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Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Mec

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Introdu o ao Estudo da Fadiga Mec nica Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Mec nica Departamento de Projeto Mec nico – PowerPoint PPT presentation

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Title: Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Mec


1
Universidade Estadual de CampinasFaculdade de
Engenharia MecânicaDepartamento de Projeto
Mecânico
  • Introdução ao Estudo da Fadiga Mecânica

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Universidade Estadual de CampinasFaculdade de
Engenharia MecânicaDepartamento de Projeto
Mecânico
  • Wallace Gusmão Ferreira, Eng. Mec.
  • Mestrando em Eng. Mecânica
  • Orientador Prof.Dr. Marco Lúcio Bittencourt
  • COMET- Computational Mechanics Tools Group
  • http\\www.fem.unicamp.br\comet
  • Campinas, SP, Brasil. Janeiro de 2001.

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Sumário
  • Sumário
  • Introdução
  • Resumo Histórico
  • Metodologias de Projeto
  • Linhas de Pesquisa em Elementos Finitos
  • Conclusões e Perspectivas Atuais

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Introdução
  • Definição
  • Fadiga é um tipo de falha mecânica, causada
    primariamente pela aplicação repetida de
    carregamentos (tensões ou deformações) variáveis,
    sendo caracterizada pela geração e propagação
    lenta e gradual de trincas que levam à ruptura e
    ao colapso súbito do componente.

5
Introdução
  • Definições
  • É um fenômeno complexo, de caráter extremamente
    estatístico, dependente de diversos fatores como
    carregamento, geometria, microestrutura do
    material, fatores ambientais (temperatura, meio,
    umidade, etc.) e processos de fabricação (tensões
    residuais, acabamento superficial, defeitos,
    etc.).

6
Introdução
  • Definições
  • A maioria das falhas que ocorrem em componentes
    mecânicos é decorrente da fadiga (80 a 90). Em
    geral, os níveis de tensão em que ocorre a
    ruptura em carregamento variável são muito
    inferiores aos necessários para ruptura em
    carregamento estático.

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Introdução
  • Definições
  • Os fenômenos de fadiga mecânica se subdividem em
  • Fadiga Mecânica Convencional (condições ambientes
    normais)
  • Fadiga de Fluência (altas temperaturas)
  • Fadiga Termo-mecânica (temperatura e carregamento
    variáveis)
  • Fadiga de Contato Cíclico (superfícies
    deslizantes).

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Resumo Histórico
  • 1830-1860
  • Contexto da Revolução Industrial Européia
  • Uso intensivo de metais em construções mecânicas
    (pontes, indústria ferroviária, máquinas têxteis,
    etc.)
  • Aumento do número de acidentes e mortes 1842 em
    Versailles 60 mortes em acidente ferroviário
    (primeiro laudo técnico detalhado)
  • Inglaterra Pesquisas em elementos de máquinas
    descrevendo fratura e características
    microestruturais.

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Resumo Histórico
  • 1860-1900
  • Wöhler (1860- Alemanha, Indústria Ferroviária)
  • Primeiro estudo experimental sistemático. Ensaios
    em escala real de componentes sob carregamento
    cíclico.
  • Cargas cíclicas ltlt Cargas Estáticas
  • Levantamento de dados S-N (Tensão vs. N. Ciclos)
  • Conceitos de limite para vida infinita ou Limite
    de Resistência à Fadiga (grande maioria dos aços)

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Resumo Histórico
  • 1860-1900
  • Bauschinger (1886)
  • Confirmação dos estudos de Wöhler.
  • Constatação da variação das propriedades
    elásticas devido a cargas cíclicas (Encruamento
    ou Amaciamento)
  • Fim do sec. XIX Primeiros conceitos de projeto
    e dimensionamento quanto à fadiga. 80 artigos
    técnicos publicados na última década.

