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Imp rio Brasileiro (1822-1889) A independ ncia D.Pedro fica no Brasil ap s o retorno da fam lia real em decorr ncia da Revolu o do Porto de 1820. – PowerPoint PPT presentation

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Title: Imp


1
Império Brasileiro (1822-1889)
2
A independência
  • D.Pedro fica no Brasil após o retorno da família
    real em decorrência da Revolução do Porto de
    1820.
  • A consolidação de algumas prerrogativas da
    revolução, como a diminuição das liberdades
    conquistadas pelos brasileiros atingiu em cheio o
    descontentamento de boa parte da elite brasileira
    que passa a se agrupar em torno de D.Pedro. A
    ideia de ruptura ganha força, sendo qualquer
    possibilidade de recolonização rejeitada.

3
Independência ou Morte?
4
Primeiro Reinado (1822-1831)
  • A consolidação da independência
  • Combates entre os favoráveis a independência e as
    tropas portuguesas presentes no Brasil
  • Os EUA reconhecem a independência em 1824.
  • Portugal reconhecem formalmente a independência
    em 1825, compensando a antiga metropóle com a
    quantia de 2 milhões de libras esterlinas e a não
    permissão de união com qualquer outra colônia.

5
  • Os ingleses retardaram o reconhecimento numa
    tentativa de forçar o Brasil a imediata abolição
    do tráfico, o que não ocorreu.
  • No entanto, a Inglaterra obteve imensas vantagens
    com o reconhecimento da independência
  • Renovação dos Tratados de 1810
  • Tomada de empréstimos com a Inglaterra para
    abater a dívida portuguesa herdada.

6
(No Transcript)
7
Particularidades do processo de Independência
  • A emancipação do Brasil não resultou em maiores
    alterações da ordem social e econômica, ou da
    forma de governo.
  • Contraste com o modelo atribulado de emancipação
    da América Espanhola
  • A presença de D.João VI no Brasil nos anos
    anteriores auxilia na construção de uma tradição
    monárquica nas cidades mais importantes, como o
    Rio de Janeiro.

8
Constituinte de 1823
  • D.Pedro afirma defender a Constituição se fosse
    digna do Brasil e dele próprio. Isso reforçava a
    ideia de que a palavra final seria dele.
  • A maioria dos constituintes adotava uma postura
    liberal moderada

9
Constituição da Mandioca
  • Anteprojeto apresentado pela constituinte
  • Utilização de alguns princípios iluministas como
    a soberania e o liberalismo econômico
  • Caráter anticolonialista expresso no xenofobismo
    contra os portugueses.
  • Limitação do poder do monarca, para tanto a
    Câmara se tornaria indissolúvel e as Forças
    Armadas ficariam sob o comando do Legislativo.
  • Eleições indiretas e o voto censitário baseado
    nos alqueires plantados de mandioca, o que
    garantiria a elite brasileira o domínio da vida
    política
  • O veto de D.Pedro I levou os constituintes ao
    episódio conhecido como Noite da Agonia

10
Constituição de 1824
  • A constituição vai ser Outorgada, ou seja imposta
    pelo imperador
  • Mantém alguns princípios do antigo projeto como a
    noção de soberania
  • Criação de uma nobreza de título
  • Religião católica como sendo a oficial
  • Senado Vitalício, cujos membros eram escolhidos
    pelo imperador
  • Voto indireto e censitário
  • O país foi dividido em províncias cujos
    presidentes eram nomeados pelo imperador
  • Criação do Conselho de Estado
  • Poder Moderador, concentrava poderes nas mãos do
    rei

11
Confederação do Equador (1824)
  • Inspirados pelos levantes de 1817, um grupo de
    habitantes de Pernambuco iniciou um movimento
    antimonarquista. Tal oposição originou-se nas
    constantes crises da economia regional e as
    cargas tributárias impostas pelo governo.
  • Os pernambucanos sentiram o peso do autoritarismo
    real quando D. Pedro I depôs o então governador,
    Manuel de Carvalho Paes de Andrade, e indicou um
    substituto para o cargo.

