MANEJO NUTRICIONAL E ALIMENTAR DE BEZERRAS E NOVILHAS - PowerPoint PPT Presentation

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MANEJO NUTRICIONAL E ALIMENTAR DE BEZERRAS E NOVILHAS

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Title: Estudo e Utiliza o da Silagem do Baga o de Laranja Author: Eliana Created Date: 2/4/1998 3:01:34 PM Document presentation format: Papel A4 (210 x 297 mm) – PowerPoint PPT presentation

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Title: MANEJO NUTRICIONAL E ALIMENTAR DE BEZERRAS E NOVILHAS


1
MANEJO NUTRICIONAL E ALIMENTAR DE BEZERRAS E
NOVILHAS
  • GERALDO TADEU DOS SANTOS
  • MÉDICO VETERINÁRIO
  • PROFESSOR DO DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA
  • CCA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

2
1. OPERAÇÃO SOBREVIVÊNCIA(0 A 3 dias)
  • NASCIMENTO
  • Cuidados com o recém-nascidos
  • Local adequado
  • Higiene ambiental
  • 50 das perdas do 1o.ano de vida ocorrem na 1a.
    Semana de vida.

3
ACOMPANHAMENTO DO PARTO
4
LIMPEZA DA BEZERRA
5
MODALIDADE DE TRANSMISSÃO DA IMUNIDADE PASSIVA
COLOSTRAL
FONTE Levieux (1984).
6
QUALIDADE DE TRANSMISSÃO DA IMUNIDADE PASSIVA
COLOSTRAL
  • DEPENDE DE VÁRIOS FATORES
  • Fatores ligados à vaca - Qualidade do colostro
  • Fatores ligados ao bezerro
  • atitude de mamar
  • capacidade de absorção intestinal de
    imunoglobulinas.
  • Fatores ligados ao criador - Modalidade de
    administração do colostro

7
IMPORTÂNCIA DO COLOSTRO
  • Primeiro leite 3 semanas anterior a 3 dias após
  • Promove a transferência de imunidade passiva da
    vaca para o bezerro
  • Anticorpos específicos
  • Quantidade e concentração
  • Tempo de fornecimento ao bezerro
  • Quantia consumida
  • Método de alimentação
  • Aporta os nutrientes necessários

8
COLOSTRO
  • QUALIDADE
  • A secreção pré-parto do leite (sem remoção)
    resulta na formação do colostro
  • Uma vaca é capaz de produzir 15 kg de colostro na
    primeira ordenha após o parto
  • Colostro de qualidade
  • importante que tenha gt 60mg de IgG/ml.

9
QUALIDADE DO COLOSTRO
  • Raça
  • Ordem de lactação
  • Limpeza do úbere
  • Período seco
  • Ordenha pré-parto
  • Relaxamento do esfíncter
  • Nutrição da vaca no período seco
  • Se, Vit E, proteína
  • Excesso de energia, proteína, enxofre, micotoxinas

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COMPOSIÇÃO DO COLOSTRO
Componentes No. de ordenhas após parto
1 Colostro 2 11 Leite
Sólidos Totais () 23,9 17,9 12,5
Proteína AC () 14,0 8,4 3,2
Imunoglobulinas () 6,0 2,4 0,1
Gordura () 6,7 5,4 3,2
2,7 3,9 4,9
Lactose () 2,7 3,9 4,9
FONTE Wattiaux (1997)
11
TIPOS DE ANTICOPOS NO COLOSTRO
Tipo de Anticorpos de Igs Imunoglobulinas Função
IgG 80 a 85 Destruição de microrganismos que estão presentes no sangue
IgA 8 a 10 Proteção das membranas que cobrem a superfície de vários órgãos, como intestino, contra infecção e bloqueio da passagem de antígenos para o sangue
IgM 5 a 12 A mesma função das IgG
12
QUALIDADE DO COLOSTRO
  • Proteína do soro do colostro medida
  • usando refractômetro
  • Proteína do soro colostro Mortalidade
  • ()
  • 6mg/100ml gt 6mg 0
  • 5-6 10
  • lt5 30
  • Colostrômetro mede a concentração
  • de imunoglobulinas

