Title: A Sala do Ju
1A Sala do Juízo Celestial
Revelações do Apocalipse, volume
I, cap. 4, 173
- 1 Depois destas coisas olhei, e eis que estava
uma porta aberta... e eis um trono... e Um
assentado sobre o trono... e o arco celeste
estava ao redor do trono. - E ao redor do trono havia vinte e quatro
tronos e vi assentados sobre os tronos vinte e
quatro anciãos vestidos de vestidos brancos...
(Ap 41-4).
2A Sala do Juízo Celestial
Revelações do Apocalipse, volume
I, cap. 4, 173, 174, 175
- 2 João está contemplando a sala do trono de
Deus, no lugar Santíssimo, ou seja, a Sala do
Juízo Celestial, onde Jesus deve penetrar para
receber o Livro Selado com Sete selos, e iniciar
o juízo. Esta é a mesma porta aberta mencionada
na carta à igreja de Filadélfia de Ap 38. Há uma
visível semelhança entre a visão de João e a de
Dn 79-14, pois ambas se relacionam com os
mesmos assuntos.
(Ellen G. White, Testemunhos para Ministros e
Obreiros Evangélicos, 117). São vistos tronos,
Alguém assentado, assenta-se um tribunal e livros
são abertos.
3A Sala do Juízo Celestial
Revelações do Apocalipse, volume
I, cap. 4, 176
- 3 A profecia dos 2.300 anos (Dn 814) inicia
com o Santuário Terrestre (457 a. C.) e termina
com o Santuário Celestial (1844 d. C.). Este é o
ano em que Jesus entrou no Santíssimo com a
missão de purificar o Santuário iniciar o Juízo
Celestial. Esta, porém, não foi a primeira vez
que Jesus entrou no Santíssimo. Quando Jesus
completou a primeira fase da expiação, morrendo
como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo (Jo 129), ascendeu ao Céu para
iniciar a segunda fase, o Ministério da
Intercessão junto ao Altar de Incenso, no lugar
Santo, como Sacerdote (Ap 83-4). Para tanto,
precisava ser ungido como tal, assim como fora
Arão. (Lv 81-12 Ex 3025-29).
4A Sala do Juízo Celestial
Revelações do Apocalipse, volume
I, cap. 4, 176, 177, 178
- 4 A unção de Jesus como Sacerdote, ocorreu
junto ao trono do Pai, no lugar Santíssimo do
Santuário Celestial, exatamente no dia de
Pentecostes, cinqüenta dias após a sua
ressurreição. Ellen White descreve a festa de
entronização de Jesus Todo o Céu estava
esperando para saudar o Salvador à Sua chegada às
cortes celestiais. Ao ascender, abriu o caminho,
e a multidão de cativos libertos à Sua
ressurreição O seguiu... Ao aproximar-se da
cidade de Deus, cantam... Levantai, ó portas,
as vossas cabeças Levantai-vos, ó entradas
eternas, e entrará o Rei da Glória (Sl 247-10).
Então se abrem de par em par as portas da cidade
de Deus... Ali está o trono... e o arco-íris da
promessa. (O Desejado de
Todas as Nações, 796, 797).
5A Sala do Juízo Celestial
Revelações do Apocalipse, volume
I, cap. 4, 178, 179
- 5 Ali estão os querubins e serafins. Os
comandantes das hostes celestiais, os filhos de
Deus, os representantes dos mundos não caídos,
acham-se congregados. O conselho celestial,
perante o qual Lúcifer acusara a Deus e a Seu
Filho..., todos ali estão para dar as boas-vindas
ao Redentor. Estão ansiosos por celebrar-Lhe o
triunfo e glorificar seu Rei, mas Ele os detém
com um gesto. Ainda não. Não pode receber a coroa
de glória e as vestes reais. Entra à presença do
Pai. Mostra a fronte ferida..., os dilacerados
pés ergue as mãos que apresentam os vestígios
dos cravos. Aponta para os sinais de Seu triunfo
apresenta a Deus o molho movido, aqueles
ressuscitados com Ele como representantes da
grande multidão que há de sair do sepulcro por
ocasião de Sua Segunda vinda. (Ellen
G. White, O Desejado de Todas as Nações, 797).
6A Sala do Juízo Celestial
Revelações do Apocalipse, volume
I, cap. 4, 179, 180
- 6 As festas do Santuário Terrestre eram
proféticas e sombras das coisas celestiais. Jesus
morreu no dia da Páscoa, 14 de Nisã, e
ressuscitou no dia das Primícias, 16 de Nisã,
como as primícias dos que dormem ( I Co 1520). - Ao ascender ao Céu, Jesus foi ungido no dia da
Festa do Pentecostes. O derramamento da chuva
temporã do Espírito Santo no dia de Pentecostes
(At 2), foi uma confirmação de que Jesus tinha
sido ungido e entronizado no Santuário Celestial.