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Resumo Histórico
  • 19001950
  • Ewing Humfrey (1903, Suécia)
  • Interpretação das propriedades microestruturais
    de materiais cristalinos. Teoria de
    Cristalização
  • Definição das bandas de deslocamento em
    materiais cristalinos
  • Estudos dos micromecanismos da fratura
  • Colapso do componente devido a uma única trinca
    dominante

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Resumo Histórico
  • 19001950
  • Primeiras leis empíricas para o Limite de
    Resistência (Basquin 1910), Relação S-N
  • Medição de laços de histerese em plasticidade
    cíclica (Baristow 1910, Inglaterra)
  • Estudos em vibrações, efeitos de tratamentos
    térmicos e processos de fabricação
  • 1926/27 Primeiros livros (EUA e Inglaterra)
  • 1920-1930 Reconhecimento científico dos estudos
    em fadiga

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Resumo Histórico
  • 19001950
  • Palmgren (1924)/ Miner (1954) Definição do
    conceito de Acúmulo de Dano. Regra de acúmulo
    linear de dano (Regra de Miner).
  • Coffin Manson (1954) Consideração dos efeitos
    da deformação plástica. Conceito de deformação
    cíclica. Levantamento de curvas ?-N (Relações de
    Coffin-Manson ). Fadiga de baixo ciclo.

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Resumo Histórico
  • 1950-2000
  • Preocupação em definir bases matemáticas sólidas.
    Métodos analíticos compatíveis com os
    experimentos
  • Grande avanço da Mecânica da Fratura com base nos
    conceitos de análise de tensões, Inglis (1913) e
    conceitos de energia em fratura, Griffith (1921)

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Resumo Histórico
  • 1950-2000
  • Paris Anderson (1961)
  • Fator de concentração de tensões em trincas (K)
  • Teorias de propagação de trincas (da/dN) em
    função de ?K em carregamentos estáticos e
    cíclicos

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Resumo Histórico
  • 1950-2000
  • Avanços nos estudos em propriedades
    microestruturais (microscopia eletrônica, laser,
    raios-X, etc), efeitos ambientais e processos de
    fabricação,carregamentos complexos (aleatórios e
    multiaxiais), materiais diversos, análise
    estatística, etc. (últimas 4 décadas).
  • Modelos de acúmulo de dano mais adequados, com
    base na Mecânica do Contínuo Mecânica do Dano
    Kachanov (1958) e Rabotnov (1959), Lemaitre,
    Chaboche e Krajcinovic (1980-2000)

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Metodologias de Projeto
  • Ciclo de Vida de um Componente
  • -Processo de Falha-

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Metodologias de Projeto
  • Metodologias de Vida Total
  • Prevê apenas a fase de nucleação de trincas
  • Método S-N ou de Wöhler
  • Fadiga de Alto Ciclo (103 104 lt N lt 106 107
    ciclos)
  • Considera apenas deformações Elásticas
  • Linear
  • Método ?-N ou de Coffin-Manson
  • Fadiga de Baixo Ciclo (N lt 103 104 ciclos)
  • Considera deformações Elasto-plásticas
  • Não-Linear

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Metodologias de Projeto
  • Metodologias de Vida Total
  • Considerações adicionais
  • Efeitos geométricos (Concentração de Tensões)
  • Efeitos de carregamentos complexos carregamentos
    multiaxiais e/ou de amplitude variável (Acúmulo
    de Dano)
  • Efeitos probabilísticos
  • Efeitos dinâmicos (freqüência do carregamento,
    vibrações)
  • Efeitos ambientais.

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Metodologias de Projeto
  • Metodologia Tolerante ao Dano
  • Prevê a propagação de uma trinca dominante
  • Mecânica da Fratura (Linear e Não-Linear)
  • Método de Paris da/dN (Propagação de Trincas)
  • Considerações Adicionais
  • Mesmas considerações adicionais das metodologias
    de vida total.

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Método S-N
  • Resumo do Método S-N
  • como regra geral, o método S-N só deve ser
    aplicado quando as
  • máximas tensões atuantes nos pontos críticos da
    peça forem menores que a resistência ao
    escoamento do material, já que a análise de
    tensões usada neste método é linear elástica!
  • ao contrário do ?-N, o S-N não considera de forma
    explícita os efeitos plásticos cíclicos
    eventualmente presentes nas raízes dos entalhes
    e, como aquele, não reconhece a presença de
    trincas
  • logo, o método SN só é apropriado às previsões
    das vidas longas (de iniciação de trincas de
    fadiga, Fadiga de Alto Ciclo).

