longa distância, porém,
existe um ponto de contato e entrelaçamento muito
forte entre LAN e WAN. - Um não existe sem o outro.
97Alguns conceitos
- Backbone
- Capilaridade
- Acesso
- Comutação
- Roteamento
- Blocking e não blocking
- Comutação de Circuito
- Comutação de pacotes
- Pacote e célula
- Camadas
- Protocolo
98O que é Protocolo
- Um protocolo de rede define um conjunto de
regras, algoritmos, mensagens e outros mecanismos
que permitem que o software e hardware em
dispositivos de rede se comuniquem eficazmente. - Um protocolo descreve geralmente um meio para
comunicação entre entidades correspondentes na
mesma camada OSI entre dois ou mais dispositivos.
99Protocolos
- Protocolo é sinônimo de Regra.
- Consiste de um conjunto de regras que governam a
comunicação de dados. - Determina o que é comunicado, como é comunicado e
quanto é comunicado. - Os elementos chave de um protocolo são a sintaxe,
a semântica e o tempo.
100Por que Camadas ?
101Camadas - Layers
- Modularidade
- Serviços Bem Definidos
- Reuso
- Separação de atribuições e preocupações
- Desenvolvimento contínuo
- Comunicação Peer-to-Peer
- Exemplo Serviço dos Correios
102Backbone
- Back costas, parte de trás, suporte
- Bone Osso
- Espinha Dorsal, Suporte Principal
103Backbone
- Via Principal de Dados
- Para onde convergem todos os fluxos de dados
interredes - Alcance em geral
- Campus,
- Metropolitano
- Continental
- Informalmente, às vezes se aplica ao barramento
de um Switch de alta capacidade e performance ()
104Backbone Campus ou Metropolitano
105Campus Backbone
106Backbone Continental
National Science Foundation, US
107Redes de Longa Distância na Internet
- Utiliza o acesso à Internet
- Neste caso, os dados trafegam livremente por uma
estrutura compartilhada por todos os usuários da
Internet. - Aplicável a indivíduos, pequenas empresas,
pequenos escritórios e filiais, onde a relação
custo x benefício seja elevada. - Os pacotes de dados podem passar por vários
roteadores, provedores e domínios diferentes.
108Redes de Longa Distância
- As redes intradomínio podem ser do tipo
Puramente IP, onde apenas o protocolo IP é
utilizado. - Podem ser do tipo privativas ponto-a-ponto,
quando o Provedor fornece apenas a fibra, por
exemplo, e o cliente utiliza seu próprio
equipamento. - Nestes casos, são ligações metropolitanas.
- O acesso pode ser também fornecido pela oferta do
serviço MPLS de uma Operadora. - As conexões podem ser privativas na estrutura de
uma corporação, por exemplo, Bancos, Governo,
etc. - Podem ser metropolitanas, interconectadas a um
anel ótico de um Provedor
109WANs (e RLD) Um cenário
110WAN Camada 1
- Os protocolos de camada física na WAN descrevem
como propiciar conexões.
111A interface WAN
- A LAN Ethernet conecta-se ao roteador. Mas ao
que o roteador se conecta ?
? WAN
802.3 LAN
Cat5 UTP
112Níveis Físico e de Enlace
Layer 2
Layer 1
113Cabo V.35 Imagem
114Provedores Regionais fornecem o Meio
SSA
SP
- Provedores/Operadoras locais normalmente fornecem
o meio para a conectividade de Longa Distância.
115WAN Pipes (dutos)
116A interface WAN
- Como os roteadores se conectam(vam) às linhas de
telecomunicações ?
to phone company
117Data Terminal Equipment
- Roteadores são normalmente considerados DTEs.
DTEs são dispositivos na terminação de uma rede
de usuário como originador de dados, destino ou
ambos.
O roteador é um DTE, ou Data Terminal Equipment
118Data Terminal Equipment
- Um computador doméstico pode também ser um DTE.
- Como conectar à companhia telefôncia a partir de
casa ?
