TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO MOS - MOSFETs - PowerPoint PPT Presentation

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TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO MOS - MOSFETs

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Title: TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO MOS - MOSFETs


1
TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO MOS - MOSFETs
  • FUNDAMENTOS
  • 12 h

2
ESTRUTURA DE UM TRANSISTOR NMOS
  • Na figura a seguir é mostrada a estrutura de um
    transistor MOSFET (Metal-Oxide Semiconductor
    Field Effect Transistor) tipo enriquecimento
    canal n.
  • Um transistor NMOS possui 4 pinos Porta (G-Gate)
    Dreno (D-Drain) Fonte (S-Source) Substrato
    (B-Body).
  • O isolante na porta, faz com que a corrente de
    porta seja muito pequena, da ordem de 10-15 A.

3
ESTRUTURA DE UM TRANSISTOR MOSFET
4
ESTRUTURA DE UM TRANSISTOR NMOS
  • O substrato forma duas junções PN com a fonte e
    com o dreno, que em operação normal são mantidas
    reversamente polarizadas, conectando-se o
    substrato à fonte.
  • A região de canal, situada logo abaixo da porta,
    é caracterizada por um comprimento L, tipicamente
    de 1 a 10 µm, e por uma largura W, tipicamente de
    2 a 500 µm.

5
FUNCIONAMENTO DE UM TRANSISTOR NMOS
  • Um transistor NMOS é um dispositivo simétrico,
    podendo o dreno ser trocado com a fonte.
  • Sem a aplicação de tensão vGSgt0, existe uma
    resistência entre fonte e dreno da ordem de 1012
    O.
  • Por outro lado, a aplicação de uma tensão vGSgt0
    faz o aparecimento de um canal n, como mostra a
    figura a seguir.

6
ESTRUTURA DE UM TRANSISTOR MOSFET
7
FUNCIONAMENTO DE UM TRANSISTOR NMOS
  • A tensão vGS necessária para a formação do canal
    de condução é denominada de tensão de limiar Vt,
    tipicamente entre 1 a 3 V.
  • A aplicação de tensão vDSgt0 possibilita a
    existência de corrente entre dreno e fonte iD,
    como mostrado a seguir.

8
FUNCIONAMENTO DE UM TRANSISTOR NMOS
9
DEPENDÊNCIA DE Id com vDS PEQUENO e vGS
  • A condutância do canal é proporcional à diferença
    de tensão vGS-Vt.
  • Assim, quanto maior for a diferença vGS-Vt, maior
    será ID.
  • E também, quanto maior for vDS, maior será ID, já
    que esta corrente é produzida por aquela tensão.
  • A próxima figura mostra estas duas dependências.

10
DEPENDÊNCIA DE Id com vDS PEQUENO e vGS
11
OPERAÇÃO COM vDS GRANDE
  • Observando a próxima figura, concluímos que o
    canal não mantém a sua profundidade constante com
    o aumento de vDS.
  • Isto deve-se ao fato da tensão variar de vGS
    entre porta e fonte a vGS-vDS entre porta e
    dreno.
  • Assim, à medida que vDS aumenta, o canal torna-se
    mais estreito no dreno, até o momento em que o
    canal é estrangulado (pinched-off).

12
OPERAÇÃO COM VDS GRANDE
13
OPERAÇÃO COM VDS GRANDE
  • Neste momento, a resistência do canal torna-se
    infinita, e portanto a corrente ID torna-se
    constante em função de vDS.
  • A próxima figura, ilustra as duas regiões de
    funcionamento de um transistor NMOS
  • Região Triodo
  • Região de Saturação (não confundir com a
    saturação do transistor bipolar!)
  • A tensão vDS em que ocorre a saturação
  • vDSsatvGS-Vt

14
REGIÃO TRIODO E DE SATURAÇÃO
15
DERIVAÇÃO DA RELAÇÃO ID VERSUS VDS
  • Vamos considerar inicialmente que vGSgtVt e que o
    transistor opera na região triodo, ou seja que
    vDSltvGS-Vt. Neste caso, o formato do canal é
    mostrado a seguir.
  • Considere uma região infinitesimal de comprimento
    dx. Portanto a carga nesta região, vale
  • dq(x)-CoxWdxvGS-v(x)-Vt
  • onde Cox é a capacitância por área formado pelo
    eletrodo de porta e o canal, W é a largura do
    transistor e v(x) é a tensão neste ponto do canal.