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Método S-N
  • O método S-N correlaciona o trincamento por
    fadiga de qualquer peça complexa com o de
    pequenos CPs, que tenham a mesma resistência que
    o ponto crítico da peça (em geral a raiz de um
    entalhe), e que sejam submetidos à mesma história
    de tensões Ds que o solicita em serviço. A rotina
    básica de projeto para o método S-N é
  • 1. Avaliar a resistência à fadiga do ponto
    crítico da peça
  • 2. Calcular a história de tensões nele induzida
    pelo carregamento real
  • 3. Quantificar o dano acumulado pelos diversos
    eventos do carregamento.

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Método S-N
  • a resistência à fadiga Sf não é uma constante do
    material mas sim uma função não-linear de N, o
    número de ciclos de vida à fadiga
  • a vida à fadiga decresce muito com o aumento da
    solicitação, seguindo freqüentemente uma função
    do tipo
  • aços e alguns outros materiais podem apresentar
    um limite Se tal que solicitações Ds/2 lt Se não
    causam dano à peça (pode-se projetar para vida
    infinita)
  • o Se dos aços em geral está entre 106 e 107
    ciclos outros materiais podem não apresentar
    este limite bem definido.

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Método S-N
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Método S-N
  • Avaliação da Resistência da Peça
  • diversos fatores influenciam significativamente a
    vida à fadiga de peças reais
  • esta é em geral medida em CPs padronizados
    (flexão rotativa, cilíndricos, ? ? 8mm, polidos,
    sem entalhes ou tensões residuais, testados na
    temperatura e na atmosfera ambientes).

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Método S-N
  • um roteiro para se estimar a curva S-N das peças
    de aço usa
  • NSb c, se 103ltNlt106, e N ?, se Ngt106
  • Sf(103) 0.9.Su
  • Se(106) ka.kb.kc...0.5.Su, se Su lt 1400MPa, ou
  • Se(106) ka.kb.kc...700MPa, se Su gt 1400MPa
  • os diversos fatores ki quantificam o efeito de
    todos os parâmetros que podem afetar a vida à
    fadiga da peça, quando comparada com a dos CPs
    padrão, por exemplo acabamento superficial,
    gradiente de tensões (o tipo de carregamento,
    tamanho e sensibilidade ao entalhe), temperatura
    e confiabilidade estatística dos dados
    experimentais.

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Método S-N
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Método S-N
  • Efeito das Tensões Médias
  • dano à fadiga é causado pela amplitude das
    tensões variáveis
  • ?a (?max- ?min)/2 ??/2, mas as tensões
    médias
  • ?m (?max ?min)/2 também influem
  • esta influência é quantificada por curvas ?a??m
    (note-se que
  • ?m 0 quando as curvas de Wöhler são obtidas
    sob flexão rotativa)
  • como todos os pontos de uma curva ?a??m têm a
    mesma vida à fadiga, ela deve ser entendida como
    o lugar geométrico das combinações ?a?m que
    causam o mesmo dano à peça

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Método S-N
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Método S-N
  • Curvas sasm Tradicionais
  • Goodman
  • Gerber
  • Soderberg
  • Elípse

Pode-se calcular a tensão alternada que
causa o mesmo dano na peça que a combinação
?a.?m, segundo qualquer uma destas regras
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Método S-N
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Método S-N
  • Acúmulo de Dano
  • dano perda parcial da funcionalidade
  • 0 ? D ? 1, D 0 ? peça virgem, D 1 ? falha
  • dano em fadiga é cumulativo e irreversível
  • em geral, os carregamentos reais são complexos,
    isto é, podem variar aleatoriamente no tempo
  • cada evento saismi de um carregamento complexo
    causa um dano di , que reduz a vida da peça

