Title: IMUNIZA
1IMUNIZAÇÃO
- Profa. Dra. Anna Luiza de Fátima Pinho Lins
Gryschek - Profa. Núbia Virginia DAvila Limeira de Araujo
2(No Transcript)
3INTRODUÇÃO HISTÓRICA
4INTRODUÇÃO HISTÓRICA
- Guerra do Peloponeso (431- 404 a.C.) - já se
sabia que no caso da peste, não havia a
possibilidade de uma segunda infecção - No século XV, povos da China e da Índia utilizam
pó de raspados de pústulas varicosas para
prevenir a doença - No século XVIII, Edward Jenner observou que os
ordenhadores de vacas com varíola bovina
adquiriam uma infecção local nas mãos, denominada
vaccínia, que os protegia da varíola humana
5Em 14 de maio de 1796, Jenner inoculou James
Phipps, um menino de oito anos, com o pus
retirado de uma pústula de Sarah Nemes, uma
ordenhadora que sofria de cowpox. O garoto
contraiu uma infecção extremamente benigna e, dez
dias depois, estava recuperado. Meses depois,
Jenner inoculava Phipps com pus varioloso. O
menino não adoeceu. Era a descoberta da vacina.
6INTRODUÇÃO HISTÓRICA
- Em 1886, Solomon e Theobald Smith verificaram que
microorganismos mortos também conferiam
imunidade - Ramon, um veterinário, observou que toxinas
atenuadas também podiam ser usadas para prevenir
algumas doenças.
7ERRADICAÇÃO DA VARÍOLA
8 ESTRUTURA DO PNI
9 ESTRUTURA DO PNI
- PNI-Instituído em 1973 pelo Ministério da Saúde
- Controle da tuberculose, difteria, coqueluche,
tétano, poliomielite e sarampo.
10ESTRUTURA DO PNI
- PNI- Obietivo Final
- diminuir a morbimortalidade causada pelas
doenças preveníveis por vacinação, são
estabelecidas normas específicas, baseadas no
comportamento epidemiológico das doenças, em
novos conhecimentos técnico-científicos e nas
informações a respeito das experiências práticas
acumuladas pelos serviços de saúde.
11ESTRUTURA DO PNI
- Estado de São Paulo - Condições epidemiológicas e
operacionais permitem a inclusão de outras
vacinas no esquema oficial de vacinação, ou
ampliação de faixas etárias. - Na Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo as
atividades de imunização são gerenciadas pelo
Centro de Vigilância Epidemiológica - CVE - Execução Prefeituras Municipais
12 ESTRUTURA DO PNI
- Origem dos Produtos Laboratórios Nacionais e
Internacionais. Cepas iniciais padronizadas OMS. - Controle de Qualidade Realizado pelo laboratório
produtor de acordo com critérios da OMS. - Lote vacinal controle laboratório produtor
análise pelo Instituto Nacional de Controle de
Qualidade em Saúde (INCQS) do Ministério da Saúde
garantida segurança, potência e estabilidade.
13CONTRA-INDICAÇÕES GERAIS
- As vacinas de bactérias atenuadas ou vírus vivos
atenuados, em princípio, não devem ser
administradas a pessoas que - Apresentaram reações de caráter anafilático à
dose prévia da vacina ou de seus componentes - grávidas (salvo situações de alto risco de
exposição a algumas doenças virais
imunopreviníveis, ex febre amarela). Aborto não
indicado em vacinação inadvertida. - Apresentam imunodeficiência congênita ou
adquirida, como - neoplasia malignas, submetidos a transplantes de
medula ou outros órgãos, infectados - pelo HIV ou que estão em tratamento com
corticosteróides em dose alta (equivalente a
prednisona na dose de 2 mg/kg/dia ou mais, para
crianças, ou de 20 mg/dia ou mais, para adultos,
por mais de duas semanas) ou são submetidas a
outras terapêuticas imunodepressoras
(quimioterapia antineoplásica, radioterapia
etc.).
14ADIAMENTO DA VACINAÇÃO
- Situações em que se recomenda o adiamento da
vacinação - Até três meses após tratamento com
imunodepressores ou com corticosteróides em dose
alta. Inclusive para vacinas com organismos
mortos ou inativados (Pela possível inadequação
da resposta). - Administração de imunoglobulinas ou sangue e
derivados (anticorpos presentes neutralizam o
vírus vacinal). Vide prazo de espera no Manual de
Imunizações. - Durante a evolução de doenças agudas febris
graves (para que seus sinais e sintomas não sejam
atribuídos ou confundidos com possíveis efeitos
adversos das vacinas).
15- Não esqueçam da minha vacina!!!!
16FALSAS CONTRA-INDICAÇÕES
- Falsas contra indicações à vacinaçãooportunidades
perdidas de vacinação (manutenção de
susceptíveis) - Doenças comuns, IRA com tosse e/ou coriza
diarréia leve ou moderada - Doenças da pele (lesões impetiginosas esparsas
escabiose) - História e/ou diagnóstico clínico pregressos de
sarampo, coqueluche, difteria, tétano,
poliomielite, tuberculose, rubéola, caxumba e
febre amarela, no que diz respeito à aplicação
das respectivas vacinas - Desnutrição
- Uso de qualquer tipo de antimicrobiano
17FALSAS CONTRA-INDICAÇÕES
- Vacinação contra a raiva
- Doença neurológica estável (ex convulsão
controlada) ou pregressa, com seqüela presente - Antecedente familiar de convulsão
- Tratamento sistêmico com corticosteróides em
doses baixas - Alergias (exceto as relacionadas com os
componentes das vacinas) - Internação hospitalar.
- Reação cutânea ao timerosal
- Prematuridade ou baixo peso ao nascimento. Nestes
casos não se deve adiar o início da vacinação
(exceção vacinas BCG)
18Reação de hipersensibilidade com a vacina
Tríplice Viral
- A maioria das crianças com história de reação
anafilática a ovos não tem reações adversas à
vacina (demonstrado por estudos o risco
insignificante) - A alergia a ovo, mesmo quando grave não
contra-indica o uso da vacina - Paramente ocorrem
- Quando ocorrem são reações menores urticária no
local da aplicação, menos frequentemente aparecem
em outras áreas do corpo - Geralmente nas primeiras 24 a 48 horas
- Estão associadas à gelatina usada como
estabilizante ou aos antibióticos. - Não se recomenda o teste cutâneo
- Recomenda-se, por precaução, a vacinação em
ambiente hospitalar aos com anafilaxia grave ao
ovo. - Alergia à neomicina ou outros antibióticos
existentes em traços da vacina é geralmente de
contato acarretando pápula pruriginosa no local.