119DTEs e DCEs
- Em outros tempos e ainda em algumas situações
especiais, emprega(va)-se um modem.
modem
to phone company
120Data Circuit Equipment
- Um modem é um tipo de DCE, ou Data
Circuit-Termination Equipment. É o dispositivo no
final da rede do Provedor de Serviços (Companhia
de Telefonia), TELCO.
121Modems
122Modulação
123Atualmente...
- Existem diversas formas de modulação
- PSK, FSK, ASK, QAM
- A fibra como meio de transmissão
- CWDM (comprimento de onda), DWDM (domínio da
frequência) - SONET e SHD como transporte
- ATM como comutador (há até algum tempo atrás,
hoje, não mais...) - Diversas tecnologias emergentes e atuais baseadas
em fibra ótica (PON, GEPON, GPON)... (A,B, C, D,
E.... xPON), GMPLS ! - Diversos tipos de acopladores, transceptores e
métodos de transmissão em evolução.
124Data Circuit Equipment
- Outro tipo de DCE é um CSU/DSU
- Channel Service Unit
- Data Service Unit
- CSU/DSU fica localizado na terminação da rede do
Provedor de Serviços (Telco). - Conecta-se à porta serial do roteador.
125DTEs DCEs
- Um DTE interfaceia com um DCE para ganhar acesso
a uma rede de companhia telefônica (TELCO).
Cliente Network
Telco Network
DTE
DCE
Modem
PC
Router
CSU/DSU
126DTEs and DCEs
- Conexão entre Roteador e CSU/DSU
- Porta Serial no roteador
- Porta V.35 no CSU/DSU (Channel Service Units/Data
Service Units) - Um cabo V.35 entre eles
CSU/DSU
DCE
DTE
127DTEs and DCEs
SP
SSA
CSU/DSU
CSU/DSU
TELCO Linha digital
DCE
DCE
DTE
DTE
128WAN Camada 2
- Os protocolos WAN de enlace (data-link) descrevem
como os quadros são transportados entre sistemas
em um caminho de dados (data path). - point-to-point
- multipoint
- multiaccess (Frame Relay)
129WAN na Camada 2
Inicialmente iremos estudar os primeiros métodos
de comunicação, i.e, protocolos e tecnologias
dedicada
comutada
Tecnologias que operam sobre protocolos
130O núcleo da rede
- malha de roteadores interconectados
- a questão fundamental como os dados são
transferidos pela rede? - comutação de circuitos circuito dedicado por
chamada rede telefônica - comutação de pacotes dados enviados pela rede em
pedaços discretos
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131Duas funções chave do núcleo da rede
- roteamento determina a rota
- origem-destino tomada pelos pacotes
- algoritmos de roteamento
- repasse move pacotes da entrada do roteador
para a saída apropriada do roteador
algoritmo de roteamento
tabela de repasse local tabela de repasse local
valor cabeç. enl.saída
0100 3
0101 2
0111 2
1001 1
1
2
3
endereço do destino no cabeçalho do pacote
entrante
www.cin.ufpe.br/suruagy/cursos
132Roteiro da Apresentação
133Comutação de Circuitos
A conexão é estabelecida antes do início da
transmissão ?
134Comutação de Circuitos
- Em uma rede de comutação de circuitos, antes que
a comunicação possa ocorrer entre dois
dispositivos, um circuito é estabelecido entre
eles. - Na figura, observar linha azul espessa para
conduzir os dados do Dispositivo A para o
Dispositivo B, e uma linha correspondente roxa de
retorno entre B e A. - Uma vez estabelecido o circtuito, toda a
comunicação entre estes dispositivos ocorrerá
somente sobre este circuito estabelecido.
135Comutação de Circuitos
- O exemplo clássico da rede de circuito comutado é
o Sistema de Telefonia. - Ao realizar uma chamada e obter uma resposta, e
estabelecido um circuito sobre a qual podem ser
transmitidos voz ou dados em um fluxo constant. - Este circuito mantém-se constante durante a
duração da chamada/conexão. - Na próxima chamada provavelmente será empregado
um novo circuito, com hardware diferente da
chamada anterior, mas que se manterá constant
durante a duração desta chamada.
