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Pol tica Municipal de Sa de do Adolescente e Jovem Adolescente Conceito (Preconceito) -Abusado, mal-educado, irreverente, inconseq ente, agressivo, rebelde, s ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Pol


1
Política Municipal de Saúde do Adolescente e Jovem
2
Adolescente
  • Conceito (Preconceito)
  • -Abusado, mal-educado, irreverente,
    inconseqüente, agressivo, rebelde, só pensa em
    sexo, mal-humorado, debochado e aborrecente.

3
Adolescente
  • Nossa juventude é mal-educada, não respeita a
    idade, ignora a autoridade, enfrenta os
    professores e falta com respeito...

4
Adolescente
  • Nossa juventude é mal-educada, não respeita a
    idade, ignora a autoridade, enfrenta os
    professores e falta com respeito...
  • (Sócrates, 339 a.C.)

5
Adolescente
6
Adolescência
  • Conceito
  • A adolescência é a etapa da vida compreendida
    entre a infância e a fase adulta, marcada por um
    complexo processo de crescimento e
    desenvolvimento biopsicossocial.
  • A Organização Mundial de Saúde preconiza a
    adolescência à segunda década da vida (de 10 a 19
    anos) e juventude de 15 aos 24 anos. Adolescente
    jovem (de 15 a 19 anos) e adulto jovem (de 20 a
    24 anos).
  • O Estatuto da Criança e do Adolescente Lei nº
    8.069, de 13/7/1990 considera adolescente a faixa
    etária de 12 a 18 anos.

7
O Sujeito na Adolescência
  • A adolescência corresponde a uma fase do
    desenvolvimento do sujeito onde as bruscas e
    intensas modificações biológicas, sociológicas e
    psíquicas obrigam a uma total reorganização
    desses campos. Esse processo não é linear nem
    segue uma única direção, avanços, recuos, novos
    avanços, impasses, paradas, hesitações, saltos
    bruscos que desnorteiam o outro e o próprio
    adolescente.
  • Domingos Paulo Infante

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Adolescente
Rever Preconceitos
9
Adolescente
Ouvir Mais
10
Adolescente
  • Luto na Adolescência
  • Luto pelo corpo infantil
  • Luto da identidade do papel infantil
  • Luto pelos pais da infância

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Síndrome Normal da Adolescência
  • Atitude social reivindicatória
  • Contradições sucessivas em todas manifestações da
    conduta
  • Separação progressiva dos pais
  • Constantes flutuações do humor e do estado de
    ânimo
  • Busca de si mesmo e da identidade
  • Tendência grupal
  • Necessidade de intelectualizar e fantasiar
  • Crises religiosas
  • Deslocalização temporal
  • Evolução sexual desde o auto-erotismo até a
    heterossexualidade

12
Puberdade
  • A puberdade constitui uma parte da adolescência
    caracterizada, principalmente, pela aceleração e
    desaceleração do crescimento físico, mudança da
    composição corporal, eclosão hormonal, evolução
    da maturação sexual.

13
Adolescência Vulnerabilidade e Potencialidades
  • Vulnerabilidade significa a capacidade do
    indivíduo ou do grupo social de decidir sobre sua
    situação de risco, estando diretamente associada
    a fatores individuais, familiares, culturais,
    sociais, políticos, econômicos e biológicos.

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Objetivo Geral da Política Nacional de Atenção ao
Adolescente Jovem
  • Promover atenção integral à saúde de adolescentes
    e jovens, de 10 a 24 anos, no âmbito de uma
    política nacional integrada, visando à promoção
    de saúde, à prevenção de agravos e à redução da
    morbimortalidade.