16
DERIVAÇÃO DA RELAÇÃO iD VERSUS vDS
17
DERIVAÇÃO DA RELAÇÃO iD VERSUS vDS
  • Como o dielétrico de Cox é formado pela camada de
    óxido, a capacitância por área é dada por
  • Coxeox/tox
  • onde eox é a permissividade e tox é a espessura
    do dielétrico.
  • A tensão vDS produz um campo elétrico,
  • E(x)-dv(x)/dx
  • E portanto, a velocidade de um elétron
  • dx/dt-µnE(x)
  • dx/dtµndv(x)/dx
  • onde µn é a mobilidade dos elétrons.

18
DERIVAÇÃO DA RELAÇÃO iD VERSUS vDS
  • O produto de dq(x)/dx por dx/dt nos fornece a
    corrente de deriva, que é igual a -iD
  • iDµnCoxWvGS-v(x)-Vtdv(x)/dx
  • Integrando ambos os lados de x0 até xL,
  • ?0LiDdx?0vDSµnCoxWvGS-v(x)-Vtdv(x)
  • Que resulta em
  • iDµnCox(W/L)(vGS-Vt)vDS-vDS2/2
  • expressão válida para a região triodo.

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DERIVAÇÃO DA RELAÇÃO iD VERSUS vDS
  • Para a fronteira da região de saturação
    vDSvGS-Vt, e portanto
  • iDµnCox(W/L)(vGS-Vt)2/2
  • O produto knµnCox é denominado de parâmetro de
    transcondutância do processo e tem dimensão A/V2.
  • A razão W/L é conhecida como razão de aspecto do
    transistor.

20
MOSFET CANAL p
  • O MOSFET tipo enriquecimento canal p opera do
    mesmo modo que o dispositivo canal n, exceto que
    as tensões vGS, vDS e Vt são negativas.
  • Além disso, a corrente de dreno entra pelo
    terminal de fonte e sai pelo dreno.
  • A tecnologia CMOS (MOS Complementar) utiliza
    transistores PMOS e NMOS.

21
CMOS
22
SÍMBOLO MOSFET CANAL n
23
RESUMO DA CARACTERÍSTICA iD x vDS
  • A próxima figura ilustra as 3 regiões de um NMOS
    corte, triodo e saturação.
  • Na região de corte
  • vGSltVt
  • Na região triodo, definida por
  • vGSgtVt e vDSltvGS-Vt
  • Temos uma resistência
  • rDSvDS/iDkn(W/L)(vGS-Vt)-1
  • onde vDSltlt1.

24
RESUMO DA CARACTERÍSTICA iD x vDS
25
REGIÃO DE SATURAÇÃO
  • Já sabemos que na região de saturação
  • iD(kn/2)(W/L)(vGS-Vt)2
  • cuja corrente não depende de vDS, conforme
    mostra a figura a seguir.

26
REGIÃO DE SATURAÇÃO
27
MODELO PARA GRANDES SINAIS NA REGIÃO DE SATURAÇÃO
28
NÍVEIS DE TENSÃO PARA REGIÃO TRIODO E DE SATURAÇÃO
29
RESISTÊNCIA DE SAÍDA NA SATURAÇÃO
  • A próxima figura mostra a variação do comprimento
    do canal com a tensão vDS.
  • Por sua vez, a diminuição no comprimento do
    canal, pode ser modelado como
  • iD(kn/2)W/(L-?L)(vGS-Vt)2
  • Como ?LltltL, temos que
  • iD(kn/2)W/L(1?L/L)(vGS-Vt)2

30
RESISTÊNCIA DE SAÍDA NA SATURAÇÃO
  • Assumindo que ?L?'vDS, temos que
  • iD(kn/2)(W/L)(1?'vDS/L)(vGS-Vt)2
  • Chamando ?'/L?1/VA, temos
  • iD(kn/2)(W/L)(vGS-Vt)2(1vDS/VA)
  • onde VA é denominada tensão de Early e
    tipicamente varia de 30 a 200 V.

