Title: PLACAS LITOSF
1PLACAS LITOSFÉRICAS E DERIVA CONTINENTAL
2Origem da teoria da Tectônica de Placas
- Início do século XX - Alfred Wegener
- Idéia baseada na observação de um mapa-múndi no
qual as linhas de costa atlântica atuais da
América do Sul e África se encaixariam como um
quebra-cabeças gigante, de que todos os
continentes poderiam se aglutinar formando um
único megacontinente. ? Pangea - Pan (todo) e Geo (Terra), e considerou que a
fragmentação do Pangea teria iniciado há cerca de
200 milhões de anos, durante o Triássico, e
prosseguido até hoje.
3O Pangea teria iniciado sua fragmentação
dividindo-se em dois continentes, sendo o
setentrional chamado de Laurásia e a austral de
Gondwana.
4- Wegener foi o primeiro cientista a pesquisar
seriamente a idéia da Deriva Continental e a
influenciar outros pesquisadores. - Evidências
- Feições geomorfológicas
- cadeia de montanhas da Serra do Cabo na África do
Sul, que seria a continuação da Sierra de la
Ventana, na Argentina. - Planalto da Costa do Marfim (África) que teria
continuidade no Brasil. - Fósseis de Glossopteris (gimnosperma primitiva)
em regiões da África e Brasil, cujas ocorrências
se relacionavam perfeitamente, ao se juntarem os
continentes. - Evidências de glaciação, há aproximadamente 330
Ma na região sudeste do Brasil, sul da África,
Índia, Oeste da Austrália e Antártica.
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6- Em 1915 Wegener lançou a teoria da Deriva
Continental em seu livro A origem dos Continentes
e Oceanos. - Entretanto ele não conseguiu responder a questões
fundamentais - Que forças seriam capazes de mover os imensos
blocos continentais? - Como uma crosta rígida como a continental
deslizaria sobre uma outra crosta rígida como a
oceânica, sem que fossem quebradas pelo atrito?
7Chave da Resposta fundo dos oceanos
- Em 1940 - durante a Segunda guerra mundial,
geocientistas iniciaram a exploração sistemática
do assoalho oceânico, inicialmente por razões
militares e econômicas, com trabalhos de
mapeamento do fundo submarino que levaram à
descoberta da Dorsal ou Cadeia Meso-Oceânica (a
mais ampla e extensa cadeia de montanhas da Terra
com 84.000 km de extensão e largura da ordem de
1.000 km) - Emerge na Islândia.
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9- Foi constatado que ao longo desta cadeia o fluxo
térmico era mais elevado que nas áreas contíguas
de crosta oceânica, e que esta era uma zona de
forte atividade ígnea e vulcânicas. - Outra importante observação é que esta dorsal
meso-oceânica dividia a crosta submarina em duas
partes, podendo representar, portanto, a ruptura
ou a cicatriz produzida durante a separação dos
continentes. - Com o aperfeiçoamento da Geocronologia (década de
50-60), constatou-se que faixas de rochas de
mesma idade situam-se simetricamente dos dois
lados da dorsal, com as mais jovens próximas da
dorsal e as mais velhas ficando mais próximas dos
continentes, idades estas sempre inferiores à 200
milhões de anos.
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11- Esses estudos levaram à formulação da teoria da
expansão do assoalho oceânico e daí, à proposta
de um modelo geral para a origem de toda a crosta
oceânica e, consequentemente, à base para o
desenvolvimento da teoria de tectônica de placas. - Essa teoria é um modelo para a Terra, em que a
litosfera rígida e fria "flutua" sobre uma
Astenosfera plástica e quente. - A litosfera é segmentada por fraturas, formando
um mosaico com sete grandes placas e algumas
outras menores, que deslizam horizontalmente,
arrastando os continentes por cima da
Astenosfera.
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14PLACAS LITOSFÉRICAS
- São as seguintes as principais placas
litosféricas africana, norte-americana,
sul-americana, eurasiática, pacífica,
indo-australiana, antártica e nazca, que se movem
com velocidades que variam de 1,3 a 18,3 cm por
ano. - A velocidade absoluta da placa sul-americana é de
aproximadamente 4 cm/ano para oeste. - Por outro lado, as placas são geradas junto às
dorsais oceânicas, com, a formação do assoalho
oceânico basáltico, e são destruídas nas fossas
oceânicas, ditas como zonas de subducção, onde
mergulham no manto. Nessas regiões, somente as
partes oceânicas são digeridas, conquanto os
continentes, mais leves, não são submergíveis.
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18- Importantes fenômenos geológicos e estruturas
geomorfológicas de ordem maior são desenvolvidos,
segundo um ou outro quadro geotectônico dos acima
referenciados - Destacando-se, além das cordilheiras, tanto
continentais como oceânicas, o intenso magmatismo
(plutônico e vulcânico), a excepcional deformação
no ambiente colisional, o rifteamento continental
(rift africano) e os arcos de ilhas, como no
Pacífico ocidental.
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20Tipos de Limites entre Placas Litosféricas
- Os limites das placas tectônicas podem ser de
três tipos distintos - Limites Divergentes marcados pelas dorsais
meso-oceânicas, onde as placas tectônicas
afastam-se uma da outra, com a formação de nova
crosta oceânica.
CADEIA MESO ATLÂNTICA
GRANDE RIFT AFRICANO
21Tipos de Limites entre Placas Litosféricas
- Limites Convergentes onde as placas tectônicas
colidem, com a mais densa mergulhando sob a
outra, gerando uma zona de intenso magmatismo a
partir de processos de fusão parcial da crosta
que mergulhou. Ex a placa de Nazca subductando
sob a placa sul-americana no Pacífico
22Tipos de Limites entre Placas Litosféricas
- Limites Conservativos onde as placas tectônicas
deslizam lateralmente uma em relação à outra, sem
destruição e geração de crostas, ao longo de
fraturas denominadas de Falhas Transformantes - Por exemplo, a falha de Santo André, na
Califórnia, onde a placa do Pacífico desloca-se
para o norte com relação à placa norte-americana.
