REDES INDUSTRIAIS - PowerPoint PPT Presentation

1 / 161
About This Presentation
Title:

REDES INDUSTRIAIS

Description:

Title: REDES INDUSTRIAIS Author: Wilmar Oliveira de Queiroz Last modified by: Wilmar Oliveira de Queiroz Document presentation format: Apresenta o na tela – PowerPoint PPT presentation

Number of Views:627
Avg rating:3.0/5.0
Slides: 162
Provided by: WilmarOli6
Category:

less

Transcript and Presenter's Notes

Title: REDES INDUSTRIAIS


1
REDES INDUSTRIAIS
  • Wilmar Oliveira de Queiroz
  • PUCGo 2012

2
Histórico
  • Comunicação é uma necessidade primordial
  • Local fala, gestos
  • Longa distância sinais de fumaça, pombo correio,
    maratonistas
  • Telégrafo em 1938 por Samuel Morse
  • Telefone, Rádio, TV, TV a cabo, Internet
  • Fusão do processamento da informação com a
    comunicação
  • Sistemas computacionais
  • Revolução da Comunicação pode ser comparada à
    Revolução Industrial?

3
Histórico
  • Ambiente industrial
  • Mudanças conceituais e nos projetos
  • Automação industrial
  • Automação predial
  • Integração de sistemas CIs e módulos dedicados
  • Padronização desses módulos
  • Intercambiabilidade
  • Interoperabildade
  • Expansividade
  • Redução de custos
  • Novos modos de gestão/manutenção

4
Histórico
  • SDCD Sistema Digital de Controle Distribuído
  • Computadores específicos
  • S.O.
  • Programas aplicativos de controle e supervisão
  • Hardware
  • Configuração de dispositivos de I/O
  • Capacidade de processamento
  • Memória de programação
  • Quantidade de I/O
  • Interface com o usuário/operador

5
Histórico
  • SDCD Sistema Digital de Controle Distribuído
  • Arquitetura
  • Estações locais de interface com o processo
  • Controle contínuo e sequêncial
  • Monitoração
  • Comunicação com controladores de malha simples
  • Interface H-M interativa para supervisão e
    monitoração do processo (monitor e teclado)
  • Redes de comunicação redundante (cabo coaxial ou
    fibra óptica)
  • São usados em processos não industriais
  • Sistemas de água e esgoto
  • Energia elétrica
  • Telecomunicações
  • Automação predial
  • Controle de utilidades
  • Detecção e alarme de incêndio
  • Controle de acesso

6
Histórico
  • Desenvolvimento dos CLPs (Controladores Lógicos
    Programáveis), das IHM (Interface Homem Máquina),
    dos sensores, atuadores e sistemas de comunicação
    levaram a
  • SDCDs com arquiteturas mais flexíveis
  • Custo menor com mais eficiência e confiabilidade
  • Implementações atuais são Redes de CLPs
    gerenciadas por SCADA (Supervisory Control and
    Data Acquisition)

7
CIM
  • CIM (Computer Integrated Manufacturing)
  • Sistemas que gerenciam processos de forma
    integrada (Manufatura Integrada por Computador)
  • Características
  • Vários níveis (hierarquia)
  • Protocolos diferentes para cada nível
  • Controle distribuído
  • Centralização das macro-decisões
  • Integração das gerência técnico e administrativa

8
CIM
9
CIM
10
CIM
11
CIM
  • Atualmente a base de um CIM é formada por
  • SDCD, que atua nos níveis
  • Controle
  • Processo (execução, campo)
  • SCADA, que atua em todos os níveis
  • Redes de comunicação, que utilizam protocolos
    industriais (fieldbus)

12
CIM
  • Níveis hierárquicos de um CIM

Contabilidade de custos, lucros e investimentos

Administração Gerenciamento

Planejamento Operacional
Desenvolvimento, projeto e planejamento
(qualidade e capacidade). Supervisiona o sistema
para otimização

Coordenação Engenharia
Definição, resolução e restrição das atividades
e planos de trabalho detalhados

Controle
Controle e monitoramento em tempo real

Execução
Processo. Chão de fábrica
13
Arquiteturas
  • Início baseavam-se em Controladores de Malha
    Única de Realimentação (SLC Single-Loop
    Controllers)
  • Nos anos 60 Controles Digitais Diretos (DDC
    Direct Digital Controller)
  • Grande número de malhas em um único computador
  • Cada computador centraliza todas as informações e
    funções de controle
  • Nos anos 70/80 Sistemas de Controle Distribuído
    (DCS Distributed Controller Sistem)
  • Nos anos 90 SDCD Sistemas Digitais de Controle
    Distribuído, que é um misto de SLC e o DDC
  • Malhas de controle em pequenos grupos
  • Cada grupo tem seu próprio processamento
    (controlador)
  • Controladores são conectados através de um
    barramento de comunicação de dados (Data Highway
    Bus)
  • O barramento normalmente é duplicado
  • Razões para se usar o processamento distribuído e
    paralelo
  • Tempos de resposta necessários em alguns
    processamentos podem não ser alcançados com um
    único processador
  • Múltiplas cópias dos componentes dos sistemas
    levam a uma maior flexibilidade e redundância
  • Algumas aplicações são, por natureza,
    geograficamente distribuídas

14
Arquiteturas
  • Estrutura de um SDCD com barramento duplo

15
Topologias
  • A topologia refere-se à forma com que os enlaces
    físicos e os nós de comutação estão organizados
  • Estrela
  • Nó central (mestre) se comunica com cada um dos
    demais nós (escravos)
  • Não existe comunicação direta entre dois escravos
  • A gerência das comunicações é feita pelo mestre
  • Os escravos podem ter protocolos e/ou velocidades
    de transmissão diferentes
  • Cada nó é interligado à rede através de uma
    interface de acesso ao meio
  • Falhas em um nó escravo afetam somente o nó
    defeituoso
  • Falha no nó central compromete toda a rede

16
Topologias - Estrela
17
Topologias - Anel
  • Ligação sequencial fechada entre todas as
    estações de trabalho da rede
  • Ligações são unidirecionais e os dados circulam
    no anel
  • As estações são conectadas através de repetidores
  • Uma estação coloca seus dados no anel enviando
    sua mensagem para a estação seguinte
  • A mensagem passa de estação em estação até o seu
    destino
  • A mensagem é retirada do anel ou pela estação de
    origem, ou de destino ou pela estação
    controladora
  • Falhas em uma estação afeta somente essa estação
  • Falhas no anel ou nos repetidores comprometem
    toda a rede