12
  • A Confederação, que se iniciou com a ação de
    lideranças e populares pernambucanos, logo tomou
    corpo e conseguiu a adesão de outros estados do
    nordeste. Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba
    também se juntaram ao movimento. Impassíveis às
    tentativas de negociação do Império, os
    revoltosos buscaram criar uma constituição de
    caráter republicano e liberal. Além disso, o novo
    governo resolveu abolir a escravidão e organizou
    forças contra as tropas imperiais.
  • Frei Caneca, Cipriano Barata e Emiliano
    Munducuru acreditavam que a ampliação de direitos
    políticos e reformas no campo social eram medidas
    urgentes no novo poder estabelecido. Com isso, os
    integrantes da elite que apoiaram a Confederação
    se retiraram do levante

13
  • Dom Pedro I pediu empréstimos à Inglaterra e
    contratou mercenários ingleses para que lutasse
    contra os revoltosos. Não resistindo ao
    enfraquecimento interno do movimento e a dura
    reação imperial, a Confederação do Equador teve
    seu fim. Dezesseis envolvidos foram acusados e
    executados pelas instituições judiciárias do
    Império. Entre eles, Frei Caneca teve como pena a
    morte por fuzilamento.

14
Abdicação de D. Pedro I
  • Guerra Cisplatina (1825-1827)
  • Província Cisplatina proclama independência do
    Brasil e incorpora-se às Províncias Unidas do Rio
    do Prata, futura Argentina
  • A guerra se desenvolve entre o Brasil e Buenos
    Aires, sendo um desastre militar para os
    brasileiros
  • A Inglaterra vai mediar a situação garantindo a
    independência do Uruguai como país independente.

15
  • Dificuldades econômicas Gastos com militares,
    decadência do Banco do Brasil, desvalorização da
    moeda brasileira, aumento dos preços de produtos
    importados.
  • O Exército foi-se afastando do imperador. A alta
    cúpula estava descontente com as derrotas
    militares e a presença de oficiais portugueses em
    postos de comando. A base do exército era formada
    por membros dos setores mais populares dos
    centros urbanos, que eram recrutados de forma
    obrigatória e viviam em péssimas condições.

16
  • O fracasso da viagem diplomática de D.Pedro I a
    Minas Gerais
  • Noite das Garrafadas Brasileiros (cabras)
    atacaram as casas iluminadas de portugueses (
    pés-de-chumbo) e estes revidaram atirando
    garrafas e cacos de vidro.
  • D. Pedro gozando de grande impopularidade abdica
    o trono em favor de seu filho, D.Pedro de
    Alcântara e segue para a Europa, em uma tentativa
    bem sucedida de recuperar o trono português.

17
Período Regencial (1831-40)
  • Os liberais moderados (chimangos) logo assumiram
    o poder com o intuito de frear as agitações
    políticas da época.
  • Os liberais exaltados (farroupilhas) viam nesse
    período a possibilidade de transformações na
    política brasileira com maior autonomia para as
    províncias, revestido de um cárater nacionalista
  • Já os portugueses se organizam e formam a
    corrente dos restauradores (caramurus), que
    desejavam o retorno de D.Pedro I

18
Regência Trina Provisória (1831)
  • Início do Avanço Liberal
  • Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, José Joaquim
    Carneiro de Campos e Francisco de Lima e Silva
    reintegraram o chamado ministério dos
    brasileiros
  • A Câmara dos Deputados tiveram seus poderes
    ampliados, tendo o direito de interferir nas
    ações do governo regencial.
  • Atuando por breves dois meses, a Regência Trina
    Provisória deu condições para que um novo governo
    fosse escolhido.
  • Em 17 de junho de 1831, a assembléia promoveu um
    processo de escolha da chamada Regência Trina
    Permanente