13
EFEITO DA RAÇA LEITEIRA SOBRE A CONCENTRAÇÃO DE
ANTICORPOS NO COLOSTRO
RAÇA AYRSHIRE P. SUIÇA HOLANDÊS JERSEY
Anticorpos () 8,1 8,6 5,6 9,0
Anticorpos g 100 g de colostro fresco. Fonte
Wattiaux (1987).
14
EFEITO DA ORDEM DE PARTO SOBRE A CONCENTRAÇÃO DE
ANTICORPOS NO COLOSTRO
Ordem de parto 1 2 3 4
Anticorpos () 5,9 6,3 8,2 7,5
Anticorpos g 100 g de colostro fresco. Fonte
Wattiaux (1987).
15
COLOSTRO
  • Excesso de colostro --gt banco de colostro !
  • Estresse térmico reduz qualidade
  • Boa fonte de lactoferrina proteína ligada ao
    ferro Limita o crescimento de certos organismos
    que necessita de ferro para o seu metabolismo,
    por ex. a E.coli

16
FATORES LIGADOS AOS BEZERROS
  • ATITUDE DE MAMAR
  • Bezerros RN mamam de 5 a 8 vezes ao dia e podem
    ingerir até 5 do seu peso vivo de uma só vez
  • CAPACIDADE DE ABSORÇÃO INTESTINAL DE
    IMUNOGLOBULINAS
  • A permeabilidade intestinal as imunoglobulinas
    diminui rapidamente após o nascimento.

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CUIDADOS COM A BEZERRA RECÉM-NASCIDA
  • Higienização e local
  • Limpeza dos tetos da vaca
  • Limpeza dos mucos das fossas nasais---gtse parto
  • difícil ou tendo dificuldades de respiração
  • Tratamento do umbigo Solução a base de iodo a
    5 repetir o tratamento durante 2-3 dias
  • Alimentação Colostral primeiros 30 min 8-10
    do PV
  • A bezerra deverá ser separda da mãe para
    facilitar o manejo, destinando um local limpo,
    bem ventilado

18
(No Transcript)
19
CONCENTRAÇÃO DE ANTICORPOS NO SANGUE EM FUNÇÃO DA
INGESTÃO DE COLOSTRO APÓS O NASCIMENTO
Ingestão de colostro Tempo após o nascimento (horas) de anticorpos absorvidos
6 66
12 47
24 11
36 7
48 6
Fonte Journal Dairy Science, 60, 1767.
20
EFEITO DO TEMPO APÓS O NASCIMENTO NA EFICIÊNCIA
DE ABSORÇÃO DE IgG1 NO PLASMA
Fonte Levieux (1984).
21
COLOSTRO INGERIDO NAS 12 H APÓS O NASCIMENTO
SOBRE A TAXA DE MORTALIDADE DE BEZERRAS
INGESTÃO (KG) MORTALIDADE ()
2 a 4 15,3
5 a 8 9,9
8 a 10 6,5
Mortalidade média entre 1a. E 6a. Semana de
vida Fonte Wattiaux (1997).
22
FATORES LIGADOS AO CRIADOR
  • MODALIDADE DE ADMINISTRAÇÃO DO COLOSTRO
  • Permanência do bezerro recém-nascido com a mãe
    nas primeiras 36 - 48h de vida
  • Separação após o nascimento e fornecimento do
    colostro no balde
  • Tempo e quantidade de colostro consumido pelo
    bezerro.

