Processo industrial brasileiro - PowerPoint PPT Presentation

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Processo industrial brasileiro

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Cobre Existem v rias reas de extra o, a principal o estado da Bahia (cerca de 75%). Mineral muito utilizado para a ind stria el trica (condutor el trico). – PowerPoint PPT presentation

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Title: Processo industrial brasileiro


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Processo industrial brasileiro
2
  • Industrialização no Brasil a partir do final do
    século XIX
  • abolição da escravidão no país
  • expansão da relação assalariada.
  • Antes disso
  • algumas indústrias isoladas
  • muito artesanato e algum crescimento
    manufatureiro.
  • A própria existência do trabalho escravo, que era
    o sustentáculo da economia, impedia o arranque
    industrial de várias formas
  • escravo investimento alto e a vista
  • não convinha ao proprietário educar e
    especializar seus escravos
  • trabalhador escravo não constitui mercado
    consumidor
  • grandes gastos com a vigilância dos escravos.

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Fatores importantes para o desenvolvimento
industrial
  • trabalho assalariado
  • excedentes de capitais do café
  • infraestrutura instalada para o escoamento do
    café
  • imigrantes europeus mercado consumidor e mãode
    obra relativamente especializada.

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Século XIX e início do século XX
1808 - 1914 D. João VI resoluções Consequências Dificuldades Café Indústrias Abertura dos portos eliminação de barreiras alfandegárias isenção de impostos para matérias-primas industriais. Importação de máquinas e equipamentos dependência externa. Pequeno mercado interno interesse das elites pela agricultura. Crises e excedentes de capital estimularam novas atividades econômicas aproveita-se a infraestrutura montada para o escoamento do café a mão-de-obra de imigrantes mercado consumidor. Indústrias de bens de consumo Péssimas condições de trabalho Rio de Janeiro e São Paulo Êxodo rural Operariado urbano.
OBS. Em 1846 a indústria têxtil obteve
incentivos fiscais e, no ano seguinte, as
matérias-primas necessárias à indústria do
país receberam isenção das taxas alfandegárias.
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Economia do século XIX
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Arquipélago econômico
7
2ª fase do processo industrial brasileiro
1914 - 1955 Crise de 1929 Getúlio Vargas 2ª Guerra Mundial Condições para o desenvolvimento industrial brasileiro Mão de obra - êxodo rural mercado consumidor Intervenção estatal energia, siderurgia, transportes Indústrias de base Bens de consumo não-duráveis - menor investimento Mercado consumidor imigrantes. Substituição de importações.
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Indústria no início do século XX
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Década de 1950 até 1990
1956 - 1990 2ª revolução industrial brasileira Juscelino Kubitschec Tripé industrial Milagre brasileiro Década perdida 1980 internacionalização da economia incentivos fiscais abertura ao capital estrangeiro indústrias de bens de consumo e de base. indústria de base capital estatal indústria de bens não-duráveis capital privado nacional indústria de bens duráveis capital internacional. baixos preços do petróleo e crédito externo fácil expansão da infraestrutura de transportes e energia expansão do mercado interno e do emprego 1968 1973 1973 crise do petróleo recessão mundial aumento do preço do produto. 1979 crise do petróleo revolução no Irã endividamento externo brasileiro elevação das taxas de juros dívida cresce em ritmo superior à economia grande endividamento desemprego.
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BRASIL
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Década de 1990
Década de 1990 Saturação dos mercados desenvolvidos Terceira revolução Industrial nos países desenvolvidos Ascensão das economias do Japão e Europa Ocidental Recursos abundantes nos subdesenvolvidos Neoliberalismo conquista de novos mercados máquinas obsoletas são importadas pelos países subdesenvolvidos concorrência por novos mercados dos países pobres matéria-prima e energia baratas queda das barreiras comerciais privatização das estatais desemprego estrutural.
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O mundo entra na 4ª revolução industrial
  • A nanotecnologia está associada a diversas áreas
    (como a medicina, eletrônica, ciência da
    computação, física, química, biologia e
    engenharia dos de pesquisa e produção na escala
    nano (escala atômica).
  • O princípio básico da nanotecnologia é a
    construção de estruturas e novos materiais a
    partir dos átomos (os tijolos básicos da
    natureza).
  • Um nanômetro (nm) é 1 bilionésimo de metro
  • É uma área promissora, mas que dá apenas seus
    primeiros passos, mostrando, contudo, resultados
    surpreendentes (na produção de semicondutores,
    Nanocompósitos, Biomateriais, Chips, entre
    outros).
  • Um dos instrumentos utilizados para exploração
    de materiais nessa escala é o Microscópio
    Eletrônico de Varredura, o MEV.
  • O objetivo principal não é chegar a um controle
    preciso e individual dos átomos, mas elaborar
    estruturas estáveis com eles.
  • Pesquisas no Brasil UNICAMP e Universidade de
    São Carlos Petrobrás Embrapa.

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Uso da nanotecnologia
  • Um levantamento sumário nas publicações que
    circulam sobre nanotecnologia aponta para os
    seguintes produtos e serviços que já estariam no
    mercado
  • Tecidos resistentes a manchas e que não amassam
  • Raquetes e bolas de tênis
  • Capeamento de vidros e aplicações antierosão a
    metais
  • Filtros de proteção solar
  • Material para proteção (screening) contra
    raios ultravioleta
  • Tratamento tópico de herpes e fungos
  • Nano-cola, capaz de unir qualquer material a
    outro
  • Pó antibactéria
  • Diversas aplicações na medicina como cateteres,
    válvulas cardíacas, marca-passo,
  • implantes ortopédicos
  • Produtos para limpar materiais tóxicos
  • Produtos cosméticos
  • Sistemas de filtração do ar e da água.
  • Microprocessadores e equipamentos eletrônicos em
    geral
  • Polimento de faces e superfícies com
    nanotecnologia sem micro-riscos.