136Núcleo da rede comutação de circuitos
- recursos fim a fim reservados para chamada
- largura de banda do enlace, capacidade de
comutação - recursos dedicados sem compartilhamento
- desempenho tipo circuito (garantido)
- exige preparação de chamada
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137Núcleo da rede comutação de circuitos
- dividindo largura de banda do enlace em pedaços
- divisão de frequência
- divisão de tempo
- recursos de rede (p. e., largura de banda)
divididos em pedaços - pedaços alocados a chamadas
- pedaço de recurso ocioso se não usado por chamada
particular (sem compartilhamento)
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138Comutação de circuitosFDM e TDM
Exemplo
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139Comutação de Pacotes
140Comutação de Pacotes
- Neste tipo de rede, não é utilizado um caminho
específico para realizer transferência de dados. - Ao invés disto, os dados são quebrados em
pequenas partes chamadas pacotes e enviados sobre
a rede. - Os pacotes podem ser roteados, combinados ou
fragmentados a fim de chegarem ao seus destino. - O processo é revertido na ponta remota, onde
ocorre a remontagem de pacotes. - Em termos de analogia, uma rede de comutação de
pacotes é mais parecida com um Sistema postal do
que a um Sistema de telefonia.
141Comutação de Pacotes
- Em uma rede de comutação de pacotes, o circuito
não está configurado antes do envio de dados
entre dispositivos. Blocos de dados, mesmo a
partir do mesmo arquivo ou comunicação, podem
tomar qualquer número de caminhos ao trafegar de
um dispositivo para outro.
142Núcleo da rede comutaçãode pacotes
- cada fluxo de dados fim a fim dividido em pacotes
- usuário A, pacotes de B compartilham recursos da
rede - cada pacote usa largura de banda total do enlace
- recursos usados quando necessários
- disputa por recursos
- demanda de recurso agregado pode exceder
quantidade disponível - congestionamento fila de pacotes, espera por uso
do enlace - store and forward pacotes se movem um salto de
cada vez - Nó recebe pacote completo antes de encaminhar
Divisão da largura de banda em pedaços Alocação
dedicada Reserva de recursos
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143Comutação de pacotes multiplexação estatística
Ethernet100 Mb/s
C
A
multiplexação estatística
1,5 Mb/s
B
fila de pacotesesperando peloenlace de saída
- Sequência de pacotes A B não tem padrão fixo,
largura de banda compartilhada por demanda ?
multiplexação estatística. - TDM cada hospedeiro recebe mesmo slot girando
quadro TDM.
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144Comutação de pacotes store-and-forward
L
R
R
R
- leva L/R segundos para transmitir (push out)
pacote de L bits para enlace em R bps - store-and-forward pacote inteiro deve chegar ao
roteador antes que possa ser transmitido no
próximo enlace - atraso 3L/R (supondo zero atraso de propagação)
- Exemplo
- L 7,5 Mbits
- R 1,5 Mbps
- atraso de transmissão 15 s
mais sobre atraso adiante
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145Comutação de pacotes armazena e repassa
L bits por pacote
3 2 1 R bps
R bps
fonte
destino
- leva L/R seg para transmitir (botar para fora)
um pacote de L-bits num enlace a R bps - armazena e repassa todo o pacote deve chegar ao
roteador antes que possa ser transmitido no
próximo enlace
exemplo numérico para um salto/etapa
- L 7,5 Mbits
- R 1,5 Mbps
- atraso de transmissão
- em um salto 5 seg
- atraso fim-a-fim 2L/R (desprezando o atraso de
propagação)
mais sobre atrasos em breve 1 Introdução 44
146Comutação de pacotes versus comutação de
circuitos
- Comutação de pacotes permite que mais usuários
usem a rede!
- enlace de 1 Mb/s
- cada usuário
- 100 kb/s quando ativo
- ativo 10 do tempo
- comutação de circuitos
- 10 usuários
- comutação de pacotes
- com 35 usuários, probabilidade gt 10 ativos ao
mesmo tempo é menor que 0,0004
N usuários
enlace 1 Mbps
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147- A comutação de pacotes é a grande
- vencedora?