19
Regência Trina Permanente (1831-35)
  • Francisco Lima e Silva, João Bráulio Muniz e José
    da Costa Carvalho
  • O Ministério da Justiça foi delegado ao padre
    Diogo Antônio Feijó, que se incumbiu da tarefa de
    retaliar quaisquer revoltas que ameaçassem a
    ordem nacional ou não reconhecessem os poderes da
    nova administração.
  • Para tanto criou a Guarda Nacional, uma espécie
    de milícia que seria controlada por
    representantes das elites locais. Muitos dos
    chefes de tais milícias eram fazendeiros que
    compravam junto ao governo o título de coronel. È
    nesse momento em que observamos a ascensão dos
    poderes políticos regionais dos latifundiários
    brasileiros.

20
  • Ato Adicional de 1834
  • As províncias agora poderiam criar suas próprias
    Assembléias Legislativas
  • A cidade do Rio de Janeiro tornou-se uma região
    politicamente autônoma
  • O poder Moderador foi extinto e o próximo governo
    regencial deveria ser comandado por um único
    regente

21
Regência Una de Padre Feijó (1835-1837)
  • O regente tomou posse enfrentando oposição até
    dentro do próprio partido e uma grave situação de
    agitação no país
  • Tentando reverter o quadro político desfavorável,
    Feijó e seus companheiros criam um novo partido,
    denominado Progressista. Contra ele logo se
    ergueu um grupo chamado Regressista porque
    queria o retorno à situação anterior ao ato
    adicional, ou seja, às condições políticas e
    institucionais anteriores às medidas
    descentralizadoras.
  • Devido a sua política liberal e radical, muitas
    vezes, acaba isolado no poder renunciando ao
    cargo.

22
Regência Uma de Araújo Lima (1837-1840)
  • Regresso Conservador
  • Lei Interpretativa do Ato Adicional de 1837
  • "Fui liberal então a liberdade era nova no país,
    estava nas aspirações de todos, mas não nas leis,
    o poder era tudo fui liberal. Hoje, porém, é
    diverso o aspecto da sociedade os princípios
    democráticos tudo ganharam e muito comprometeram
    a sociedade, que então corria risco pelo poder,
    corre agora risco pela desorganização e pela
    anarquia. Como então quis, quero hoje servi-la
    quero salvá-la e por isso sou regressista -
    Bernardo Pereira de Vasconcelos

23
Revoltas Regenciais
  • Várias rebeliões marcaram o período
    regencial.Essas revoltas tinham como causas
    comuns
  • péssimas condições de vida da população mais
    pobre
  • a falta de autonomia das províncias, devido à
    centralização do governo imperial
  • o excesso de impostos, cobrados pelo governo
    central
  • a luta pelo poder entre partidos e grupos
    políticos.

24
(No Transcript)
25
Cabanagem (1835-40)
  • Seus principais fatos foram domínio sobre Belém
    durante um ano e lutas no interior, morte de 40
    da população da província. A rebelião que
    explodiu no Pará teve como líderes Malcher,
    Vinagre e Angelim. Causas revolta dos liberais
    contra o presidente nomeado pelo governo
    regencial, situação de miséria dos cabanos. Entre
    1835 e maio de 1836, os cabanos tiveram controle
    da província

26
Sabinada (1831-1833)
  • A rebelião que explodiu em Salvador da Bahia teve
    esse nome pois seu líder foi o médico Francisco
    Sabino. As causas foram a decadência econômica e
    insatisfação com as autoridades. Proclamou a
    República Bahiense, que, curiosamente, seria
    provisória terminaria quando D. Pedro II
    assumisse o trono

27
Balaiada (1838 1841)
  • O movimento recebe esse nome pois o líder da
    revolta era um artesão de apelido Balaio. A
    revolta aconteceu no interior da então Província
    do Maranhão. A crise na exportação de algodão
    teve papel importante na revolta, apoiada pela
    população mais pobre, inclusive escravos. A
    repressão custou muitas vidas. Aos poucos, o
    movimento transformou-se em confronto racial e em
    protesto contra a miséria. Os fazendeiros e
    chefes políticos liberais retiraram o apoio ao
    movimento rebelde, temendo que ocorresse uma
    insurreição negra, o que prejudicaria seus
    interesses de proprietários de terra.