15
Política Municipal de Saúde do Adolescente e Jovem
  • A Política de Saúde para o adolescente no
    Município de Vitória está sendo implementada na
    atenção básica nas Unidades Básica de Saúde sem a
    ESF e Unidades de Saúde da Família.
  • Implementação da política em 2005
  • Referência técnica criada em 2002

16
Política Municipal de Saúde do Adolescente e Jovem
  • O Ministério da Saúde considera fundamental que
    se viabilize para todos os adolescentes e jovens
    o acesso às seguintes ações Acompanhamento de
    seu crescimento e desenvolvimento, orientação
    nutricional, imunizações, atividades educativas,
    identificação e tratamento de agravos e doenças
    prevalentes

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Política Municipal de Saúde do Adolescente e Jovem
  • Recursos Humanos A busca do trabalho inter e
    multiprofissional deve ser uma constante, mas sua
    impossibilidade não pode ser um impedimento. Um
    único profissional interessado pode iniciar
    atividades específicas com esse grupo etário

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A Caderneta do Adolescente
19
Dra. Rita de Cássia dos Passos Souza
Consulta do Adolescente
  • PREVENÇÃO DE AGRAVOS
  • DIAGNÓSTICO
  • MONITORIZAÇÃO
  • TRATAMENTO
  • REABILITAÇÃO DOS PROBLEMAS DE SAÚDE

20
Dra. Rita de Cássia dos Passos Souza
Relação Profissional de Saúde x Adolescente
  • ACOLHIMENTO
  • ATITUDE POSITIVA - RESPEITO A INDIVIDUALIDADE,
    VALORES E EXPECTATIVAS
  • POSTURA PROFISSIONAL
  • REVER PRECONCEITOS
  • ESCUTA

21
ESCUTA
22
Dra. Rita de Cássia dos Passos Souza
Relação Profissional de Saúde x Adolescente
  • DINÂMICA DA CONSULTA
  • LOCAL ACOLHEDOR E HUMANIZADO
  • PRIVACIDADE - EVITAR INTERRUPÇÕES
  • SIGILO DAS INFORMAÇÕES
  • FAMÍLIA - ELEMENTO SIGNIFICATIVO
  • GARANTIA DE ESPAÇO A SÓS COM O ADOLESCENTE
  • ANAMNESE FLEXÍVEL

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Dra. Rita de Cássia dos Passos Souza
Relação Profissional de Saúde x Adolescente
ANAMNESE
  • QUEIXA PRINCIPAL
  • HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL
  • HISTÓRIA PREGRESSA DO ADOLESCENTE
  • HISTÓRIA FAMILIAR
  • INVESTIGAR

PADRÃO DE RELACIONAMENTO FAMILIAR E COM GRUPO DE
AMIGOS
RENDIMENTO ESCOLAR
ATIVIDADES DE LABOR E LAZER
HÁBITOS ALIMENTARES
CONSUMO DE DROGAS
VIOLÊNCIA
PENSAMENTOS SUICIDAS
QUESTÕES DA SEXUALIDADE
24
Dra. Rita de Cássia dos Passos Souza
Relação Profissional de Saúde x Adolescente
ANAMNESE
ORIENTAÇÃO QUANTO A PRÁTICA DE SEXO SEGURO E USO
DE ANTICONCEPCIONAL
  • ASSUNTOS DIFÍCEIS ABORDADOS GRADATIVAMENTE EM
    CONSULTAS POSTERIORES
  • IDENTIFICAR FATORES DE RISCO - FATORES DE
    PROTEÇÃO
  • ESTIMULAR AO AUTO-CUIDADO E A RESPONSABILIDADE EM
    RELAÇÃO A SUA SAÚDE

25
Dra. Rita de Cássia dos Passos Souza
Relação Profissional de Saúde x Adolescente
EXAME FÍSICO
  • CLIMA DE TRANQUILIDADE X MOMENTO CONSTRANGEDOR
  • O CORPO COBERTO DESCOBRINDO SOMENTE O NECESSÁRIO
  • PRESENÇA DE OUTRO PROFISSIONAL DURANTE O EXAME
  • ROTEIRO PROPEDÊUTICO CLÁSSICO

