Processos Emocionais 2 - PowerPoint PPT Presentation

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Processos Emocionais 2

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Os interesses conflituantes s o considerados um problema m tuo a ser resolvido de forma colaborativa. Praticantes entre si Suscitar a simpatia e a amizade. – PowerPoint PPT presentation

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Title: Processos Emocionais 2


1
Processos Emocionais 2
  • António Rosado

2
Clima Emocional
  • O ambiente emocional no treino representa o
    substracto emocional de base, o suporte
    essencial, o tónus, que suporta todas as
    acções.
  • É um pré-requisito essencial.
  • Deve traduzir-se num percepção de prazer e de
    activação.
  • É pré-requisito de intervenções psicológicas mais
    especializadas.

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Clima Emocional
  • Atmosfera subjectiva em que a relação têm lugar.
  • Produto de comportamentos verbais e não-verbais.
  • Pode ser Hostil ou Amigável
  • Competitiva ou Colaborativa
  • Activa ou Passiva...
  • Como me sinto neste ambiente?

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Importância
  • Um clima emocional adequado pode ser associado
    quer a ganhos cognitivos acrescidos quer,
    sobretudo, a ganhos no domínio sócio-afectivo e
    relacional, de desenvolvimento de atitudes
    positivas face ao Clube, às Modalidades e aos
    Outros.

5
Importância
  • Uma adequada modelação emocional pode, ao nível
    do treino desportivo, afectar o processo de
    treino, influenciando variáveis como a motivação,
    o ambiente humano e relacional, a estrutura e
    coesão dos grupos, a gestão de conflitos e
    emoções, o empenhamento e a participação no
    treino, a competitividade e, em última análise
    determinar vitórias e derrotas.

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Consequências...
  • O clima emocional determina uma condição
    subjectiva de implicação qualitativa nas
    actividades com diversos tipos de reflexos e de
    manifestações comportamentais um aumento da
    motivação, do interesse, da atenção, da
    capacidade de trabalho, da qualidade das relações
    humanas que se estabelecem, etc.

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O clima emocional é decisivo
  • Na satisfação pessoal de treinadores e
    praticantes.
  • Na manutenção, por longos anos, em actividades
    esgotantes.
  • Na aceitação de sacrifícios pessoais e familiares
    diversos...
  • No crescimento individual e de grupo no domínio
    sócio-afectivo.

Objectivos instrumentais
Objectivos de desenvolvimento
8
O clima emocional é decisivo
  • No desenvolvimento de atitudes, valores e
    sentimentos.
  • Na optimização de diversos critérios de eficácia
    (rendimento) e de eficiência (processo de
    treino).

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Critérios de treino optimizados
  • Um bom clima emocional potencia
  • Tempo potencial de aprendizagem
  • Maior atenção e interesse (maior motivação).
  • Maior empenhamento
  • Maior capacidade de sacrifício
  • Redução de comportamentos fora da tarefa, de
    indisciplina e de conflito.

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Relembrar os ganhos de aprendizagem dependem
  • 1. Do nível inicial na competência em causa.
  • 2. Do nível de afectividade inicial (motivação,
    empenhamento).
  • 3. Da qualidade do treino.
  • Estudos do tipo processo-produto sublinham, por
    ex, a importância do entusiasmo do treinador.

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Responsabilidades dos psicólogos e treinadores
  • Criar balanços subjectivos positivos (avaliações)
    nos praticantes acerca da prática.
  • Optimizar as relações no treino.
  • Clima relacional

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Clima
  • Optimização da relação treinador-praticante.
  • Optimização da relação praticante-praticante.
  • Optimização da relação praticante-prática
    (modalidade).

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Construir Sentimentos Positivos Face aos Desportos
  • Interessa-nos
  • Que se construam sentimentos positivos acerca de
    si mesmo e dos outros.
  • Que da prática resulte satisfação, alegria,
    auto-realização.
  • Como é que os jovens sentem o Desporto?
  • Sabemos que a participação desportiva tem o
    potencial de criar sentimentos poderosos e
    duradouros, verdadeiras paixões, verdadeiras
    aversões

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Sentimentos positivos face ao Desporto
  • Impressões agradáveis e desagradáveis.
  • Muitos jovens não gostam de praticar desporto,
    muitos abandonam rapidamente os clubes.
  • É preciso fazer um esforço para que as atitudes
    positivas apareçam.