23
EFEITO DA INGESTÃO DE BACTÉRIAS ANTES DA INGESTÃO
DO COLOSTRO PELO BEZERRO RECÉM-NASCIDO
24
(No Transcript)
25
GOTEIRA ESOFÁGICA
26
HIPOGLOBULINEMIA
  • Inadequada quantidade de colostro ingerida
  • Baixa concentração de Igs no colostro
  • Administração de colostro muito tarde
  • Perda precoce da capacidade de absorção
  • A anticorpos
  • B bactéria
  • C Fechamento

27
Porque o colostro deve ser dado logo após o
nascimento?2) Bezerros estão suficientemente
imunizados?
  • Fornecer no mínimo 2 a 3 litros de colostro na
    primeira refeição e novamente 12h após se o
    bezerro não permanecer com a mãe.
  • Lembrar que a regra é fornecer 8,5 kg de colostro

28
FORNECIMENTO DE COLOSTRO PELA SONDA ESOFAGEANA
  • Esophageal tube feeder


29
ESTIMATIVA DE INGESTÃO DE COLOSTRO NECESSÁRIA
PARA UM BEZERRO DE 40 Kg ALCANÇAR CONCENTRAÇÃO
SANGÜÍNEA MÍNIMA DE IgG A 24 h DE IDADE
Bezerra PV 40 kg
Volume sangue (10 do PV) 4 litros
Concentração sangüínea mínima 10 g / litro
Eficiência aparente de absorção 35
Ingestão necessária de IgG (4 x 10/0,35) 114 g
Concentração colostral 50 g / litro
Alimentação colostral necessária 2,3 litros
30
PERÍODO DE TRANSFORMAÇÃO DO SISTEMA DIGESTIVO
  • DESENVOLVIMENTO PÓS-NATAL DO ESTÔMAGO DO BEZERRO
  • Papilas do rúmen 3 mm nos pré-ruminantes para
    8 mm nos animais já ruminantes
  • Papel dos AGVs no desenvolvimento das papilas
    butirato, propionato e acetado

31
DESENVOLVIMENTO DO RÚMEN
  • Condições ao nascimento
  • monogástrico
  • Goteira esofágica
  • Papilas ruminais pouco desenvolvidas
  • Intestino muito permeavel as imunoglobulinas
    intactas
  • Habilidade para digerir os nutrientes nas
    primeiras 2-3 semanas
  • Ruminação cedo como 28 d 5 h/d após 6 semanas
    de vida

32
DESENVOLVIMENTO PÓS-NATAL DO ESTÔMAGO DO BEZERRO
33
38
64
49
11
34
PERÍODO DE TRANSFORMAÇÃO DO SISTEMA DIGESTIVO
  • OBJETIVOS DE CRESCIMENTO
  • Do nascimento até 91 dias de vida
  • Log W log B Kt (ROY, 1972)
  • W peso do bezerro (kg) num tempo t
  • B peso ao nascer (kg)
  • taxa de crescimento,
  • t idade do bezerro (dias).

35
TAXAS DE CRESCIMENTO DOS BEZERROS DURANTE OS
PRIMEIROS 91 DIAS DE VIDA (ROY, 1972)
GANHO DE PESO (/dia)
Taxa de 0,8
36
FISIOLOGIA DA DIGESTÃO
  • Digestão gástrica e intestinal
  • Secreção pancreática é baixa ao nascer
  • Poucas células parietais necessitam Hi p/ pH
    abomaso ao nascer pH de 6,0----gt 3,0
  • Aumenta 10X imediatamente após as 1as. ingestões.
  • Atividade enzimática na saliva
  • Hidrólise da gordura da dieta ação da estearase
    pre-gástrica dos triglicerídeos da gordura do
    leite

37
FISIOLOGIA DA DIGESTÃO LEITE
  • Digestão do leite
  • Soro
  • lactose
  • proteína----gt IgG
  • Minerais (exceto Ca, P, e outras)
  • Coalho
  • proteína--gtcaseina
  • Lipídeos
  • Minerais (Ca, P e outras)
  • Vitaminas liposolúveis

lt6h no duodeno
12-18 h pH 6,5
38
FISIOLOGIA DA DIGESTÃO proteína
  • Renina (quimosina)---gtcaseína pH 6,5
  • Pepsinogênio---gt pepsina--gtpH 5,2 --gt
    proteína----gt aminoácidos e peptídeos
  • Células Parietais secretam HCL (pH)
  • É preciso que a bezerra tenha 7 dias de vida para
    a pepsina ter atividade máxima