18
Topologias - Anel
19
Topologias - Barramento
  • As estações estão conectadas a um barramento
  • Todos os dados enviados são recebidos por todas
    as estações
  • O controle de acesso ao meio, normalmente, é
    distribuído
  • Falha em uma estação afeta somente essa estação
  • Falha no barramento compromete toda a rede

20
Topologias - Barramento
21
Modelo OSI
  • Modelo OSI

APLICAÇÃO
A
A
APRESENTAÇÃO
A
A
A
A
SESSÃO
A
A
S
S
A
A
A
A
S
T
TRANSPORTE
T
S
A
A
REDE
R
A
A
S
T
R
T
S
A
A
ENLACE
A
A
S
T
R
E
E
R
T
S
A
A
FÍSICA
R
E
A
A
S
T
F
F
E
R
T
S
A
A
22
Modelo OSI
23
Modelo OSI
  • Camada Física
  • Responsável pela ativação, desativação e
    manutenção do sinal no meio físico
  • Define a interface elétrica e mecânica com a
    rede RS-232, RS-422, RS-485, V.35, G.703, RJ-45,
    etc.
  • Define o tipo do sinal digital/broadband ou
    analógico/baseband
  • Define o tipo de conexão ponto-a-ponto ou
    multiponto
  • Define o sentido de transmissão simplex,
    halfduplex e fullduplex
  • Define a forma de multiplexação do sinal FDM,
    TDM
  • Equipamentos repetidores, hubs, modens e
    multiplexadores
  • Unidade de dados bit

24
Modelo OSI
  • Camada de Enlace
  • Gerenciamento do enlace
  • Detecção e correção de erros causados pelo meio
    físico
  • Controle de fluxo dos dados
  • Enquadramento da mensagem
  • Endereçamento físico na rede
  • Controla o acesso ao meio
  • Protocolos IEEE 802.2 (LLC), Frame Relay, SDLC,
    HDLC, SLIP, PPP
  • Equipamentos bridges e switches
  • Subcamadas LLC e MAC Ethernet, Token Ring, FDDI
  • Unidade de dados quadro

25
Modelo OSI
  • Camada de Rede
  • Realiza o roteamento dos pacotes
  • Compatibilização entre redes de tecnologias
    diferentes
  • Controle de fluxo dos dados
  • Serviços datagrama (correio eletrônico,
    transferência de arquivos, etc.) e circuito
    virtual (aplicações em tempo real, etc.)
  • Pode fragmentar/remontar os pacotes
  • Endereçamento lógico
  • Protocolos IP, IPX, XNS, CLNP
  • Unidade de dados datagrama ou pacote

26
Modelo OSI
  • Camada de Transporte
  • Comunicação fim-a-fim
  • Controle de erros fim-a-fim
  • Segmentação e blocagem
  • Controle de fluxo fim-a-fim (buffers,
    janelamento)
  • Gerenciamento da conexão
  • Multiplexação de aplicações
  • Oferece os serviços confiável ou não
  • Endereçamento da aplicação port
  • Protocolos TCP, SPX (Sequenced Packet eXchange),
    TP4 (Transport Protocol Class 4), etc

27
Modelo OSI
  • Camada de Sessão
  • Sincronização das tarefas entre máquinas
  • Gerenciamento de diálogos e de atividades
  • Controla o intercâmbio de dados
  • Estabelece, gerencia e finaliza sessões entre
    aplicações
  • Protocolos NetBIOS (Network Basic Input Output
    System - IBM/Microsoft), Netware RPC (Novell),
    VINES NetRPC (Banyan), ASP (AppleTalk Session
    Protocol - Apple), DNASCP (Digital Network
    Architecture Session Control Protocol - DEC)

28
Modelo OSI
  • Camada de Apresentação
  • Interpretação e representação/sintaxe dos dados
    (codificação)
  • Uniformiza o formato de dados
  • Compressão de dados, criptografia
  • Segurança e privacidade da rede
  • Codificação de textos e dados EBCDIC, ASCII
  • Codificação de gráficos e imagens CGM, PICT,
    TIFF, JPEG
  • Codificação de sons e animações WAV, MPEG

29
Modelo OSI
  • Camada de Aplicação
  • Serviços transparentes para o usuário
  • Aplicações para estações Processador de textos,
    Banco de dados, Planilha de cálculo
  • Aplicações para rede Correio eletrônico,
    Transferência de arquivos, Emulação de terminal,
    gerenciamento
  • Elementos de serviço genérico ACSE, ROSE, RTSE
  • Elementos de serviço específico FTAM, VT, X.400,
    MHS

30
Modelo OSI x TCP/IP
31
Arquitetura TCP/IP
32
Controle Centralizado
  • Os dispositivos ficam em um mesmo ambiente
  • Vários computadores compartilham um barramento
    comum
  • Soluções comerciais mais utilizadas
  • UME
  • FUTUREBUS
  • S100
  • MULTIBUS II
  • GPIB (General Purpose Interface Bus) 488 da IEEE
    (substituiu o S100)
  • O controlador mestre executa tarefas de controle
    global
  • Comunicação com os níveis de controle superior
  • Operações de sincronização
  • Coordenação de movimentos
  • Cálculos
  • O escravo opera em nível de atuador
  • Tarefas de controle ou malha fechada
  • Processamento de sinais
  • Medidas

33
Controle Distribuído
  • Os controladores, atuadores e transdutores são
    distribuídos espacialmente
  • São conectados por uma rede de comunicação
    chamada FIELDBUS, ou barramento de campo
  • O cabeamento é bastante reduzido
  • O controlador coleta informações de vários
    transdutores, e baseado nos algoritmos dos
    programas aplicativos, controla vários atuadores
  • As tarefas de controle são centralizadas

34
Transmissão de sinais
  • Comunicação paralela
  • Ocorre entre sistemas digitais localizados
    próximos um do outro
  • São enviados vários bits de cada vez
  • O meio de transmissão é composto de vários
    canais, um para cada bit
  • Para grandes distâncias é muito caro
  • É mais complexa que a serial
  • As velocidades são maiores
  • Apresenta baixa imunidade a ruídos

35
Transmissão de sinais
  • Comunicação serial
  • Os dados são transmitidos em uma sequência serial
    de bits
  • É menos complexa que a paralela
  • Utiliza apenas um canal de comunicação
  • As velocidades são menores
  • O custo é menor
  • Maior imunidade a ruídos
  • Modos de comunicação
  • Síncrono
  • Assíncrono

36
Transmissão serial síncrona
  • Necessita de um sincronismo entre os sistemas de
    comunicação
  • Um dos sistemas deve gerar o clock (largura do
    pulso)
  • Os sistemas transmitem e recebem os dados como
    registradores de deslocamento (shift-registers)
    entrada paralela e saída serial
  • O tempo é dividido em intervalos de tamanho fixo
    (corresponde a um bit)
  • Não necessita de sinais adicionais de início e
    fim da mensagem