26
Dra. Rita de Cássia dos Passos Souza
Relação Profissional de Saúde x Adolescente
EXAME FÍSICO
  • EXPLICAR AO ADOLESCENTE OS PROCEDIMENTOS
    REALIZADOS
  • AVALIAR SINAIS VITAIS, PELE E ANEXOS, VISÃO E
    AUDIÇÃO, ANORMALIDADES BUCO-FACIAIS, TIREÓIDE,
    DESVIOS POSTURAIS, PERTURBAÇÃO EMOCIONAL
  • AVALIAR CRESCIMENTO, ESTADO NUTRICIONAL E
    MATURAÇÃO SEXUAL
  • EXAME DA GENITÁLIA

27
Dra. Rita de Cássia dos Passos Souza
Relação Profissional de Saúde x Adolescente
PROCEDIMENTOS COMPLEMENTARES
  • AVALIAR CONDIÇÃO VACINAL DO ADOLESCENTE
  • REQUISITAR EXAMES COMPLEMENTARES QUANDO
    NECESSÁRIOS
  • ROTINAS PRÉ-ESTABELECIDAS - HEMOGRAMA COMPLETO,
    PARCIAL E DE URINA, PARASITOLÓGICO DE FEZES E
    FERRITINA SÉRICA
  • ADOLESCENTES SEXUALMENTE ATIVOS - SOROLOGIA PARA
    SÍFILIS E HIV

28
Dra. Rita de Cássia dos Passos Souza
Relação Profissional de Saúde x Adolescente
PROCEDIMENTOS COMPLEMENTARES
  • ENCAMINHAR QUANDO NECESSÁRIO, POR EXEMPLO, AO
    GINECOLOGISTA TODA ADOLESCENTE SEXUALMENTE ATIVA
  • EXPLICAR AO ADOLESCENTE O SEU ESTADO CLÍNICO
  • ORIENTAR PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE E AGENDAR UMA
    PRÓXIMA CONSULTA
  • ESCLARECER AOS FAMILIARES A CONCLUSÃO DA CONSULTA

29
Puberdade
Rita de Cássia dos Passos Souza
30
Conceito
  • É o componente biológico de transformação na
    adolescência. É um conjunto de modificações
    hormonais e físicas, que torna o indivíduo apto
    para reprodução. As transformações biológicas da
    puberdade são determinadas pelo eixo
    hipotálamo-hipófise-supra-renais-gonadal.

31
Conceito
  • Puberdade não é sinônimo de adolescência, mas faz
    parte desta etapa da vida.

32
Principais Mudanças Físicas da Puberdade
  • Estirão do Crescimento, sendo no início da
    puberdade para as meninas e no meio da puberdade
    para os meninos.
  • Alterações na distribuição da gordura do corpo
    com ganho de peso.
  • Aparecimento dos caracteres sexuais secundários.
  • Desenvolvimento da maioria dos órgãos.
  • Involução do tecido linfóide.

33
Desenvolvimento da Puberdade Feminina
  • Início entre 8 e 13 anos
  • Primeiro sinal do desenvolvimento puberal o
    aparecimento do broto mamário (telarca)
  • Após a telarca, surge a adrenarca que é o
    aparecimento dos pelos pubianos
  • Os pelos axilares desenvolvem juntos com as
    glândulas sudoríparas

34
Desenvolvimento da Puberdade Feminina
  • A primeira menstruação conhecida como menarca
    ocorre geralmente 4,5 anos após o início da
    telarca

35
Estágios de Tanner
36
Estágios de Tanner
37
Desenvolvimento da Puberdade Masculina
  • Início entre 9 e 14 anos
  • O primeiro evento é o aumento testicular
  • Surgem os pelos pubianos e o início do
    desenvolvimento do pênis
  • Aparecem os pelos corporais e faciais, mudança do
    timbre de voz

38
Desenvolvimento da Puberdade Masculina
  • Primeira ejaculação, conhecida como semenarca ou
    espermarca
  • 50 dos adolescentes desenvolve a ginecomastia