Alguns produtores no Brasil - O Boticário, Suzano
Petroquímica e Santista Têxtil.
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Indústria no Brasil
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Tipos de indústrias
  • Indústrias extrativas são as que extraem
    matéria-prima da natureza (vegetal, animal ou
    mineral) sem que ocorra alteração significativa
    nas suas propriedades elementares. Exemplos
    indústria madeireira, produção mineral, extração
    de petróleo e carvão mineral.
  • Indústria de transformação são as
    que produzem bens a partir da transformação da
    matéria-prima. Podem ser divididas, de acordo
    com a finalidade dos bens produzidos
  • indústrias de bens de produção produzem
    matéria-prima alumínio (metalurgia), aço
    (siderurgia), cimento, derivados de petróleo
    (petroquímica), que serão utilizadas por outras
    indústrias na fabricação de produtos.
  • Indústrias de bens de capital produzem
    máquinas, peças, equipamentos para outras
    indústrias.
  • Indústrias de bens de consumo - sua
    produção está direcionada diretamente para o
    mercado consumidor. Conforme sua atuação no
    mercado, elas são ramificadas em indústrias de
    bens duráveis e de bens não duráveis.
  • indústrias de bens duráveis são as que fabricam
    mercadorias não perecíveis. São exemplos desse
    tipo de indústria automobilística, móveis
    comerciais, material elétrico, eletroeletrônicos,
    etc.
  • Indústrias de bens não duráveis produzem
    mercadorias de primeira necessidade e de consumo
    generalizado, ou seja, produtos perecíveis.
    Exemplos indústria alimentícia, têxtil, de
    vestuário, remédios, cosméticos, etc.

Indústrias de base
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Ocupação econômica
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Origem da matéria-prima
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Eras geológicas
Éon Era Período Período Milhões de anos Época Evolução física da Terra Desenvolvimento de plantas e animais
    Quaternário Quaternário 1,8 Holoceno Pleistoceno Glaciações Desenvolvimento da espécie humana
Cenozóica (vida atual) Terciário Terciário 65,5 Plioceno Mioceno Oligoceno Eoceno Paleoceno Dobramentos modernos Andes, Rochosas, Himalaia, Alpes, Cadeia dos Atlas Idade dos mamíferos extinção dos dinossauros e de muitas outras espécies
  Mesozóica (vida intermediária)     Cretássico Cretássico 145,5   Separação dos continentes, formação de bacias sedimentares e de petróleo Plantas com flores,dinossauros dominantes, Idade dos répteis
Fanerozóico Mesozóica (vida intermediária)     Jurássico Jurássico 199,6       Intenso processo de sedimentação e formação de bacias carboníferas (Pântanos, florestas de samambaias e coníferas foram destruídos)     Animais e plantas marinhos, répteis, anfíbios, insetos, peixes e trilobitas. Pântanos de carvão, plantas terrestres
  Mesozóica (vida intermediária)     Triássico Triássico 245       Intenso processo de sedimentação e formação de bacias carboníferas (Pântanos, florestas de samambaias e coníferas foram destruídos)     Animais e plantas marinhos, répteis, anfíbios, insetos, peixes e trilobitas. Pântanos de carvão, plantas terrestres
  Mesozóica (vida intermediária)     Permiano Permiano 299       Intenso processo de sedimentação e formação de bacias carboníferas (Pântanos, florestas de samambaias e coníferas foram destruídos)     Animais e plantas marinhos, répteis, anfíbios, insetos, peixes e trilobitas. Pântanos de carvão, plantas terrestres
    Carbonífero Carbonífero 359   Pangeia  
  Paleozóico Devoniano Devoniano 416      
  (vida antiga) Siluriano Siluriano 443      
    Ordoviciano Ordoviciano 488      
    Cambriano Cambriano 542      
Proterozóico Pré-Cambriano     2.500   Formação de escudos cristalinos e minerais metálicos Organismos multicelulares
Arqueozóico (vida primitiva)     4.030   Formação de rochas magmáticas e dos dois primeiros continentes Organismos unicelulares
Hadeano       4.566 Início da Terra Nenhum sinal de vida  

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Recursos minerais
  • Vantagens estrutura geológica rica em recursos
  • e extensão do país
  • Minerais mais abundantes
  • ferro, manganês, nióbio,
  • cobre, ouro, prata, urânio,
  • chumbo, níquel, bauxita
  • e cassiterita.
  • Fosfatos, areia , argila
  • amianto, sal-marinho
  • Petróleo
  • Gás natural
  • Carvão mineral