37
Transmissão serial assíncrona
  • Não é necessário gerar clock
  • O clock é interno em cada sistema mas devem ter a
    mesma taxa de transmissão de dados (baud rate)
  • O controle de tempo de uma sequência de bits
    (byte) é muito importante
  • A transmissão é feita caracter a caracter (byte a
    byte)
  • Cada caractere é encapsulado por um sinal de
    start e um de stop
  • Os dados podem então serem transmitidos
    aleatoriamente no tempo
  • Erros podem ocorrer e devem ser tratados
  • Paridade (par ou ímpar)
  • Checksum
  • CRC
  • É o mais utilizado pois o hardware é mais simples

38
Transmissão serial de sinais
  • Tipos de comunicação
  • Simplex
  • Half-duplex
  • Duplex
  • Classificação quanto à referência
  • Desbalanceada
  • O sinal de dados tem como referência o terra
    dos sistemas conectados
  • Baixa imunidade a ruídos (interferência somente
    no fio de dados)
  • Balanceada
  • A referência do terra é desconectada entre os
    sistemas
  • Alta imunidade a ruídos (interferência afeta
    igualmente o sinal e a referência)

39
Transmissão serial de sinais
  • Principais padrões de interface serial
  • RS-232
  • RS-422
  • RS-485
  • V.35
  • USB

40
RS-232
  • Desenvolvido originalmente para as conexões entre
    DTE (Data Terminal Equipment microcomputadores,
    terminais, controladores) e DCE (Data
    Comunication Equipment modens)
  • Usa a transmissão desbalanceada com três fios
    (tx, rx e terra)
  • Pinos utilizados
  • 1 DCD (Data Carrier Detect)
  • 2 - Rxd (Receive data)
  • 3 - Txd (Transmit data)
  • 4 - DTR (Data Terminal Ready)
  • 5 - SG (Signal Ground)
  • 6 - DSR (Data Set Ready)
  • 7 - RTS (Request To Send)
  • 8 - CTS (Clear To Send)
  • 9 RI (Ring Indicator)
  • Usa-se normalmente o conector de 9 pinos (DB-9)
  • Alcance máximo de 15m
  • Bit 0 5V a 15V na saída e 3V a 15V na
    entrada
  • Bit 1 -5V a -15V na saída e -3V e -15V na
    entrada

41
RS-232
42
RS-232
43
RS-422
  • Usa a transmissão balanceada
  • Utiliza conectores existentes
  • DB-9 ou DB-25 com pinagem não padronizada
  • DB-25 com padrão RS-530
  • DB-37 com padrão RS-449
  • É usado comumente em comunicações ponto a ponto
    realizadas por um drive dual-state
  • É usado em transmissões de longa distância
    (1200m), altas velocidades (dois pares de fio
    para transmissão duplex)
  • A versão desbalanceada é a RS-423

44
RS-485
  • Desenvolvido pela EIA Electronics Industry
    Association
  • Somente um par de fio é compartilhado para
    transmissão e recepção
  • Vantagem pode-se interligar vários equipamentos
    no mesmo cabo
  • Desvantagem a comunicação deve ser half-duplex,
    deve existir algoritmo (ou gerenciador de rede)
    para gerenciar a transmissão (evitar/tratar
    colisões)
  • Não especifica ou recomenda protocolos
  • O alcance é de até 1200m (compatível com RS-422)
  • Máximo de 32 terminais remotos em cada nó da rede
    que devem ser endereçáveis
  • Único PC como mestre da rede
  • Taxa de transmissão 15m 10Mbps e 1200m
    100Kbps
  • Características elétricas
  • Comunicação em modo diferencial com tensão de 5V
    em relação ao terra
  • Grande imunidade a IEM Interferência
    Elétrico-Magnética devido ao modo diferencial
  • Obrigatório o uso de resistores pull-up e
    pull-down na linha principal e resistores de
    terminação da rede para o casamento de impedância

45
RS-485
  • Par diferencial quando a tensão no condutor
    for maior que no condutor -, é caracterizado um
    nível lógico 1 quando, ao contrario, a tensão
    no condutor - for maior que no condutor , é
    caracterizado um nível lógico 0

46
Aterramento / Interligação do comum
  • Linhas de transmissão diferenciais utilizam como
    informação apenas a diferença de potencial
    existente entre os 2 condutores do par trancado,
    independente da diferença de potencial que eles
    apresentam em relação ao referencial de tensão
    (comum ou terra)
  • Isto permite que múltiplos sistemas se comuniquem
    mesmo que uma referencia de potencial comum entre
    eles não seja estabelecida.
  • No entanto, os circuitos eletrônicos de
    transmissão e recepção podem ser danificados se o
    par trancado apresentar um potencial
    excessivamente elevado em relação ao referencial
    (comum ou terra).

47
Aterramento / Interligação do comum
  • A norma TIA/EIA-485 especifica que a máxima
    diferença de potencial entre os equipamentos da
    rede deve estar entre 7 V e 12 V, enquanto a
    norma TIA/EIA-422 especifica estes limites entre
    7 V e 7 V. Diferenças de potencial acima
    destes limites são usuais quando múltiplos
    dispositivos isolados eletricamente entre si são
    interligados apenas pelos pares diferenciais de
    comunicação.
  • A utilização de aterramento nos dispositivos,
    apesar de ajudar, não soluciona o problema em
    todas as situações, pois em uma instalação
    industrial típica a diferença de potencial entre
    aterramentos de locais afastados pode ser de
    muitos volts, podendo chegar a centenas de volts
    na ocorrência de descargas atmosféricas.
  • A melhor solução para evitar a queima dos
    circuitos de comunicação e adotar um condutor
    adicional que interligue o comum (ou terra) de
    todos os dispositivos da rede.
  • A utilização de cabo blindado e recomendada
    sempre que o custo mais elevado deste tipo de
    cabo não for um problema. A utilização de cabo
    blindado com a malha adequadamente aterrada torna
    a rede mais imune a interferências externas mesmo
    quando o cabo e instalado próximo a fontes de
    ruído elétrico, como inversores de frequência,
    maquinas de solda, chaves eletromagnéticas e
    condutores de alimentação CA.
  • Para reduzir custos, pode ser utilizado cabo
    trancado sem malha de blindagem, mas este deve
    ser instalado separado de condutores de
    alimentação CA e distante de fontes de ruído
    elétrico.