19ASSOCIAÇÃO DE VACINAS
- A associação de vacinas pode ser
- Vacinacão Combinada quando dois ou mais agentes
são ministrados através de uma mesma preparação
(Tetravalente e contra Poliomielite I, II, III) - Vacinação Simultânea quando várias vacinas são
administradas em diferentes locais ou por
diferentes vias. Assim, em um mesmo atendimento
podem ser aplicadas simultaneamente as vacinas
Tetravalente, contra a poliomielite (oral), BCG
(intradérmica), contra a febre amarela e contra o
sarampo, a rubéola e a caxumba (subcutâneas).
20SITUAÇÕES ESPECIAIS
- Campanha e/ou intensificação de vacinação
- São estratégias que visam o controle de doenças
de maneira intensiva ou a extensão da cobertura
vacinal para complementação do serviço de rotina. - Surtos ou epidemias
- vacinação em massa da população alvo extensão
da faixa etária. - Vacinação de escolares
- Momento do ingresso representa uma oportunidade
estratégica para essa atualização.
21 SITUAÇÕES ESPECIAIS
- Infecção pelo HIV e AIDS atenção especial às
vacinas com microorganismos vivos. - Crianças infectadas, reconhecidas por meio de
provas sorológicas positivas, ou doentes com Aids
têm contra-indicação para a vacina BCG. - A vacina oral contra rotavirus pode ser
administrada em crianças expostas a transmissão
vertical do HIV e as infectadas assintomáticas,
respeitando-se a faixa etária recomendada para a
primeira e segunda doses. - A vacina SCR não deve ser administrada em
crianças com sintomatologia grave (categoria C)
ou imunodepressão grave (categoria imunológica
3) caso já tenham recebido duas doses, não há
necessidade de dose adicional. - A vacina contra febre amarela pode ser indicada
levando-se em conta a avaliação
clínico-imunológica do paciente e a situação
epidemiológica local. - Recomenda-se preferencialmente a utilização da
vacina injetável contra a poliomielite.
22EVENTOS ADVERSOS PÓS-IMUNIZAÇÃO
São distúrbios passageiros com desconforto leve e
evolução benigna e auto limitada. Raramente,
podem ocorrer formas mais graves, levando a
comprometimento, temporário ou permanente, de
função local, neurológica ou sistêmica, capaz de
motivar seqüelas e até mesmo óbito. Convém
referir que nem sempre os mecanismos
fisiopatológicos de tais acontecimentos são
conhecidos. Sistema de notificação de eventos
adversos pós-imunizacão No Estado de São Paulo
existe desde 1984. Atualmente a notificação se dá
pelo Si-EAPV, sistema nacional.
23CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO PARA O ESTADO DE SÃO
PAULO2010
IDADE VACINAS
A partir do nascimento BCG, Hepatite B
2 meses Poliomielite, Hepatite B, Tetravalente (DTPHib), Rotavírus
3 meses Pneumo 10v, Meningococo C
4 meses Poliomielite, Tetravalente (DTPHib), Rotavírus
5 meses Pneumo 10v, Meningococo C
6 meses Poliomielite, Hepatite B, Tetravalente (DTPHib)
7 meses Pneumo C
9 meses Febre Amarela
12 meses Sarampo-Caxumba-Rubéola (SCR), Meningococo C
15 meses DTP, Poliomielite, Pneumo 10v
4 a 6 anos DTP, Poliomielite, SCR
14 anos dt
24CALENDÁRIO
- Caso a vacina BCG não tenha sido administrada na
maternidade, aplicar na primeira visita ao
serviço de saúde, juntamente com a hepatite B. - A vacina contra hepatite B deve ser administrada
nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas
primeiras 12 horas de vida, ainda na maternidade. - A idade máxima para a primeira dose da vacina
contra o rotavírus é de 3 meses e 7 dias. A idade
máxima para a segunda dose é de 5 meses e 15
dias. - O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda
doses da vacina contra a hepatite B é de 30
(trinta) dias. - O intervalo do início entre a segunda e a
terceira dose da vacina contra hepatite B é de
dois meses, desde que o intervalo de tempo
decorrido a partir da primeira dose seja de, no
mínimo, quatro meses e a criança já tenha
completado 6 meses de idade. - Febre Amarela - Nas regiões onde houver
indicação, de acordo com a situação
epidemiológica. Reforço a cada dez anos. - Dupla adulto - Reforço a cada dez anos por toda a
vida. Em caso de gravidez e na profilaxia do
tétano após alguns tipos de ferimentos, deve-se
reduzir este intervalo para cinco anos.
25CALENDÁRIO - Crianças maiores de sete anos e
adolescentes 2010
INTERVALO ENTRE AS DOSES VACINA ESQUEMA
PRIMEIRA VISITA BCG SCR dT - DUPLA TIPO ADULTO POLIOMIELITE (ORAL) Hepatite B DOSE ÚNICA PRIMEIRA DOSE PRIMEIRA DOSE PRIMEIRA DOSE PRIMEIRA DOSE
2 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA dT - DUPLA TIPO ADULTO POLIOMIELITE (ORAL) FEBRE AMARELA HEPATITE B SCR SEGUNDA DOSE SEGUNDA DOSE DOSE INICIAL SEGUNDA DOSE SEGUNDA DOSE
4 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA dT - DUPLA TIPO ADULTO POLIOMIELITE (ORAL) HEPATITE B TERCEIRA DOSE TERCEIRA DOSE TERCEIRA DOSE
A CADA 10 ANOS E POR TODA A VIDA dT - DUPLA TIPO ADULTO REFORÇO
26CALENDÁRIO - Crianças maiores de sete anos e
adolescentes 2010
- Adolescência é o período entre 10 e 19 anos de
idade (OMS, SBP). Caso a pessoa apresente
documentação com esquema de vacinação incompleto,
é suficiente completar o esquema já iniciado.
Ressalte-se que a adolescência é o período
apropriado para verificação e complementação de
esquemas vacinais iniciados na infância. - As vacinas BCG e oral contra poliomielite são
indicadas, prioritariamente, para pessoas com até
15 anos de idade. A hepatite B está disponível na
rede pública para pessoas até 19 anos de idade. - Nas regiões onde houver indicação recomenda-se a
vacina contra a febre amarela. Reforço a cada 10
anos. - O intervalo do início entre a segunda e a
terceira dose da vacina contra hepatite B é de
dois meses, desde que o intervalo de tempo
decorrido a partir da primeira dose seja de, no
mínimo, quatro meses. - Em caso de gravidez e na profilaxia do tétano
após alguns tipos de ferimentos, deve-se reduzir
este intervalo para cinco anos.
