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SISTEMA IMUNE DE INVERTEBRADOS

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SISTEMA IMUNE DE INVERTEBRADOS IMUNOLOGIA Introdu o Sistemas imunes s o geralmente caracterizados por sua habilidade em distinguir entre c lulas, tecidos ou ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: SISTEMA IMUNE DE INVERTEBRADOS


1
SISTEMA IMUNE DE INVERTEBRADOS
  • IMUNOLOGIA

2
Introdução
  • Sistemas imunes são geralmente caracterizados por
    sua habilidade em distinguir entre células,
    tecidos ou moléculas próprias e não-próprias, e
    eliminar as não-próprias (Janeway, 2001).
  • Os metazoários possuem mecanismos de
    reconhecimento entre próprio e não próprio e são
    capazes de se proteger da invasão de
    microorganismos, vírus, parasitas e células
    exógenas, porém, os mecanismos utilizados não são
    necessariamente homólogos dentre os filos (Du
    Pasquier, 2001).

3
(No Transcript)
4
Sistema Imune
  • O sistema imune pode ser dividido em 03
    categorias (Cooper)
  • Barreiras Externas (Químicas e Físicas)
  • Resposta Celular
  • Imunidade Humoral

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Barreiras Externas
  • Importantes para barrar a entrada de patógenos e
    impedir danos aos tecidos
  • Testa de equinodermos
  • Concha de moluscos
  • Muco em celenterados, anelídeos, moluscos
  • - efetivos na primeira linha de defesa
  • - forma uma camada que pode impedir a entrada de
    microorganismos (inclusive pelo batimento dos
    cílios)
  • - moléculas anti-microorganismos estão presentes
    no muco

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Resposta Celular
  • Células do sangue (hemolinfa)
  • Reparo e coagulação
  • Fagocitose
  • Formação de nódulos
  • Encapsulação
  • Citotoxicidade
  • Rejeição de transplante

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Resposta Celular
  • Fagocitose ocorre em todos os filos, fatores
    quimiotáticos e de reconhecimento envolvido
  • Células homeostáticas coagulações de lesões
    físicas
  • Células de pigmento sipuncula, echiura,
    celenterados, lophophorados e equinodermos (podem
    ter propriedades antibacterianas e antialgas)

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Fagocitose
  • Primeira resposta celular contra vários patógenos
    e parasitas
  • Quimiotaxia em Lubricus, tecidos impróprios
    liberam quimioatratores que atraem celomócitos
    em Ostra, proteínas da parede celular e envelope
    de bactérias são quimioatratores de hemócitos
  • Receptores de C3 em celomócitos de anelídeos e
    equinodermos
  • Opsonização substâncias sorologicamente
    relacionada à fibronectina humana (opsonina)
    encontrada em tecido de invertebrados (incluindo
    em hemócitos de caracóis), provavelmente função
    similar às opsoninas
  • Killing factors nas células do sangue
  • pH baixo em moluscos
  • Enzimas lisossômicas (peroxidades) em todos
    invertebrados
  • Lizosima em anelídeos, moluscos e equinodermos
  • Espécies reativas de oxigênio em moluscos

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Formação de Nódulos
  • Alguns invertebrados são incapazes de realizar a
    fagocitose de pequenas párticulas
  • Nódulos sequestram essas párticulas formando
    agregados
  • Microorganismos dentro do nódulo podem morrer por
    stress fisiológico ou pelo efeito tóxico de
    quinonas e melaninas geradas pela atividade da
    fenoloxidase
  • Ocorre em anelídeos, moluscos, crustáceos,
    insetos e equinodermos

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Encapsulação
  • Organismos externos muito grandes para serem
    fagocitados são confinados em cápsulas
    multicelulares
  • Defesa adequada contra nematodes,fungos e
    bactérias
  • O processo de encapsulação é provavelmente
    iniciado pelo contato randômico de hematócitos
    com o corpo exterior,fatores quimiotáticos e
    componentes do sistema PpO ativado
  • Os parasitas encapsulados podem ser destruídos
    por moléculas tóxicas como quinonas e também por
    peroxidases e formas reativas do oxigênio
    presente em moluscos

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Reações Citotóxicas
  • Além dos nódulos e da encapsulação as células
    sanguíneas de invertebrados realizam reações
    citotóxicas visando invasores
  • Similar ao NK dos mamíferos
  • O contato entre a célula efetora e a célula alvo
    é necessário para iniciar a reação citotóxica
  • A citotoxidade das células sanguíneas de
    anelídeos,moluscos e equinodermos pode ser
    inibida por uma variedade de carboidratos

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Imunidade Humoral
  • A resposta humoral dos invertebrados inclui
    lisinas, aglutininas e fatores antibióticos.
  • Fatores parecidos com anticorpos e sistema
    complemento tem sido descritos e tem importância
    para a filogenia.
  • Lisinas
  • Detectadas pela sua habilidade em lisar
    eritrócitos de vertebrados
  • Enzimas proteolíticas.