48
RS-485
  • Transceptor MAX-485
  • RO entrada para recepção
  • RE habilitação da recepção
  • DE habilitação da transmissão
  • DI entrada para transmissão
  • GND e Vcc alimentação do CI
  • A entrada não inversora
  • B entrada inversora
  • Normalmente os pinos DE e RE são jumpeados
  • Para transmitir habilita o pino DE e desabilita o
    pino RE
  • Normalmente o transceptor fica no modo recepção
    (pino RE ativado)

49
RS-485
  • Exemplo de um sistema RS-485

50
RS-485
  • Exemplo de um sistema RS-485

51
RS-485 HALF-DUPLEX (2 FIOS)
52
RS-485 FULL-DUPLEX (4 FIOS)
53
RS-232 para RS-485
  • RS232 para RS485

54
RS-232 para RS-485
55
RS-232 para RS-485
56
RS-485
  • Aplicação típica mestre-escravo
  • Os escravos recebem um endereço e apenas
    respondem ao mestre (evita-se colisões)
  • O computador central controla várias máquinas de
    Controle Numérico

57
RS-485
  • Aplicação típica half-duplex com todos se
    comunicando
  • O funcionamento depende do protocolo de
    comunicação adotado
  • Exemplo sistema de robô da Mecajun/LCVC
  • A câmera transmite informações para a placa
    central, (Vortex86) que envia a s decisões para a
    placa de controle dos motores. Quando um evento
    ocorre com os sensores de toque e/ou de luz a
    informação deve ser enviada tanto para os motores
    como para a placa de controle central

58
RS-485
59
RS-485
  • Montagem da rede

60
RS232, RS423, RS422 e RS485
61
Conectores industriais
62
Conversores
63
Meios físicos de transmissão
  • Par tançado
  • Cabo coaxial
  • Fibra ótica
  • Multimodo com índice degrau
  • Multimodo com índice gradual
  • Monomodo
  • Transmissão sem fio
  • Spread spectrum
  • Modulação FHSS
  • Modulação DSSS
  • Modem
  • Transmissão de dados sem fio de uso industrial
  • Rádio de dados (Data Radios)
  • Rádio MODEM transparente
  • Rádio MODEM inteligente
  • Rádio-telemetria
  • Rádio-telemetria com integração de CLP e sistemas
    SCADA
  • Transmissão de dados via sistema de telefonia
    móvel celular
  • SMS x GPRS

64
Par trançado
  • UTP (Par Trançado Não Blindado), originalmente
    projetado para voz, é o tipo de cabo mais
    utilizado em razão
  • Do seu baixo custo, facilidade de instalação,
    flexibilidade em mudanças e alterações
  • Da capacidade de suportar a completa largura de
    banda
  • Boa resistência ao crosstalk (as tranças evitam a
    interferência entre os pares do cabo
  • O padrão Categoria 5 (CAT5) estabelece os
    requisitos mínimos para o cabeamento de
    telecomunicações dentro dos prédios ou entre os
    prédios do campus e é o cabeamento UTP mais
    popular instalado em comunicação de dados. O CAT5
    deve ser capaz de suportar voz ou dados a 100 MHz
    sobre fios 22 ou 24 AWG
  • A Categoria 5 enhanced (CAT5e) é um padrão com
    requisitos ligeiramente superiores ao CAT5.
  • A Categoria 6 Classe E (CAT6) é o padrão em
    estudo pela TIA/EIA. Tanto a CAT6 como a
    Categoria 7 Classe F (CAT7) são apenas propostos
    não existindo padronização oficial.

65
Par trançado
  • Cabos UTP Blindados vs. Não Blindados
  • O ambiente em que será instalado é que determina
    se o cabo a ser utilizado deverá ser blindado ou
    não blindado
  • A blindagem é a capa que envolve os fios de um
    cabo e protegem contra a interferência e descarga
    eletromagnética (EMI). Essa atividade
    eletromagnética é conhecida por ruído
  • As fontes de EMI em um ambiente de trabalho podem
    ser motores de elevadores, lâmpadas
    fluorescentes, geradores, compressores,
    condicionadores de ar e fotocopiadoras
  • Para proteger os dados em um ambiente ruidoso
    (nível elevado de EMI), utiliza-se cabos
    blindados. O tipo de blindagem mais comum é a
    folha metalizada, porém a malha de cobre oferece
    maior proteção
  • Em ambientes de escritório sem fontes de
    interferência pode-se utilizar cabos não
    blindados, em escritórios ou lojas movimentadas
    sujeitas a alguma interferência recomenda-se o
    uso de cabos com blindagem de folha metalizada e
    em ambientes industriais o mais recomendado é o
    cabo com blindagem de malha de cobre.

66
Par trançado
  • Crosstalk
  • Uma das mais importantes diferenças entre os
    padrões CAT5 e os mais novos está nas
    especificações NEXT
  • O NEXT (Near-End Crosstalk) é a interferência no
    sinal de um par sobre um outro na mesma
    extremidade do cabo. O Crosstalk não ocorre
    apenas no par adjacente (pair to pair NEXT), mas
    todos os outros pares de um cabo UTP podem
    interferir com seus próprios níveis em ambas as
    extremidades do cabo, multiplicando o efeito
    dessa interferência sobre o par transmissor ou
    receptor
  • Em razão destes níveis de interferência poder
    debilitar redes de alta velocidade, alguns
    fabricantes de cabos começaram a apresentar as
    taxas de NEXT, FEXT, PS-NEXT, ELFEXT e PS-ELFEXT
    para seus cabos CAT5e e Categoria 6 (proposto)
  • O PS-NEXT inclui a soma total de todas as
    interferências que podem ocorrer entre um par e
    todos os pares adjacentes de um cabo
  • O FEXT mede a interferência de um par em uma
    extremidade do cabo em outro par na outra
    extremidade do cabo
  • O ELFEXT (Equal-Level Far-End Crosstalk) mede o
    FEXT em relação ao nível do sinal recebido medido
    no mesmo par. Ele mede basicamente a
    interferência sem os efeitos da atenuação - o
    nível equalizado.
  • O PS-ELFEXT mede a soma total de todas as
    interferências dos pares de uma extremidade em um
    par da outra extremidade sem os efeitos da
    atenuação.