27Vacinação de Adolescentes
Em 1999, o Departamento de Bioética e de
Adolescência da Sociedade de Pediatria de São
Paulo, reconhecendo particularidades e as
dificuldades enfrentadas pelos pediatras no
atendimento a adolescentes, elaborou algumas
recomendações sobre princípios éticos básicos que
devem nortear o atendimento médico a esta faixa
etária (Rev Paul Pediatria17 (2)95-97, 1999),
dos quais destacamos
" ... O adolescente desde que identificado como
capaz de avaliar seu problema e de conduzir-se
por seus próprios meios para solucioná-lo, tem o
direito de ser atendido sem a presença dos pais
ou responsáveis"... "... Em situações
consideradas de risco (por exemplo gravidez,
abuso de drogas, não adesão a tratamentos
recomendados, doenças graves, risco à vida ou à
saúde de terceiros) e frente a realização de
procedimentos de maior complexidade (como por
exemplo biópsias e intervenções cirúrgicas),
torna-se necessária a participação e o
consentimento dos pais e responsáveis..."
28Vacinação de Adolescentes
- Com base nesta valorosa iniciativa da Sociedade
de Pediatria de São Paulo e preocupados com a não
imunização de adolescentes suscetíveis às doenças
imunopreveníveis, o CVE e a Comissão Permanente
de Assessoramento em Imunizações da Secretaria de
Estado da Saúde - recomendam . o profissional de saúde da sala
de vacina deve reconhecer o adolescente como
indivíduo progressivamente capaz e atendê-lo de
forma diferenciada, respeitando a sua
individualidade e mantendo uma postura de
acolhimento centrada em valores de saúde e
bem-estar do jovem - o adolescente, desde que identificado como capaz
de se responsabilizar pela sua saúde e cuidados
com o seu corpo, tem o direito de ser vacinado
com os produtos próprios para a idade, não se
exigindo a presença e/ou autorização dos pais e
responsáveis - em situações consideradas de risco (por exemplo
mordeduras de animais, ferimentos graves)
torna-se necessária a imediata comunicação e
solicitação da presença de pais e/ou
responsáveis
29CALENDÁRIO DO ADULTO entre 20 e 59 anos
INTERVALO ENTRE AS DOSES VACINA ESQUEMA
PRIMEIRA VISITA dT PRIMEIRA DOSE
SCR DOSE ÚNICA
FEBRE AMARELA DOSE INICIAL
HEPATITE B PRIMEIRA DOSE
DOIS MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA Dt HEPATITE B SEGUNDA DOSE SEGUNDA DOSE
SEIS MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA Dt HEPATITE B TERCEIRA DOSE TERCEIRA DOSE
A CADA 10 ANOS dT REFORÇO
FEBRE AMARELA REFORÇO
Disponível para pessoas até 24 anos de idade
30CALENDÁRIO DO ADULTO
- Caso a pessoa apresente documentação com esquema
de vacinação incompleto, é suficiente completar o
esquema já iniciado. - A SCR é indicada para as pessoas nascidas a
partir de 1960 e mulheres no puerpério. Caso a
vacina não tenha sido aplicada na puérpera na
maternidade, administrá-la na primeira visita ao
serviço de saúde. - Vacina contra febre amarela nas regiões onde
houver indicação. Reforço a cada 10 anos. - Vacina contra influenza disponível na rede
pública para pessoas com 60 anos ou mais de
idade. - Em caso de gravidez e na profilaxia do tétano
após alguns tipos de ferimentos, deve-se reduzir
este intervalo para cinco anos. - Vacina contra hepatite B disponível para
pessoas até 24 anos de idade.
31Calendário do Idoso
Intervalo entre doses Vacina Esquema
Primeira visita dT Febre amarela Primeira dose Dose inicial
2 meses após primeira visita dT Segunda dose
4 meses após primeira visita dT Terceira dose
Anualmente A cada 10 anos Influenza dT e febre amarela Reforço
Campanhas anuais
32BASES IMUNOLÓGICAS
Objetivo da vacinação induzir memória
imunológica de longa duração. Permite que o
sistema imunológico esteja preparado
previamente para combater o patógeno invasor.
33BASES IMUNOLÓGICAS
- Imunidade inespecífica mecanismos que se opõem
espontaneamente à colonização, penetração,
multiplicação e persistência de agentes
infecciosos no organismo.Outras influências
interferem na qualidade e intensidade (fatores
genéticos e nutricionais, idade,ação de
medicamentos,doenças associadas...) Defesa
mecânica e química (por ex. pele, mucosas,
secreções, fagocitose, inflamação e fatores
humorais) - Imunidade específica resposta a estímulos
antigênicos (síntese de anticorpos específicos,
desenvolvimento de linfócitos reativos, e memória
imunológica).Também atuam destruindo células
anormais (envelhecidas ou neoplásicas)
34(No Transcript)
35BASES IMUNOLÓGICAS
- Células do sistema imune são oriundas da medula
óssea (mielóide e linfóide que dão origem a
outras células eritrócitos, plaquetas,
neutrófilos, monócitos, linfócitos,
macrófagos...) - Outros órgãos envolvidos timo, baço, linfonodos
- Depois de circular pelos vasos linfáticos, a
linfa (linfócitos) é drenada no sangue pelos
ductos torácicos a recirculação de linfócitos do
sangue para a linfa dá-se por meio das vênulas
pós-capilares existentes no linfonodo.
36BASES IMUNOLÓGICAS
- Imunidade celular o estímulo ao Ag origina
várias subpopulações de LT - Memória imunológica o contato com o Ag promove a
individualização em Linfócitos memória T e B
conservam a lembrança do 1º contato com o
antígeno - resposta primária- período de latência de cerca
de oito dias - resposta secundária- dose menor de antígeno,
período de latência menor ( 2 a 4 dias) e induz a
níveis mais elevados e persistentes de
anticorpos.
37BASES IMUNOLÓGICAS
38BASES IMUNOLÓGICAS
- Imunidade humoral Ag estimula o linfócito B que
se transforma em plasmócito que produz Ig -
produção de proteínas - IgG (atravessa placenta confere imunidade ao
feto) - IgA (encontrada no colostro e leite materno)
- IgM (caracteriza a resposta imunológica do feto)
- IgE (responsável pelas manifestações alérgicas)
- IgD (relacionada com o reconhecimento do antígeno)
39TIPOS DE IMUNIDADE
40TIPOS DE IMUNIDADE
- Imunidade ativa
- Natural resultante do contágio e desenvolvimento
da doença - Artificial resultante da aplicação de vacinas
- Imunidade passiva
- Natural adquirida pelo recém-nascido através da
mãe - Artificial administração de anticorpos
(imunoglobulinas ou soros)
41IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL
42IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL
- Vacina é uma substância elaborada a partir de um
antígeno (vírus ou bactéria) ou pelo produto de
um antígeno (toxina) - inativado ou atenuado,
cuja a finalidade é induzir no receptor um estado
imunitário específico protetor e relativamente
duradouro.
43IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL
- Classificação dos tipos de vacinas
- Quanto a procedência
- autovacinas ou autógenas- preparadas com
microorganismos isolados do próprio paciente a
ser vacinado - de estoque produzidas industrialmente
- Quanto ao número de antígenos
- simples- um único tipo de microorganismo
- mistas- mais de um tipo
- polivalente- diferentes frações ou sorotipos de
uma mesma espécie.
44IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL
- Composição das vacinas
- Fluido de suspensão diluente (água destilada)
- Preservativos, estabilizadores e antibióticos
para evitar o crescimento de contaminantes, como
bactérias e fungos (por. Ex na tríplice viral é
adicionada neomicina) - Adjuvantes imunológicos substâncias minerais
orgânicas, que aumentam a formação e a
persistência da resposta imunitária. Essas
substâncias são as vezes irritantes, formando uma
barreira inflamatória.
45IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL
- Quanto a constituição as vacinas podem ser
preparadas com - Suspensão de microorganismo bacterianos mortos
(coqueluche) e vivos(BCG) - Microorganismos virais inativados (Salk) e ativos
(Sabin) - Produtos de bactérias (toxóide tetânico)
- Subunidades de microorganismos (Haemophilus
influenzae b) e engenharia genética (vírus da
hepatite B)
46IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL
- Quanto a via de aplicação
- Parenteral (intramuscular, subcutânea,
intradérmica e por escarificação cutânea) oral,
nasal e ocular (medicina veterinária) - Quanto a apresentação
- Em estado líquido ou dissecada por liofilização
(em geral vacinas com microorganismos vivos
atenuados)
47IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL
- Requisitos para uma resposta imunológica adequada
- Inocuidade as vacinas não são isentas de riscos
podendo ocorrer reações indesejáveis (desde uma
febrícula até uma convulsão) - Pureza e esterilidade as vacinas não devem
conter substâncias estranhas - Potência indução do estado imune, com introdução
de pequeno volume de imunógeno e menor número de
doses possível.
48CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS
- Cadeia de frio as vacinas são termolábeis e
necessitam ser conservadas em baixas temperaturas - Podem ser congeladas vacinas de vírus atenuados
(Sabin, tríplice viral) - Não podem ser congeladas vacinas de
microorganismos mortos (contra a raiva), e as de
toxóides (Tetravalente, tríplice bacteriana,
dupla adulto- dT), e as bacterianas (Pneumo 10v,
Meningo C) e hepatite B - Exceção Rotavírus não pode ser congelado
49CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS
- Níveis de armazenamento
- Nível nacional
- Nível estadual
- Nível regional
- Nível local
- Equipamentos Básicos
- Câmaras frigoríficas
- Freezeres ou congeladores
- Refrigeradores ou geladeiras
- Caixas térmicas
50CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS
- Armazenagem
- Níveis nacional e estadual câmaras frias
51CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS
- Armazenagem
- Nível regional geladeiras e freezeres
- Nível local refrigeradores de estoque e de uso
diário. Todas as vacinas devem ser mantidas entre
2 e 8C (por precaução manter entre 4 e 8º pelo
risco de congelamento nas regiões mais frias do
estado de S. Paulo) - Equipamentos devem ser de uso exclusivo para a
guarda de vacinas.
52CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS
- Normas para o uso de refrigeradores
- Tomada exclusiva
- Pacotes de gelox no congelador
- Não utilizar a porta para estocagem de vacinas
- Colocar as vacinas nas prateleiras centrais
- Os diluentes devem estar na mesma temperatura das
vacinas (idealmente 6 horas antes) - Evitar abrir a geladeira por longos períodos
- Descongelar o refrigerador periodicamente.
- fazer a limpeza da geladeira periodicamente, a
cada 15 dias, ou quando a camada de gelo atingir
0,5 centímetro - limpar a geladeira com um pano umedecido em
solução de água com sabão neutro, ou sabão de
coco
53CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS
- Normas para o uso de caixas térmicas
- manter a temperatura interna da caixa entre 2ºC
e 8ºC, monitorando-a com termômetro de cabo
extensor, - usar bobina de gelo reciclável
- arrumar os imunobiológicos na caixa, deixando-os
circundados (ilhados) pelo gelo - manter a caixa térmica fora do alcance da luz
solar direta e distante de fontes de calor
(estufa, aquecedor, etc.), - Ao final do uso, lavar a caixa, enxugá-la e
guardá-la destampada em lugar protegido
54CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS
- Ambientação da bobina de gelo reciclável
estocadas em freezer ( próximo de -20C) ou em
congelador de geladeira (próximo de -7C) - Colocá-las sobre uma mesa, pia ou bancada, até
que desapareça a névoa que normalmente cobre a
superfície externa do gelo reciclável, - Após o desaparecimento da névoa (indicação de
temperatura a 0º C) colocá-las nas caixas, - Mensurar a temperatura interna da caixa através
do termômetro de cabo extensor, antes de colocar
as vacinas dentro dela.
55CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS
- Termômetro de cabo extensor
- Termômetro de máxima e mínima
Termômetro digital
Não é mercúrio é álcool tingido
56CUIDADOS NO PREPARO DAS VACINAS
57CUIDADOS NO PREPARO DAS VACINAS
- Na diluição de vacinas liofilizadas utilizar o
diluente próprio na temperatura da vacina
(colocar na geladeira pelo menos 6 horas antes do
uso) e não introduzir sob pressão, movimentar
suavemente, sem agitar - Agulhas não devem ser mantidas em frascos após o
encerramento da jornada de trabalho - Frascos abertos ou já diluídos devem ser
identificados com data e horário - Vacinas de toxóides ou microorganismos inativados
podem ser desprezados no esgoto, as demais devem
ser autoclavadas (121C por 15 min) ou
desprezadas no lixo hospitalar.