39
FISIOLOGIA DA DIGESTÃO
  • Enzimas intestinais
  • Soro---gtduodeno
  • lactose-----gtlactase-----gtglicose galactose
  • enzimas em baixa concentração nas primeiras
  • 3-4 Semanas
  • amilase
  • maltase
  • isomaltase
  • proteases do pâncreas após 7-10 dias
  • Não existe secreção de sucrase ou fructase nos
    intestinos dos bovinos.

40
SISTEMAS DE ALEITAMENTO DE BEZERROS
  • ALEITAMENTO NATURAL
  • Bezerros soltos com as mães, ordenha realizada
    uma vez ao dia pela manhã
  • Bezerros com as mães somente nas ordenhas -
    ordenha realizada duas vezes ao dia.

41
BEZERRA COM A VACA
  • gt Absorção de IgG ???
  • injúrias ao úbere
  • Mastitis
  • Quantia de colostro produzido ?
  • Quantia de colostro ingerido ?
  • 42 falham em mamar nas 24h 54 dentro de 6 h
    10-25 do total falham em mamar !!

42
EFEITOS DE AMAMENTAÇÕES SOBRE BEZERROS
HOLANDÊS-ZEBÚ (1/2 SANGUE)
43
RESULTADOS OBTIDOS EM DUAS OU UMA MAMADA POR
DIA, PÓS-ORDENHAS
44
SISTEMAS DE ALEITAMENTO DE BEZERROS
  • ALEITAMENTO ARTIFICIAL
  • Leite ou sucedâneos
  • Vantagens
  • Permite que se faça controle leiteiro da vacas
  • Possibilita controle quantitativo da ingestão do
    leite pelo bezerro
  • Permite um melhor manejo da ordenha
  • Possibilita a substituição total ou parcial do
    leite integral por seus sucedâneos

45
SISTEMAS DE ALEITAMENTO DE BEZERROS
  • ALEITAMENTO ARTIFICIAL
  • Vantagens- Segundo NEIVA (1998)
  • Permite a ordenha com ausência do bezerro
  • Possibilita ordenha higiênica
  • Permite estabelecer um plano de criação, segundo
    objetivos de produção
  • Facilita estabelecer e aplicar com grande
    controle o plano profilático
  • Possibilita ter o controle econômico da criação.

46
SISTEMAS DE ALEITAMENTO DE BEZERROS
  • ALEITAMENTO ARTIFICIAL
  • Desvantagens
  • Emprego de mão-de-obra selecionada
  • Custo operacional elevado
  • Maior exigência no controle de qualidade e
    higienização dos materiais empregados na sua
    condução.

47
CRIAÇÃO DE BEZERRAS COM ALEITAMENTO ARTIFICIAL E
DESMAME AOS 60 DIAS
Fornecer feno ou não antes do desmame ???
48
BEZERREIRO INDIVIDUAL
49
OBJETIVOS DA CRIAÇAO DE BEZERRAS
  • 1o. Parto 30 meses de vida vs. 24 meses
  • Peso vivo em torno de 80 a 85 do peso corporal
    adulto de
  • Raça Holandesa/Pardo Suíça 480 a 520 kg - sendo
    a cobertura realizada com 340 a 360 kg
  • Raça Ayrshire 430 kg - cobert. 280 - 300 kg
  • Raça Jérsei e Guernsey 340 kg - cobert. 260 -
    280 kg.