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Método S-N
  • como o dano por fadiga é causado primariamente
    pelas variações do carregamento, este pode ser
    caracterizado pelas seqüências equivalentes de
    seus picos e vales smaxi, smini ou número de
    ciclos de suas componentes alternadas e médias
  • ni, sai, smi, que devem ser contados pelo
    método rain-flow
  • o dano causado por cada evento do carregamento
    pode ser quantificado por di ni/Ni, onde Ni é o
    no de ciclos que a peça duraria se apenas saismi
    nela atuasse, e ni o no de ciclos do
  • i-ésimo evento do carregamento complexo
  • a regra de Palmgren-Miner ou de acúmulo linear de
    dano prevê falha quando

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Método S-N
  • Método Rain-Flow para Contagem de Ciclos

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Método S-N
  • Para quantificar o dano à fadiga causado por cada
    evento
  • ni, sai, smi de um carregamento complexo
  • di ni/Ni , onde ni é o no de ciclos durante os
    quais atua o evento saismi , e Ni é o número de
    ciclos que a peça duraria se apenas este evento
    nela atuasse
  • como NSb c, e como saismi equivale à ?,ai, é
  • fácil calcular
  • para quantificar o dano de todo o carregamento,
    basta usar a regra de acúmulo linear de dano de
    Palmgren-Miner

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Método S-N
  • Carregamentos Multiaxiais
  • No caso de carregamentos multiaxiais deve-se
    estabelecer um critério para calcular as tensões
    equivalentes no ponto que está sendo considerado
    no projeto. Em problemas de fadiga os critérios
    mais utilizados são os de von Mises ou Tresca.

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Método e-N
  • Resumo do Método e-N Clássico
  • A gama das deformações De atuantes no ponto
    crítico da peça é correlacionada com o número de
    ciclos para iniciar a trinca, N
  • esta modelagem requer quatro tipos de
    informação
  • uma relação DsDe, para descrever os laços de
    histerese elastoplástica na raiz do entalhe,
  • uma regra de concentração para transformar
    tensões e deformações nominais Dsn e Den em Ds e
    De,
  • uma relação entre a amplitude de deformações De
    e a vida à fadiga N, e
  • uma regra de acúmulo de dano.

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Método e-N
  • o método e-N só se aplica a peças não-trincadas
  • pode prever qualquer vida de iniciação
  • trabalha com tensões e deformações reais, usando
    relações DsDe tipo Ramberg-Osgood
  • considera o amaciamento ou encruamento cíclico do
    material
  • assume uma equação única para todos os laços de
    histerese
  • os coeficientes K', n', s'f, e'f, b, c são
    determinados por métodos empíricos e encontram-se
    tabelados.

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Método e-N
  • usa a regra de Neuber para modelar a concentração
    de deformações
  • que no caso de tensões nominais elásticas é dada
    por
  • e usa a relação de Coffin-Manson para relacionar
    a amplitude das deformações com a vida à fadiga

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Método e-N
  • Curva Típica de Coffin-Manson

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Método e-N
  • Carregamentos Complexos
  • a forma de projetar nestes casos tem sido
  • contar pelo método rain-flow todos os eventos do
    carregamento nominal Dsni, e calcular o dano por
    eles povocado di ni/Ni, sendo Ni o no de
    ciclos que a peça duraria se somente Dsni
    estivesse atuando
  • usar a regra de Plamgren-Miner para acumular o
    dano total causado pelos diversos eventos do
    carregamento

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Método e-N
  • Acúmulo de Dano
  • O acúmulo de dano pode ser resumido à aplicação
    sucessiva de dois conjuntos de equações quando os
    carregamentos nominais são elásticos
  • calcula-se a tensão real Dsi na raiz do entalhe
    usando Neuber
  • a seguir calcula-se o Dei causado por Dsi , e os
    correspondentes Ni e di

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Método da/dN
  • Propagação de Trincas por Fadiga
  • pode ser tratada eficientemente pelos conceitos
    tradicionais da Mecânica da Fratura
  • a taxa de propagação de trincas da/dN depende
    primariamente da faixa ou gama de variação do
    fator de intensidade de tensões DK aplicado sobre
    a peça

44
Método da/dN
  • Mecânica da Fratura
  • Mecânica da Fratura e a parte da Mecânica dos
    Sólidos que trata do estudo do estado de tensões
    e deformações em corpos com a existência de uma
    trinca predominante. De um modo geral o estado de
    tensões, considerando um sistema de coordenadas
    na ponta da trinca e dado por
  • sendo que K (intensidade de tensões) e f(K,?)
    dependem dos modos geométricos de trinca.

