Title: Slide sem t
1Geologia Econômica (GE-803)
DEPÓSITOS DO TIPO MISSISSIPPI VALLEY - MVT
Depósitos de Pb e Zn hospedados em rochas
carbonáticas (carbonate-hosted Pb-Zn deposits)
- Mineralizações de Pb, Zn, Cu ? Ba ? F ? Ag
- Principal fonte de Pb e Zn dos EUA (distritos de
Wisconsin, Tri-State, Missouri, Viburnum trend,
Illinois-Kentucky, Tennessee) e Europa
(Cracóvia, Polônia), Cumberland (Inglaterra). - Importantes depósitos no Canadá (Pine Point,
Nanisivik), Austrália (Cadjebut) - Exemplos brasileiros Depósitos Pb-Zn-Ag-CaF2
associados ao Grupo Bambuí (Serra do Ramalho, BA
Montalvânia, MG Itacarambi, MG)
2Geologia Econômica (GE-803)
AMBIENTE TECTÔNICO Bacias de ante-país
(foreland basins)
Vale do Mississippi (USA) Pine Point (Canadá)
Noranda e Kid Creek (Canadá) Kuroko (Japão)
Tipo Mississippi Valley (MVT)
Sulfeto Maciço Vulcanogênico (VMS)
SEDEX
3Geologia Econômica (GE-803)
DEPÓSITOS DE SULFETO DO TIPO MISSISSIPI VALLEY-
MVT
4Geologia Econômica (GE-803)
DEPÓSITOS DE SULFETO DO TIPO MISSISSIPPI VALLEY-
MVT
- IDADES
- Cambro-Ordoviciano, Devono-Carbonífero e
Triássico. - Raramente Proterozóico.
5Geologia Econômica (GE-803)
DEPÓSITOS DE SULFETO DO TIPO MISSISSIPPI VALLEY-
MVT
- ? Feições gerais
- Comumente encontrados em grandes bacias
sedimentares (plataformas carbonáticas), não
afetadas por metamorfismo ou deformação - Distritos minerais abrangem áreas de centenas de
km2 e compreendem vários depósitos - Circulação regional de fluidos
- Mineralização é posterior à formação das rochas
(epigenética). - Mineralização é stratabound (estrato-ligada)
- Profundidade de formação relativamente rasa
(lt1 km). Generalmente entre 100 e 1500 m da
superfície
6Geologia Econômica (GE-803)
DEPÓSITOS DE SULFETO DO TIPO MISSISSIPI VALLEY-
MVT
7Geologia Econômica (GE-803)
DEPÓSITOS DE SULFETO DO TIPO MISSISSIPPI VALLEY-
MVT
- Rochas hospedeiras
- Rochas carbonáticas (principalmente dolomíticas)
80 dos depósitos Siltitos/argilitos 15 - Não apresentam assocação com atividades ígneas ou
metamórficas - Principais controles das mineralizações Mudanças
de fácies, barreiras estratigráficas (contatos
folhelhos/calcários), falhas e altos do
embasamento na bacia e zonas de brechas de
colapso associadas a paleocarste -
- Textura do minério Precipitação de minerais de
minério após a litificação da rocha hospedeira
(preenchimento de espaços abertos por dissolução
cimentação de brechas e fraturas) - Mineralogia
- Minério galena (PbS), esfalerita (ZnS)
- Ganga dolomita (CaMg(CO3)2), pirita (FeS2),
marcasita, calcita (CaCO3), barita (BaSO4),
fluorita (CaF2)
8 Geologia Econômica (GE-803)
DEPÓSITOS DO TIPO MISSISSIPPI VALLEY-
MVT Alteração hidrotermal dolomitização,
brechação, dissolução, silicificação
9Geologia Econômica (GE-803)
DEPÓSITOS DO TIPO MISSISSIPPI VALLEY-
MVT Alteração hidrotermal dolomitização
10Geologia Econômica (GE-803)
DEPÓSITOS DO TIPO MISSISSIPPI VALLEY-
MVT Mineralização epigenética
Texturas crustiforme, coloforme, botrioidal,
snow-on-roof, zebra
11Geologia Econômica (GE-803)
DEPÓSITOS DO TIPO MISSISSIPI VALLEY-
MVT Mineralização epigenética
Depósito de Pb-Zn Upper Silésia (Polônia)
Minério crustiforme Esfalerita coloforme,
wurtzita, marcasita, pirita e galena
Depósito de Pb-Zn de Nanisivik (Canadá)
Texturas de preenchimentos de espaços
abertos Esfalerita (luz transmitida)
12Geologia Econômica (GE-803)
DEPÓSITOS DE SULFETO DO TIPO MISSISSIPI VALLEY-
MVT
13Geologia Econômica (GE-803)
DEPÓSITOS DE SULFETO DO TIPO MISSISSIPI VALLEY-
MVT
14Geologia Econômica (GE-803)
DEPÓSITOS DE SULFETO DO TIPO MISSISSIPPI VALLEY-
MVT
- DISSOLUÇÃO E BRECHAÇÃO
- Dolomitização, redução de sulfato (evaporitos) e
geração de ácido - 2 CaSO4 Mg2 2CH4 CaMg(CO3)2 Ca2 2 H2S
2 H - gipsita dolomita
- Mineralização e geração de ácido
- Zn H2S ZnS 2H
- esfalerita
15DEPÓSITOS DO TIPO MISSISSIPPI VALLEY- MVT Gênese
das mineralizações
Fonte dos metais folhelhos e argilitos
acumulados durante a sedimentação da bacia
Generação dos fluidos mineralizantes liberação
de fluidos durante o soterramento e diagênese