67
Par trançado
  • Crosstalk

68
Par trançado
  • Decibel (dB)
  • É um termo muito utilizado em diversas áreas,
    como áudio, eletrônica, telecomunicações, entre
    outras
  • Representa o ganho ou a atenuação de um sinal, de
    um som, etc
  • O decibel é uma unidade logarítmica que
    representa uma relação entre um valor de entrada
    e um de saída (som, alimentação, voltagem,
    corrente, campo magnético etc)
  • O resultado desta relação pode ser ganho, quando
    a saída é maior que a entrada (número positivo),
    ou atenuação, quando a saída é menor que a
    entrada (número negativo)
  • O ganho ou atenuação, podem ser calculadas pela
    fórmula 10log(out/in), com log na base 10 e
    resultado em dB
  • Além do decibel apresentado, onde os valores de
    entrada e saída são variáveis, existem algumas
    derivações utilizando um valor de entrada padrão
    fixo
  • O dBm que utiliza um sinal padrão de 1 miliwatt
    resultando na fórmula 10log(saída(mw)/1mw)
  • O dBu que utiliza 0,775volts como sinal padrão e
    tem como fórmula 20log(tensão de
    saída(volts)/0,775volts)
  • O dBVU de sinal padrão 250 nano webers/m (medida
    de campo magnético) e fórmula 10log(saída (em
    nw/m)/(250nw/m)).
  • Como ilustração, cabos de par trançado CAT5e de
    boa qualidade apresentam atenuação em torno de
    26,4 dB/100m a 100 MHz e de 53,8 dB/100m a
    350MHz. Os Cabos de Fibra Óptica multimodo
    apresentam atenuação menor que 3,75 dB/Km em 850
    nm e menor que 1,5 dB/Km em 1300 nm. E os cabos
    de Fibra monomodo em torno de 1 dB/Km em 1300 nm.

69
Fibra ótica
70
Protocolos industriais e prediais
  • Avanço das tecnologias
  • Queda nos preços dos dispositivos
  • Aumento no uso de sistemas informatizados
  • Redes locais em ambientes administrativos
  • Redes corporativas
  • Redes locais em ambientes industriais
  • Redes fieldbus (industriais)
  • Maior confiabilidade
  • Tempo real

71
Protocolos industriais e prediais
  • Sistemas de comunicação de dados utilizados para
    troca de informações dentro de processos
    industriais e entre processos industriais.
  • Possuem como requisitos
  • Boa resistência mecânica
  • Resistência a chama, umidade e corrosão
  • Alta imunidade a ruídos
  • Taxa de erros baixa ou quase nula
  • Tempo de acesso e de propagação limitados
  • Tempo entre falhas e tempo de reparo baixos
  • Boa modularidade e possibilidade de interconexão

72
Protocolos industriais e prediais
  • Os protocolos de campo podem ser separados em
    três categorias
  • Nível mais baixo (sensorbus) redes de
    dispositivos simples (sensores/atuadores em nível
    de bit I/O) ASI (Actuator Sensor Interface),
    SERIPLEX, Interbus-S, Profibus-PA, HART
  • Nível médio (devicebus) redes de controladores
    de campo (comunicação serial entre CLP) CAN
    (Controller Area Network), Lonworks, DeviceNET,
    Profibus-DP
  • Nível alto (fieldbus) redes de controladores
    (mestres) para controles e instrumentação mais
    sofisticada SP50-H2, Ethernet Industrial,
    Profibus-FMS

73
Protocolos industriais e prediais
74
Common Industrial Protocol - CIP
75
Domínios e aplicações
76
MODBUS
  • O Protocolo Modbus
  • Desenvolvido pela Modcon em 1979
  • É um protocolo de mensagens, localizado na Camada
    de Aplicação do Modelo OSI, que provê comunicação
    cliente/servidor entre dispositivos conectados
    por diferentes tipos de barramentos ou redes
  • Baseado no modelo mestre/escravo
  • Os escravos não podem dialogar entre si
  • O mestre trabalha em dois modos
  • modo requisição/resposta pode enviar mensagem
    para um escravo (sensor, válvula, driver de rede,
    ..) em particular
  • modo difusãopode enviar uma mensagem comum a
    todos os escravos
  • Como o mestre e os escravos estão ligados a um
    barramento bidirecional é necessário designar um
    endereço (de 1 a 247) para cada escravo
    (unicast). O endereço 0 é usado para broadcast
  • Atribuições do mestre
  • Assegurar a troca de informações entre as ECL
    (Estações de Controle Local) ou ETD (Equipamento
    Terminal de Dados)
  • Assegurar o diálogo com o operador do sistema
    (homem/máquina)
  • Assegurar um diálogo com outros mestres ou com um
    computador (gestão centralizada do conjunto do
    processo)
  • Assegurar a programação ou passagem de parâmetros
    para os escravos

77
MODBUS
  • Atualmente é implementado usando
  • TCP/IP sobre Ethernet (MODBUS TCP/IP)
  • Usado para comunicação entre sistemas de
    supervisão e CLPs
  • Os dados, em formato binário, são encapsulados em
    quadros Ethernet e pacotes TCP/IP
  • Utiliza a porta 502 da pilha TCP/IP
  • MODBUS PADRÃO
  • Usado para comunicação dos CLPs com os módulos
    de E/S, atuadores de válvulas, transdutores de
    energia, etc
  • O Protocolo é o Mestre-Escravo
  • Transmissão serial assíncrona sobre vários meios
  • EIA/TIA-232-E, EIA/TIA-422, EIA/TIA-485-A, Fibra
    ótica, Rádio
  • MODBUS PLUS
  • Rede de passagem de token de alta velocidade
  • Usado para comunicação entre si de CLPs, módulos
    de E/S, IHM, etc
  • O meio físico é o RS485, taxa de transmissão de 1
    Mbps
  • Controle de acesso ao meio através do Protocolo
    HDLC

78
MODBUS
  • Tipos de Protocolos MODBUS

79
Referência MODBUS Application Protocol
Specification V1.1b
MODBUS
80
Referência MODBUS Application Protocol
Specification V1.1b
81
MODBUS
  • Abreviaturas
  • ADU Application Data Unit
  • HDLC High level Data Link Control
  • HMI Humam Machine Interface
  • IETF Internet Engineering Task Force
  • I/O Input/Output
  • IP Internet Protocol
  • MAC Medium Access Control
  • MB MODBUS Protocol
  • MBAP MODBUS Application Protocol
  • PDU Protocol Data Unit
  • PLC Progammable Logic Controller
  • TCP Transmission Control Protocol
  • TIA Telecommunication Industry Association
  • EIA - Electonic Industries Alliance

82
MODBUS
  • Descrição do protocolo
  • O protocolo MODBUS define uma única PDU,
    independente do protocolo de comunicação
  • O mapeamento (encapsulamento) do protocolo MODBUS
    em um barramento ou rede específica introduz
    alguns campos adicionais, criando a ADU

83
MODBUS
  • Codificação de mensagens
  • As mensagens são constituídas por um conjunto de
    caracteres hexadecimais ou ASCII
  • O tamanho máximo da PDU é de 253 bytes, então
  • RS232/RS485 ADU 253 (dados) 1 (endereço) 2
    (CRC)
  • TCP/IP MODBUS ADU 253 (dados) 7 (MBAP)
  • Os serviços são especificados por códigos de
    função
  • Cada serviço possui um formato de mensagem para a
    requisição e outro para a resposta
  • Códigos válidos vão de 1 a 255, sendo que de 128
    a 255 são reservados para respostas de exceção. O
    bit mais significativo é o que decide o tipo do
    código
  • Códigos de sub-função podem ser adicionados aos
    códigos de função para definir múltiplas ações