- ótima para dados em rajadas
- compartilhamento de recursos
- mais simples, sem configuração de chamada
- congestionamento excessivo atraso e perda de
pacotes - protocolos necessários para transferência de
dados confiável, controle de congestionamento - P Como fornecer comportamento tipo circuito?
- largura de banda garante necessário para
aplicações de áudio/vídeo - ainda um problema não resolvido
P Analogias humanas de recursos reservados
(comutação de circuitos) versus alocação por
demanda (comutação de pacotes)?
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148Conceito Chave
- Key Concept Uma forma pela qual as tecnologias
de rede são categorizadas é baseada no caminho
(path) usado para transportar dados entre
dispositivos. Na comutação de circuitos, um
circuito é primeiramente estabelecido e então
usado para transporter dados entre dispositivos. - Em comutação de pacotes nenhum caminho fixo é
criado entre dispositivos que se comunicam. Os
dados podem ser quebrados em pacotes, cada qual
tomando um caminho separado entre emissor e
recipiente.
149ComparaçãoComutação de Circuito x Pacote
- Uma questão importante na seleção do método de
comunicação é se um meio de rede é compartilhado
ou dedicado. - Sua linha telefônica (de cobre) pode ser
utilizada para estabelecer um circuito porque
você é o usuário dedicado da mesma. - A origem da ideia da comutação de circuito são as
antigas redes de telefonia. Porém esta ideia foi
suplantada pela possibilidade de compartilhamento
de circuitos através da comutação de pacotes. - Contudo, esta discussão voltou à baila
recentemente hoje se discutem formas de emular a
comutação de circuitos para aplicações críticas.
150Comparação A discussão persiste
- A capacidade de ter muitos dispositivos que se
comunicam simultaneamente sem caminhos dedicados
de dados foi a razão de a comutação de pacotes
ter se tornado predominante. - No entanto, existem algumas desvantagens de
comutação de pacotes, em comparação com comutação
de circuitos. Uma é que desde que todos os dados
não leva o caminho mesmo, previsível entre
dispositivos, é possível que algumas partes de
dados podem se perder em trânsito, ou aparecer em
ordem incorreta. Em algumas situações isto não
importa, enquanto em outras, é muito importante.
151Comutação e Melhor Esforço
- Compartilhando a infraestrutura
- Circuit switching
- Packet switching
- Serviço Melhor Esforço (Best Effort)
- Analogia o serviço de correios
- O serviço best effort da Internet
152Comutação de Circuitos
SP Switch
SSA Switch
- É o método usado pela rede de telefonia
- Uma chamada tem três fases
- Estabelecer o circuito fim-a-fim(discagem),
- Comunicar,
- Fechar o circuito.
- Se circuito não disponível sinal de ocupado.
Chamador
Chamado
Atraso no processamento no switch
Propagação do atraso entre o chamador e o switch
em SSA.
DATA
(1)
(2)
(3)
153Comutação de Circuitos Multiplexação/Demultiplexa
ção
Switch
Frames
0
1
2
3
4
5
0
1
2
3
4
5
Slots
- Uma forma de compartilhar um circuito é o TDM
- Tempo dividido em frames e frames divididos em
slots - Posição relativa do slot em um frame determina a
que conversação aquele dado se refere. - E.g., O slot 0 pertence, é relativo à conversação
vermelha - Requer sincronização entre a origem e o destino
154Comutação de Circuitos
- Assume que a capacidade do link é C bits/seg
- Cada comunicação requer R bits/sec
- slots C/R
- Número máximo de comunicações concorrentes é C/R
- O que acontece se a comunicação envolve
mais/menos que R bits/seg ? - ? É apropriado para redes TDM de voz, mas é
inadequadao para redes de computadores qeu
possuem tráfegos com taxas variáveis (bursty)
155O tráfego Internet em Rajadas
- Um panorama dos burstde tráfego em um roteador
Max In12.2Mb/s Avg. In 2.5Mb/s Max Out
12.8Mb/s Avg. Out 3.4 Mb/s
156 Packet Switching
- Usado na Internet
- Dados são enviados em Pacotes (header contém info
de controle, e.g., endereços origem e destino) - Roteamento por pacote
- Em cada nó, o pacote é recebido integralmente,
armazenado e então encaminhado (store-and-forward
networks) - Nennuma capacidade é alocada
Atraso de propagação entre os Host 1 Nó 2
Header
Data
Tempo de transmissão do Pacote 1 no Host 1
Atraso de processamento do Pacote 1 em Nó 2
157Packet Switching Multiplexação/Demultiplexação
Router
Fila
- Multiplexação usando filas
- Roteadores precisam de memória/buffer
- Demultiplexação usando informação no cabeçalho
(header) do pacote - Header possui info de destino
- Roteador possui uma tabela de roteamento que
contém informação sobre qual link usar para
alcançar um destino
158- Questões Sobre as Filas
- Atraso variável (Delay)
- Delay Queuing delay propagation delay
transmission delay processing delay - Perdas
- Quando os pacotes chegam a uma fila/buffer
cheios, são descartados (dropped) - Filas de Prioridade (Priority Queues) e outros
tipos
159Comutação de pacotes apresenta reordenamento
Pacotes em um fluxo necessariamente não seguem o
mesmo caminho (depende do roteamento) ? pacotes
podem ser reordenados.