Minerais metálicos
Minerais não metálicos
Combustíveis fósseis
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Recursos fornecidos pela natureza
Bens fornecidos pela natureza ar, sol, água,
solo, vegetação, fauna, minerais, etc. Recursos
naturais só são considerados uma riqueza quando
passam a ser utilizados pelo homem. Podem
ser Renováveis Não-renováveis
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Distribuição dos recursos
O desenvolvimento econômico e populacional
acarretou um consumo cada vez maior de produtos
minerais de todos os tipos.
Pré-cambriano Complexo Cristalino Possibilidade
s de extração de minerais metálicos. Paleozóico/M
esozóico Bacias sedimentares antigas Possibilida
des de extração de carvão, xisto betuminoso (no
Paleozóico) e petróleo (no Mesozóico) Cretáceo
terciário Bacias sedimentares do final do
Mesozóico e início do Cenozóico. Possibilidades
de exploração de petróleo
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Matéria-prima mineral
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Localizaçao das indústrias
A concentração das indústrias em determinados
lugares depende de certos fatores. Até a Segunda
Guerra Mundial os fatores que influenciavam na
localização das indústrias foram proximidade de
matérias-primas é mais importante no caso de
setores industriais que lidam com grandes volumes
de matéria-prima, como o setor pesado. A
siderurgia, por exemplo, necessita de grandes
quantidades de ferro e manganês. Essa proximidade
reduz o custo com o transporte e garante maior
eficiência na continuidade das atividades
desenvolvidas pela empresa. oferta de energia
um dos insumos mais importantes para o setor
industrial é a energia. Determinados setores
consomem muita energia, como a indústria de base.
A siderurgia requer o uso do carvão mineral, a
indústria que produz alumínio requer muita
energia elétrica. A não interrupção do
fornecimento da energia é um fator essencial para
a sobrevivência dessas empresas e, em alguns
casos, o custo final de seus produtos é
fortemente influenciado pelo custo da energia.
mão-de-obra disponível isso explica o porque
das indústrias concentrarem-se em áreas urbanas
onde podem contar com essa oferta de mão-de-obra.
Evidentemente, alguns setores requerem
mão-de-obra mais qualificada e procuram cidades
onde existam centros universitários e de
pesquisa. mercado consumidor no caso das
indústrias de bens de consumo, a proximidade do
mercado consumidor reduz o custo final do produto
no varejo pelo menor custo do transporte até os
pontos de venda. Grandes concentrações urbanas
atraem mais indústrias que, assim, podem ficar
próximas de um grande mercado consumidor. boa
rede de transportes essencial para garantir a
circulação das matérias-primas, da energia e do
produto acabado. A saturação dos transportes em
algumas áreas urbanas tem afugentado algumas
empresas desses locais. políticas de fomento ao
desenvolvimento industrial - isenções de impostos
e facilidades para exportação. dificuldades - o
elevado custo da mão-de-obra, movimento sindical
forte e problemas como enchentes, espaço físico
disponível (para uma eventual expansão) e falta
de segurança motivam indústrias a procurarem
novos locais para sua instalação.
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Localizaçao das indústrias
  • Após a Segunda Guerra Mundial
  • desconcentração industrial internamente e entre
    países.
  • transnacionais se espalham pelo mundo, sendo
    responsáveis pela globalização da economia e pela
    revolução técnico-científica.
  • evolução da capacidade dos transportes e dos
    meios de comunicação mobilidade de setores que
    precisavam estar próximos da matéria-prima.
  • evolução do transporte de energia.
  • indústrias de bens de consumo se desconcentram
    para áreas menos saturadas e que apresentam
    custos de infraestrutura e mão-de-obra mais
    baratos.
  • o descolamento é restrito às áreas de produção.
    Marketing, centros de pesquisa e administração
    continuam nos centros.
  • formação de clusters fora dos grandes
    aglomerados. São áreas que agrupam empresas do
    mesmo ramo de atividades que utilizam mão-de-obra
    específica e mesmo tipo de matéria-prima. São
    beneficiadas pela infraestrutura centros de
    pesquisa, rede de escoamento de produtos,
    sistemas de telecomunicação e informação.
    Garantem às empresas elevada capacidade de
    inovação, redução de custos e poder competitivo.
  • tecnopolos concentram o desenvolvimento de
    produtos que incorporam alta tecnologia.
    Situam-se próximo das universidades e institutos
    de pesquisas, com o apoio de empresas e verbas
    governamentais.

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Localizaçao das indústrias
Tecnopolos no Brasil São José dos Campos ,
localizado no Vale do Paraíba que é um importante
tecnopolo de material bélico, metalúrgico e sede
do maior complexo aeroespacial da América Latina.
Aqui estão instaladas importantes multinacionais
como Philips, Panasonic, Johnson Johnson,
General Motors (GM), Petrobras, Ericsson,
Monsanto, a sede da Embraer entre outras. No
setor aeroespacial destaca-se o CTA, o INPE, o
IEAV, o IAE e o ITA. São Carlos (UFSCAR), -
abriga 60 empresas de base tecnológica, algumas
ainda em fase de incubação. Trata-se de empresas
tecnologicamente intensivas, que atuam em áreas
consideradas de "tecnologia de ponta", tais como
microeletrônica, informática, robótica, mecânica
de precisão, química fina entre outras. Grande
parte dessas empresas nasceram da relação com as
universidades e/ou dentro dessas instituições.
Campinas (UNICAMP e PUCCamp) - concentra enorme
quantidade de empresas e institutos de pesquisa
vinculados à produção de alta tecnologia.
Londrina e Maringá - despontando com uma intensa
atividade tecnológica, ou seja, como polos
tecnológicos em formação. Londrina-PR, já em
processo de consolidação, como um polo
tecnológico e Maringá-PR, em fase de estruturação
consolidativa. São cidades que contam com
Institutos de Pesquisa agropecuária,
universidades com cursos de pós-graduação e
empresas do setor de informática, de grande porte
técnico e científico. São Paulo (USP) cursos
de engenharia de materiais. Pesquisas com
cerâmicas e polímeros, com grande número de
patentes e linhas de pesquisa promissoras, como a
de nanotecnologia. Petrópolis (UCP) - Ciência da
Computação. Campina Grande (Paraíba) Polo de
informática produção de software para exportação.
Vale do silício brasileiro
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Distrbuição perentual das indústrias
27
Concentração industrial
  • Concentração no Sudeste
  • Vazios econômicos no Norte de Nordeste

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Inovação tecnológica
  • Concentração no entorno das RM em direção ao
    interior do estado
  • Destaca-se a área ocupada no estado de Goiás
  • Apenas 5 municípios da região Norte, enquanto que
    no Sudeste, 234
  • Os estados com a presença de firmas inovadores
    têm grande diferencial de renda per capita,
    educação e infraestrutura