39
Estágios de Tanner
40
Estágios de Tanner
41
Quando e como encaminhar
  • Puberdade Precoce qualquer sinal dos caracteres
    sexuais secundários para meninas antes dos 8 anos
    e meninos antes dos 9 anos
  • Encaminhar para endocrinologista ou ginecologista
    infanto-puberal

42
Atraso Puberal
  • Nas meninas quando aos 13 anos ainda não
    aconteceu a telarca, aos 14 anos a pubarca e aos
    16 a menarca ou quando o período entre a telarca
    e a menarca for superior a 5 anos
  • Nos meninos quando aos 14 anos não houve
    crescimento testicular, 14,5 anos ausência de
    pubarca ou se após 5 anos a genitália não
    completou sua maturação
  • Encaminhar para endocrinologista ou ginecologista
    infanto-puberal.

43
DISCUTINDO ÉTICA E LEGALIDADE
  • No Atendimento ao Adolescente

44
ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
Um conjunto de preceitos de conduta social
destinados a tornar as relações humanas mais
harmônicas e agradáveis, o que implica
substancialmente, o respeito à pessoa e sua
integralidade.
45
ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
  • Relação Profissional x Adolescente

- Será que estou disposto a construir vínculos?
- Como é o meu olhar para o Adolescente?
- Estou ouvindo o que me é dito?
46
ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
  • Relação Profissional x Adolescente

- Será que estou compreendendo a queixa do
Adolescente?
- Estou dialogando com o Adolescente?
- Estou respeitando o Adolescente?
47
ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
  • Relação Profissional x Adolescente

Atender adolescente pode ser uma tarefa árdua ou
tranqüila, depende do olhar e da forma como se
aborda.
48
ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
  • Princípios Éticos no Atendimento ao Adolescente
  • Privacidade
  • Confidencialidade
  • Menor Maduro
  • Respeito a Autonomia

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ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
  • Princípios Éticos no Atendimento ao Adolescente

O Estatuto da Criança e do Adolescente garante no
Capítulo II, Art. 15 ao Art. 18 o Direito à
Liberdade, ao Respeito e à Dignidade.
Art. 15 A criança e o adolescente têm direito à
liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas
humanas em processo de desenvolvimento e como
sujeitos de direitos civis, humanos e sociais
garantidos na Constituição e nas leis. Estatuto
da Criança e do Adolescente Lei nº 8.069, de
13/7/1990
50
ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
  • Princípios Éticos no Atendimento ao Adolescente

Art. 154 Revelar alguém, sem justa causa, segredo
que tenha ciência, em razão de função,
ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação
possa produzir dano a outrem. Pena detenção de
três meses a um ano. Código Penal Brasileiro
51
ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
  • Princípios Éticos no Atendimento ao Adolescente

Capítulo IX Segredo Médico
Art. 103 Revelar segredo profissional referente a
paciente menor de idade, inclusive a seus pais ou
responsáveis legais, desde que o menor tenha
capacidade de avaliar seu problema e de
conduzir-se por seus próprios meios para
solucioná-lo, salvo quando a não revelação possa
acarretar danos ao paciente. Código de Ética
Médica
52
ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
  • Princípios Éticos no Atendimento ao Adolescente
  • Privacidade

É o direito que o adolescente tem de limitar o
acesso a própria pessoa e a sua intimidade.
53
ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
  • Princípios Éticos no Atendimento ao Adolescente
  • Confidencialidade

Tem origem na palavra confiança, que é base de
um bom vínculo terapêutico O Adolescente e sua
Família devem ser informados no início da
consulta do limite da confidencialidade.
54
ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
  • Princípios Éticos no Atendimento ao Adolescente
  • Menor Maduro

Nos Estados Unidos, desde a década de 1980
discute-se o conceito de menor maduro a partir
dos 14 anos de idade. O Código de Ética Médica
incorporou a noção de menor maduro, sem
pronunciá-la expressamente no Art. 103.
55
ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
  • Princípios Éticos no Atendimento ao Adolescente
  • Autonomia