28
Revolta da Farroupilha (1835 1845 )
  • Esta rebelião aconteceu na então província do Rio
    Grande do Sul e em Santa Catarina. Seus líderes
    foram Bento Gonçalves, Giuseppe Garibaldi.Os
    participantes da rebelião foram pecuaristas,
    escravos e população em geral .Fatos principais
    República de Piratini República Juliana,
    anistia. Algumas de suas causas foram altos
    impostos na comercialização de charque, entre
    outros, a exigência de mudanças políticas e
    econômicas. Ao contrário das outras rebeliões não
    houve represália aos participantes, que inclusive
    foram integrados ao exército brasileiro.Por fim
    foi uma das revoltas que durou mais tempo e a
    participação do povo foi especial.

29
(No Transcript)
30
2º Reinado (1840-1889)
  • Clube da Maioridade José Bonifácio
  • Golpe da Maioridade

31
Política
  • Formação do Partido Liberal e do Partido
    Conservador
  • Imediatamente após o golpe, organizou-se o
    ministério, o primeiro da maioridade, dominado
    pelos "maioristas", todos eles ligados ao Partido
    Liberal. Do novo gabinete participavam os irmãos
    Andrada (Antônio Carlos e Martim Francisco) e os
    irmãos Cavalcanti (futuros viscondes de
    Albuquerque e de Suassuna), donde decorreu o nome
    de Ministério dos Irmãos

32
  • Eleições do Cassete, garantiu a permanência dos
    liberais no poder legislativo
  • Apesar das disputas políticas violentas, os
    partidos Conservador e Liberal eram diferentes
    apenas no nome. Um e outro eram integrados pelos
    grandes proprietários escravistas e defendiam os
    mesmos interesses.
  • Para diminuir os atritos entre os poderes, foi
    criado, em 1847, a Presidência do Conselho de
    Ministros. Ficou convencionado que o impera dor
    nomearia apenas o presidente do Conselho, que,
    por sua vez, escolheria os demais ministros.
  • O ministério era responsável perante o poder
    Moderador (imperador). O Parlamento (poder
    Legislativo) nada podia contra os ministros, que
    governavam ignorando-o e prestando contas apenas
    ao imperador. Por esse motivo, esse
    parlamentarismo brasileiro ganhou o nome de
    "parlamentarismo às avessas.

33
Economia
  • Economia cafeicultora
  • Principal produto de exportação
  • Vale do Paraíba Técnicas produtivas atrasadas,
    utilização exclusiva de mão-de-obra escrava
  • Oeste Paulista Terra Roxa, melhoria das técnicas
    produtivas, utilização de mão-de-obra imigrante

34
  • Outras atividades agrícolas
  • Cacau- Bahia
  • Algodão cultivado em larga escala no Maranhão,
    Pernambuco e Ceará, passam a ser produtos
    expressivos na economia brasi-leira. Em 1860 o
    algodão chega a ser o segundo produto de
    exportação nacional. A expansão de sua cultura,
    nesse período, é conseqüência da Guerra de
    Secessão norte-americana (1861-1865),

35
  • A pecuária, embora voltada para o mercado
    interno, é a mais importante atividade econômica
    na região centro-sul. Também é responsável pela
    efetiva ocupação e povoa-mento do chamado
    Triângulo Mineiro e sul do Mato Grosso.