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Concentração industrial no Sul
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Concentração industrial no Sul
  • A industrialização do Sul, tem muita vinculação
    com a produção agrária e dentro da divisão
    regional do trabalho visa o abastecimento do
    mercado interno e as exportações.
  • O imigrante foi um elemento muito importante no
    início da industrialização como mercado
    consumidor e no processo industrial de produtos
    agrícolas, muitas vezes em estrutura familiar e
    artesanal.
  • A industrialização de São Paulo implicou na
    incorporação do espaço do Sul como fonte de
    matéria-prima. Implicou também na incapacidade de
    concorrência das indústrias do sul, que passaram
    a exportar seus produtos tradicionais como
    calçados e produtos alimentares, para o exterior.
  • Com as transformações espaciais ocasionadas pela
    expansão da soja, o Sul passou a ter
    investimentos estrangeiros em indústrias de
    implementos agrícolas.
  • A indústria passou a se diversificar para
    produzir bens intermediários para as indústrias
    de São Paulo. Nesse sentido, o Sul passou a
    complementar a produção do Sudeste. O Sul pode
    ser considerado como sub-região do Centro-Sul.
  • Objetivando a integração brasileira com os
    países do Mercosul, a indústria do Sul conta com
    empresas no setor petroquímico, carboquímico,
    siderúrgico e em indústrias de ponta (informática
    e química fina).
  • A reorganização e modernização da indústria do
    Sul necessitam também de uma política nacional
    que possibilite o aproveitamento das
    possibilidades de integração da agropecuária e da
    indústria, à implantação e crescimento da
    produção de bens de capital (máquinas,
    equipamentos), de indústrias de ponta em
    condições de concorrência com as indústrias de
    São Paulo.

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Concentração industrial no Sudeste
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Concentração industrial no Sudeste
  • A região é um centro polindustrial, marcado pela
    variedade e volume de produção.
  • Não atingiu toda a região Sudeste, o que
    produziu espaços geográficos diferenciados e
    grandes desigualdades dentro da própria região.
  • Empresas governamentais atuam principalmente nos
    setores de siderurgia, petróleo e metalurgia.
  • A mão-de-obra mais barata, o forte mercado
    consumidor e a exportação dos produtos
    industriais a preços mais baratos atrai as
    multinacionais.
  • Rio de Janeiro - indústrias de refino de
    petróleo, estaleiros, indústria de material de
    transporte, tecelagem, metalurgia, papel, têxtil,
    vestuário, alimentos.
  • Volta Redonda, Ipatinga, Timóteo, João Monlevade
    e Ouro Branco, entre outras, são ligadas à
    siderurgia. Campos e Macaé (extração do petróleo,
    açúcar e álcool), Três Corações, Araxá e
    Itaperuna (leite e derivados).
  • Minas Gerais tem importância no setor
    metalúrgico, principalmente aço, ferro-gusa e
    cimento para as principais fábricas do Sudeste.
    Belo Horizonte tornou-se um centro industrial
    diversificado, com indústrias que vão desde o
    extrativismo ao setor automobilístico Araguari e
    Uberlândia (cereais).
  • Espírito Santo é o menos industrializado do
    Sudeste Aracruz , Ibiraçu, Cachoeiro de
    Itapemirim. Vitória, a capital do Estado, tem
    atividades relacionadas à sua situação portuária
    e às indústrias ligadas à usina siderúrgica de
    Tubarão.

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Concentração industrial em São Paulo
  • É a maior concentração industrial da região por
    motivos históricos.
  • Superconcentração industrial - cidade de São
    Paulo, o ABCD (Santo André,São Bernardo do Campo,
    São Caetano e Diadema) e Campinas, Jundiaí e São
    José dos Campos.
  • Franca e Nova Serrana (calçados)
  • Jundiaí, Campinas e São José dos Campos têm seu
    espaço geográfico integrado à região
    metropolitana de São Paulo.
  • Expansão nas seguintes direções para Baixada
    Santista, para a região de Sorocaba, para o Vale
    do Paraíba Rio de Janeiro e interior,
    alcançando Ribeirão Preto e São José do Rio
    Preto. 

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Concentração industrial no Nordeste
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Concentração industrial no Nordeste
  • A industrialização dessa região vem se
    modificando, modernizando, mas sofre a
    concorrência com as indústrias do Centro-Sul,
    principalmente de São Paulo, que utilizam um
    maquinário tecnologicamente mais sofisticado.
  • A agroindústria açucareira é uma das mais
    importantes, visando sobretudo a exportação do
    açúcar e do álcool.
  • As indústrias continuam a tendência de
    intensificar a produção ligada à agricultura
    (alimentos, têxteis, bebidas) e as novas
    indústrias metalúrgicas, químicas, mecânicas e
    outras.
  • A exploração petrolífera no Recôncavo Baiano
    trouxe para a região indústrias ligadas à
    produção, refino e utilização de derivados do
    petróleo.
  • Essa nova indústria, de alta tecnologia e capital
    intenso, não absorve a mão-de-obra, que passa a
    subempregar-se na área de serviços ou fica
    desempregada.
  • As indústrias estão concentradas nas mãos de
    poucos empresários e os salários pagos são muito
    baixos, acarretando o empobrecimento da população
    operária.
  • O sistema industrial do Nordeste, concentrado na
    Zona da Mata, tem pouca integração interna.
    Concentra-se sobretudo nas regiões
    metropolitanas Recife, Salvador e Fortaleza .
  • O reaparelhamento dos portos de Recife e Maceió
    (década de 70) aumentaram a exportação de
    produtos da região, principalmente o açúcar.
  • A rede rodoviária mais integrada a outras
    regiões do que dentro do próprio Nordeste. A
    construção da rodovia, ligando o Nordeste (Zona
    da Mata) ao Sudeste e ao Sul, possibilitou o
    abastecimento do Nordeste com produtos
    industrializados no Sudeste e o deslocamento da
    população nordestina em direção a este.

