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Sйpsis Neonatal

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S psis Neonatal Maria Jos Oliveira Servi o de Cuidados Intensivos Neonatais e Pedi tricos sepsis neonatal defini o: s ndroma cl nico de doen a sist mica ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Sйpsis Neonatal


1
Sépsis Neonatal
  • Maria José Oliveira

Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais e
Pediátricos
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sepsis neonatal
  • definição síndroma clínico de doença sistémica
    com bacteriemia no 1º mês de vida
  • incidência 1 8/1.000 nados-vivos
  • 13 27/1.000 pré-termo
  • mortalidade 13 25
  • factores de risco imaturidade imunológica
    prematuridade / baixo peso
  • 48 de todas as infecções em lactentes 27 no
    período neonatal

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sepsis neonatal
  • infecção no RN, mesmo sem atingimento do SNC,
    aumenta consideravelmente o risco de lesão da
    substância branca e sequelas neurológicas
  • inespecificidade dos sintomas e da activação dos
    marcadores de sepsis
  • variação genética na resposta à infecção

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definição
  • infecção sistémica
  • infecção e bacteremia
  • SIRS
  • sepsis
  • sepsis grave
  • choque séptico Bone et al.

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definição
  • infecção valores específicos
  • temperatura gt 37,9ºC ou lt 36ºC
  • FC gt 180 ppm
  • FR gt 60 cpm
  • leucócitos gt 12.000/mm3 ou lt 4.000/mm3 ou
    presença de neutrófilos imaturos 10
  • Hayden
  • 2 desvios padrão para a idade
  • valores gt P90 para a idade
  • combinações

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definição
  • condição homogénea reflectindo a presença de
    patogéneos no sangue (bacteremia, viremia)
  • continuum de fases de infecção a sepsis, sepsis
    grave, choque séptico, MOF e morte
  • determinar em que fase está, em cada momento

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classificação
  • IS precoce ? 72 horas de vida (transmissão
    vertical)
  • IS tardia gt 72 horas de vida (transmissão
    horizontal)
  • IS nosocomial hemocultura positiva (patogéneo
    não relacionado com infecção em outro local) ou
    PCR positiva na presença de características
    clínicas de infecção

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classificação
  • IS comprovada hemocultura positiva na presença
    de sinais e sintomas clínicos de sepsis
  • IS provável sinais e sintomas ? 2 resultados
    laboratoriais anormais hemocultura negativa
  • IS possível sinais e sintomas PCR?
    hemocultura negativa
  • sem IS sinais e sintomas ? e resultados
    laboratoriais normais

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fisiopatologia
  • sepsis neonatal precoce (lt 72 h)
  • adquirida intra-parto (tracto genital materno)
  • agente mais frequente STPC B
  • infecção do LA colonização e infecção fetal
  • pneumonia (aspiração)
  • passagem canal parto exposição à flora vaginal e
    colonização cutâneo-mucosa

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fisiopatologia
  • sepsis neonatal tardia / nosocomial
  • mais comum após 1ª semana de vida
  • foco identificável meningite
  • agentes responsáveis pneumococo, STPC B, STFC,
    pseudomonas, Klebsiella
  • transmissão horizontal
  • RN alto risco doença subjacente, flora da UCI,
    técnicas invasivas, perda da barreira cutânea e
    intestinal

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transmissão
  • transplacentária (TORCH)
  • vertical (via ascendente intra-amniótica
    passagem no canal de parto)
  • horizontal (após nascimento contágio humano ou
    equipamento contaminado)

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transmissão
  • flora vaginal
  • Grupo I flora normal adaptada à cavidade vaginal
    (STPC a-hemolítico, corynebacterium)
  • Grupo II frequente flora digestiva (STPC
    agalactiae, enterococo, E. coli, proteus,
    Klebsiella)
  • Grupo III rara flora orofaríngea (H. influenza
    e parainfluenza, STPC pyogenes, pneumococo,
    meningococo e outras neisseria)

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transmissão
  • estados genitais patológicos (GII e III)
  • proliferação de uma bactéria que substitui flora
    GI (vulvovaginite)
  • várias espécies proliferam anormalmente e
    substituem bactérias GI (vaginose)

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transmissão
  • uma espécie bacteriana de elevado risco
    infeccioso materno-fetal prolifera anormalmente
    sem alterar flora vaginal (portadora
    assintomática)
  • uma espécie pode romper a barreira cervical e
    infectar as criptas glandulares da cavidade
    endocervical (endocervicite)

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factores de risco maternos
  • início TP pré-termo
  • rotura prematura de membranas
  • rotura prolongada de membranas
  • febre periparto
  • colonização por STPC B
  • RN anterior com infecção a STPC B
  • sofrimento fetal inexplicado
  • LA com mecóneo

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factores de risco do RN
  • baixo peso
  • prematuridade
  • asfixia / necessidade de reanimação ao nascer
  • galactosemia (E. coli)
  • defeitos sistema imunitário / asplenia
  • procedimentos invasivos

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clínica
  • inespecífica
  • dificuldade respiratória (gemido)
  • instabilidade térmica
  • hipotensão, taquicardia, bradicardia, apneias
  • má perfusão periférica
  • hipotonia, irritabilidade, convulsões
  • intolerância digestiva, distensão abdominal
  • acidose metabólica hipo/hiperglicemia

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clínica
  • RN ventilados ? parâmetros ventilatórios,
  • ? volume e purulência das secreções ET,
    agravamento radiológico
  • sinais e sintomas de NEC
  • sinais de inflamação focal (celulite
    peri-umbilical)