58VACINAÇÃO CONTRA TUBERCULOSE
59VACINAÇÃO CONTRA TUBERCULOSE
- Vacina- BCG
- Antígeno bacilo atenuado (Calmett- Guérin)
- Adjuvante- Glutamado de Sódio (estabilizador)
- Diluente - Solução fisiológica de cloreto de
sódio a 0,9 - Via e local- intradérmica (inserção do deltóide
no MS direito) - Esquema básico- ao nascer
- Conservação 2 a 8C, usar por 6 horas, proteger
da luz solar direta
60VACINAÇÃO CONTRA TUBERCULOSE
- Contra-indicações- afecções dermatológicas
extensas, em atividade recém-nascido com peso
inferior a 2.000g - Cuidados especiais- seringa especial, rigor na
técnica ID, evolução cicatricial, não colocar
nada, não cobrir, não coçar - Reações nódulo no local, que evolui para úlcera
e crosta, com duração média de 6 a 10 semanas - Complicações- linfoadenites supuradas, erupções
cutânea quelóides - Revacinação após 6 meses.
61Fonte Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria
Nacional de Programas Especiais de Saúde. Divisão
de Pneumologia Sanitária. Campanha Nacional
Contra a Tuberculose. Controle da tuberculose
uma proposta de integração ensino-serviço. 2ª.ed.
Rio de Janeiro, 1989.
62VACINAÇÃO COMBINADA CONTRA DIFTERIA, COQUELUCHE,
TÉTANOe HAEMOPHILUS INFLUENZAE b
63VACINAÇÃO COMBINADA CONTRA DIFTERIA, TÉTANO,
COQUELUCHE E HIb
- Vacina Tríplice bacteriana (DTP)
- Antígeno toxóide diftérico e tetânico e
Bordetella pertussis inativada - Excipiente - hidróxido de alumínio (adjuvante),
timerosal e solução fisiológica tamponada. - Via e Local- intramuscular profunda, no vasto
lateral da coxa ou na região glútea - Dose- 0,5ml
- Esquema básico - a partir dos 2 meses, 3 doses a
cada 60 dias (no mínimo 30), 2 reforços um com
intervalo mínimo de 6 meses a partir da 3º dose e
outro com 4 a 6 anos
64VACINAÇÃO COMBINADA CONTRA DIFTERIA COQUELUCHE E
TÉTANO
- Conservação de 2 a 8C, não pode congelar
- Contra-indicação - quadro neurológico em
atividade ou após aplicação, ter tido reações
como - Convulsões até 72 h
- Choque ou síndrome hipotônico-hiporresponsiva,
até 48h - Encefalopatia nos primeiros 7 dias após
- Reação anafilática.
-
- Obs, nestes casos de convulsão e SHH utilizar a
DTP acelular
65VACINAÇÃO COMBINADA CONTRA DIFTERIA COQUELUCHE E
TÉTANO
- Cuidados especiais- IM profunda, homogeneizar,
técnica em Z - Reações- eritema, enduração com ou sem dor,
nódulo, febre, sonolência, irritabilidade, mal
estar, vômito - Complicações- reações locais importantes
(hipersensibilidade de tipo Arthus- abcesso
assético), celulite necrotizante encefalopatia
aguda, alergia sistêmica, púrpura
trombocitopênica, anemia hemolítica convulsões
neuropatia aguda.
66VACINAÇÃO CONTRA HAEMOPHILUS INFLUENZAE DO TIPO b
- Vacina- contra Haemophilus Influenzae do tipo b
(Hib) - Antígeno- polissacarídeo capsular do Haemophilus
Influenzae polirribosil-ribitol-fosfato (PRP) - Via e local de aplicação- IM em vasto lateral
coxa esquerda - Dose- 0,5 ml
67VACINAÇÃO CONTRA HAEMOPHILUS INFLUENZAE DO TIPO b
- Hoje disponibilizada na vacina tetravalente (DPT
Hib)
Esquema básico, 3 dose aos 2,4 e 6 meses. Após 1
ano dose única, aplicar até os 5 anos de
idade Conservação- 2 a 8C, não pode congelar,
utilizar por 5 dias Contra indicação- reação
anafilática (dose anterior) Reações- febre, dor
local, irritabilidade.
68VACINAÇÃO COMBINADA CONTRA DIFTERIA E TÉTANO
69VACINAÇÃO COMBINADA CONTRA DIFTERIA E TÉTANO
- Vacina- dupla tipo infantil (DT) e dupla tipo
adulto (dT) (menor quantidade de toxóide
diftérico) - Antígeno Toxóide diftérico e tetânico
- Adjuvante hidróxido de alumínio
- Via e local de aplicação intramuscular profunda,
na região do deltóide, do glúteo ou vasto
lateral - Dose- 0,5ml DT até 6 a. 11m e 29 dias dT a
partir dos 7 anos
70VACINAÇÃO COMBINADA CONTRA DIFTERIA E TÉTANO
- Esquema básico- DT seguir o esquema da vacina
tríplice dT 2 doses com intervalo de 60 dias
(mínimo 30) e outra 2 meses após (0,2,6,meses) - Conservação 2 a 8C não pode congelar
- Cuidados especiais- IM profunda, técnica em Z
- Reações- febre, mal estar, irritabilidade,
sonolência, eritema, enduração com ou sem dor
mais nódulo - Complicações- edema angioneurótico, nefropatias,
encefalites, choque anafilático (raro).
71VACINAÇÃO DE GESTANTES
72VACINAÇÃO DE GESTANTES
- Doses e esquema 0, 2, 6 meses
- 1- O mais precocemente possível
- 2- Até 20 dias antes do parto (no mínimo com 30
dias de intervalo) - 3- 4 meses após segunda dose.
- Obs gestante vacinada aplicar uma dose de
reforço a cada cinco anos. - OBS 1 A vacinação contra hepatite B está
preconizada a partir do final de 2010. Esquema - 1ª dose 1ª visita
- 2ª dose 2 meses após primeira visita
- 3ª dose 6 meses após primeira visita
- OBS 2 Vacina contra influenza está indicada em
qualquer fase da gestação
73PROFILAXIA DO TÉTANO APÓS FERIMENTO
74PROFILAXIA DO TÉTANO APÓS FERIMENTO
- Ferimento limpo ou superficial
HISTÓRIA DE IMUNIZAÇÃO VACINA IMUNIZAÇÃO PASSIVA
Incerta ou lt de 2 doses Sim não
Duas doses Sim Não
Três doses ou mais
Última dose há lt de 5 anos Não Não
Última dose entre 5 e 10 anos Não Não
Última dose há de 10 anos sim Não
75PROFILAXIA DO TÉTANO APÓS FERIMENTO
HISTÓRIA DE IMUNIZAÇÃO VACINA IMUNIZAÇÃO PASSIVA
Incerta ou de 2 doses Sim Sim
Duas doses Sim Não (exceto fer. c/ 24h)
Três ou mais
Última dose há de 5 anos Não Não
Última dose entre 5 e 10 a. Sim Não
Última dose há de 10 a. Sim Não
76VACINA CONTRA POLIOMIELITE
77VACINA CONTRA POLIOMIELITE
- Antígeno poliovírus 1, 2 e 3 atenuados
- Adjuvante estabilizador cloreto de magnésio
- Demais excipientes - Estreptomicina,
Eritromicina, Polissorbato 80, L-Arginina,
Vermelho de Fenol e Água purificada. - Via e local de aplicação oral
- Dose- 2 gotas
- Esquema básico- 3 doses com intervalo de 60 dias
mais 2 reforços (6 a 12 meses após e 2 aos 4 a 6
anos).