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Clima Emocional e Atitude face ao Treino
  • O desenvolvimento de atitudes positivas implica
    um conjunto de sentimentos positivos acerca de
    algo (Bloom, 1979).
  • Desenvolvimento de atitudes positivas no Treino
    exige
  • Experiência positiva da prática (Piéron, 1988).
  • O Clima emocional também depende da percepção de
    sucesso.
  • O sucesso potencia mais o clima emocional do que
    muitas outras variáveis.

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Clima emocional depende
  • Da natureza do treino, das tarefas de treino.
  • Do grau de dificuldade das tarefas e das
    percepções associadas.
  • Da percepção de riscos e benefícios.
  • Da natureza dos espaços e materiais (percepção de
    qualidade do espaço).
  • Procurar espaços e actividades agradáveis
    (dificuldade e variabilidade).
  • Do rendimento desportivo.

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Clima Emocional e RELAÇÃO TREINADOR-ATLETA
  • Os processos inerentes à relação estabelecida
    entre o treinador e os atletas sempre têm sido
    considerados fundamentais no processo desportivo,
    por via da influência que têm nos afectos,
    cognições e comportamentos dos intervenientes.
  • Os comportamentos do treinador têm uma
    substancial influência nas características das
    auto-percepções das crianças e nas experiências
    psicossociais e afectivas no desporto.

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Relação treinador-atleta
  • Através da investigação podemos verificar que o
    impacto dos treinadores sobre os padrões
    comportamentais dos atletas vai para além dos
    aspectos técnicos.
  • O treinador, também, afecta atitudes, valores,
    crenças e estas determinam diversos estados
    emocionais.

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Abordagem sócio-emocional da relação
treinador-atleta
  • A abordagem socio-emocional dá ênfase à
    componente emocional como resultado da interacção
    entre treinador e atleta, a qual pode ter
    efeitos, quer negativos, quer positivos, nos
    comportamentos adaptativos dos praticantes, tal
    como o equilíbrio afectivo da díade.

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Relação treinador-atleta
  • Temos de salientar o facto do treinador ter um
    papel importante e fundamental nos afectos dos
    atletas, pelo facto de
  • passarem grande parte da vida juntos,
  • por partilharem experiências e emoções fortes,
  • por serem dependentes um do outro,

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Relação treinador-atleta
  • O tipo de afectos que o atleta sente em relação
    ao treinador varia muito com o tipo de treino,
    com as cargas impostas pelos treinadores e com o
    equilíbrio emocional das duas partes.
  • Quanto maior a preocupação do treinador com as
    opiniões e sentimentos dos atletas mais positiva
    será a relação desta díade.

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Relação afectiva entre treinador e atleta
  • Os atletas sentem insegurança, preocupação e
    perda de concentração em acção aos comportamentos
    afectivos negativos do treinador (punir, gritar,
    criticar etc.), enquanto que os comportamentos
    afectivos positivos (elogiar, demonstrar afecto,
    etc.) geram sentimentos de auto-valorização,
    incentivo e satisfação.

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Relação treinador-atleta
  • Os comportamentos desenvolvidos pelos treinadores
    podem ser interpretados como negativos/agressivos
    pelos atletas, o que terá consequências
    inibidoras na adaptação emocional e
    consequentemente uma quebra na prestação
    desportiva.
  • O treinador que se preocupa com as opiniões e
    sentimentos dos atletas parece ter com eles uma
    melhor relação.
  • Alerta-se desta forma para o carácter fortemente
    emocional da relação entre os dois intervenientes
    deste processo.
  • Raramente se ensina aos treinadores como gerir o
    comportamento interpessoal, nem se lhes ensina
    sobre a interacção e motivação das equipas.
  • O psicólogo do desporto pode potenciar esta
    relação.

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Comportamento do treinador
  • O comportamento dos treinadores pode constituir
    um dos principais factores de stress responsável
    pela má prestação.
  • Rosado, Campos e Aparício (1993) salientam a
    importância dos comportamentos de entusiasmo dos
    treinadores, bem como das percepções dos atletas,
    como factores de optimização do clima emocional.