31
VARIAÇÃO DO PONTO DE ESTRANGULAMENTO
32
RESISTÊNCIA DE SAÍDA NA SATURAÇÃO
33
RESISTÊNCIA DE SAÍDA NA SATURAÇÃO
  • A resistência para pequenos sinais com o
    transistor na saturação é dada por
  • ro(diD/dvDS)-1(kn/2)(W/L)(vGS-Vt)2/VA-1
  • Que pode ser aproximado por
  • roVA/ID1/(?ID)

34
MODELO PARA GRANDES SINAIS NA SATURAÇÃO INCLUINDO
ro
35
SÍMBOLO E CARACTERÍSTICAS PMOS
36
CARACTERÍSTICAS PMOS
  • Para o transistor PMOS, vGSlt0, vDSlt0 e Vtlt0.
  • Podemos fazer um raciocínio equivalente,
    trocando a ordem dos índices, ou seja de vGS para
    vSG, e assim por diante. Neste caso, as tensões
    permaneceriam positivas.
  • Assim, o transistor estará em corte, se
  • vSGltVt
  • E caso contrário, um canal será formado.

37
NÍVEIS DE TENSÃO PMOS
38
EFEITO DO CORPO
  • Quando o corpo é conectado à fonte, a junção
    entre fonte e substrato trabalha com uma tensão
    de polarização reversa constante. Neste caso, a
    existência do corpo pode ser ignorada.
  • Quando o corpo é conectado não na fonte, mas no
    potencial mais negativo (canal n) do circuito
    para que a junção fonte-corpo trabalhe
    reversamente polarizada, temos que o sinal na
    fonte irá produzir uma variação na tensão reversa
    desta junção, que por sua vez mudará a
    profundidade do canal.

39
EFEITO DO CORPO
  • Pode-se mostrar que a tensão VSB produz uma
    mudança na tensão de limiar,
  • VtVt0?v(2FfVSB)-v(2Ff)
  • onde Vt0 é a tensão de limiar para VSB0, Ff é
    um parâmetro físico que vale Ff0,6 V, e ? é o
    parâmetro de efeito de corpo ?0,5 V1/2.

40
POLARIZAÇÃO DE MOSFETs EXEMPLO 4.1
  • Polarize o NMOS a seguir, tal que ID0,4 mA,
    VD0,5 V. O transistor tem parâmetros Vt0,7 V,
    knµnCox100 µA/V2, L1 µm, W32 µm, VA8.
  • Solução Como vDG0,5 V, o transistor está
    operando na saturação, e portanto
  • iD(kn/2)(W/L)(vGS-Vt)2
  • que resolvendo, temos que vGS0,2 V ou vGS1,2
    V, onde a primeira solução não tem significado
    físico.

41
EXEMPLO 4.1
42
EXEMPLO 4.1
  • Portanto,
  • RS(VS-VSS)/ID(-1,22,5)/0,4x10-33,3 kO
  • Além disso,
  • RD(VDD-VD)/ID(2,5-0,5)/0,4x10-35 kO

43
EXEMPLO 4.2
  • Determine R e VD no circuito a seguir, tal que
    ID80 µA. O transistor tem parâmetros Vt0,6 V,
    knµnCox200 µA/V2, L0,8 µm, W4 µm, VA8.
  • Solução Como vDG0, o transistor está operação
    na saturação, e portanto
  • iD(kn/2)(W/L)(vGS-Vt)2
  • que resolvendo, temos que vGS0,2 V ou vGS1 V,
    onde a primeira solução não tem significado
    físico.