78VACINA CONTRA POLIOMIELITE
- Conservação 2 a 8C, pode congelar
- Uso frasco após abertura 1 semana, se não
contaminado - Adiamento- diarréias graves e/ou vômitos
intensos - Cuidados especiais posição da criança,
revacinar se houver vômitos ou regurgitação
imediata, não contaminar conta-gotas - Reações- raramente diarréia leve e vômito
- Complicações - poliomielite em vacinados ou
contatos (raros).
79ROTAVÍRUS
- Vacina- Rotavírus humano vivo e atenuado
- Antígeno cepa RIX4414, sorotipo G1(P8)
- Excipientes sacarose, adipato dissódico, meio
eagle modificado. - Diluente água estéril
- Via e local de aplicação exclusivamente oral
- Dose- 1,5 ml
- Conservação entre 2 e 8ºC - Não deve ser
congelada
80ROTAVÍRUS - Esquema Básico
- Aos 2 e 4 meses de idade
- PRIMEIRA DOSE
- Idade mínima 1m e 15d (6 semanas)
- Idade máxima 3m e 7d (14 semanas)
- SEGUNDA DOSE
- Idade mínima 3m e 7d (14 semanas)
- Idade máxima 5m e 15d (24 semanas)
- INTERVALO MÍNIMO ENTRE AS DOSES
- 4 SEMANAS
81Rotavírus - Transmissão e Manifestações Clínicas
- Transmissão oral-fecal, água e alimentos, contato
pessoa a pessoa, objetos contaminados, secreções
respiratórias - Eventos adversos mais frequentes
- Irritabilidade
- Inapetência
- Vômito
- Flatulência
- Dor abdominal
- Regurgitação de alimentos
- Febre
- Diarréia e cansaço
82CONTRA-INDICAÇÕES
- Reação alérgica grave aos componentes da vacina
ou em dose anterior. - Mal-formação congênita do trato digestivo que
predisponha a intussuscepção. - História prévia de intussuscepção (invaginação).
- Não está contra-indicada a vacinação de lactentes
que convivem com pessoas imunodeprimidas e
gestantes
83PRECAUÇÕES
- Doses aplicadas fora da faixa recomendada
- Acompanhamento ambulatorial periódico 42 dias
- Notificação Procedimento Inadequado
84VACINAÇÃO SIMULTÂNEA
- OPV os estudos realizados utilizaram o
intervalo de 15 dias, sem comprometimento da
resposta imunológica - Administração simultânea sem alteração na
resposta após o esquema de DUAS doses
85VACINAÇÃO CONTRA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA
86VACINAÇÃO CONTRA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA
- Vacina- Tríplice viral (SCR sarampo, caxumba e
rubéola) - Antígeno- vírus atenuado da caxumba, da rubéola e
do sarampo - Adjuvante- nada consta
- Via e local de aplicação- SC
- Dose- 0,5 ml
- Esquema básico- Aos 12
- meses de idade, reforço aos
- 4 a 6 anos.
87VACINAÇÃO CONTRA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA
- Conservação de 2 a 8 C, após diluída utilizar
por 8 horas, proteger da luz - Contra indicação- história de reação anafilática
a ovo, uso de imunoglobulinas, sangue total ou
plasma nos últimos 3 meses antes da vacinação ou
15 dias após (nesses casos revacinar) - Reações- febre, linfoadenopatia discreta, rush
rubioliforme, dor de garganta, edema das
glândulas parótidas - Complicações- reações anafiláticas e encefalite
88VACINAÇÃO CONTRA HEPATITE B
89VACINAÇÃO CONTRA HEPATITE B
- Vacina- vacina recombinante, produzida em células
de leveduras através de engenharia genética - Antígeno - antígeno de superfície do vírus da
hepatite B (Ags HB) purificado - Adjuvante- Hidróxido de Alumínio
- Via e local de aplicação - IM, no vasto lateral
da coxa direita em crianças lt 2 anos, gt 2 anos no
deltóide - Dose- até 19 anos 0,5ml gt 20 anos 1,0 ml, renais
crônicos dose dupla e outros casos
90VACINAÇÃO CONTRA HEPATITE B
- Esquema básico - ao nascer, o intervalo mínimo
entre a 1 e 2 doses é de 30 dias, o intervalo
entre a 2 e 3 doses é de dois meses, desde que
o intervalo de tempo decorrido da primeira dose
seja, no mínimo de 4 meses, e a criança já tendo
completado 6 meses de idade- (0,1,6) - Conservação - 2 a 8C, NÃO CONGELAR
- Contra indicação - ocorrência de reação
anafilática após aplicação de dose anterior - Reações - dor local.
91 Vacinação contra a Hepatite B
TODAS AS CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ADULTOS ATÉ 24
ANOS Profissionais que exerçam atividade na área
da saúde, preferencialmente noscursos de
graduação, do setor público ou privado Policiais
civis e militares Podólogos e manicures Tatuador
es Auxiliares de necrópsia dos Instituto
Medicina Legal Profissionais de funerárias
responsáveis pelo preparo dos corpos Coletores
de lixo hospitalar e domiciliar Carcereiros de
delegacias e penitenciárias Profissionais do
sexo Pessoas com exposição a sangue de
portadores de hepatite B Comunicantes sexuais de
casos agudos de hepatite B Comunicantes
domiciliares de portador crônico do vírus da
Hepatite B População institucionalizada (abrigos
de menores, psiquiatria) População
penitenciária Vítimas de abuso sexual Pacientes
com risco de transfusão múltipla em virtude de
doença hematológica(hemofilia, talassemia,
anemia, falciforme) Pacientes em uso, ou
aguardando hemodiálise Pessoas infectadas pelo
HIV ou imunocomprometidos Portadores crônicos do
vírus de Hepatite C Transplantados Doadores
regulares de sangue.
92VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AMARELA
93VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AMARELA
- Vacina- contra febre amarela
- Antígeno- vírus vivo atenuado
- Adjuvante- nada consta
- Via e local de aplicação- subcutânea
- Dose- única, com reforço a cada 10 anos
- Esquema básico- a partir de nove meses de idade,
para residentes em regiões onde houver indicação,
de acordo com a situação epidemiológica, e para
pessoas que se dirijam a essas regiões (consultar
locais em www.cve.saude.sp.gov.br) - Nota - Seu uso deve ser considerado a partir de
seis meses de idade em situações de epidemia.
94VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AMARELA
- Conservação- 2 e 8C, após diluída deve ser usada
no prazo máximo de 4 horas - Contra-indicação- reação anafilática após
ingestão de ovo, crianças menores de 6 meses de
idade - Reações- dor no local e febre
- Complicações- encefalite pós vacinal.
95Gripe
- Influenza humana 3 a 5 milhões de doença grave.
Cerca de 250 a 500 mil óbitos em população de
risco. - Monitoramento desde 1952
- No Brasil desde 2000
- Atualmente 121 laboratórios em 92 países
- Alterações genéticas do vírus influenza permitem
ajustes anuais quanto à formulação da vacina de
forma a incluir cepas circulantes. - Composição para 2010 diferentes cepas do vírus
inativado, fracionado e purificado, obtidos a
partir de culturas de ovos embrionados de
galinha. A composição do hemisféio Sul é definida
no mês de setembro pela OMS - A/Califórnia/7/2009X179
- A/Wisconsin/15/2009X183
- B/Brisbane/60/2008
-
96Gripe
- Esquema
- 6 meses a 8 anos 2 doses c/ intervalo 30 dias
somente no 1º ano. Nos demais anos utilizar dose
única. - Dose em lt 3 anos usar 0,25 ml (no primeiro ano e
nas doses susequentes) - Dose em gt 3 anos usar 0,5 ml
-
- A partir 9 anos dose única
- Na Campanha do idoso 1 dose anualmente
- Via intramuscular
- Frasco aberto usar por 4 semanas
97Gripe
- Adiamento durante evolução doenças febris
moderadas e graves para que sinais e sintomas não
sejam atribuidos à vacina. - Ev. Adversos
- Locais dor, edema, eritema, nódulo 15 a 20
dos vacinados, com duraçào 1 a 2 dias. - Sistêmicos febre, mal-estar, mialgia 1 dos
vacinados nas 6 a 12 horas após aplicação com
duração de 1 a 2 dias. - Outras raras (reações de hipersensibilidade,
anafilaxia, manifestações neurológicas)
98Vacina Pneumocócica 10 Valente
Antígeno conjugada com a proteína D do H.
influenzae não tipável (8 sorotipos), toxóide
diftérico (1 sorotipo) e toxóide tetânico (1
sorotipo) Excipiente cloreto de sódio, fosfato
de alumínio e água para injeção. Conservantes
não contém Obs Já vem pronta para o uso Via e
Local - intramuscular profunda, no vasto lateral
da coxa Dose- 0,5ml
99Vacina Pneumocócica 10 Valente
- Obs as crianças que já receberam alguma dose da
vacina contra o Pneumococo 7 valente (Prevenar),
poderá completar o esquema vacinal com a vacina
10 valente - Conservação 2 a 8 ºC. Não pode ser congelada.
- Contra-indicações reação anafilática em dose
anterior - Situações de adiamento durante a evolução de
doenças agudas febris graves - Uso simultâneo com outras vacinas pode ser
aplicada - Eventos adversos vacina bem tolerada. Pode ter
manifestações locais como dor, edema, eritema e
febre.
100Vacina Pneumocócica 10 Valente
Idade Número de doses Reforço
3-5-7 ou 3 doses com intervalo de dois meses 1 dose aos 15 meses de idade
7-9 ou 8-10 ou 9-11 2 doses com intervalo de 2 meses 1 dose aos 15 meses de idade
10-12 ou 11-13 2 doses com intervalo de 2 meses Nesta faixa etária não será necessário a dose de reforço
12-23 meses 1 dose -
101Vacina contra o Meningococ C
- Antígeno Oligossacarídeo meningocócico C
conjugado com proteína CRM197 com C. diphteriae - Adjuvante - hidróxido de alumínio
- Conservante não contém
- Excipiente Manitol, fosfato de sódio monobásico
monohidratado, fosfato de sódio dibásico
heptahidratado, cloreto de sódio e água para
injeção. - Via e Local - intramuscular profunda, no vasto
lateral da coxa - Dose- 0,5ml
- Via de administração exclusivamente pela via IM
profunda de preferência na área antero-lateral da
coxa direita da criança. - Conservação entre 2 e 8ºC, não congelar
102Vacina contra o Meningococ C
- Esquema 2 doses em menores de 1 ano, aos 3 e 5
meses. Intervalo mínimo 30 dias. Reforço aos 12
meses de idade, respeitando-se o intervalo mínimo
de 2 meses, após a aplicação da última dose.
103Vacina contra o Meningococ C
Idade - Meses Nº de doses Reforço
3-5 meses 5-7 meses 7-9 meses 8-10 meses 9-11 meses 2 doses com intervalo de 2 meses 1 dose aos 12 meses
10 meses 11 meses 1 dose 1 dose aos 12 meses
12 23 meses Dose única _
Um único reforço é recomendado aos 12 meses de
idade, respeitando-se o intervalo mínimo de 2
meses após a aplicação da última doses
104Vacina contra o Meningococ C
- Eventos adversos locais dor, rubor, edema,
endurecimento e hipersensibilidade. - Eventos adversos sistêmicos febre, choro,
irritabilidade, sonolência ou comprometimento do
sono, anorexia, diarréia e vômitos. - A maioria dos eventos adversos ocorrem
principalmente no dia da aplicação, podendo
alcançar até 3 a 6 dias. - Atenção administrar com cautela em indivíduos
com trombocitopenia ou qualquer outro distúrbio
de coagulação, uma vez que pode ocorrer
sangramento após a administração IM desses
indivíduos.
105AVALIAÇÃO DO USUÁRIO E ORIENTAÇÕES GERAIS AOS
VACINADOS E SEUS RESPONSÁVEIS
106AVALIAÇÃO DO USUÁRIO E ORIENTAÇÕES GERAIS AOS
VACINADOS E SEUS RESPONSÁVEIS
- Indagar sobre reação ou complicações após a
administração da última vacina - Checar as contra-indicações específicas para a
vacina a ser aplicada - Orientar quanto
- Tipo de vacina, nome popular e científico
- Finalidade da vacina,doença que protege,
principais sinais e sintomas e medidas
preventivas - Número de doses e intervalo entre elas
- Via e local de aplicação
107AVALIAÇÃO DO USUÁRIO E ORIENTAÇÕES GERAIS AOS
VACINADOS E SEUS RESPONSÁVEIS
- Tipo de vacina, nome popular e científico
- Finalidade da vacina,doença que protege,
principais sinais e sintomas e medidas
preventivas - Número de doses e intervalo entre elas
- Via e local de aplicação
- Tipo de reação local e geral esperada (sem
assustar) - Cuidados necessários em caso de complicações
- O retorno para completar o esquema, importância
da data - Importância da caderneta.