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A optimização da relação depende
  • De um conjunto de variáveis em interacção com
    ponderações diversas.
  • Da percepção que os praticantes possuem da
    qualidade da relação.
  • Comportamentos do treinador mais valorizados
  • ser educado,
  • ser paciente com os praticantes mais fracos,
  • fomentar um espírito de amizade e interajuda,
  • mostrar imparcialidade,
  • ser justo nas avaliações,
  • acompanhar o trabalho e encorajar.
  • Desvalorizam
  • Zangar-se com frequência.
  • Ser autoritário e agressivo

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Base da Modelação Interacção positiva
  • Vários especialistas insistem nas vantagens de
    um ambiente positivo em que as intervenções do
    tipo aprovativo predominem, ou seja, um ambiente
    relacional em que o elogio e o encorajamento se
    sobreponham à reprovação, à ironia e à crítica.

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Indicadores de Bom Clima Reforços
  • FB positivos frequentes.
  • Elogiar os comportamentos apropriados.
  • Especificidade das desaprovações.
  • Ser encorajador, afectivo (sobretudo com
    praticantes com dificuldades ou handicaps,
    quaisquer que sejam).
  • Usar as estratégias de modelação

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Reforços
  • Elogiar os praticantes quer pelo esforço
    desenvolvido quer pelos resultados obtidos.
  • Punir sem ferir...
  • Criticar o comportamento e não a pessoa.
  • Ver Estratégias de Modificação de Comportamentos
    e suas implicações emocionais.

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Dinamismo do treinador
  • Exemplos
  • Boa organização do treino.
  • Início e transições rápidas.
  • Ritmo vivo das sessões.
  • Tomar parte nas actividades e mostrar gosto por
    elas.
  • Capacidade de Comunicação/persuasão
  • Optimização da gestão emocional dos episódios de
    comunicação.
  • Dinamismo gera dinamismo

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Estratégias de Optimização do Clima Comunicação
  • Mostrar disponibilidade para ouvir e conversar.
    Prestar atenção ao que dizem.
  • Responda honestamente às perguntas sem esmagar
    o interlocutor.
  • Saber ouvir, demonstrando interesse e atenção.
  • Parafrasear, contacto visual, sinais de
    concordância.

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Indicadores de Clima Positivo
  • Comunicação não-verbal
  • Entendida como mais autêntica...mais emocional.
  • Sorrir, rir e gracejar frequentemente.
  • Contactos físicos (palmadinha nas costas, mão no
    ombro, cumprimentos iniciais...).
  • Sinais gestuais de aprovação e encorajamento
  • Proximidade dos atletas.

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Participação Activa
  • Solicitação para apreciarem o trabalho realizado.
  • Solicitar e valorizar a participação dos atletas.
  • Aceitar e utilizar ideias dos praticantes, tendo
    em conta pontos de vista válidos.

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Estratégias de Optimização do Clima Emocional
  • Estabelecer uma relação personalizada.
  • Decisivo Conhecer muito bem cada atleta, nas
    diversas facetas da sua vida.
  • Decisivo Preocupar-se verdadeiramente com eles.
  • Mostrar interesse pelos praticantes, pelos seus
    problemas, pela pessoa do praticante.
  • Disponibilidade para os receber noutros espaços e
    fora dos horários.
  • Contactos sobre assuntos extra-treino.
  • Tratar os praticantes pelo nome próprio.

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Modelação emocional de base
  • Conhecer e tratar cada praticante pelo nome
    próprio.
  • Variar os processos e as formas de interacção.
  • Ser específico na desaprovação.
  • Interagir o mais possível com a generalidade dos
    praticantes.

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Interesse pelo praticante/atleta
  • Pretende-se um clima em que é transmitido ao
    praticante um sentimento não só de interesse por
    aquilo que faz, mas, também,de confiança nas suas
    capacidades como praticante ou atleta e como
    pessoa.

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Justiça Relacional e Gestão de Emoções
  • Promover uma relação sem discriminação (sexo,
    raça, entre melhores e piores, etc.)
  • Promover a igualdade sem uniformidade nem
    rigidez. Respeitar as diferenças.
  • Diferenciar e igualizar com equilíbrio
  • Interagir com todos.
  • Não mostrar favoritismos.