Host C
Host D
Host A
Node 1
Node 2
Node 3
Node 5
Host B
Host E
Node 7
Node 6
Node 4
160O Melhor Esforço
- Best Effort Service
- Analogia Serviço dos Correios
- Serviço Internet é Best Effort
- Melhor esforço não oferece garantias.
- Em geral utiliza-se o sobre-provisionamento para
compensar a falta de controle sobre o tráfego - Aplicações competem entre si
161Best Effort
- Sem garantias
- Atraso Variável (jitter)
- Taxa variável
- Perda de Pacotes
- Duplicatas
- Reordenamento
162Diferenças Comutação de Circuitos e Pacotes
Circuit-switching Packet-Switching
Capacidade Garantida Sem garantias (best effort)
Capacidade desperdiçada se os dados são em rajada (bursty) Mais eficiente
Antes de enviar dados, estabelece caminho Dado enviado imediatamente
Todos os dados em um fluxo único seguem um único caminho Diferentes pacotes podem seguir diferentes caminhos.
Sem reordenamento atraso constant e sem perda de pacotes. Pacotes podem ser reordenados, atrasados ou descartados.
163Resumo
- Vimos como uma infreastrutura pode ser
compartilhada entre muitas conexões e fluxos - Vimos também quais são as implicações sobre o
esquema de compartilhamento (circuit or packet
switching) atuante sobre o tráfego
164- Exemplo de tecnologias WAN
- ISDN Integrated Service Digital Network
- Basic rate 192 Kbps Primary rate 1.544Mbps
- T-Carriers ? basicamente linhas digitais (US)
- T1 1.544Mbps T3 28?T1
- Frame relay
- Cada link oferece 1.544Mbps ou mais
- ATM Asynchronous Transfer Mode
- Suporta B-ISDN 155Mbps ou 622Mbps or higher
- SONET Synchronous Optical Network
- Basic rate OC1 51.84Mbps
- Suporta OC12 até OC192 (9953.28Mbps) ou mais, no
futuro
165- Exemplos de Broadband Cable Network
- Cable TV serviços que foram largamente
disponibilizados nas principais cidades, levando
as - Companhias de TV a cabo a fazer uso da malha de
cabos coaxiais instalados para disponibilizar
dados em banda larga, além de telefonia e sinais
de TV. - Adota-se com bastante popularidade a tecnologia
hybrid fiber-coax (HFC) ? i.e., uso do cabo de
fibra ótica para conectar os edifícios e em
seguida o cabo coaxial existente para conectar
cada unidade.
166Conexão compartilhada pelos assinantes, podendo
criar problemas de performance e segurança.