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Concentração industrial no Centro-Oeste
  • Década de 60 - a industrialização a nível
    nacional adquire novos padrões. As indústrias de
    máquinas e insumos agrícolas, instaladas no
    Sudeste, tiveram mercado consumidor certo no
    Centro-Oeste, ao incentivarem-se os cultivos dos
    produtos de exportação em grandes áreas
    mecanizadas.
  • Década de 70, o Governo Federal implantou uma
    nova política econômica visando a exportação.
    Para atender às necessidades econômicas
    brasileiras e a sua participação dentro da
    divisão internacional do trabalho, caberia  ao
    Centro-Oeste a função de produtor de grãos e
    carnes para exportação.
  • O Centro-Oeste tornou-se a segunda região em
    criação de bovinos do país, sendo esta a
    atividade econômica mais importante da região.
    Sua produção de carne visa o mercado interno e
    externo.
  • Existem grandes matadouros e frigoríficos que
    industrializam os produtos de exportação.
  • Sua industrialização se baseia no beneficiamento
    de matérias-primas e cereais, além do abate de
    reses o que contribui para o maior valor de  sua
    produção industrial .
  • A indústria de alimentos, a partir de  1990,
    passou a se instalar nos polos produtores de
    matérias-primas, provocando um avanço na
    agroindústria do Centro-Oeste.
  • O estado de Goiás já tem vários centros
    industriais, graças ao seu mercado consumidor.
  • Os produtos alimentares representam o maior
    valor da produção industrial.

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Concentração industrial no Centro-Oeste
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Concentração industrial no Norte
  • Até a década de 1970, a indústria da Região
    Norte era pouco expressiva e estava ligada ao
    beneficiamento dos produtos extrativos vegetais
    (borracha, castanha-do-pará, madeira) e aos ramos
    tradicionais de bens de consumo (alimentos,
    bebidas, vestuário).
  • A instalação de indústrias é um processo recente
    e deve-se principalmente a uma política praticada
    pelo Governo Federal para integrar a Amazônia ao
    restante do território brasileiro. Um dos
    objetivos da criação da Sudam foi exatamente
    instalar indústrias na Região.
  • Os investimentos aplicados, principalmente nas
    últimas décadas, na área dos transportes,
    comunicações e energia possibilitaram à algumas
    áreas o crescimento no setor industrial , visando
    à exportação.
  • Grande parte das indústrias está localizada
    próxima à fonte de matérias-primas como a
    extração de minerais e madeiras, com pequeno
    beneficiamento dos produtos.
  • A agroindústria regional dedica-se basicamente
    ao beneficiamento de matérias-primas  diversas,
    destacando-se a produção de laticínios o
    processamento de carne, ossos e couro a
    preservação do pescado, por congelamento,
    defumação, salga, enlatamento a extração de suco
    de frutas o esmagamento de sementes para
    fabricação de óleos a destilação de essências
    florestais prensagem de juta.

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Concentração industrial no Norte
Amazônia Oriental e Sul da Amazônia
  • No final do século passado essa região começou a
    desenvolver, na Amazônia oriental atividades como
    mineração e metalurgia.
  • Na parte oriental as mudanças ocorreram em
    decorrência da extração mineral na Serra dos
    Carajás e de Oriximiná, além da proximidade com a
    usina hidrelétrica de Tucuruí e a instalação do
    complexo metalúrgico do alumínio nas proximidades
    de Belém.
  • Para que a indústria pudesse desenvolver-se,
    foram feitos grandes investimentos. Era
    necessário melhorar o abastecimento de energia, o
    sistema de transportes e de comunicações, os
    portos e os aeroportos, etc. Além disso, o
    governo dispensou empresas de pagarem impostos,
    doou terrenos e criou várias formas de estímulo
    para atrair indústrias de outras partes do país,
    sobretudo do Sudeste.
  • No fim da década de 1980, estimulou-se a
    transferência de usinas de ferro-gusa do Sudeste,
    especialmente mineiras, para a área em torno da
    estrada de ferro Carajás-Itaqui. Também foi
    incentivada a instalação de indústrias de
    madeira. Apesar disso, não ocorreu um
    desenvolvimento industrial significativo na
    região de Carajás, que ainda se baseia numa
    economia essencialmente extrativa.
  • Indústrias em Belém Outro centro industrial do
    Norte Oriental está em Belém, que tem uma grande
    concentração de indústrias produtoras de bens de
    consumo não só para a população do Pará, mas
    também para São Paulo e Rio de Janeiro.
    Destacam-se as indústrias de alimentos, de fumo,
    de bebidas, de produtos farmacêuticos, de couro,
    de perfumaria, etc.

40
Concentração industrial no Norte
Amazônia Oriental e Sul da Amazônia
  • A floresta amazônica brasileira permaneceu
    completamente intacta até o início da era
    moderna do desmatamento, com a inauguração da
    rodovia Transamazônica, em 1970.
  • Os índices de desmatamento na Amazônia vêm
    aumentando desde 1991 com o processo de
  • desmatamento num ritmo variável, mas rápido.
  • Embora a floresta amazônica seja desmatada por
    inúmeras razões (mineração,garimpagem, indústria
    madeireira, hidreléticas, abertura de estradas) a
    criação de gado ainda é a causa predominante. As
    fazendas de médio e grande porte são responsáveis
    por cerca de 80 das atividades de desmatamento.
  • O comércio da carne bovina é apenas uma das
    fontes de renda que faz com que o desmatamento
    seja lucrativo.
  • Os impactos do desmatamento incluem a perda de
    biodiversidade, a redução da ciclagem da água (e
    da precipitação) e contribuições para o
    aquecimento global.