84
MODBUS
  • Transações entre mestre e escravo

85
MODBUS
  • O campo dados da mensagem enviada de um mestre
    para um escravo (dispositivo servidor) contém
    informações adicionais que auxiliam o escravo a
    executar a ação requerida no campo código da
    função, como
  • Endereços dos registradores (registro inicial)
  • Quantidade de registros a serem lidos
  • Contador da quantidade de bytes no campo de dados
  • O campo de dados pode não existir. Neste caso o
    próprio código da função sozinho especifica a
    ação requerida
  • Se não ocorrer nenhum erro na função especificada
    na requisição, a resposta do escravo conterá o
    dado requisitado, caso contrário o campo dados
    conterá um código de exceção

86
MODBUS
  • Formato da requisição
  • Nº do endereço do escravo (1 byte)
  • Código da função a realizar (1 byte)
  • Comandos de escrita ou leitura
  • Dados
  • Endereço da posição de memória (2 bytes)
  • Quantidade de operandos (2 bytes)
  • Para múltiplos operandos o 1º byte especifica o
    operando e o 2º especifica o número de operandos
  • Dados a serem escritos no escravo (até 250 bytes)
  • Controle de erros (2 bytes) CRC-16

87
MODBUS
  • Formato da resposta
  • Nº do endereço do escravo (1 byte)
  • Código da função realizada (1 byte)
  • Comando solicitado de escrita ou leitura
  • Dados
  • Quantidade de dados da resposta (1 bytes)
  • Dados solicitados para o escravo (até 250 bytes)
  • Controle de erros (2 bytes) CRC-16

88
MODBUS
  • Funções para troca de mensagens
  • Leitura de dados
  • Escrita de dados
  • Difusão de dados (broadcast)
  • Tipos de dados
  • Dados de 1 bit
  • Bobinas (coils) podem ser lidos ou escritos no
    escravo
  • Entradas (inputs) leitura do escravo
  • Dados de 16 bits (registros)
  • Retentivos (holding) podem ser lidos ou escritos
    no escravo
  • Entradas (inputs) leitura do escravo

89
MODBUS
  • Alguns códigos de requisição de serviços
    (comandos)
  • 01 - Read coil status leitura de múltiplos
    operandos do tipo coil (leitura do estado das
    saídas discretas)
  • 02 - Read input status leitura de múltiplos
    operandos do tipo input (leitura do estado das
    entradas discretas)
  • 03 - Read holding register leitura de múltiplos
    operandos do tipo holding register (leitura dos
    valores dos registradores de memória)
  • 04 -Read input register leitura de múltiplos
    operandos do tipo input register (leitura dos
    valores das entradas analógicas)
  • 05 - Force single coil escrita de um único
    operando do tipo coil (escrita de uma única saída
    discreta)
  • 06 - Preset single register escrita de um único
    operando do tipo holding register (escrita de um
    valor em um registrador de memória)
  • 0F - Force multiple coils escrita de múltiplos
    operandos do tipo coil (escrita de múltiplas
    saídas discretas)
  • 10 - Preset multiple registers escrita de
    múltiplos operandos do tipo holding register
    (escrita de múltiplos valores em registradores de
    memória)

90
MODBUS
  • Endereços lógicos dos dados (memória é dividida
    em registradores de 16 bits)
  • 00001 a 09999 coils (solenóides, saídas
    discretas para os atuadores ON-OFF utilizam um
    bit. Cada registrador comporta 16 saídas)
  • 10001 a 19999 inputs (entradas discretas para
    os sensores ON-OFF utilizam um bit. Cada
    registrador comporta 16 saídas)
  • 30001 a 39999 inputs registers (entradas
    analógicas utilizam registradores de 16 bits para
    os valores obtidos dos conversores A/D a partir
    do sinais dos sensores analógicos)
  • 40001 a 49999 holding registers (registradores
    de memórias com 16 bits para os valores
    utilizados internamente nos CLPs)
  • Na prática todos os endereços lógicos variam de 0
    a 9998 e a identificação está associada ao tipo
    do serviço (código da função)
  • Endereços dos dispositivos
  • 0 para difusão
  • De 1 a 247 para os escravos (dispositivos)

91
MODBUS
  • Detecção de erros
  • Checagem de paridade do caracter do frame
  • Par
  • Ímpar
  • Sem paridade
  • Checagem de quadro na mensagem
  • ASCII LRC (2 bytes)
  • RTU CRC (2 bytes) complemento a 2 da soma de
    todos os bytes da mensagem, exceto os
    delimitadores
  • Temporizações
  • O tempo de linha inativa entre bytes de uma mesma
    mensagem deve ser menor que 1,5 tempos de byte
  • Entre duas mensagens consecutivas deve existir um
    tempo mínimo de inatividade na linha de 3,5
    tempos de byte
  • Existe um atraso máximo (timeout) para receber
    uma resposta do escravo. Se o timeout estourar, o
    mestre faz nova tentativa

92
MODBUS
  • Formatos dos pacotes de comunicação (modo de
    transmissão)
  • MODBUS ASCII
  • Os dados são codificados em caracteres ASCII de 7
    bits (0 a 9 e A a F)
  • Intervalos lt 1 seg são permitidos durante a
    transmissão da mensagem
  • Usa delimitador de início e fim de mensagem
    (inicia com e termina com CR e LF)
  • 10 bits por byte (caractere)
  • 1 start bit (caracter 3Ah)
  • 7 bits de dados
  • 1 bit de paridade
  • 1 stop bit (caracter CR e LF 0Dh e 0Ah)
  • Sem bit de paridade, então
  • 2 stop bit

93
MODBUS
  • MODBUS RTU (Remote Terminal Unit)
  • Os dados são transmitidos em formato binário de 8
    bits (0 a 252 bytes)
  • Os delimitadores de início e fim são um intervalo
    (silêncio) de 3,5 caracteres
  • 11 bits por byte (caractere)
  • 1 start bit
  • 8 bits de dados
  • 1 bit de paridade
  • 1 stop bit
  • Sem paridade, então
  • 2 stop bit
  • Silêncio 3,5 caracter

94
MODBUS
  • Transmissão de quadros no modo RTU ao longo do
    tempo com os intervalos mínimos de tempo entre
    quadros e máximos entre caracteres