44
EXEMPLO 4.2
45
EXEMPLO 4.2
  • Logo,
  • VD1 V
  • E portanto,
  • R(VDD-VD)/ID(3-1)/80x10-625 kO

46
EXEMPLO 4.3
  • Projete o circuito a seguir, tal que VD0,1 V.
    Qual é a resistência entre dreno e fonte? O
    transistor tem parâmetros Vt1 V, knW/L1 mA/V2,
    VA8.
  • Solução Como VDSltVGS-Vt, o transistor está
    operação na região triodo, e portanto
  • IDkn(W/L)(VGS-Vt)VDS-VDS2/20,395 mA
  • Portanto,
  • RD(VDD-VD)/ID(5-0,1)/0,395x10-312,4 kO
  • A resistência entre dreno e fonte é dada por
  • rDSVDS/ID0,1/0,395x10-3253 O

47
EXEMPLO 4.3
48
EXEMPLO 4.4
  • Analise o circuito a seguir. O transistor tem
    parâmetros Vt1 V, knW/L1 mA/V2, VA8.
  • Solução Utilizando o divisor de tensão, temos
    que
  • VGVDDRG2/(RG1RG2)5 V
  • A tensão no terminal fonte vale
  • VSRSID
  • Supondo o transistor na saturação
  • ID(kn/2)(W/L)(VGS-Vt)20,5x10-3(4-6x103ID)2

49
EXEMPLO 4.4
50
EXEMPLO 4.4
  • Que resolvida, fornece 2 valores ID0,5 mA e
    0,89 mA, onde a segunda resposta produz tensão de
    fonte sem significado físico. Portanto,
  • ID0,5 mA
  • VSRSID3 V
  • VGS5-32 V
  • VDVDD-RDID10-6x103x0,5x10-37 V
  • Como VDSgtVGS-Vt, o transistor encontra-se
    realmente na região de saturação.

51
EXEMPLO 4.5
  • Projete o circuito a seguir, e determine o maior
    valor de RD para que o transistor opere na
    saturação, com ID0,5 mA, VD3 V. O transistor
    PMOS tem parâmetros
  • Vt-1 V, kpW/L1 mA/V2, VA8.
  • Solução Como o transistor encontra-se em
    saturação
  • ID(kp/2)(W/L)(VSG-Vt)2
  • que fornece VSG2 V como única solução.

52
EXEMPLO 4.5
53
EXEMPLO 4.5
  • Portanto,
  • VGVS-VSG5-23 V
  • Usando que RGRG1RG25 MO, temos que
  • RG1VG(RG1RG2)/VDD2 MO
  • RG2RG-RG13 MO
  • E portanto,
  • RDVD/ID3/(0,5x10-3)6 kO

54
EXEMPLO 4.5
  • A tensão mínima de saturação ocorre quando
    VSDVSG-Vt, e portanto,
  • VDVGVt4 V
  • E portanto,
  • RDVD/ID4/(0,5x10-3)8 kO

55
CARACTERÍSTICA DE TRANSFERÊNCIA
  • O circuito a seguir é denominado de fonte comum.
    A partir do circuito podemos escrever a reta de
    carga do circuito
  • vOvDSVDD-RDID
  • Assim, uma variação em vIvGS dá origem a uma
    variação em ID, que por sua vez proporciona uma
    variação em vOvDS, o que nos permite obter a
    curva vO x vI.

56
CARACTERÍSTICA DE TRANSFERÊNCIA
57
CARACTERÍSTICA DE TRANSFERÊNCIA
58
CARACTERÍSTICA DE TRANSFERÊNCIA
  • Para vIVt, temos que o transistor está cortado e
    vOVDD. Um aumento na tensão de entrada leva o
    transistor inicialmente à saturação. Se
    continuarmos a aumentar a tensão de entrada, o
    transistor irá para a região triodo. A tensão de
    saída em que isto ocorre é dada por
  • vOvI-Vt

59
CARACTERÍSTICA DE TRANSFERÊNCIA
  • Continuando a aumentar a tensão de entrada, a
    tensão de saída continua a diminuir na região
    triodo, tal que se vIVDD, então vO0.