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investigação
  • hemocultura
  • hemoleucograma
  • proteína C reactiva
  • punção lombar (discutível)
  • RX tórax
  • exsudado cervico-vaginal da mãe
  • secreções TET
  • urocultura (punção supra-púbica)

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investigação
  • hemocultura
  • volume médio de sangue lt 0,5 ml
  • menos sensível que no adulto / criança (3 ml)
  • 1 ml sangue sensibilidade 30-40
  • 3 ml sangue sensibilidade 70-80
  • múltiplas hemoculturas pequeno volume não
    aumentam a sensibilidade

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investigação
  • não basear o diagnóstico na hemocultura
  • combinação de variáveis clínicas e laboratoriais
    para atingir o maior valor preditivo
  • IL-6, IL-8 e PCR S16 são melhores marcadores de
    infecção do que leucócitos, proteína C reactiva
    ou procalcitonina

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investigação
  • Polymerase Chain Reaction
  • sequência de DNA que codifica região 16-S do RNAr
    presente em todas as bactérias define organismo
    como bactéria
  • sensibilidade 100 especificidade 95,6 valor
    preditivo negativo 100
  • diagnóstico em curto espaço de tempo
  • 1 ml sangue

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investigação
  • teste sens. espec. VP VP-
  • hemocultura 11-38 68-100 90-100 72-100
  • leuclt5./gt 34. 17-90 31-100 50-86 60-89
  • ratio I/Tgt0,02 81 45 23 92
  • PCRgt10 mg/l 37 95 63 87
  • IL-8 gt 70 77 76 42 94
  • I/T PCR 89 41 24 94
  • IL-8 PCR 91 74 43 98
  • PCR RNA-S16 96 99,4 88.9 99.8

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critérios de diagnóstico
  • variáveis clínicas
  • instabilidade térmica
  • FC 180 ou 100 (gt 2DP para a idade)
  • FR (gt 60cpm) e gemido/retracção ou dessaturação
  • letargia / alteração do estado mental
  • intolerância à glicose (glicemia gt 180 mg/dl)
  • intolerância alimentar

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critérios de diagnóstico
  • variáveis hemodinâmicas
  • TA 2SD abaixo do normal para a idade
  • TAS lt 50 mmHg (RN em D1)
  • TAS lt 65 mmHg (lactentes 1 mês)
  • variáveis perfusão tecidular
  • TPC gt 3 seg
  • Lactacto plasmático gt 3 mmol/l

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critérios de diagnóstico
  • variáveis inflamatórias
  • leucocitose (gt 34x109/l) ou leucopenia
  • (lt 5x109/l)
  • neutrófilos imaturos gt 10
  • neutrófilos imaturos/totais gt 0,2
  • trombocitopenia lt 100x109/l
  • PCR gt 10 mg/l ou gt 2SD acima do valor normal
  • Procalcitonina 2SD acima do valor normal
  • IL-6 ou IL-8 gt 70 pg/ml PCR-RNA16S positiva

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profilaxia
  • sepsis neonatal precoce
  • avaliação e tratamento deve começar in utero, se
    factores de risco presentes
  • rastreio universal entre as 35 37 semanas
    profilaxia intra-parto se positivo
  • ampicilina peri-parto (eficaz se ? 4 hap)

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abordagem do RN
  • sepsis neonatal precoce
  • profilaxia materna intra-parto
  • RN assintomático vigilância clínica 48h
  • idade gestacional gt 35 S
  • profilaxia materna intra-parto rastreio séptico
  • RN assintomático vigilância 48h
  • IG lt 35 S

29
abordagem do RN
  • sepsis neonatal precoce
  • profilaxia materna intra-parto
  • RN sintomático
  • rastreio séptico
  • mãe com corioamniotite
  • antibioterapia
  • RN sintomático

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rastreio
  • infecção a STPC B apesar de rastreio
  • factores técnicos
  • factores maternos
  • intervalo tempo entre colheita e parto
  • comunicação do resultado
  • administração de profilaxia
  • identificação e tratamento de RN risco
  • resistência antibióticos
  • falsa segurança se STPC B negativo

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rastreio
  • alternativa
  • colheita esfregaço na altura do parto
  • PCR para identificar colonização
  • antibioterapia intra-parto imediata se suspeita
    de corioamnionite, independentemente do resultado
    do rastreio
  • avaliação de RN clinicamente bem se factores de
    risco maternos presentes

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terapêutica
  • sepsis neonatal precoce
  • ampicilina e gentamicina
  • terapêutica de suporte
  • hemodinâmica (precoce)
  • ventilatória (precoce)
  • hematológica
  • nutricional

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terapêutica
  • sepsis neonatal tardia
  • ampicilina e gentamicina / cefotaxime
  • ceftazidima amicacina vancomicina
  • alterar de acordo com antibiograma e TSA
  • terapêutica de suporte

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terapêutica
  • continuação do tratamento
  • culturas e TSA
  • evolução clínica e laboratorial
  • monitorização níveis séricos
  • regimes ou níveis de ATB inadequados ausência
    de resposta

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terapêutica
  • duração do tratamento
  • clinicamente bem e culturas neg 48 72 h
  • sépsis sem meningite 10 dias 15 21 dias se
    E. coli
  • sépsis com meningite 14 dias se STPC B 21 dias
    se bacilos G-

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sepsis neonatal
  • clínica inespecífica
  • testes laboratoriais inespecíficos
  • diagnóstico e tratamento precoce
  • terapêutica de suporte
  • avaliação e tratamento in utero
  • assepsia na manipulação
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