Vale a pena um estudo sobre as festividades dos
israelitas.
7A Sala do Juízo Celestial
Revelações do Apocalipse, volume
I, cap. 4, 180
- 7 A expiação do pecado no Santuário Terrestre
era efetuada em três diferentes fases - O pátio. Era o local onde o cordeiro era morto,
no altar de sacrifício. No Apocalipse, o pátio do
Santuário Celestial é mencionado somente uma vez
(111-2) é o planeta Terra onde o Cordeiro de
Deus foi morto, e o altar de sacrifício é o monte
do Calvário. - O lugar Santo. Era o local onde se realizava o
ministério da intercessão junto ao altar de
incenso. Do Santuário Celestial o Apocalipse
menciona os castiçais (112-13) o
Sumo-Sacerdote Jesus (113) as sete lâmpadas
(45) o altar (83 e 5 111 1418 167) o
incenso (85). - O Lugar Santíssimo. Era o local onde se efetuava
a purificação do santuário, junto à Arca do
Concerto. Era um dia de juízo para os israelitas.
No Apocalipse há muitas referências ao
Santíssimo Ap 1119 fala da Arca do Concerto
41-11 apresenta a Sala do Juízo onde está o
trono de Deus 715 confirma que o trono de Deus
está no Santuário 51 menciona que Quem está
assentado no trono tem em suas mãos um livro
selado com sete selos, etc., etc.
8A Sala do Juízo Celestial
Revelações do Apocalipse, volume
I, cap. 4, 181
- 8 O Santuário Terrestre foi dado para ser uma
ilustração, ou alegoria do Celestial O primeiro
tabernáculo... é uma alegoria para o tempo
presente... Mas vindo Cristo, o Sumo Sacerdote
dos bens futuros, por um maior e mais perfeito
Tabernáculo..., entrou uma vez no Santuário,
havendo efetuado uma eterna redenção. - (Hb 911-12).
- A expiação do pecado em suas três fases
envolvendo o Santuário Celestial - O pátio. Ao morrer no pátio do Santuário, a
Terra, realizou a primeira fase da expiação. - O lugar Santo. Durante o período histórico das
sete igrejas, de 31 até 1844, Jesus realizou a
segunda fase da expiação, através do Seu
Ministério da Intercessão no Lugar Santo. - O Lugar Santíssimo. A terceira fase seria a
Purificação do Santuário Celestial ou Juízo
pré-Advento, que teve início em 1844, ao final da
profecia dos 2.300 anos de Dn 814. - A Bíblia indica que o Santuário Celestial
necessita de purificação? (Hb 911-12 e
23-26).
9A Sala do Juízo Celestial
Revelações do Apocalipse, volume
I, cap. 4, 181, 182
- 9 Em visão João entra no Santuário de Deus e da
grande sala do trono do Eterno. Ele testemunha a
apresentação das grandes cenas do Juízo... Paulo
diz que Deus tem determinado um dia em que com
justiça há de julgar o mundo, pelo Varão que para
isto destinou (At 1731). E outra vez Porque
todos temos de comparecer ante o tribunal de
Cristo (II Co 510) e ainda Pois todos
havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.
(Rm 1410). - Portanto, o juízo é mesmo uma realidade. Quando
Jesus retornar uma parte desse juízo já terá
acontecido trará o galardão para os justos (Ap
2212), vivos, e mortos ressuscitados, os demais
só saberão da sua sentença após o milênio.