36
  • Ciclo da Borracha
  • O ciclo da borracha viveu seu auge entre 1879 a
    1912, tendo depois experimentado uma sobrevida
    entre 1942 a 1945.
  • Bacia Amazônica
  • Através da extração da borracha, surgiram as
    cidades de Manaus, Belém
  • A idéia de construir uma ferrovia nas margens dos
    rios Madeira e Mamoré surgiu na Bolívia, em 1846.
    Como o país não tinha como escoar a produção de
    borracha por seu território, era necessário criar
    alguma alternativa que possibilitasse exportar a
    borracha através do Oceano Atlântico. No entanto,
    o projeto fica no papel até o período republicano.

37
  • Indústria
  • As atividades industriais, pouco significativas
    nos primeiros decênios do século XIX, começam a
    crescer junto com a economia cafeeira, na segunda
    metade do século XIX. Enquanto de 1841 a 1845
    apenas uma patente industrial é expedida, entre
    1851 e 1855 esse número sobe para 40. Na década
    seguinte, são fundadas 62 empresas industriais
    14 bancos 3 caixas econômicas 20 companhias de
    navegação a vapor 23 companhias de seguro 4
    companhias de colonização 3 de transportes
    urbanos 2 companhias de gás e construídas 8
    estradas de ferro. Surgem grandes empreendedores
    no país, como Irineu Evangelista de Souza, o
    visconde de Mauá.

38
  • Importantes ações de Mauá
  • É pioneiro no campo dos serviços públicos
    organiza companhias de navegação a vapor no Rio
    Grande do Sul e no Amazonas em 1852 implanta a
    primeira ferrovia brasileira, entre Petrópolis e
    Rio de Janeiro, e uma companhia de gás para a
    iluminação pública do Rio de Janeiro, em 1854.
    Dois anos depois inaugura o trecho inicial da
    União e Indústria, primeira rodovia pavimentada
    do país, entre Petrópolis e Juiz de Fora. Em
    sociedade com capitalistas ingleses e
    cafeicultores paulistas, participa da construção
    da Recife and São Francisco Railway Company da
    ferrovia dom Pedro II (atual Central do Brasil) e
    da São Paulo Railway (hoje Santos-Jundiaí).
    Inicia a construção do canal do mangue no Rio de
    Janeiro e é responsável pela instalação dos
    primeiros cabos telegráficos submarinos, ligando
    o Brasil à Europa. No final da década de 1850, o
    visconde funda o Banco Mauá, MacGregor Cia.,
    com filiais em várias capitais brasileiras e em
    Londres, Nova York, Buenos Aires e Montevidéu.
    Liberal, abolicionista e contrário à Guerra do
    Paraguai, torna-se persona non grata no Império.
    Suas fábricas passam a ser alvo de sabotagens
    criminosas e seus negócios são abalados pela
    legislação que sobretaxava as importações. Em
    1875 o Banco Mauá vai à falência. O visconde
    vende a maioria de suas empresas a capitalistas
    estrangeiros.

39
  • Tarifa Alves Branco
  • Em 1844 é criada a tarifa Alves Branco, que
    aumenta as taxas aduaneiras sobre 3 mil artigos
    manufaturados importados. Seu objetivo é melhorar
    a balança comercial brasileira, mas acaba
    impulsionando a substituição de importações e a
    instalação de inúmeras fábricas no país. Com o
    fim do tráfico negreiro, os capitais empregados
    no comércio de escravos também impulsionam a
    industrialização

40
Guerra do Paraguai
  • A Guerra do Paraguai teve seu início no ano de
    1864, a partir da ambição do ditador Francisco
    Solano Lopes, que tinha como objetivo aumentar o
    território paraguaio e obter uma saída para o
    Oceano Atlântico, através dos rios da Bacia do
    Prata. Ele iniciou o confronto com a criação de
    inúmeros obstáculos impostos às embarcações
    brasileiras que se dirigiam a Mato Grosso através
    da capital paraguaia.