É a capacidade que o ser humano tem de tomar
decisões sobre a sua saúde, assumindo a
responsabilidade sobre seu tratamento. A
autonomia das pessoas é respeitada quando são
toleradas suas crenças e suas escolhas, desde que
não constituam ameaça a outras pessoas ou a
coletividade.
56
ÉTICA E LEGALIDADE NO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
  • Princípios Éticos no Atendimento ao Adolescente

A Família não deve ser excluída da atenção ao
Adolescente.
57
Anticoncepção na Adolescência
  • O profissional de saúde deve aproveitar todas as
    oportunidades de contato com adolescentes e suas
    famílias para promover a reflexão e divulgação de
    informações sobre temas relacionados à
    sexualidade e saúde reprodutiva

58
Anticoncepção na Adolescência
  • A orientação deve abranger todos os métodos
    recomendados pelo Ministério da Saúde, com ênfase
    na dupla proteção evitando, qualquer juízo de
    valor
  • Deverá levar em conta a solicitação dos
    adolescentes, respeitando-se os critérios médicos
    de elegibilidade
  • A prescrição da anticoncepção de emergência deve
    ter critérios e cuidados a adolescentes expostas
    ao risco iminente de gravidez, nas seguintes
    situações não estar usando qualquer método
    anticoncepcional, falha do método
    anticoncepcional e violência sexual

59
Anticoncepção na Adolescência
  • Os adolescentes de ambos os sexos têm direito a
    educação sexual ao sigilo sobre sua atividade
    sexual, ao acesso e disponibilidade gratuita dos
    métodos anticoncepcionais

60
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
61
O que leva os adolescentes a engravidar?
  • Nunca foi tão divulgado os meios para evitar a
    gravidez como nos dias atuais, e mesmo assim, o
    número de adolescentes grávidas á cada vez maior.
  • Porém, são muitos os motivos que tornam uma
    adolescente mais vulnerável a uma gravidez, mas o
    principal deles, é a falta de um projeto de vida,
    a falta de perspectiva futura.
  • Não podemos dizer que toda gravidez na
    adolescência é indesejada, indesejadas são as
    gravidezes que acontecem por abuso sexual ou por
    falha de métodos anticoncepcionais.
  • A maioria das gravidezes na adolescência não são
    planejadas, isto é, acontecem sem intenção,
    causada por diferentes fatores individuais ou
    sociais. Porém, não é por isso que a gravidez não
    vai ser bem vinda. Existem vários fatores que
    contribuem com esse quadro.
  • http//www.portalsaofrancisco.com.br

62
O que leva os adolescentes a engravidar?
  • Gravidez na adolescência é uma questão
    multifatorial
  • Falta de um projeto de vida e falta de
    perspectiva futura.
  • Possuem um desejo de serem mães
  • A mídia é outro vilão nessa questão, exagerando
    na erotização do corpo. Algumas pessoas que são
    vistas na passarela, revista, cinema e televisão
    são para os adolescentes verdadeiros ídolos,
    ídolos esses que passam uma imagem de liberação
    sexual, e a tendência de um fã é sempre copiar o
    que seu ídolo faz.
  • http//www.portalsaofrancisco.com.br

63
O que leva os adolescentes a engravidar?
  • A falta de informação dos pais de adolescentes é
    um fator fundamental. Não havendo em casa alguém
    que possa informá-los, que sirva de modelo, que
    tire suas dúvidas e angústias
  • A falta de um projeto de orientação sexual nas
    escolas, família, comunidade de bairro, igrejas.
  • Falta de informação dos profissionais de saúde
    com preocupação de prescrever anticoncepcional e
    pouco acesso dos adolescentes as unidades de
    saúde.
  • Baixa escolaridade
  • http//www.portalsaofrancisco.com.br