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Imunidade Humoral
  • Aglutininas
  • Encontrados em bactérias fungos,
    invertebrados e mamíferos
  • Ficam frequentemente no fluído do
    celoma e na hemolinfa dos invertebrados.
  • Muitos tipos de aglutininas para o
    mesmo organismo
  • Estimulam a produção de novas
    proteínas com função imunológica
  • Função de reconhecimento vem sendo
    corroborada

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Imunidade Humoral
  • Fatores antibióticos
  • Ambiente cheio de microorganismos
    perigosos
  • Proteção por meio desses fatores
  • Embora ocorra naturalmente e de forma
    induzida, pouco se sabe sobre a natureza dos
    fatores
  • Considerações
  • Novos estudos indicam que invertebrados
    são capazes de uma resposta antigênica análoga à
    dos vertebrados, isto é, resposta específica,
    transferível.
  • Estes dados são importantes para estudos
    filogenéticos e evolutivos.

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Imunidade Humoral
  • Propriedade de opsonização mediada por lectinas.
  • Lectinas também ativam o sistema complemento PpO.
  • Ausência de resposta antecipada
  • A maioria apresenta células análogas a
    leucócitos.

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Porifera
  • Sistema imune em nível celular modelo muito
    utilizado para o sistema imune humano
  • Células das esponjas quando separadas em solução
    de água salgada, elas brevemente se juntam,
    formando novas esponjas, a não ser que sejam de
    tipos diferente.
  • Metchnikoff (1892) descobriu a atividade
    fagocitária exercida pelas células das esponjas
    (arqueócitos), como um mecanismo para eliminar as
    partículas não-próprias e, de um modo mais
    avançado encapsular o material estranho dentro de
    agregado de células de esponjas para uma
    posterior eliminação. Contexto de inflamação.
  • Experimentos de transplante para estudar sistema
    imune em esponjas.

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Porifera
  • Formação de barreiras para separar os tecidos
    não-próprios
  • esponja marinha Axinella verrucosa (Buscema and
    van de Vyver, 1983)
  • esponja de água doce Ephydatia muelleri (Mukai,
    1992)
  • Reação por fatores citotóxicos que destróem o
    transplante
  • as esponjas marinhas Callyspongia diffusa
    (Hildemann et al., 1979) e Geodia cydonium
    (Pfeifer et al., 1992)

Axinella verrucosa
Ephydatia muelleri
Geodia cydonium
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Porifera
  • Defesa contra microorganismos/parasitas
  • Esponjas marinhas contém bactérias (simbióticas,
    comensais e parasitas)
  • Mecanismo molecular discriminam entre bactérias
    simbióticas ou comensais das parasitas
  • Forte mecanismo de eliminar microorganismos
    digestão intracelular - arqueócitos (macrófagos
    das esponjas)
  • Domínio SRCR contém moléculas de membrana que
    estão envolvidas no reconhecimento de bactérias.
    As bactérias parasitas ingeridas são mortas por
    um mecanismo oxidativo ou não-oxidativo
    (enzimático)

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Porifera
  • Respostas de Histo(in)compatibilidade em Esponjas
  • Sistema primmorph, sistema de agregados
    tridimensional que oferece a proliferação e
    diferenciação de células.
  • Reações de células de esponjas misturadas (MSCR)
  • Células do mesmo indivíduo (autogenético MSCR)
  • Células de indivíduos diferentes (alogenético
    MSCR)
  • Agregados de diferentes organismos formam, depois
    de um pequeno período de contato, diferentes
    indivíduos de agregados específicos (Fig. 3D)
  • FK506 causa immunosupressão (como em humanos)
    (Fig. 3C)
  • Usando modelos de transplantes em G. cydonium e
    S. domuncula foi estabelecido que citocinas
    derivadas de macrófago são ativadas durante a
    rejeição allograft (enxerto externo).

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Porifera
  • Função de citocina AIF-1 e trancrição do fator
    TCF durante a rejeição allograft (nível
    tecidual) e reação alogenética das células de
    esponjas (MSCR, nível celular)
  • O reconhecimento de tecido/célula alogenético faz
    com que ocorra um aumento nas expressões de gene
    AIF-1 e TCF. Este efeito é inibido pela incubação
    com o imunosupressor FK506. Desde que o
    polipetídeo recombinante AIF-1 causa in vitro
    expressão do gene de TCF assim ocorre um efeito
    seqüencial de AIF-1 em TCF. Esse aumento das
    expressões de AIF-1 e TCF resultam em uam
    rejeição por histoincompatibilidade, enquanto a
    mediada por FK506, geram uma baixa regulação
    desses dois fatores e uma fusãodos
    tecidos/células alogenéticos. Em humanos a
    expressão do gene de AIF-1 induz uma resposta
    inflamatória e uma rejeição do transplante

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Porifera
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Porifera
  • Similaridades entre G. cydonium e humanos
  • MAP quinases são componentes essencias para o via
    mediada por LPS. Estudos recentes revelaram que a
    quinase KRS que é envolvida na fosforilação de
    MAP quinases, também é presente em Demonspongiae.
    Via conservada entre esponjas e humanos.
  • Seqüências isoladas na esponja contém domínios de
    imunoglobulinas, receptores quinas (RTK) e
    moléculas de adesão de esponjas (SAM).
  • Os domínios de imunoglobulinas e de RTK, mostram
    uam grande similaridade com o domínio V dos
    domínios de imunoglobulinas de mamíferos.
  • Ao nível de aminoácido o domínio de Ig, de RTK e
    de SAM, são 94 parecidos com o dos mamíferos.
  • São mais parecidos com os humanos (tanto em
    relação aos domínios, quanto às moléculas
    envolvidas no sistema imune) do que com outros
    invertebrados (como a D. melanogaster e C.
    elegans).