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Estratégias de Optimização do Clima Emocional
  • Expressar e controlar as suas emoções
  • Evitar o warming up effect
  • Utilizar mensagens do eu
  • Valorizar a expressão de emoções e sentimentos
    versus valorizar o auto-controlo emocional.
  • O controlo das expressões emocionais deve ser
    aprendido de acordo com os códigos particulares
    de ambientes particulares....

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Ser Justo...
  • Estabelecer regras claras, justas e razoáveis com
    que estejam de acordo.
  • Cumprir as promessas.
  • Ser consistente, coerente.
  • Promover a responsabilidade pessoal
  • A aceitação das consequências
  • O respeito das regras
  • Bom uso da autoridade

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Estratégias de Optimização do Clima
  • Rigor e firmeza quando necessário.
  • Assertividade
  • Equilíbrio entre
  • Dizer o que pensa.
  • Sinceridade e honestidade
  • Dominar o que diz.

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Entusiasmo
  • É desejável que a participação nas diversas
    actividades da vida, na classe ou no clube, se
    faça com entusiasmo, com gosto e prazer, numa
    ambiência psicológica de tonalidade afectiva
    positiva, satisfatória para as pessoas que nela
    participam.

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Estratégias de Optimização do Clima
  • Mostrar-se entusiasta
  • Relativamente à matéria
  • ao acto de ensinar/treinar
  • ao praticante
  • Entusismo gera Entusiasmo...

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Características gerais
  • As inflexões de voz, uma exuberância maior ou
    menor nos gestos e nos movimentos, a forma como
    se desloca no treino, em suma, todo um conjunto
    de traços que marcam aquilo a que normalmente se
    chama um treinador "triste" e "apagado" ou um
    treinador que com a sua maneira de ser
    "contagia", "estímula", "agarra" todo o grupo ou
    equipe.

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A percepção do entusiasmo
  • Há interesse em saber não só quais são os
    indicadores reais de entusiasmo mas de saber
    quais são os indicadores subjectivos, a percepção
    do entusiasmo por parte dos diversos
    participantes no processo relacional de treino.

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A percepção de entusiasmo
  • Não existe um comportamento isolado que possa
    caracterizar só por si, o entusiasmo de um
    treinador.
  • A percepção do entusiasmo de um treinador nasce
    da conjugação de um grande número de actos,
    diferenciados pela sua natureza e pelos seus
    objectivos.

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Indicadores de entusiasmo
  • Muitas vezes o entusiasmo é caracterizado por
    expressões verbais e gestuais, como encorajar,
    pressionar, participar, ou por intervenções
    humorísticas como sorrir, rir, etc.
  • Costa J. (1988) refere expressões indicadoras de
    entusiasmo tão diversas como enérgico, dinâmico,
    espontâneo, calor humano, uso da voz, etc.

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Descritores de Entusiasmo
  • Elogios e Feedback
  • Encorajamento
  • Participação
  • Humor
  • Interesse pela modalidade
  • Inovação
  • Demonstração
  • Interesse pelo praticante
  • Brincadeiras
  • Sorrir e Rir
  • Variedade de Actividades
  • Gestos
  • Participação dos praticantes
  • Inflexões de Voz

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Descritores de entusiasmo
  • Deslocamentos
  • Preparação do treino
  • Intensificação do ritmo das actividades
  • Contacto Físico
  • Modelo
  • Conselhos
  • Contactos extra-curriculares
  • Chamar pelo nome próprio
  • Personalização
  • Justiça
  • Aceitação de Ideias

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Descritores de Não-Entusiasmo
  • Desinteresse
  • Frustração
  • Feedback Negativo
  • Afastamento
  • Despersonalização
  • Desapego
  • Clima Negativo
  • Falta de Dinamismo
  • Irritabilidade
  • Injustiça

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Estratégias de Optimização do Clima Emocional a
evitar
  • Evitar situações de humilhação e fracasso
    sistemático.
  • Evitar ameaças, autoritarismo, reprovações
    sistemáticas.
  • Evitar ser visto como um juiz permanente da sua
    actividade.
  • Evitar gritar. Quando tiver alguma coisa a dizer
    ao conjunto reuna o grupo.