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Método da/dN
  • Modos Geométricos de Trinca

46
Método da/dN
  • Propagação de Trincas por Fadiga
  • modela a vida à fadiga de peças trincadas
  • teve início no começo da década de 1960 com a
    proposição da regra de Paris, a qual prevê uma
    relação entre da/dN e DK

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Método da/dN
  • Vantagens da Regra de Paris
  • Paris mostrou que é o fator de intensidade de
    tensões e não a tensão o parâmetro que controla a
    propagação das trincas
  • Uma das primeiras idéias realmente inovadora
    desde os tempos de Wöhler (Método Analítico)
  • simples de ser usada em projeto.

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Método da/dN
  • Limites da Regra de Paris
  • curvas da/dN típicas possuem uma forma de S
    característica em log-log
  • três fases bem distintas
  • 1. fase I, com limiar e derivada decrescente
  • 2. fase II, com derivada constante
  • 3. fase III, de derivada crescente até a fratura
  • a regra de Paris só descreve bem a fase II.

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Método da/dN
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Método da/dN
51
Método da/dN
  • Fase I
  • vai tipicamente até 10-10 a 10-8 m/ciclo
  • possui um limiar de propagação DKth
  • mecanismos descontínuos de crescimento
  • muito sensível à
  • carga média
  • microestrutura do material
  • meio ambiente

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Método da/dN
  • Limiar de propagação DKth
  • influenciado pelo fechamento das trincas
  • trincas só se propagam por fadiga cortando
    material que já foi ciclicamente deformado
  • as faces da trinca de fadiga ficam embutidas num
    envelope de deformações (plásticas) residuais
    trativas
  • trincas de fadiga comprimem as suas faces quando
    completamente descarregadas, e se abrem
    paulatinamente ao serem carregadas

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Método da/dN
54
Método da/dN
  • Fase II
  • tipicamente de 10-1010-8 até 10-610-4 m/ciclo
  • controlada pelas deformações cíclicas que
    acompanham as pontas das trincas de fadiga
  • pouco sensível à microestrutura, à carga média,
    ao meio ambiente e à espessura da peça
  • A regra de Paris funciona bem porque
  • DK depende da gama das deformações cíclicas
  • a carga de abertura e a tenacidade do material
    pouco influem nas taxas de propagação

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Método da/dN
  • Modelagem da Fase II
  • estrias observadas por microscopia eletrônica
  • trincamento idealizado como quebra sucessiva, a
    cada ciclo, de CPs tipo e-N de largura igual ao
    avanço da trinca por ciclo
  • CPs são submetidos a um carregamento crescente, a
    medida que a ponta da trinca deles se aproxima
  • quebram quando acumulam o dano crítico que o
    material pode suportar

56
Método da/dN
57
Método da/dN
  • Fase III
  • sensível à carga média, espessura do material e
    meio ambiente
  • reflete a proximidade da fratura final
  • mecanismos dúcteis (cavitação coalescência de
    vazios) ou frágeis
  • KC depende não apenas do material mas também da
    geometria da peça

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Método da/dN
  • Carregamento Complexo
  • Para tratar o carregamento complexo são
    empregados usualmente dois métodos
  • os métodos do valor médio quadrático (rms)
  • do crescimento ciclo a ciclo (ccc)

59
Método da/dN
  • Método RMS
  • Método mais simples, substitui o carregamento
    por um outro de amplitude constante equivalente,
    no sentido de causar o mesmo crescimento da
    trinca

60
Método da/dN
  • o número de ciclos que a trinca leva para
    crescer do comprimento inicial a0 até o final af
    é dado por