10A Sala do Juízo Celestial
Revelações do Apocalipse, volume
I, cap. 4, 183, 184
- 10 Os três primeiros capítulos do Apocalipse se
ajustam bem no contexto do ministério sacerdotal
do Filho do homem no Lugar Santo e servem de
preparo para o juízo escatológico e cósmico dos
capítulos quatro e cinco. (Revelações
do Apocalipse cita o autor à pág. 183) . - O arco celeste ao redor do trono relembra a
história do dilúvio..., simbolizando a promessa
de Deus de que jamais haveria outro dilúvio... O
arco celeste em redor do trono serve como sinal
da misericórdia de Deus para com o pecador
arrependido (Ellen G. White, Patriarcas e
Profetas, 105).
11A Sala do Juízo Celestial
Revelações do Apocalipse, volume
I, cap. 4, 185, 186, 187
- 11 No Santuário Terrestre os sacerdotes estavam
divididos em vinte e quatro ordens, e vinte e
quatro turnos ( I Cr 241-18), e eram uma sombra
das coisas celestiais (Hb 85). - Dentre os que ressuscitaram quando Cristo
ressuscitou, vinte e quatro anciãos foram
escolhidos para participar do juízo pré-advento.
Foram vistos assentados sobre tronos e nas mãos,
salvas cheias de incenso que eram as orações dos
santos (Mt 2752 Ef 48 Ap 44 58-10). São
assistentes do Grande Juiz de vivos e mortos, e
participantes no julgamento do mundo por seus
pecados (Revelações do Apocalipse menciona as
fontes à pág. 186) - Durante o milênio também os redimidos do Senhor
se assentarão em tronos para julgar os ímpios,
juntamente com os demais daqueles que
ressuscitaram com Jesus. (Ap 204-6 Dn 722, 14).
12A Sala do Juízo Celestial
Revelações do Apocalipse, volume
I, cap. 4, 187, 188
- 12 Ap 45-8 fala de relâmpagos, e trovões, e
vozes..., quatro animais..., o primeiro
semelhante a leão, o segundo, semelhante ao
bezerro, o terceiro tinha rosto de homem, e o
quarto era semelhante a uma águia. E os quatro
animais tinham cada um, seis asas, estavam cheios
de olhos e não descansavam nem de dia nem de
noite, dizendo Santo, Santo, Santo é o Senhor
Deus... que era, que é, e que há de vir.
13A Sala do Juízo Celestial
Revelações do Apocalipse, volume
I, cap. 4, 188, 189
- 13 Relâmpagos, trovões e vozes.
- Os terrores do Sinai (Ex 1916) deveriam
representar ao povo de Deus as cenas do juízo...
A voz do Arcanjo e a trombeta de Deus convocarão,
da terra toda, tanto os vivos como os mortos, à
presença de seu Juiz.
(Ellen G.
White, Patriarcas e Profetas, 364). - Paulo também conecta as manifestações do Sinai
com o juízo celestial em Hb 1218-29. Estas
manifestações da glória de Deus sempre aparecem
no Apocalipse no final de todas as séries
proféticas, e sempre estão relacionadas ao juízo
final (Ap 85 1119 1618), exceto na série
das Sete Igrejas. - Então, a visão subseqüente do trono em Ap 4 e 5
tem que ser considerada como a conclusão da
mensagem das Sete Igrejas. De fato, Jesus
introduziu a visão do trono dizendo ao apóstolo
Sobe aqui e Eu te mostrarei as coisas que depois
destas devem acontecer (Ap 41), isto é, depois
do ministério de Jesus entre os castiçais no
Lugar Santo (Revelações do Apocalipse, cita o
autor à pág. 189).
14A Sala do Juízo Celestial
Revelações do Apocalipse, volume
I, cap. 4, 189
- 14 Sete lâmpadas de fogo..., são os Sete
Espíritos de Deus. - As lâmpadas estavam no primeiro compartimento,
isto é, no Lugar Santo (Ellen G. White,
Patriarcas e Profetas, 383). Só há um Espírito
Santo. Ele é simbolizado pelos sete Espíritos de
Deus porque o azeite no candelabro do Santuário
se dirigia a sete ramificações. Então é um único
Espírito alimentando sete lâmpadas.
15A Sala do Juízo Celestial
Revelações do Apocalipse, volume
I, cap. 4, 191
- 15 Quatro criaturas viventes.
- Foi-me mostrado que... terminando Jesus seu
ministério no Lugar Santo..., achou-se rodeado
pelos anjos, e em um carro chamejante passou para
dentro do segundo véu.