95
  • Diagrama de tempo em um cenário mestre/escravo

96
MODBUS
  • RTU CRC (Cyclical Redundancy Checking)
  • O CRC é aplicado na mensagem inteira
  • É indiferente ao tipo de paridade usado nos
    caracteres individuais da mensagem
  • Os bits de start, stop e paridade não entram no
    cálculo
  • Os dois bytes são adicionados ao final da
    mensagem (byte de baixa ordem byte de alta
    ordem)
  • O CRC é calculado pelo transmissor. O receptor
    calcula o CRC e compara com o valor recebido. Se
    não são iguais existe um erro e a mensagem é
    descartada
  • O cálculo do CRC é feito da seguinte forma
  • Carregue o registrador CRC de 16 bits com FFFF
    (tudo 1)
  • Faça a operação XOR do primeiro byte da mensagem
    com o byte de mais baixa ordem do registrador,
    colocando o resultado no registrador
  • Desloque o registrador de um bit para a direita,
    em direção ao bit LSB, colocando o valor 0 na
    posição do bit MSB
  • Extraia e examine o LSB
  • Se LSB0, volte ao passo 3 e faça novo
    deslocamento
  • Se LSB1 faça um XOR do valor do registrador com
    o valor do polinômio 0xA001 (x15 x13 1)
  • Repita os passos 3 e 4 até que 8 deslocamentos
    tenham sido realizados para que um byte seja
    completamente processado
  • Repita os passos 2 até 5 para o próximo byte da
    mensagem. Continue repetindo até que todos os
    bytes da mensagem tenham sido processados
  • O conteúdo final do registrador é o valor do CRC
  • Na mensagem o byte menos significativo é colocado
    primeiro

97
MODBUS
  • ASCII LRC (Longitudinal Redundancy Checking)
  • O LRC é aplicado na mensagem inteira
  • É indiferente ao tipo de paridade usado nos
    caracteres individuais da mensagem
  • Os caracteres e CRLF não entram no cálculo
  • O cálculo é feito antes de codificar cada byte
    hexadecimal em dois bytes ASCII
  • Os bytes de LRC são adicionados ao final da
    mensagem
  • O LRC é calculado pelo transmissor. O receptor
    calcula o LRC e compara com o valor recebido. Se
    não são iguais existe um erro e a mensagem é
    descartada
  • O cálculo do LRC é feito da seguinte forma
  • Adiciona-se, sucessivamente, cada byte da
    mensagem
  • Os bits de carry são descartados
  • Ao resultado aplica-se o complemento a dois
  • O resultado é codificado em dois bytes ASCII
  • O byte mais significativo é transmitido primeiro

98
(No Transcript)
99
(No Transcript)
100
MODBUS
  • Cálculo do LRC
  • Endereço (12) 0001 0010
  • Função (01) 0000 0001
  • End. Inicial Hi (02) 0000 0010
  • End. Inicial Lo (10) 0001 0000
  • Quantidade Hi (00) 0000 0000
  • Quantidade Lo (01) 0000 0001
  • Checksum 0010 0110
  • Complemento a 1 1101 1001
  • Complemento a 2 1101 1010
  • LRC (hexadecimal) D A
  • LRC (ASCII-binário) 0100 0100 0100 0001

101
MODBUS
  • Características fixas
  • Formato da mensagem
  • Funções disponíveis
  • Tratamento de erros
  • Características selecionáveis
  • Meio de transmissão
  • Velocidade
  • Timeout
  • Bits de parada e de paridade
  • Modo de transmissão (RTU ou ASCII)
  • Define como os bits serão codificados
  • Endereço 3Bh no RTU 0011 1011
  • Endereço 3Bh no ASCII 333h 0011 0011 e B42h
    0100 0010
  • Nos Protocolos MODBUS Plus e MODBUS TCP/IP as
    mensagens são colocadas em frames e usa-se o modo
    de transmissão RTU
  • O tamanho da mensagem ASCII é duas vezes maior
    que a RTU
  • No modo RTU todos os caracteres devem ser
    enviados em uma sequência contínua
  • O modo RTU também é conhecido como MODBUS-B ou
    MODBUS Binário

102
MODBUS
  • Exemplos de perguntas e respostas
  • O mestre solicita uma leitura dos registradores
    40108 a 40110 ao escravo 06
  • O dispositivo 06 responde com o conteúdo das três
    palavras
  • O 1º registrador é o 40001 que é endereçado como
    0, portanto o endereço do 40108 é 107d006Bh
  • Registrador 40108 02 2Bh 555
  • Registrador 40109 00 00h 0
  • Registrador 40110 00 63h 99

103
MODBUS
  • Exemplos de perguntas e respostas
  • O mestre solicita a leitura de algumas entradas
    digitais, no intervalo de endereço 10197 a 10218
    ao dispositivo 17
  • O dispositivo cujo endereço é 17 responde ao
    mestre

104
MODBUS
  • Exemplos de perguntas e respostas
  • Requisição para ler os registros 108 a 110

105
MODBUS
  • Exemplos de perguntas e respostas
  • Requisição para ler a entrada do registro 9
  • Requisição para escrever o valor 00 03 no
    registro 2

106
MODBUS
  • Exemplos de perguntas e respostas
  • O mestre solicita a escrita de um bit, valor 1,
    no endereço lógico 173 do escravo cujo endereço é
    17
  • O dispositivo cujo endereço é 17 responde ao
    mestre

107
MODBUS TCP/IP
  • Não há distinção entre mestre e escravo, então
    qualquer nó pode acessar qualquer nó
  • A mensagem é encapsulada em um pacote TCP/IP
  • Permite assim o acesso remoto via WEB
  • Os comandos são enviados por um cliente para a
    porta 502 de um servidor
  • O encapsulamento não alterou a estrutura básica
    da mensagem original Modbus
  • O endereço agora tem 1 byte e chama-se
    Identificador Único
  • O campo CRC não é usado
  • Usa o TCP na camada de transporte e o CSMA/CD
    como controle de acesso ao meio

108
MODBUS TCP/IP
  • O protocolo MODBUS define uma única PDU,
    independente do protocolo de comunicação
  • MBAP Modbus Application Protocol

109
MODBUS TCP/IP
  • O formato e o conteúdo dos dados contidos em uma
    mensagem ModbusTCP/IP é identificado pelo campo
    código de função e seu valor é 91d (5Bh)
  • As transações entre nodos são associadas a
    request (código par) e response (código ímpar) ou
    notify para exceções
  • Estrutura do cabeçalho MBAP