41
Concentração industrial no Norte
Amazônia Oriental e Sul da Amazônia
  • A velocidade da degradação da floresta na
    Amazônia e os protagonistas da destruição têm
    variado, mas é cada vez mais importante o papel
    das madeireiras nesta degradação.
  • Nos anos 70, os madeireiros geralmente
    aproveitavam a madeira oriunda das fazendas que
    transformavam florestas em pastagens. Naquela
    época, a exploração ocorria próxima à estradas
    abertas pelo governo, principalmente no Mato
    Grosso e Pará.
  • A partir da década de 80, os madeireiros passaram
    a ter um papel mais ativo na degradação e
    destruição de florestas na Amazônia. O
    desmatamento e a exploração predatória eliminaram
    os estoques de madeira próximos às estradas
    abertas pelo governo nas décadas de 60 e 70.
  • Os madeireiros passaram a abrir estradas para
    extrair madeira de áreas mais distantes. A
    abertura destas estradas tem estimulado a
    ocupação de novas fronteiras por agricultores e
    fazendeiros em várias regiões da Amazônia.
    Portanto, a exploração de madeira estimula o
    desmatamento.

42
Concentração industrial no Norte
Amazônia Ocidental
  • Zona Franca de Manaus A primeira experiência
    de industrialização da Região ocorreu por meio da
    criação da Zona Franca de Manaus em 1967.
    Trata-se de uma área de livre comércio em que não
    são cobrados impostos de importação sobre os
    produtos comprados do exterior. Estão instaladas
    aí mais de quinhentas indústrias, sendo trezentas
    de grande porte. Em sua maioria, são apenas
    montadoras de produtos obtidos com tecnologia
    estrangeira como relógios, material elétrico e de
    comunicações e outros bens de tecnologia
    avançada, com destaque para automóveis e
    computadores.
  • As empresas estrangeiras foram incentivadas por
    uma série de benefícios de ordem tributária, além
    de isenção de taxa de importação para
    componentes.
  • Foi uma iniciativa do governo federal com o
    objetivo de desenvolver economicamente e
    socialmente a região. No entanto, o resultado não
    foi o esperado, pois as indústrias não atribuíram
    nenhum beneficio à população local.

43
O transporte da produção
  • O transporte ferroviário
  • A malha ferroviária brasileira voltada para o
    serviço público de transporte de carga tem 28,5
    mil quilômetros de extensão e participa com cerca
    de 20 na distribuição da matriz de transporte do
    Brasil.
  • Seu uso é recomendado para transporte de cargas
    pesadas, como minérios, produtos siderúrgicos,
    agrícolas, fertilizantes e etc.
  • As principais deficiências do transporte
    ferroviário estão na dificuldade de percorrer
    superfícies acidentadas e o fato de não poder
    conduzir mercadorias até os centros consumidores,
    isso porque segue sempre um caminho definido
    (trilhos).
  • Apesar de transportar um elevado volume de
    cargas por longas distâncias, o transporte
    ferroviário tem um alto custo na construção e
    manutenção das vias férreas.
  • Sua operação é realizada por intermédio de
    concessões à iniciativa privada.
  • O traçado periférico (voltado para um porto de
    exportação e característico e economias
    agrário-exportadoras) é excessivamente sinuoso e
    extenso
  • As estradas de ferro estão localizadas no país
    de forma dispersa e isolada atendendo a economia
    regional e sem intenções de integração do mercado
    interno.

44
O transporte da produção
  • O transporte rodoviário
  • A malha rodoviária brasileira é uma das maiores
    do mundo, porém, 70 delas estão em más condições
    de tráfego.
  • Desde a década de 1950 a combinação de capital
    nacional, internacional e estatal, no Brasil,
    optou pelo transporte rodoviário, atendendo aos
    interesses das transnacionais ligadas aos setores
    automobilístico e petroquímico, entre outros.
  • A partir de 1995, o sistema de exploração das
    rodovias federais teve início e estendeu-se às
    vias estaduais.
  • As concessionárias, em troca de serviços de
    manutenção e de melhorias, adquiriram o direito
    de exploração por meio de cobrança de pedágios,
    cessão de espaço para publicidades e instalação
    de infovias.
  • São responsáveis pela integração das economias
    regionais. Os grandes espaços pouco povoados do
    Norte e do Centro-Oeste foram integrados pelas
    rodovias nos últimos cinquenta anos, mas esse
    modelo está se tornando insustentável, em
    decorrência dos altos custos dos fretes, puxados
    para cima pelos preços dos combustíveis.
  •  

45
O transporte da produção
O transporte hidroviário
  • A rica rede de rios navegáveis existente no
    território brasileiro foi sempre muito mal
    aproveitada.
  • No século XX, o transporte hidroviário foi
    responsável por apenas 1,2 do escoamento da
    produção.
  • Estão em andamento quatro grandes projetos
    hidroviários Teles Pires-Tapajós,
    Paraguai-Paraná, Tietê-Paraná e
    Araguaia-Tocantins.
  • Em Mato Grosso, por exemplo, a produção de grãos
    deverá crescer 163 em quinze anos, e 80 da
    produção destina-se ao mercado externo. Se não
    forem realizados investimentos nas hidrovias dos
    rios Araguaia e Tapajós, o gasto com transporte
    de soja será de cerca de 173 milhões de dólares,
    140 maior do que em 2001.
  • Em 2002, 81 do transporte de soja foi feito por
    rodovias, 15 por ferrovias e 4 por rios. Caso
    fossem usados os rios citados, o frete para a
    Europa cairia para 64 dólares por tonelada, e
    para o Extremo Oriente, para 84, valores menores
    do que o gasto com frete para usar os portos de
    Santos (83 e 101 dólares, respectivamente) e
    Paranaguá (85 e 104 dólares).