50
DESENVOLVIMENTO PÓS-NATAL DO ESTÔMAGO DO BEZERRO
12 Semanas
4 Semanas
51
POPULAÇÃO MICROBIANA
  • Lactobacilos, E. Coli, Clostridio
  • Celulolíticos 1 a 3 semanas
  • Produção de Lactato nas 1as. 3 semanas estarão
    elevadas fermentação
  • Meio alcalino vs. meio ácido
  • Meio neutro para a população de microbial no
    rúmem.

52
GUIA DE CRESCIMENTO DE NOVILHAS HOLANDESA E P.
SUÍÇA
53
CARACTERÍSTICAS A SEREM OBSERVADAS EM RAÇÕES PARA
BEZERROS
54
Concentrado
55
ALIMENTAÇÃO DAS BEZERRAS
  • Concentrado Inicial
  • Palatável
  • Desaconselhável a forma de pó
  • Desaconselhável a moagem fina
  • Textura grosseira.

56
ALIMENTAÇÃO DA BEZERRA
  • Se uma bezerra de 80 kg pode ingerir 1 kg de
    MS/dia e ganhar 600 g/dia, a dieta deverá aportar
    4,83 Mcal de E.M. o equivalente a 1,49 Ecrec/to
  • A maioria dos concentrados iniciais não contém
    mais que 3,1 Mcal de EM/kg (80NDT), por ex
    grãos laminados aveia 2,78 triticale 1,94
  • Um feno de boa qualidade contém lt 2,0 Mcal EM/
    kg, por ex. Alfafa 1,96 Feno de Tifton-85 c/ 3
    a 4 sem. de cresc/to 1,86
  • Feno dilui a energia e proteína necessárias para
    a bezerra, daí alguns pesquisadores recomendarem
    o uso do feno só após o desmame. FENO com
    excelente qualidade 18 PB e não gt 42 de FDN

57
DESMAME
  • Métodos de desmame
  • Duração do aleitamento
  • Manter as bezerras na ração inicial por alguns
    dias antes da mudaça
  • Fornecer feno de excelente qualidade
  • 2 semanas antes do desmame juntar pequenos grupos
    de 4-8 animais por porte similar
  • Se possível o grupo de bezerras devem estar
    dentro de intervalo de 45 kg.

58
ALIMENTAÇÃO DA BEZERRA
Na Hipótese de só fornecer feno após o desmame
Idade (m) PV (kg) IMS (kg/d) (IMS/PV) Razão Forrag Conc.
Desmame 59 0,45-0,9 (0,68) 0 100
Desmame a 2 meses 73 1,8-2,7 (1,4) 25 75
3 100 2,7-3,2 (1,45) 50 50
6 182 4,5-5,0 (1,25) 67 33
9 250 6,4-7,3 (1,32) 75 25
12 440 7,3-8,2 (1,13) 75 25
59
ALIMENTAÇÃO DA BEZERRA
Continuação
Idade (m) PV (kg) IMS (kg/d) (IMS/PV) Razão Forrag Conc.
15 397 8-9 (1,0) 100 0
18 472 9-10 (0,95) 100 0
21 545 8-10 (0,82) 100 0
24 600 8-10 (0,77) 80 20
Assumindo que o feno é de alta qualidade
60
MENSURAÇÕES DA TAXA DE CRESCIMENTO DAS NOVILHAS
61
MENSURAÇÕES DA TAXA DE CRESCIMENTO DAS NOVILHAS
62
PERÍODO DE CRESCIMENTO DO DESMAME À PUBERDADE
  • Criar as novilhas após o desmame em lote de 8 a
    12 animais, procurar manter lote uniforme
  • Ao nascimento, a glândula mamária consiste de um
    restrito sistema de ductos
  • A grande parte do crescimento da GM do nascimento
    à puberdade é um aumento de ductos, tecido
    conjuntivo e adiposo
  • Com a puberdade inicia-se o crescimento dos
    alvéolos.