PC
TV
Fiber-optic cable
Cable Drop
Cable company
Coaxial Cable
167Tecnologias já Comuns, mas em constante evolução
- A tecnologia de cabo é assimétrica. Ex
- Downstream max 36 Mbps, ou mais dependendo da
tecnologia. - Upstream max 10 Mbps
- Requer um cable modem
- Evoluindo constantemente gt FTTX
- Fibra já chega diretamente, já disponível 100Mbps
(dependendo da oferta, região, etc)
Ethernet link - PC
Cable Modem
Coaxial link from cable TV socket
168Visão mais de perto da estrutura de rede
- borda da rede aplicações e hospedeiros
- redes de acesso, meios físicos enlaces de
comunicação com e sem fio
- núcleo da rede
- roteadores interconectados
- rede de redes
169A borda da rede
- sistemas finais (hospedeiros)
- executar programas de aplicação
- p. e. Web, e-mail
- na borda da rede
- modelo cliente/servidor
- hospedeiro cliente solicita, recebe serviço de
servidor sempre ativo - p. e. navegador/servidor Web cliente/servidor de
e-mail
- modelo peer-peer
- uso mínimo (ou nenhum) de servidores dedicados
- p. e. Skype, BitTorrent
170Redes de acesso e meiosfísicos
- P Como conectar sistemas finais ao roteador da
borda? - redes de acesso residencial
- redes de acesso institucional (escola, empresa)
- redes de acesso móvel
- Lembre-se
- largura de banda (bits por segundo) da rede de
acesso? - compartilhado ou dedicado?
171Modem discado
- usa infraestrutura de telefonia existente
- casa conectada ao escritório central
- até 56 kbps de acesso direto ao roteador
(geralmente menos) - não pode navegar e telefonar ao mesmo temponão
está sempre ligado
172Digital Subscriber Line(DSL)
- também usa infraestrutura de telefone existente
- até 1 Mbps upstream (hoje, normalmente lt 256
kbps) - até 8 Mbps downstream (hoje, normalmente lt 1
Mbps) - linha física dedicada à central telefônica
173Acesso residencial modems a cabo
- não usa infraestrutura de telefone
- usa infraestrutura de TV a cabo
- HFC Hybrid Fiber Coax
- assimétrico até 30 Mbps downstream, 2 Mbps
upstream - rede de cabo e fibra conecta casas ao roteador
ISP - casas compartilham acesso ao roteador
- diferente de DSL, que tem acesso dedicado
174Arquitetura de rede a cabo visão geral
geralmente, 500 a 5.000 casas
Terminal de distribuição
casa
rede de distribuiçãode cabo (simplificada)
175Acesso à Internet por Ethernet
- normalmente usado em empresas, universidade etc.
- Ethernet a 10 Mbs, 100 Mbps, 1 Gbps, 10 Gbps
- hoje, os sistemas finais normalmente se conectam
ao comutador Ethernet
176Elementos de um Protocolo
- Sintaxe
- Estrutura ou format dos dados
- Indica como ler os bits delineação de campos
- Semântica
- Interpreta o significado dos bits
- Reconhece quais campos definem qual ação
- Timing
- Define quando o dado será envaiado e qual
- Velocidade com que os ados devem ser enviados e a
velocidade com que são recebidos
177Data Link Layer Protocolos WAN
178HDLC
- High-level Data Link Control
- Usualmente empregado quando se conecta um
roteador diretamente a outro (point-to-point) - Também é capaz de suportar conexões multiponto
(múltiplos point-to-point) - Requer linhas digitais privadas
- Implementações HDLC são proprietárias
- Interfaces seriais da Cisco por default são HDLC
179PPP
- Point-to-Point Protocol
- Usado em conexões ponto-a-ponto dedicadas
- Usado por
- Routeadores sobre linhas digitais dedicadas
- Usuários de POTS(?) sobre linha discada (circuit
switched) (Windows Mac dial-up networking) - Descendente do SLIP
- Padrão aberto (RFC 1661)
- Permite autenticação (PAP, CHAP)
- permite múltiplos protocolos Layer 3
180Frame Relay
- Frame Relay
- Comutação de Pacotes
- Linhas privadas digitais dedicadas não são
requeridas - Um link físico pode acomodar múltiplos links
lógicos - (multiaccess) - Descende do X.25
- Frame simplificado (sem erro de correção)
- Paga-se pelo uso
181ISDN
- Integrated Services Digital Network
- Comutação de circuitos - (sobre linha de digital
de voz/dados) - Desenvolvida para transmitir voz, dados e video
sobre linha