(Ellen G. White, Primeiros Escritos, 251). - Os carros de Deus são anjos, e eles são em número
muito grande (Sl 6817 Hb 14 1222 Mt 2653).
- Seu lugar é ao redor do trono de Deus (Ap 511
711). - A proximidade desses anjos com seis asas com o
trono deve indicar que são personagens de grande
importância (Revelações do Apocalipse cita o
autor à pág. 194).
16A Sala do Juízo Celestial
Revelações do Apocalipse, volume
I, cap. 4, 191, 192
- 16 Leão, Bezerro, Homem, Águia.
- Segundo a tradição judaica, as tribos de Israel
acampadas ao redor do Tabernáculo, estavam
acampadas sob as insígnias de quatro tribos - Ao oriente estava o estandarte de Judá, cuja
insígnia era um Leão, o rei da floresta. Jesus
viria como o Rei de Israel, o Leão da tribo de
Judá. - Ao ocidente estava o estandarte de Efraim,
representado pela figura de um Bezerro. Era um
símbolo da triste experiência de Israel no Sinai,
quando adoraram o bezerro de ouro. É um símbolo
da falta de fé (Sl 10619-20). Em Oséias 417
Deus diz Efraim está entregue aos ídolos
deixa-o. - No Apocalipse 7 os descendentes de Efraim não são
contados entre os 144.000.
17A Sala do Juízo Celestial
Revelações do Apocalipse, volume
I, cap. 4, 193, 194
- 17 Homem, Águia.
- Ao sul estava o estandarte de Rubem, representado
pela figura de um homem. O Homem na bandeira de
Rubem, representa a confiança posta no ser humano
em lugar de Deus. Rubem é descrito na Bíblia como
água inconstante (Gn 494), e perdeu os
privilégios da primogenitura porque se deitou com
Bila, a concubina de seu pai. Apesar disso, Rubem
é mencionado como tendo parte nos 144.000. - Ao norte estava o estandarte de Dã, representado
pela figura de uma águia. A águia é símbolo de
auto exaltação Se te elevares como águia, e
puseres o teu ninho entre as estrelas, dali te
derribarei, diz o Senhor (Ob 4). A profecia de
Jacó predisse o que aconteceria com Dã Dã será
serpente junto ao caminho, uma víbora junto à
vereda, que morde os calcanhares do cavalo, e faz
cair o seu cavaleiro por detrás (Gn 4917). Os
descendentes de Dã não são contados entre os
144.000.
18A Sala do Juízo Celestial
Revelações do Apocalipse, volume
I, cap. 4, 194, 195
- 18 - Quatro criaturas viventes.
- A proximidade desses anjos com seis asas com o
trono deve indicar que são personagens de grande
importância... Possuem um caráter quádruplo em
que combinam a sabedoria e a onisciência de todos
os ramos da criação, a razão, a inteligência, a
devoção e o ardor espiritual do homem a
majestade, a coragem e a audácia do leão a
submissão, paciência e força do boi e a visão, a
vista penetrante, a rapidez de ação e o notável
poder da águia (Revelações do Apocalipse cita o
autor à pág. 194). - Essas criaturas viventes a redor do trono são
representadas no Santuário Terrestre pelos anjos
querubins sobre o propiciatório. Estes
representavam também todos os anjos do céu que
com interesse e reverência olham a lei de Deus.
(Ellen G. White,
Espirit of Profecy, vol. I, 272).
19A Sala do Juízo Celestial
Revelações do Apocalipse, volume
I, cap. 4, 195, 196
- 19 Santo, Santo, Santo.
- Os serafins, diante do trono, são tão cheios de
reverente respeito ao contemplar a glória de Deus
que eles não olham nem por um instante para si
mesmos com auto complacência, ou admiração de si
mesmos ou um ao outro... Eles estão completamente
realizados em glorificar a Deus e na Sua
presença, sob o Seu sorriso de aprovação, eles
não desejam outra coisa. Em ostentar Sua imagem,
em realizar Seu serviço e em adorá-Lo, a mais
alta ambição deles é plenamente alcançada (Ellen
G. White, Review and Herald, 22/12/1896). - O dever de adorar a Deus se baseia no fato de
que Ele é o Criador, e que a Ele todos os outros
seres devem a existência (Ap 411) Ellen G.
White, O Grande Conflito, 436/437.