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Procedimentos de modelação do ambiente emocional
  • Evitar ironizar e criticar (rebaixar) os
    praticantes em público (perante os companheiros).
  • Evitar utilizar a actividade física como castigo.

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A evitar...
  • Evitar ridicularizar por sentimentos, medo ou
    ansiedade.
  • Evitar envergonhar, depreciar, ironizar.
  • Evitar denegrir em público.
  • Evitar o fracasso sistemático

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Estratégias de Optimização do Clima
  • Transmitir a ideia de possuir expectativas
    elevadas de sucesso para todos.
  • Sem deixarem de ser realistas...
  • Sem deixarem de serem individualizadas...
  • Pressionar para o trabalho.
  • Bons treinadores pressionam muito não deixando o
    ambiente de ser agradável.
  • Valorizar o empenhamento, o esforço, a dedicação,
    a inter-ajuda, os pequenos progressos...

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Estratégias de Optimização do Clima
  • Transmitir mensagens
  • Eu valorizo-te como pessoa.
  • Sou capaz de ensinar e vocês são capazes de
    aprender e de evoluir.
  • Não deixar pensar que é impossível melhorar, que
    é muito difícil e só para super-dotados.
  • Eles devem sentir Ele é um bom treinador.
  • Devem confiar no treinador (e no psicólogo).
  • Devem sentir que o treinador acredita na sua
    capacidade de aprendizagem.

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Estratégias de Optimização do Clima
  • Estimular as motivações intrínsecas.
  • ...Mais duradouras.
  • A paixão pode mover montanhas.
  • Planear a diferenciação do treino.
  • Variações intra-tarefa.
  • Treino por convite (duas ou mais tarefas que o
    praticante escolhe).
  • Apresentar listas de tarefas a escolher.
  • Utilizar actividades concebidas pelos praticantes.

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Uma ajuda de Piéron
  • Acolher pessoalmente os desportistas.
  • Todos precisam de ser valorizados.
  • Manter um clima amigável.
  • Sorria quando há motivo para tal ajuda a
    descontrair.
  • Assegure o seu conhecimento mútuo e o tratamento
    por tu.
  • Encoraje a exprimir a sua opinião e respeite-a.

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Clima Emocional
  • Considere a influência do tipo de liderança nos
    estados emocionais
  • Considere-se uma pessoa de recurso evite ser
    demasiado autoritário não se limite só a dar
    ordens e instruções.
  • Incentive os desportistas a tomarem a
    responsabilidade da própria aprendizagem.
  • Não devem ser simples executantes que respondem
    às suas ordens.

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A Credibilidade ajuda
  • Seja honesto consigo próprio e com os atletas.
  • Não tente dar a impressão de sabe mais do que de
    facto sabe.
  • Certifique-se de que o compreendem.
  • Seja igual a si próprio e não procure imitar
    alguém que desejaria ser.
  • Seja positivo. Poucas pessoas respondem bem a
    comentários negativos.
  • Não desmoralize os seus desportistas
    apontando-lhes a sua ignorância ou falta de
    destreza.
  • Mostre entusiasmo pela sua modalidade e pelos
    seus atletas.
  • Seja justo, leal e coerente em todos os assuntos
    e ocasiões. Não mostre favoritismo.
  • Seja digno de confiança.
  • Seja acolhedor e revele uma preocupação
    verdadeira pelo bem-estar dos desportistas.

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Emoções e Abandono da Prática
  • Muitos jovens abandonam precocemente a prática.
  • Algumas semanas após o início
  • Com outras solicitações no plano dos lazeres.
  • Quando os estudos apertam...
  • Um bom clima emocional pode prevenir o abandono.
  • Prazer/ paixão pela prática.
  • Grupo de amigos.
  • Óptima relação com o treinador.

59
Clima Emocional e Abandono
  • Razões radicadas na relação treinador/atleta
  • Falta de comunicação.
  • Não explicar as razões da estratégia aos atletas.
  • Expressão de cólera dirigida aos atletas.
  • Fracasso no tratamento dos jogadores como
    indivíduos.

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Praticante-Praticante
  • Conjunto de praticantes não é o mesmo que grupo
    de praticantes. O clima emocional joga-se,
    também, nas relações inter-pares.
  • Fomentar
  • Interesses comuns.
  • Valores de solidariedade.
  • Tolerância à diferença.
  • Inter-ajuda e cooperação.