23Margens Continentais Ativas e Passivas
- Margens continentais são regiões onde a crosta
continental encontra a crosta oceânica. - Existem dois principais tipos de margens
continentais - Margens Continentais Passivas desenvolvem-se
durante o processo de formação de novas bacias
oceânicas quando da fragmentação de continentes. - Este processo é denominado de rifteamento, onde
rift significa um vale de grande extensão formado
a partir de um movimento distensivo na crosta,
que produz falhas subverticais e abatimento de
blocos. - Este processo ocorre no Oceano Atlântico, onde as
costas leste a América do Sul e oeste da África
constituem margens continentais passivas. - Portanto, este tipo de margem continental
situa-se ao longo de limites divergentes de
placas tectônicas e não sofre tectonismo
importante em escala regional
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25- Margens Continentais Ativas, situadas nos limites
convergentes de placas tectônicas onde ocorrem
zonas de subducção e falhas transformantes. - Nessas regiões encontramos uma estreita depressão
do assoalho oceânico, denominada fossa, ausência
de plataforma continental bem estendida, como na
margem passiva, e forte atividade tectônica,
caracterizada por intensa sismicidade,
significativa atividade vulcânica e plutônica,
formação de montanhas, metamorfismo, etc. - A costa oeste andina, da América do Sul, é um bom
exemplo dessas margens, que também são
denominadas do tipo pacífico, na literatura
geológica.
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27Arcos de Ilhas e Cordilheiras Oceânicas
- Os Arcos de Ilhas são resultantes da colisão
entre placas oceânicas, onde a placa mais densa,
mais antiga, mais fria e mais espessa mergulha
sob a outra placa, em direção ao manto,
carregando consigo parte dos sedimentos
acumulados sobre ela, que irá se fundir em
conjunto com crosta oceânica em subducção. - O processo produz intensa atividade vulcânica de
composição andesítica, comumente manifestada sob
a forma de arquipélagos, conhecidos com "Arcos de
Ilhas", de 100 a 400 km atrás da zona de
subducção. - Na zona de subducção forma-se uma fossa que será
mais próxima do arco de ilhas, quanto mais
inclinado for o ângulo de mergulho. Ex. Ilhas do
Japão
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29Cordilheiras Oceânicas
- São cadeias montanhosas que rodeiam o globo como
a costura de uma bola de beisebol. - É o maior sistema montanhoso da Terra, que se
estende por 84.000 km, com mais de 1.000 km de
largura. - Geralmente se elevam em torno de 3 km sobre o
assoalho submarino adjacente e vão desde o Oceano
Ártico ao Pólo Sul, através da cadeia
meso-atlântica, onde inflete para este, no Oceano
Índico, cruza o Pacífico Sul e se desvia para o
norte, para dentro do Golfo da Califórnia, e,
depois, continuando na costa de Oregon, nos
Estados Unidos. - Essa cadeia montanhosa é a mais impressionante
feição da superfície do planeta que seria vista
do espaço, caso não existissem os oceanos, e é
diferente das cadeias continentais, formadas de
basaltos isentos de deformação e gerados no
limite de placas divergentes. - Dorsais Meso-Atlântica, Dorsal do
Leste-Pacífico, Dorsal do Sudeste-Indiano
30Soerguimento de Montanhas e Evolução do Relevo
Terrestre
- Grande parte da atividade tectônica terrestre
ocorre no limite de placas litosféricas, em
contraste com o interior delas, normalmente
inativo tectonicamente. - Como resultado, praticamente todas as montanhas e
as cadeias montanhosas, na Terra, são formadas
nos limites de placas, e, por isso, sua evolução
é comumente acompanhada de dobramentos e
falhamentos de rochas, terremotos, erupções
vulcânicas, intrusões de plútons e metamorfismo,
principalmente nas zonas de subducção de margens
continentais ativas.
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33- Os esforços compressivos, gerados nas zonas de
colisão de placas convergentes, associados ao
intenso magmatismo que introduz corpos ígneos no
material crustal afetado, edificam vulcões na
superfície, criam as condições necessárias para o
enrugamento da "pele" do planeta por vastas áreas
e, em determinados períodos de tempo,orogênese
nas faixas móveis. - Montanhas são, então, formadas pelo envolvimento
de uma série de agentes internos. - Por isso, as montanhas quase sempre se apresentam
como cadeias ou cordilheiras, porque as forças
que as criaram operavam por vastas regiões da
crosta terrestre, associadas a fenômenos de
grande transcendência geodinâmica interna, sejam
montanhas vulcânicas, de blocos falhados ou de
dobramento e empurrão, como os Alpes e o Himalaia.
34HIMALAIA
ALPES
35- O relevo terrestre, em seus grandes traços, está
intimamente ligado aos episódios de grande
mobilidade crustal, que confere inúmeros aspectos
morfológicos à superfície da Terra, durante o
passar do tempo geológico. - Vivemos sobre um território mutante, palco de
enfrentamento de forças geológicas de diferentes
origens, acionado pela geodinâmica interna e toda
a gama de fenômenos relacionados. - A história das cadeias montanhosas, reconhecemos
que ela não termina com o paroxismo orogenético,
onde os fenômenos derivados da geodinâmica
interna atingiram o seu clímax, mas a erosão e a
isostasia continuam, de forma combinada, a
modificar o relevo das episódicas faixas de maior
mobilidade crustal.
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37ALPES - ÁUSTRIA
38PIRINEUS