110
MODBUS TCP/IP
  • Estrutura do campo de dados

111
MODBUS TCP/IP
  • Um esquema de endereçamento deve ser usado dentro
    do protocolo para providenciar a comunicação
    entre cliente/servidores
  • O endereço deve ser IPUnit ID
  • Unit ID válidos faixa entre 0 e 247 (255 é usado
    para comunicação com um gateway)
  • Cada mensagem é constituída de um ou mais
    fragmentos de mensagem. O tamanho máximo de dados
    de cada fragmento é de 195 bytes
  • Cada fragmento contém 7 campos
  • Byte 0 Fragment Byte Count (8 bits)
  • contém o comprimento em bytes da mensagem
    Modbus. O máximo é 197 bytes, excluindo ele
    próprio e o Stuff

112
MODBUS TCP/IP
  • Byte 1 Fragment In Process Indicator (1 bit)
  • Se 1 indica que o campo de dados é um fragmento
    de uma mensagem com multi-fragmentos
  • Byte 1 Last Fragment Indicator (1 bit)
  • Se 1 indica que é o último fragmento da mensagem
  • Byte 1 Reserved (3 bits)
  • Não usado e deve ser 0
  • Byte 1 Fragment Sequence Number (3 bits)
  • Contador que indica o número sequencial do
    fragmento
  • Bytes 2 e 3 Class ID (16 bits)
  • A classe do objeto é associada com o serviço. Em
    uma requisição de serviço a Class ID especifica o
    serviço a ser executado em uma determinado objeto

113
MODBUS TCP/IP
  • Bytes 4 e 5 Instance ID (16 bits)
  • A instância do objeto é associada ao serviço
  • Bytes 6 e 7 Service Code (16 bits)
  • O código especifica o serviço requisitado
  • Bytes 8 ... Data (n16 bits)
  • Dados associados aos serviço requisitado, isto é,
    parâmetros do serviço
  • Stuff Byte Condicional (8 bits)
  • Se o comprimento do campo de dados não é múltiplo
    de 16, é necessário acrescentar esse byte ao
    final da mensagem

114
MODBUS TCP/IP
  • Protocolo de Endereçamento a Objeto do Modbus
  • O Modelo do Objeto especifica o agrupamento, a
    estrutura e o comportamento dos dispositivos
  • Objetos são considerados entidades que agrupam
    estruturas e comportamentos de uma maneira lógica
  • Em um dispositivo, os objetos tem uma estrutura
    física ou conceitual análogas
  • Um objeto pode ser associado a um sensor em um
    dispositivo, ou pode ser o conjunto de estrutura
    e comportamento que compreende o gerenciamento do
    dispositivo
  • A hierarquia Classe/Instância é utilizada para
    suportar a herança, permitindo assim a definição
    do tipo do objeto (classe) e especificar as
    implementações desses objetos (instância)
  • Exemplo em um banco de dispositivos
    fotodetectores a classe pode ser definida como
    fotodetector e a instância cada fotodetector
    individualmente

115
PROFIBUS
  • Principal sistema aberto para fieldbus
  • Baseado nos padrões
  • EN 50170 e EN 50254
  • IEC 61158 e IEC 61784
  • Independência de fabricantes (dispositivos devem
    comunicar-se)
  • Utiliza o protocolo de acesso ao barramento token
    passing para comunicação entre os mestres
    (estações ativas), usando um anel lógico
  • E o procedimento mestre-escravo para comunicação
    entre o mestre e os escravos (estações passivas)
  • Atende vários níveis em sistemas de automação

116
PROFIBUS
  • Protocolos de acesso

117
PROFIBUS
118
PROFIBUS
  • No nível de sensores e atuadores permite
    interoperabilidade com
  • RS-485, IEC 61158 (ambientes classificados),
    fibra ótica e protocolo As-i
  • No nível de campo os protocolos Profibus-DP
    (Decentralized Periphery) e Profibus-PA (Process
    Automation) transmitem dados a partir de módulos
    de E/S, transdutores, acionamentos, etc
  • No nível de célula estão os CLPs, PCs, IHM.
    Podem comunicar-se entre si e entre os níveis
    acima e abaixo utilizando os protocolos
    Profibus-FMS (Fieldbus Message Specification) ou
    ProfiNet
  • O nível de célula troca informações com o nível
    de fábrica utilizando o Ethernet/TCP-IP

119
PROFIBUS
120
PROFIBUS
121
PROFIBUS
122
PROFIBUS
123
PROFIBUS
  • Perfil de comunicação

124
PROFIBUS
  • Tecnologias de transmissão
  • RS-485 (Profibus-DP/FMS)
  • Cabo de par trançado, blindado ou não como
    barramento linear
  • Taxa de transmissão 9,6 Kbps até 12 Mbps
  • Comunicação bilateral
  • 32 estações por segmento sem repetidores e até
    127 estações com repetirodres
  • Conectores DB9
  • IEC 1158-2 (Profibus-PA)
  • Usado na indústria petroquímica/produtos químicos
  • Corrente de modulação de no mínimo 10 mA
  • Transmissão digital, com sincronismo bit a bit
  • Taxa de transmissão 31,25 Kbps
  • Cabo de par trançado, blindado ou não como
    barramento linear
  • 32 estações por segmento (pode usar repetidores)

125
PROFIBUS
  • Tecnologias de transmissão
  • Fibra ótica
  • Usado em ambientes ruidosos e com interferência
    eletromagnética muito elevada, aumentar a
    distância máxima e elevadas taxa de transmissão
  • Fibra multimodo 2 a 3 km
  • Fibra monomodo até 15 km
  • Existem conversosres RS-485/Fibra

126
PROFIBUS
  • Detalhamento da Arquitetura Básica de uma
    Instalação

127
PROFIBUS
  • Arquiteturas

128
PROFIBUS
  • Arquiteturas
  • Profibus-DP
  • Automação de chão de fábrica (nível de
    dispositivo CLP com drivers, válvulas, I/O, etc)
  • Usa as camadas 1 e 2 (FDL Field Data Link) do
    MR-OSI e a interface com o usuário
  • O acesso à camada 2 é feito pelo protocolo DDLM
    Direct Data Link Mapper
  • Funções básicas
  • Tecnologia de transmissão
  • RS-485 ou fibra ótica
  • Taxa de transmissão de 9,6 Kbps a 12 Mbps
  • Acesso ao barramento
  • Procedimento mestre-mestre e mestre-escravo
  • Possibilidade de sistemas mono-mestre ou
    multi-mestre
  • Máximo de 126 estações por barramento

129
PROFIBUS
  • Arquiteturas
  • Profibus-DP
  • Funções básicas
  • Comunicações
  • Ponto-a-ponto ou multicast (comandos de controle)
  • Mestre-escravo cíclica e mestre-mestre acíclica
  • Modos de operação
  • Operate
Write a Comment
User Comments (0)
About PowerShow.com