46
O transporte da produção
  • Sistema intermodal
  • (ou multimodal)
  • Outra solução para o barateamento dos
    transportes no Brasil é a adoção do sistema
    intermodal, isto é, a articulação entre rodovias,
    ferrovias e hidrovias.
  • Essa integração foi implementada no corredor de
    exportação de soja que interliga a região sul do
    Mato Grosso ao porto de Itaqui e ao terminal
    Ponta da Madeira, no Maranhão.
  • Outra opção que torna o transporte bem menos
    oneroso foi a alternativa do transporte
    intermodal da soja até o porto de Paranaguá, por
    exemplo, associando o rodoviário ao ferroviário.

Outro exemplo
47
O transporte da produção
Corredores de exportação
  • Sistema integrado de transporte e armazenamento
    para escoamento de produtos de alta concentração
    e grandes volumes, de forma a agilizar seu
    escoamento para exportação ou mesmo consumo
    interno.
  • Articulam os diversos sistemas de transportes
    (rodovias, ferrovias e hidrovias)
  • São terminais importantes desses corredores os
    portos de Santos (SP), Paranaguá (PR), Rio Grande
    (RS) e Vitória-Tubarão (ES).
  • Criados nas décadas de 1970 e 1980, esses
    corredores expandiram-se nas décadas posteriores
    e passaram a ser muito cobiçados por grandes
    empresas nacionais e transnacionais.
  • Esse interesse fez com que também entrassem na
    pauta da política de privatizações.

48
Corredores de exportação
49
Matéria-prima mineral
50
A Litosfera
Litosfera ou crosta terrestre é a camada externa
e consolidada da Terra. É constituída por rochas
e minerais. As rochas são agregados naturais de
minerais.
Rocha metamórfica
Calor e pressão
Intemperismo, transporte e deposição
Calor e pressão
Intemperismo, transporte e deposição
Sedimentos
Rocha Sedimentar
Rocha ígnea (magmática)
Compressão e cimentação
Intemperismo, transporte e deposição
Resfriamento e consolidação (cristalização)
Fusão
Magma
51
Recursos naturais
Bens fornecidos pela natureza ar, sol, água,
solo, vegetação, fauna, minerais, etc. Recursos
naturais só são considerados uma riqueza quando
passam a ser utilizados pelo homem. Podem
ser Renováveis Não-renováveis
O termo extrativismo, em geral é utilizado para
designar toda atividade de coleta de produtos
naturais, seja de origem mineral (exploração de
minerais), animal (peles, carne, óleos), ou
vegetal (madeiras, folhas, frutos...). É
dividida em dois grandes grupos, segundo a
tecnologia e produtividade. Tradicionais baixa
tecnologia e produtividade. Exemplos pesca
artesanal, colheita e garimpagem (aspecto
geral) Modernas alta tecnologia e
produtividade. Exemplos petróleo, pesca
profissional. No Brasil destaca-se também a
exploração de madeira, principalmente na região
Norte do país. Grande parte das vezes essa
exploração é irregular, causando um alto grau de
desequilíbrio ambiental.
52
Geologia e relevo
Sendo  - Núcleos cratônicos (craton) Conjunto
de rochas que afloram desde o início da formação
da crosta terrestre. (rochas mais antigas
magmáticas e metamórficas de aproximadamente 4,6
bi de anos).  São das eras arqueozóicas e
proterozóicas. Essas áreas estão associadas a
existência de recursos minerais metálicos e
rochas ornamentais. - Faixas móveis
Correspondem às áreas com intensa ou alguma
atividade tectônica (no Brasil, sem formação
orogênica).  Essas áreas, também, estão
associadas a existência de recursos minerais
metálicos e rochas ornamentais.  - Bacias
sedimentares Extensas áreas preenchidas por
sedimentos (solo) carregados e transportados de
áreas mais ou menos próximas, que são acumulados
em camadas. Essas áreas estão associadas a
existência de recursos minerais
energéticos.Originadas no Paleozóico, mesozóico
e Cenozóico
53
Extrativismo mineral no Brasil
O desenvolvimento econômico e populacional
acarretou um consumo cada vez maior de produtos
minerais de todos os tipos.
Pré-cambriano Complexo Cristalino Possibilidade
s de extração de minerais metálicos. Paleozóico/m
esozóico Bacias sedimentares antigas Possibilida
des de extração de carvão, petróleo e xisto
betuminoso Cretáceo terciário Bacias
sedimentares do final do Mesozóico e início do
Cenozóico Possibilidades de exploração de petróleo
54
Extrativismo mineral no Brasil
55
Serra do Navio
  • Minério - manganês
  • Início da exploração - década de 50
  • Empresas consórcio controlado pela Indústria e
    Comércio de Mineração S.A. (ICOMI), com a
    americana Bethlehem Steel e a nacional Caemi
    (empresa do Grupo Azevedo Antunes).
  • Transporte do minério - a Icomi construiu a E.
    F. Amapá e o porto de Santana.
  • Contrato de exploração - 50 anos
  • Exploração - em quatro décadas de atividade, a
    Icomi extraiu e exportou a totalidade do minério
    de alto teor metálico que aflorava na superfície
    e mais da metade do total da reserva.

56
Serra do Navio
  • Situação atual
  • Os altos custos de exploração do minério
    restante e a queda dos preços no mercado
    internacional fizeram com que a Bethlehem Steel
    abandonasse o consórcio.
  • Solo está totalmente poluído com altos teores de
    arsênio (gerado como subproduto da exploração de
    manganês)
  • A população está contaminada com arsênio
  • A ferrovia Amapá, está hoje em péssimo estado de
    conservação.