41
  • Visando a província de Mato Grosso, o ditador
    paraguaio aproveitou-se da fraca defesa
    brasileira naquela região para invadi-la e
    conquistá-la. Fez isso sem grandes dificuldades
    e, após esta batalha, sentiu-se motivado a dar
    continuidade à expansão do Paraguai através do
    território que pertencia ao Brasil. Seu próximo
    alvo foi o Rio Grande do Sul, mas, para
    atingi-lo, necessitava passar pela Argentina.
    Então, invadiu e tomou Corrientes, província
    Argentina que, naquela época, era governada por
    Mitre. 

42
  • Formação da Tríplice Aliança Brasil, Argentina
    e Uruguai
  • Esta guerra durou seis anos contudo, já no
    terceiro ano, o Brasil via-se em grandes
    dificuldades com a organização de sua tropa, pois
    além do inimigo, os soldados brasileiros tinham
    que lutar contra o falta de alimentos, de
    comunicação e ainda contra as epidemias que os
    derrotavam na maioria das vezes.
  • Importância da convocação de Duque de Caxias

43
  • Formação dos Voluntários da Pátria
  • Após seis anos de conflito, contando com o apoio
    inglês , as tropas de Caxias conseguem derrotar o
    Paraguai, que a partir de então entra em franca
    decadência.

44
Declínio do Império (1870-1889)
  • Abolição da escravidão
  • Bill AberdeenEm 1845, o Parlamento britânico
    aprovou uma lei, chamada Bill Aberdeen,
    conferindo à Marinha o direito de aprisionar
    qualquer navio negreiro.
  • A lei Eusébio de Queirós (1850)

45
  • Lei do Ventre Livre (1871)
  • Lei do Sexagenário (1885)
  • Lei Áurea (1888)

46
  • Questão abolicionista Os cafeicultores não se
    conformaram com a abolição da escravidão e com o
    fato de não terem sidos indenizados. Sentindo-se
    abandonados pela monarquia passaram a apoiar a
    causa republicana.
  • Questão Militar os militares envolvidos na
    Guerra do Paraguai não receberam nenhum tipo de
    condecoração ou mesmo pensão para as famílias de
    oficiais mortos. Além disso, crescia dentro do
    Exército as ideias repúblicas, baseadas no
    positivismo difundido por Benjamin Constant

47
  • Questão religiosa Desde o período colonial a
    igreja católica era uma instituição submetida ao
    Estado, pelo regime do padroado, que dava ao
    imperador controle sobre o clero e assuntos
    eclesiásticos. O imperador tinha o direito de
    exercer o "beneplácito", ou seja, nenhuma ordem
    do papa poderia vigorar no Brasil sem antes ter
    sido aprovada por ele. Mas, em 1872, D. Vital e
    D. Macedo, bispos de Olinda e de Belém,
    respectivamente, resolveram seguir ordens do papa
    Pio IX, punindo os religiosos que apoiavam os
    maçons (membros da maçonaria). D. Pedro II,
    influenciado pela maçonaria, solicitou aos bispos
    que suspendessem as punições. Como eles se
    recusaram a obedecer ao imperador, foram
    condenados a quatro anos de prisão. Em 1875
    receberam o perdão imperial e foram libertados,
    mas o episódio abalou as relações entre a igreja
    e o imperador.

48
  • Fim do Império
  • O movimento pró-república no Brasil tomava
    proporções irreversíveis, mas para que a
    alteração na forma de governo se desse de forma
    democrática seria necessário uma Assembléia Geral
    majoritariamente republicana, o que parecia
    distante de ocorrer, pois a população não se
    mostrava simpática à derrocada da monarquia.
    Cientes desse problema, os republicanos viram-se
    obrigados a apelar para a força, e, em 15 de
    novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca
    proclama a república. D. Pedro II foi deposto do
    trono brasileiro. Deodoro recebeu o título de
    chefe do governo provisório. D. Pedro II foi
    obrigado a embarcar para a Europa com a família
    no dia 17 de novembro de 1889, na calada da
    noite, a fim de não gerar revolta popular. Ele
    estava muito doente e não conseguia mais governar
    o seu cargo.
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