63
PERÍODO DE CRESCIMENTO DURANTE E APÓS À PUBERDADE
  • Período crítico situa-se entre 8 a 12 meses
  • O tecido secretor da GM é 3,5 vezes mais rápido
    que o resto do corpo, do 3 aos 9 meses
  • Até 8o. mês a novilha não tem tendência a
    acumular gordura na carcaça, inclusive na GM
  • Na puberdade planejar ganhos da ordem de 700 g
    para as raças de grande porte e 500 a 550 g as
    raças de pequeno porte
  • Condição corporal entre 2,4 a 2,8.

64
COMPOSIÇÃO DA CARCAÇA DE BEZERRAS E NOVILHAS EM
FUNÇÃO DO REGIME ALIMENTAR
65
EFEITO DO REGIME ALIMENTAR E DO FOTOPERÍODO SOBRE
O DESENVOLVIMENTO DA GLÂNDULA MAMÁRIA NAS
NOVILHAS EM CRESCIMENTO
Nível normal -- GMD (Kg/dia) 0,65 - 0,78
Nível elevado - GMD (Kgdia) gt 1,0
Fonte Petitclerc et al. (1984).
66
INFLUÊNCIA DO GANHO DE PESO NA PUBERDADE SOBRE A
1a. LACTAÇÃO
Experimento Ganho diário na puberdade (G) Kg de Leite em 305 d Redução ()
1 590 680 4.900 4.800 2,1
2 690 890 4.900 3.900 20,4
3 640 820 5.700 4.600 19,3
4 760 1.060 4.200 4.000 4,8
67
ESCORE DA CONDIÇÃO CORPORAL (ECC) DAS NOVILHAS EM
DIFERENTES IDADES
Idade 6 9 12 15 (meses) ECC 2,3 2,4 2,8 2,9
Fonte Hoffman (1995).
68
PASTAGEM
  • UM BOM RESULTADO EM PASTAGENS REQUER
  • um bom programa de alimentação
  • rotina de avaliação de crescimento
  • frequente avaliação da qualidade do pasto
  • promover a suplementação, toda vez que o
    crescimento do pasto não for o melhor
  • novilhas de 10 a 12 meses de idade são capazes de
    ganhar acima de 0,900 kg /dia em pasto de
    qualidade e manejada convenientemente.

69
IMPORTÂNCIA DA APLICAÇÃO DE VERMÍFUGO SOBRE O
GANHO PV DE NOVILHAS NO VERÃO
Tratamentos Ganho de Peso Vivo (Kg/dia)
1. Uso de um só piquete todo verão Média do verão Média do meio ao fim do verão
1.1 Sem aplicação 0,31 0,25
1.2 Com duas aplicações 0,42 0,32
2. Na metade do verão mudança de piquete Média do Verão Média do meio ao fim do verão
1.1 Sem aplicação 0,63 0,64
1.2 Com duas aplicações 0,75 0,83
70
COMPARAÇÃO DE TRÊS SISTEMAS DE CRIAÇÃO DE NOVILHAS
Características dos Sistemas Parto aos 36 meses Parto aos 30 meses Parto aos 24 meses
Cobertura (meses) 27 21 15
Situação da lactação aos 3 anos Início 6 meses Encerrada
Receita com leite (R 0,40 litro) 0 1.440,00 2.400,00
Consumo Ração Concentrada (kg) 0 1.200 2.000
Custo da Ração (R 0,34 kg) 0 408,00 680,00
Balanço (em Reais) 0 1.032,00 1.720,00
Fonte Adaptado de Santos Damasceno (1999).
71
CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • O sucesso do rebanho depende do melhoramento
    genético proporcionado pela substituição das
    vacas velhas e menos produtivas por novilhas

Deve-se garantir as bezerras e as novilhas um
desenvolvimento satisfatório, sem ganhos de peso
exagerados, para que estas iniciem precocemente a
vida produtiva
Para alcançar estes objetivos, deve-se lançar
mãos das tecnologias existentes, mas que não vem
sendo adotadas por grande parte dos produtores.
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