"Na exploração e beneficiamento do manganês na
Serra do Navio, do resultado de mais de 40 anos
de exploração, ficou o grande impacto da retirada
do solo e subsolo com pouquíssima área
recuperada, ficou uma grande pilha de rejeito de
manganês de baixo teor."Alexandre J. S. Ramos -
Professor de Geologia e Mineralogia no Curso de
Geografia da UEPB) Trata-se de um enclave
econômico que só trouxe prejuízo ambiental, sem
fomentar o desenvolvimento local.
57
Complexo dos Carajás
  • Situada no sul do Pará, é a maior jazida de
    minério de ferro de alto teor do mundo.
  • Manganês, ouro, cobre e alumínio também são
    encontrados.
  • Explorado pela Vale S.A.
  • Exportado para o Japão.
  • Transporte Estrada de ferro Carajás,
    controlada pela Vale S.A.
  • Além da ferrovia, a hidrelétrica de Tucuruí, no
    rio Tocantins, e o porto de Itaqui, no litoral do
    Maranhão, viabilizam a exportação do minério.

Esse projeto não busca só o desenvolvimento
econômico, mas a estabilidade na região, marcada
por conflitos de terra.
58
Complexo dos Carajás
Infraestrutura
Objetivo da produção Mercado externo
2 Porto de Itaqui na Ilha da Madeira
59
Complexo dos Carajás
Além de minérios, têm passado pelos seus trilhos,
madeira, cimento, bebidas, veículos,
fertilizantes, combustíveis, produtos
siderúrgicos e agrícolas, com destaque para a
soja produzida no sul do Maranhão, Piauí, Pará e
Mato Grosso.  
60
A pressão por divisões políticas
61
Maciço de Urucum
(morro localizado na zona rural de Corumbá, Mato
Grosso do Sul)
  • Rochas proterozóicas
  • Reservas de manganês (maior do Brasil) e ferro
    (terceira maior do mundo)
  • Exploração feita pela Vale S.A. e pela Cia Rio
    Tinto (capital inglês)
  • Objetivo da produção mercado externo
    Argentina
  • Transporte Vale dos rios Paraguai e Paraná

62
Quadrilátero Ferrífero
  • Estrutura proterozóica formada a 4 bilhões de
    anos
  • Vastas reservas de ferro, manganês, além de
    ouro, nióbio e alumínio.
  • Objetivos
  • Mercado externo monopólio da Vale (privatizada
    em 1997), no vale do Rio Doce
  • Mercado interno - Vale do Aço, no vale do rio
    Paraopebas

  • utilizado pela Usiminas, Açominas e

  • Mannesmann.
  • -
    Indústrias siderúrgicas e metalúrgicas de
  • Cubatão
    (Cosipa) e de Volta Redonda (CSN)
  • também
    recebem o minério do Vale do Aço.
  • Transportes - Vale do Aço possui um complexo
    rodoferroviário
  • especializado no
    transporte de minérios Estrada
  • de ferro Central
    do Brasil.
  • - Ferrovia
    Vitória-Minas liga a região mineira ao
  • porto de Tubarão
    em Vitória.

63
Quadrilátero Ferrífero
MRS Logística S.A. é a concessionária que opera a
chamada Malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal
S. A. MBR Minerações Brasileiras Reunidas
O Quadrilátero Ferrífero é uma área que
possibilitou o desenvolvimento do estado de Minas
Gerais, inclusive determinando a vinda de
empresas para a região da grande Belo Horizonte.
No que se refere à relação com o Espírito Santo,
também propiciou o desenvolvimento e a
integração, sobretudo pela instalação e
desenvolvimento de uma estrada de ferro na região
(Vitória-Minas), que possibilitou a proliferação
de cidades e o crescimento econômico das áreas.
64
Quadrilátero Ferrífero
Argumentos contra e a favor da privatização da
Vale S/A
I. A Vale não tinha importância estratégica para
o desenvolvimento econômico-social do país.II. O
Estado deveria deixar a função de
empresário.III. O financiamento da Vale seria um
mau negócio para o Estado.IV. Privatizar a Vale
não seria privatizar o solo brasileiro.V. A
própria empresa, livre de burocracia, poderia
produzir mais, pagar mais impostos e gerar mais
empregos
65
Vale do Rio Trombetas
  • Bauxita Maiores jazidas do Brasil (região de
    Oriximiná)
  • Escoamento Por meio fluvial em barcaças até
    Belém.
  • Empresas ALBRÁS Alumínio Brasileiro S/A
    ,
  • ALUNORTE Alumínio
    do Norte do Brasil
  • S/A, em Barcarena-PA,
    e
  • ALUMAR Alumínio do
    Maranhão S/A , em
  • São Luís-MA,
    funcionam articulados com o
  • Projeto Trombetas
    (Oriximiná-PA).
  • Produção do alumínio, produto final da cadeia
    bauxita-alumina-alumínio, requer grande
    quantidade de energia elétrica.
  • Hidrelétrica de Tucuruí - localizada no Médio
    Tocantins, no
  • município de Tucuruí-PA
  • abastece de energia os
    projetos de alumínio e
  • os demais projetos
    econômicos do Programa
  • Grande Carajás.  

66
Outros minérios
Cobre Existem várias áreas de extração, a
principal é o estado da Bahia (cerca de
75). Mineral muito utilizado para a indústria
elétrica (condutor elétrico). Sal
marinho Presente principalmente na região
Nordeste, destaque para o estado do Rio Grande do
Norte. Existem outras áreas também, como a
região de Cabo Frio-RJ. Estanho Mineral
originário da Cassiterita. O Brasil é o principal
produtor mundial. Principais áreas Rondônia e
Amazonas
67
Outros minérios Importância
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