64
Quando a prevenção falha
  • Os primeiros problemas podem aparecer ainda no
    início da gravidez e vão desde o risco de aborto
    espontâneo ocasionado por desinformação e
    ausência de acompanhamento médico até o risco
    de vida resultado de atitudes desesperadas como
    a ingestão de medicamentos abortivos.
  • Rejeição das famílias
  • A adolescência é o momento de formação escolar e
    de preparação para o mundo do trabalho. A
    ocorrência de uma gravidez nessa fase, portanto,
    significa o atraso ou até mesmo a interrupção
    desses processos. O que pode comprometer o início
    da carreira ou o desenvolvimento profissional
  • http//www.infoescola.com/sexualidade/gravidez-na-
    adolescencia/

65
O que fazer para evitar a gravidez?
  • Melhoria das desigualdades sociais
  • Ações de lazer, cultura e esporte nos bairros
  • Cursos profissionalizantes
  • Escolas mais bem preparadas
  • Orientação de sexualidade para as famílias
  • Serviços de saúde com portas abertas e
    profissionais mais capacitados para atenção a
    este público
  • Promoção de projetos de vida

66
Adolescente em Situação de Risco
67
RISCO
São características que, quando presentes no
indivíduo, sinalizam uma maior probabilidade
deste apresentar um determinado dano à saúde.
68
PESSOAL SOCIAL CULTURAL FAMILIAR
O RISCO PODE SER
UM ADOLESCENTE PODE ESTAR EM VÁRIAS SITUAÇÕES DE
RISCO AO MESMO TEMPO
OBESIDADE
VIOLÊNCIA FAMILIAR
DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM
69
RISCO É SER DIFERENTE É NÃO SER NORMAL
70
RISCO PESSOAL
OBESIDADE
HIPERTENSÃO
DISLIPIDEMIAS
DOENÇAS CORONARIANAS
DIABETES MELITTUS
BAIXA AUTO-ESTIMA
ISOLAMENTO
EXCLUSÃO
71
RISCO PESSOAL
ANOREXIA NERVOSA
MENINAS DE CLASSE MÉDIA E CLASSE MÉDIA ALTA
INSATISFAÇÃO COM A IMAGEM CORPORAL
DEPENDÊNCIA AOS INIBIDORES DE APETITE
72
RISCO PESSOAL
BULIMIA NERVOSA
ALTA INGESTA DE ALIMENTOS
VÔMITOS
USO DE LAXANTES E DIURÉTICOS
EXERCÍCIOS FÍSICOS REPETITIVOS NEGLIGENCIANDO
OUTRAS ATIVIDADES
BAIXA AUTO-ESTIMA
ISOLAMENTO SOCIAL
73
RISCO PESSOAL
USO DE ANABOLIZANTES
PREOCUPAÇÃO COM A AUTO-IMAGEM
74
RISCO PESSOAL
DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS
75
RISCO PESSOAL
ÁLCOOL
ACIDENTE DE TRÂNSITO
BRIGAS
76
RISCO PESSOAL
ATIVIDADE SEXUAL SEM PROTEÇÃO
GRAVIDEZ PRECOCE
DST
AIDS
77
RISCO PESSOAL
BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR
BAIXA AUTO-ESTIMA
ISOLAMENTO
78
RISCO PESSOAL
EVASÃO ESCOLAR
FALTA DE PERSPECTIVA DE VIDA
INTERRUPÇÃO DO APRENDIZADO
PERPETUAÇÃO DA POBREZA
PROJETO DE VIDA MEDÍOCRE
79
RISCO FAMILIAR
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