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Método da/dN
  • Limitações do Método RMS
  • o valor DKrms de um carregamento complexo é
    similar mas não idêntico a um carregamento
    simples
  • como toda estatística, DKrms não reconhece ordem
    temporal
  • conceitualmente simples mas computacionalmente
    complexo
  • diferenças entre modelos 1D, 2D e 3D
  • não pode perceber problemas como
  • fratura súbita (basta um único evento de Kmax
    KC)
  • qualquer interação entre os ciclos do
    carregamento

62
Método da/dN
  • Método do Crescimento Ciclo-a-Ciclo
  • a idéia é associar a cada reversão do
    carregamento o crescimento que a trinca teria se
    só aquele 1/2 ciclo atuasse sobre a peça
  • similar em conceito ao acúmulo linear de dano
  • requer que todos os eventos que causem dano à
    peça sejam reconhecidos antes de se efetuar o
    cálculo
  • deve-se primeiro fazer uma contagem tipo
    rain-flow do carregamento, para então calcular o
    crescimento da trinca por fadiga

63
Método da/dN
  • No i-ésimo 1/2 ciclo o comprimento da trinca é
    ai, a gama de tensão é Dsi e a carga média é Ri,
    então a trinca cresce de dai dado por

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Método da/dN
  • Desvantagens do Método de
  • Crescimento Ciclo-a-Ciclo
  • não reconhece efeitos da ordem do carregamento na
    propagação das trincas, que podem ser
  • de plasticidade ou correlatos, causados por
    fechamento ou por bifurcações da trinca
  • fratura súbita, que depende da relação entre Kmax
    e KC
  • estes últimos fatores significam a quebra da
    peça e devem ser previstos com exatidão.

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Linhas de Pesquisa
  • Linhas de Pesquisa em Elementos Finitos
  • As pesquisas atuais para o tratamento de fadiga
    através do Método dos Elementos Finitos são
    escassas. A dificuldade está relacionada com a
    não existência de um modelo geral,
    suficientemente confiável e de fácil
    implementação computacional. A maioria dos
    modelos ainda é extremamente dependente de
    validação experimental. Os modelos de projeto
    mais confiáveis representam apenas boas
    estimativas da vida de componentes e as
    aplicações devem ser analisadas caso a caso.

66
Linhas de Pesquisa
  • Linhas de Pesquisa em Elementos Finitos
  • Os principais modelos utilizados são
  • Modelos Contínuos de Plasticidade Cíclica para
    Fadiga Multiaxial (Técnica recente, últimas 2
    décadas)
  • Mecânica do Dano (ainda em fase de fundamentação
    teórica e experimental não trata as trincas
    macroscópicas)
  • Mecânica da Fratura (base analítica bem
    desenvolvida mas modela apenas os 10 finais da
    vida de um componente)
  • Acoplamento de Mecânica do Dano e Mecânica da
    Fratura (Área promissora, porém ainda pouco
    estudada)

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Conclusões
  • Conclusões e Perspectivas Atuais
  • O estudo da Fadiga ainda é uma área de intensa
    pesquisa
  • Não existe um modelo constitutivo geral,
    compatível com a experimentação e de fácil
    implementação computacional. Os resultados são
    qualitativos.
  • Há uma grande dependência de fatores
    probabilísticos, ambientais, de microestrutura do
    material e o carregamento real dos componentes
    raramente é conhecido

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Conclusões
  • Conclusões e Perspectivas Atuais
  • Os modelos atuais usados em projeto são
    basicamente coletâneas de relações empíricas,
    baseados na experiência adquirida e devem ser
    validados caso a caso, sendo apenas referenciais
    qualitativos em projeto. Tais modelos não são os
    mais adequados para utilização em Mecânica do
    Contínuo.
  • A Mecânica do Dano e a Mecânica da Fratura ou o
    acoplamento das duas representam as principais
    tendências na área de simulação computacional A
    Plasticidade Cíclica em Fadiga Multiaxial é uma
    outra alternativa por ser também baseada em
    Mecânica do Contínuo.
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