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Comportamentos associados às relações
colaborativas e amigáveis
  • Comunicação efectiva (as ideias são verbalizadas
    com facilidade e os membros do grupo estão
    atentos aos outros, aceitam as ideias dos outros
    e são influenciados por eles).
  • Interacções Amigáveis, Prestáveis e Menor
    Obstrução (membros mais satisfeitos com o grupo e
    com as soluções que emergem procura-se ganhar o
    respeito dos colegas e sentem obrigações em
    relação aos colegas).
  • Coordenação de esforços, divisão de tarefas,
    orientação para alcançar o acordo e elevada
    produtividade.
  • Acordo em relação às ideias dos outros e
    sentimento de partilha em relação a crenças e
    valores, confiança nas suas próprias ideias e no
    valor que os outros lhe atribuem.
  • Vontade de favorecer o poder dos outros.
  • Os interesses conflituantes são considerados um
    problema mútuo a ser resolvido de forma
    colaborativa.

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Praticantes entre si
  • Suscitar a simpatia e a amizade.
  • Organizar grupos heterogéneos, fomentando as
    interacções diversificadas (todos com todos).
  • Organizar jogos e actividades cooperativas.
  • Criar sempre situações de igualdade de
    oportunidades.
  • Definir funções específicas para cada praticante.

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Os praticantes entre si
  • Reforçar objectivos comuns.
  • Utilização dos praticantes no apoio aos mais
    fracos.
  • Adopção de símbolos comuns.
  • Encontros extra-treino, convívios entre todos.
  • Distinguir coesão social de coesão na tarefa.

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Emoção e coesão de grupos
  • Ajudar os membros a identificar objectivos e
    necessidades pessoais, clarificando como podem
    ser satisfeitos através do grupo
  • Encorajar os membros que mais se destacam a fazer
    sacrifícios pelo grupo.
  • Promover o sentido de responsabilidade.
  • Estabelecer objectivos claros e realistas.
  • Enfatizar a equipa e não os indivíduos.
  • Clarificar o contributo da adesão aos padrões do
    grupo na eficácia.

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Modelar a interacção
  • Promover a cooperação e desencorajar a rivalidade
    individual.
  • Tornar clara a diferenciação de papéis na equipa.
  • Clarificar as expectativas para cada membro.
  • Estabelecer consensos quanto às diferenças de
    estatuto

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Coesão de grupos
  • Promover o envolvimento do grupo na selecção dos
    líderes.
  • Promover a proximidade entre os indivíduos.
  • Separar fisicamente a equipa das outras equipas.
  • Promover identificadores característicos da
    equipa.
  • Dar ênfase às tradições da equipa.
  • Manutenção de canais de comunicação abertos entre
    treinador e atletas.
  • Desenvolvimento do orgulho e do sentimento de
    identidade colectiva.

67
Coesão.emoção
  • Promoção da auto-confiança.
  • Evitar a formação de cliques sociais que
    perturbam a coesão da equipa.
  • Evitar as mudanças excessivas de atletas no seio
    do grupo.
  • Permanecer continuamente sensível e a par do que
    se passa na equipa ao nível das atitudes e
    sentimentos dos seus meembros.
  • Esforçar-se por conhecer a vida pessoal de cada
    atleta fora do âmbito desportivo.
  • Reconhecimento da excelência dos atletas que mais
    contribuem para a concretização dos resultados.
  • Encontros regulares fora das situações normais de
    treino para resolver determinados conflitos.

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Praticante-Modalidade
  • Promover o gosto pela prática e o gosto por
    aprender e treinar.
  • Assegurar que os praticantes atribuem
    significado, importância, às actividades
    propostas.
  • Assegurar prática motora variada e lúdica,
    evitando a monotonia.
  • Tornar as actividades desafiantes (tarefas novas
    e cada vez mais complexas e exigentes sem se
    tornarem muito difíceis).
  • Gerir a percepção de risco garantir segurança
    física e emocional em ambiente desafiante, de
    risco estimulante.
  • Garantir sentimentos de sucesso na prática.