IRRITABILIDADE
HIPERATIVIDADE
AGRESSIVIDADE
APATIA
DEPRESSÃO
DISTÚRBIO DO SONO
RUPTURA DO VÍNCULO FAMILIAR
80
RISCO NA FAMÍLIA
FAMÍLIA DESESTRUTURADA
DEPRESSÃO
ANSIEDADE
GRAVIDEZ PRECOCE
RUPTURA DO VÍNCULO FAMILIAR
81
RISCO NA ESCOLA
BULLYING
POUCOS AMIGOS
PASSIVO
RETRAÍDO
DEPRESSÃO
ANSIEDADE
SUICÍDIO
VINGANÇA
ATITUDE AUTO DESTRUTIVA
INSEGURANÇA POR ESTAR NA ESCOLA
82
RISCO SOCIAL
EXCLUSÃO SOCIAL
ENVOLVIMENTO COM TRÁFICO
FALTA DE PERSPECTIVA DE VIDA
GRAVIDEZ PRECOCE
83
RISCO SOCIAL
VIOLÊNCIA URBANA
DEPRESSÃO
ANSIEDADE
AGRESSIVIDADE
POSTURAS ANTI-SOCIAIS
SUICÍDIO
USO DE DROGAS
BAIXA AUTO-ESTIMA
BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR
84
ÓBITOS EM JOVENS DE 12-19 ANOS POR TIPO DE
VIOLÊNCIA 2003-2005
Fonte SEMUS/GVS/VE/Núcleo de Prevenção da
Violência e Promoção de Saúde.
85
ÓBITOS EM JOVENS DE 12-19 ANOS POR SEXO DA VÍTIMA
2003-2005
Fonte SEMUS/GVS/VE/Núcleo de Prevenção da
Violência e Promoção de Saúde.
86
ÓBITOS EM JOVENS DE 12-19 ANOS POR TIPO DE
VIOLÊNCIA SEGUNDO A IDADE DAS VÍTIMAS 2003-2005
Fonte SEMUS/GVS/VE/Núcleo de Prevenção da
Violência e Promoção de Saúde.
87
ÓBITOS EM JOVENS DE 12-19 ANOS POR TIPO DE
VIOLÊNCIA SEGUNDO A ETNIA DAS VÍTIMAS 2003-2005
Fonte SEMUS/GVS/VE/Núcleo de Prevenção da
Violência e Promoção de Saúde.
88
NÚMERO DE ÓBITOS EM JOVENS DE 12-19 ANOS POR
LOCAL DE OCORRÊNCIA DO FATO VIOLENTO 2003-2005
Fonte SEMUS/GVS/VE/Núcleo de Prevenção da
Violência e Promoção de Saúde.
89
ÓBITOS EM JOVENS DE 12-19 ANOS SEGUNDO LOCAL DE
OCORRÊNCIA DO ÓBITO 2003-2005
Fonte SEMUS/GVS/VE/Núcleo de Prevenção da
Violência e Promoção de Saúde.
90
ÓBITOS EM JOVENS DE 12-19 ANOS SEGUNDO FORMA DE
VIOLÊNCIA 2003-2005
Fonte SEMUS/GVS/VE/Núcleo de Prevenção da
Violência e Promoção de Saúde.
91
ÓBITOS EM JOVENS DE 12-19 ANOS SEGUNDO ANO DE
OCORRÊNCIA
Fonte SEMUS/GVS/VE/Núcleo de Prevenção da
Violência e Promoção de Saúde.
92
FATORES DE PROTEÇÃO
  • FORTALECIMENTO DOS VÍNCULOS FAMILIARES
  • - EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
  • - EXPECTATIVA POSITIVA PARA O FUTURO
  • - BOA UTILIZAÇÃO DO TEMPO LIVRE (ESPORTES,
    ATIVIDADES ARTÍSTICAS E CULTURAIS, LAZER BEM
    PROGRAMADO)
  • - ACESSO A SERVIÇO DE SAÚDE DE QUALIDADE
  • - EDUCAÇÃO EM SAÚDE
  • - RESPEITO AOS DIREITOS E CIDADANIA

93
Desse olhar diferenciado, que pode enxergar
detalhes e ouvir as queixas de dores não faladas,
seguido do desencadeamento de todas as medidas
de proteção necessárias, novos e bons caminhos
poderão ser criados para essas crianças e
adolescentes.
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