(150C) Transporte dos fluidos Fluidos
expelidos durante a compactação (do centro para
as bordas da bacia) e escape de fluidos ao longo
de unidades permeáveis ou migração dirigida pela
gravidade
16Geologia Econômica (GE-803)
DEPÓSITOS DE SULFETO DO TIPO MISSISSIPI VALLEY-
MVT
? Geração e transporte dos fluidos Fluxo de
fluidos em larga escala, controlado pela
atividade tectônica (dobramento/cavalgamento) na
bacia sedimentar ? atividade relacionada à
tectônica de placas
17Geologia Econômica (GE-803)
DEPÓSITOS DE SULFETO DO TIPO MISSISSIPPI VALLEY-
MVT
Fluidos mineralizantes
- Salmouras metalíferas
- Salinidade entre 10 e 30 peso eq. NaCl
- T 75 200C
- Plt 500 bar (Profundidade lt 1 km)
? Alta salinidade dissolução de evaporitos,
infiltração de águas superficiais que passaram
por evaporação
18DEPÓSITOS DE SULFETO DO TIPO MISSISSIPPI VALLEY-
MVT Inclusões fluidas
19Geologia Econômica (GE-803)
DEPÓSITOS DE SULFETO DO TIPO MISSISSIPPI VALLEY-
MVT
? Fluidos mineralizantes similares a salmouras
bacinais (oil-field brines)
Inclusões Fluidas Salmouras Bacinais
TC 75 - 150 130 150
P (bar) lt 500 388 843
Cl (mg L-1) 59.000 120.000 71.520 207.400
Na (mg L-1) 27.000 53.400 29.000 79.100
K (mg L-1) 2.500 243 7.080
20Geologia Econômica (GE-803)
DEPÓSITOS DE SULFETO DO TIPO MISSISSIPPI VALLEY-
MVT
? Fluidos mineralizantes similares a salmouras
bacinais (oil-field brines)
Fluidos formacionais Fluidos de origem
meteórica modificados pela longa interação com
sedimentos
Maiores valores de d18O e dD em relaçãoà água
meteórica
21DEPÓSITOS DO TIPO MISSISSIPPI VALLEY- MVT Gênese
das mineralizações
Possíveis fontes de enxofre Sulfato ou outras
espécies de enxofre presentes nas rochas
encaixantes (fácies de recife), em evaporitos, em
matéria orgânica e em reservatórios de SO2.
Processos de redução de sulfato por e
processos de reducão bacteriogênica Redução
bacteriogênica de sulfatos (fonte principal de
enxofre que forma sulfetos sedimentares) baixa
temperatura Desulfovibro desulfuricans (bactéria
anaeróbica que usa sulfato ao invés de O2 para
metabolizar compostos orgânicos) SO42- 2CH2O
2H 2H2O 2CO2 H2S
Fracionamento isotópico DSO4-H2S 15 a 60 per
mil (média 40 per mil) Redução termoquímica de
sulfato reações com matéria orgânica (metano),
hidrocarbonetos Fracionamento isotópico
DSO4-H2S muito pequeno ou inexistente
22Geologia Econômica (GE-803)
DEPÓSITOS DO TIPO MISSISSIPI VALLEY- MVT
Mecanismos de deposição do minério
- (A) Transporte de metais e enxofre reduzido pelo
mesmo fluido - Decréscimo da temperatura
- Decréscimo da Pressão
- Mudanças no pH
- Diluição
- Interação com rochas hospedeiras
- (B) Transporte de metais e sulfato (ou espécies
parcialmente oxidadas de - enxofre) no mesmo fluido hidrotermal
- Redução do sulfato no sítio de deposição por
metano/matéria orgânica - (C) Mistura de fluidos
- Metais transportados por um fluido com baixo
conteúdo de - enxofre reduzido e mistura deste fluido com
fontes locais de enxofre reduzido. - Degradação termal de matéria orgânica rica em
enxofre no sítio deposicional. - Mistura de um fluido rico em metais com
reservatório local de H2S (gás). - Substituição de sulfetos de ferro diagenéticos.
(Sverjenski, 1986 Leach et al., 1993 Spirakis
Heyl, 1995).
23Depósito de Zn de Vazante contexto geológico
Dardenne (2000)
24- Bacia de antepáis
- Deposição relacionada com as primeiras frentes
de empurrão da Faixa de Dobramentos Brasília
(Dardenne et al., 1998 Thomaz Filho et al.,
1998 Martins-Neto et al., 2001)
- Transicional entre margem passiva e bacia de
ante-país (Pimentel et al., 2001 Dardenne, 2001) -
25ZONA DE FALHA DE VAZANTE controle estrutural
Geological map of the underground mine (Level
500) (Cia. Mineira de Metais, 1987)
26Minério willemítico
27Depósito de Zn de VAZANTE minério wllemítico
28DEPÓSITO DE ZN DE VAZANTE corpos de minério
sulfetado
29Geologia Econômica (GE-803)
DEPÓSITOS DA FAIXA VAZANTE PARACATU (MG)
30Geologia Econômica (GE-803)
DEPÓSITO DE ZN DE VAZANTE Isótopos de oxigênio e
carbono
31Geologia Econômica (GE-803)
32Geologia Econômica (GE-803)