108VACINAS REGISTROS E CONTROLES
109(No Transcript)
110Quanta papelada...Isso tem algum valor?
111METAS NACIONAIS
- Percentual da população a ser vacinada capaz de
romper a cadeia de transmissão (dependendo do
grau de eficácia e características
epidemiológicas da doença) - BCG 90 dos susceptíveis
- Hep B/SCR/Tetra/Polio 95
- Febre amarela 100
- Para faixas etárias
- Para grupos de risco
- Para situações indicadas ex.soros
112META OPERACIONAL BÁSICA
- Vacinar 100 dos menores de 1 ano com todas as
vacinas indicadas para o primeiro ano de vida - Para vacinas com 3 doses considerar as que
receberam as 3 doses com menos de 1 ano
113ESTRATÉGIAS
- O caminho escolhido para atingir determinada
meta. - Podem ser isoladas ou combinadas.
- Leva em conta o território, a população,
capacidade instalada, prazos, coberturas... -
- Rotina contínua
- Campanhas vacinação em massa
- Bloqueios em surtos, para eliminar susceptíveis
- Intensificação - usada em todos as estratégias
- (em busca dos não vacinados, cobre bolsões,
equipes móveis ou vacinação casa a casa).
114RECURSOS
- Humanos Um vacinador para cada 30 doses de
vacinas injetáveis por hora 8horas 240 doses - Materiais percentuais de reserva
- Polio 20 perda rotina/Campanhas 40
- BCG 10 ds 40 perda
- SCR 10 ds 20 perda
- Tetra/Hep B 10 perda
- F. Amarela 5 ds 20 perda
-
- Cálculo população do ano X 3 doses 10
- Considerar média de consumo e prazo de validade
- Previsão de materiais descartáveis e impressos
definição de estoque máximo e mínimo
115OBJETIVO FINAL DA VACINAÇÃO
- redução da morbi-mortalidade das doenças
preveníveis por vacinação através de Coberturas
altas e homogêneas - Não somente
- Condições de vida da população
- Modelo de atenção à saúde
- Eficácia da vacina
- Qualidade da rede de frio conservação
- Qualidade no registro de dados...
116Cobertura Vacinal
- Percentual da população vacinada em um
determinado tempo - Pode ser calculada
- Para cada vacina
- Por idade
- Por área geográfica
- Para o número de doses completadas
- Precisa-se de
- População alvo
- Número de vacinados nessa população
117MÉTODOSAdministrativo e estatístico
- Administrativo obtido a partir de informações
de registros dos serviços de saúde - Estatístico realização de inquéritos ou
levantamentos de campo através de entrevistas em
amostras de domicílios (censo 100 de
domicílios)
118AVALIAÇÃO DE COBERTURAS
- Cobertura vacinal Número de vacinados no grupo
etário - com determinada vacina
- X 100
- Número de pessoas do grupo etário
Numerador registro de doses aplicadas Denominado
r estimativas de população Sugere-se
desdobrar a meta anual em metas mensais Metas
mensais podem ser acumuladas Resíduos (não
vacinados) devem ser acrescidos nas metas já
definidas Ex gráfico de acompanhamento da
cobertura vacinal mede a evolução do Programa
119AVALIAÇÃO DE TAXA DE ABANDONO
Percentual de crianças que não chegou a completar
o número mínimo de doses necessário para se
proteger
- Taxa de
- Abandono Número de 1as doses - número de 3as
doses X 100 Número de 1as doses
Motivos de abandono falta de esclarecimento
reações maiores que as esperadas mau atendimento
Taxa alta - gt ou 10 Taxa média 5 a lt
10 Taxa baixa - lt 5
120- Método Administrativo
- Vantagens
- Baixo custo operacional
- Permite observação de tendências
- Permite reorientar estratégias
- Pessoal treinado diminuindo erros
- Desvantagens
- Sujeito à evasão de demanda
- Pode ocorrer sub-registro ou super-registro
- Método estatístico
- Vantagens
- Não influenciado por invasões ou evasões
- Pode-se estudar outras variáveis socioeconômicas
(grau de instrução, renda) - Sem sub-registro ou super-registro
- Desvantagens
- Elevado custo
- Resultados representam situação de um dado
momento - Possíveis viéses (distorções resultados)
carência de pessoal capacitado para executar e
analisar
121(No Transcript)
122ARQUIVO DA SALA DE VACINAÇÃO
- Critérios de organização
- Por data de retorno divisão por segmentos,
contendo um jogo completo de meses do ano - Menores de 1 ano
- Um a quatro anos
- Cinco a quatorze anos
- Quinze anos ou mais
- Gestantes
- Faltosos após o último mês, deve-se agrupar os
cartões de faltosos - Por ordem alfabética arquivo permanente (por
ano de nascimento)
123REGISTRO DE DOSES APLICADAS
- BCG revacinação registrar na 2ª dose
- Percutânea registrar como 1ª dose de BCG
ID nas clínicas privadas - Vacinação comunicantes hanseníase 2
doses, considerar cicatriz como 1ª - Hepatite B considerar o indivíduo vacinado e
não o volume - Rotavírus Fora da faixa etária não anotar no
Mapa (anotar na Ficha de procedimento
inadequado) - 1ª dose - Até 2m e 29 dias registrar em 2
meses - 2ª dose - Até 4m e 29 dias registrar
124REGISTRO DE DOSES APLICADAS
- Polio vacinação viajantes doses adicionais
como reforço - SALK 3ª dose registrar como 1º reforço
- Anti rábica registrar o número de dose
aplicadas e não por indivíduo - HIb dose acima de 1 ano registar na sequência
da dose, na faixa etária correspondente - Febre Tifóide esquema incompleto de cápsulas -
não registrar - Tetra crianças de 1 a 4 anos não vacinadas ou
com esquema incompleto registrar em separado
nas caixas de DTP e HIb - -crianças de 5 e 6 anos CRIES
registro em separado -
- Soros e Imunoglobulinas registrar número de
ampolas administradas
125- SITES
- www.saude.gov.br/svs
- www.ee.usp.br
- www.cve.saude.sp.gov.br/imunizações