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Cnidaria
  • Anos 70 imunologista Burnet traz à luz a
    evolução do sistema imune.
  • Colônias sésseis capazes de distingüir tecidos
    próprios de não próprios.
  • O hidróide Hydractinia passa a ser muito usada em
    estudos de imunologia de cnidarios.
  • Tecidos isogenéticos e alogenéticos
    histocompatíveis são capazes de se fundir em
    Hydractinia.
  • Tecidos incompatíveis não se fundem e geram uma
    rejeição peculiar.
  • Reação efetuada por um tipo especial de
    nematocisto mastigóforo microbásico.
  • Estas células ocorrem exclusivamente no
    compartimento das ligações vasculares de uma
    colônia.

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Cnidaria
  • Os mastigóforos microbásicos migram para a região
    do contato entre os tecidos e se acumulam.
  • Os nematocistos reunidos ajustam seu cnidocílios
    em direção ao tecido exógeno.
  • Todos nematocistos atacam o tecido exógenos quase
    sincronizadamente, descorregando suas toxinas.
  • Os nematocistos que chegam posteriormente,
    descarregam imediatamente sobre o tecido exógeno.
  • Apenas o contato entre tecidos incompatíveis
    causa a descarga dos nematocistos.

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Cnidaria
  • Esta reação ocorre até que um dos dois indivíduos
    morra.
  • Após a interrupção do contato, o número de
    mastigóforos microbásicos é reduzido ao nível
    normal por fagocitose.
  • A fusão dos tecidos compatíveis ocorre de 2 a 4
    horas após o contato, criando grandes ligações
    vasculares entre as colônias.
  • Há também a fusão transitória
  • Os tecidos se fundem nas primeiras 12 ou 24
    horas.
  • Após esse período ocorre necrose local do tecido
    que se espalha.
  • De 1 a 3 dias depois do aparecimento da necrose,
    rejeição passiva e separação das colônias.

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Molusco
  • A maioria dos moluscos apresentam fagócitos,
    células quimiotáticas e citotóxicas
  • Fatores humorais lectinas, hormônios (ACTH,
    POMC), etc.
  • Discriminação entre próprio e não-próprio
  • Resposta inflamatória inicial seguida de
    encapsulamento do tecido estranho
  • Apresentam resposta por stress
  • Resposta por stress não requer intervenção de
    inúmeras células ou orgãos
  • Célula imuno-neuroendócrina realiza funções
    imunológicas fundamentais
  • ACTH e POMC são os principais hormônios
    mediadores de diversas funções no organismo

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Vermes
  • Estudos recentes demonstraram uma nova visão na
    pesquisa do sistema imune inato, pois,
    normalmente, são utilizados modelos de insetos
    para o estudo.
  • Foi a partir da observação de que o nematóide
    Caernorhabditis elegans poderia ser morto pelo
    patógeno pseudomonas aeruginosa, que iniciou-se
    uma verificação de quando a resposta imune inata
    de humanos e vermes poderiam ser similares.
  • Dois genes foram identificados sek1, que
    codifica a MAP quinase quinase, e nsy1, que
    codifica a MAP quinase quinase que está associada
    com a susceptibilidade de vermes a patógenos.
    Estes genes foram identificados como
    pertencentes ao mesmo padrão de sinalização
    envolvido na resposta imune inata humana.

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Referências Bibliográficas
  • Werner E. G. Müller And Isabel M. Müller. 2003.
    Origin of the Metazoan Immune System
    Identification of the Molecules and Their
    Functions in Sponges. INTEGR. COMP. BIOL.,
    43281292
  • Louis Du Pasquier. 2001. The immune system of
    invertebrates and vertebrates. Comparative
    Biochemistry and Physiology Part B., 1291-15
  • Luis F. Cadavid. 2004. Self-discrimination in
    colonial invertebrates genetic control of
    allorecognition in the hydroid Hydractinia.
    Development and Comparative Immunology., 28
    871-879.
  • http//www.unicamp.br/cipoi/lic/overview.htm F.
    Aspectos evolutivos do sistema imune.
  • R. J. Turner. 1994. Imunology a comparative
    approach. John Wiley Sons. 222 p.
  • E. Ottaviani. 2004. The mollusc as a suitable
    model for mammalian immune-neuroendochrine
    investigations. ISJ, 1 2-4.

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Componentes do grupo
César Rafael Ferreira Daniel Justi Diego
Morais Fábio Góis Gedsney Müller Guilherme
Galera Heirie Murakami Fernanda Saturni Natália
Ravanelli Nathalia Machado
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