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Gestão do Clima Emocional Síntese
  • Comportamentos de afectividade (frequência,
    natureza, ratio /-)
  • Correcções (FB) positivas
  • Encorajamentos
  • Aceitação de ideias, sentimentos, dúvidas, etc.
  • Rir, gracejar
  • Contacto físico, linguagem não-verbal
  • Contacto extra-curricular
  • Participação
  • Demonstração
  • Pressão para a actividade
  • Movimentação
  • Motivação
  • Empenhamento
  • Estabilidade e coesão grupal
  • Gestão de conflitos/emoções

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Clima no Treino observação comportamental
  • Categorias
  • Rir, Sorrir e Gracejar (SG)
  • Identificação do praticante (IA)
  • Aceitação e Utilização das Ideias dos praticantes
    (AU)
  • Elogios e Encorajamentos (E)
  • Afectividade Negativa (AFN)
  • Interacções Extra-Curriculares (IEC)
  • Participar com os praticantes (PA)
  • Pressão (P)
  • Contacto Físico (CF)
  • Comunicação Não Verbal (CN)

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Clima no Treino
  • Rir, Sorrir e Gracejar (SG). O treinador expressa
    bom humor e/ou prazer através de piadas, risos e
    sorrisos.
  • Identificação do praticante (IA). Na interacção
    com o praticante utiliza o nome próprio do mesmo
    ou o sobrenome.
  • Aceitação e Utilização das Ideias dos praticantes
    (AU). Aceita sugestões de alteração da
    actividade, desenvolve ideias dos praticantes,
    integra essas ideias nas informações.
  • Elogios e Encorajamentos (E). O treinador elogia
    ou encoraja a acção do praticante por expressões
    verbais.
  • Afectividade Negativa (AFN). Critica, acusa,
    ironiza, ameaça, castiga.
  • Interacções Extra-Treino (IEC). Interage com os
    praticantes sobre assuntos não directamente
    relacionados com a sua disciplina (doenças, vida
    pessoal, etc).

72
Clima no Treino
  • Praticar com os atletas (PA). Envolve-se
    activamente na prática demonstrando ou jogando,
    por ex.
  • Pressão (P). Incentiva a acção do praticante.
  • Contacto Físico (CF). O treinador toca no
    praticante em manifestação de aproximação
    relacional.
  • Comunicação Não Verbal (CN). Emite,
    simultaneamente ou não, com as mensagens verbais,
    sinais gestuais, expressões faciais e outras
    expressões não verbais

73
A emoção de base gostar de si
  • A promoção da auto-estima é decisiva.
  • A auto-estima pode apresentar diversos tipos de
    especificidade.
  • É uma das bases essenciais da intervenção do
    treinador e do psicólogo.

74
Estratégias de Promoção da Auto-estima
  • Experiências positivas na participação no treino
    resultar alegria, satisfação, auto-realização.
  • Optimizar a relação interpessoal com o treinador
    (clima no treino/afectividade)
  • Evitar a participação em situações de insucesso.

75
Estratégias de Promoção da Auto-estima
  • Tornar o insucesso o mais privado possível.
  • Escolher actividades e modificá-las
    judiciosamente.
  • Planear variantes de facilidade e de dificuldade.
  • Planear actividades alternativas
  • Valorizar os progressos pessoais mais do que a
    comparação com os outros.

76
Estratégias de Promoção da Auto-estima
  • Estimular a superação pessoal, a competição
    consigo próprio, as motivações intrínsecas.
  • Evitar situações de medo, ansiedade.
  • Feed-backs positivos.

77
Estratégias de Promoção da Auto-estima
  • Não desvalorizar os mais fracos ou menos hábeis.
  • Não acentuar a ideologia do ganhar.
  • Conversar com os atletas sobre estes temas.

78
  • Evitar a participação dos jovens em situações de
    repetido insucesso e que sejam visíveis pelos
    outros.
  • Reforça os sentimentos de inadequação
  • Fornecer alternativas de actividade.
  • Evitar situações embaraçosas

79
  • Falhar, especialmente se é frequente, leva à
    desistência.
  • Motivar implica que sejam bem sucedidos.
  • É preciso ajustar as tarefas e torná-las
    divertidas.
  • Evitar comparações com os outros ou com normas.
  • Encorajar a prática e menos os resultados.
  • Encorajar a competição consigo próprio
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