60
MOSFET COMO CHAVE
  • Para vI0, temos que vOVDD. Por outro lado, para
    vIVDD, temos que vO0, o que sugere que um
    transistor MOSFET na configuração fonte comum tem
    um funcionamento similar a um inversor lógico com
    níveis lógicos dados por 0 e VDD.

61
MOSFET COMO AMPLIFICADOR
  • O trecho AB da curva vOxvI, que corresponde ao
    MOSFET saturado, é o mais linear e com grande
    derivada.
  • O ganho do amplificador é dado por
  • AvdvO/dvI para vIVIQ
  • onde VIQ é a tensão de polarização de entrada.
  • Para evitar distorção, a variação do sinal de
    entrada deve se restringir à região linear.

62
EXEMPLO 4.7
  • Considere a configuração fonte comum com knW/L1
    mA/V2, Vt1 V, RD18 kO, VDD10 V. Determine os
    valores dos pontos notáveis da curva vOxvI.
  • O ponto X é dado por vI0 V e vO10 V.
  • O ponto A é dado por vI1 V e vO10 V.
  • Para o ponto B temos que
  • iD(kn/2)(W/L)(vI-Vt)2 e vOVDD-RDiD

63
EXEMPLO 4.7
  • De onde tiramos que
  • vOVDD-RD(kn/2)(W/L)(vI-Vt)2
  • Além disso,
  • vOvI-Vt
  • Substituindo os valores temos que vI2 V e vO1
    V.

64
EXEMPLO 4.7
  • Para o ponto C temos que
  • iD(kn/2)(W/L)(vI-Vt)vO-vO2/2 e
  • vOVDD-RDiD
  • Desprezando o termo vO2/2, tiramos que
  • vOVDD/1RD(kn/2)(W/L)(vI-Vt)
  • Substituindo os valores temos que vI10 V e
    vO0,06 V.

65
POLARIZAÇÃO DE AMPLIFICADORES MOS
  • No modo de saturação a relação entre a corrente
    de dreno e a tensão porta fonte é dada por
  • iDµnCox(W/L)(vGS-Vt)2/2
  • Os parâmetros µn e Vt são muito dependentes da
    temperatura e os parâmetros Cox, Vt, W e L variam
    muito de transistor para transistor.
  • Qualquer polarização impondo uma tensão vGS
    constante não terá bom resultado.

66
POLARIZAÇÃO DE AMPLIFICADORES MOS
  • O esquema a seguir apresenta uma polarização
    muito mais estável, visto que o resistor de
    emissor proporciona uma realimentação negativa.
    Do circuito,
  • VGVGSIDRD
  • Se por algum motivo ID subir, então VGS terá que
    cair, pois VG é constante. Assim, se VGS cair,
    então ID cairá, de acordo com a equação de
    saturação IDxVGS.

67
POLARIZAÇÃO DE AMPLIFICADORES MOS
68
POLARIZAÇÃO DE AMPLIFICADORES MOS
  • A próxima figura ilustra 4 configurações para
    polarização de um NMOS.
  • Para o caso de fonte de alimentação única o
    primeiro e o quarto circuito podem ser
    empregados.
  • Para o caso de duas fontes de alimentação, a
    segunda e terceira configurações podem ser
    utilizadas.

69
POLARIZAÇÃO DE AMPLIFICADORES MOS
70
POLARIZAÇÃO DE MOS EM CIs
  • Em circuitos integrados resistores são
    implementados usando transistores MOS.
  • Outro ponto a ser evitado em CIs é o uso de
    capacitores de acoplamento, visto que somente se
    consegue implementar capacitores de alguns pF.

71
POLARIZAÇÃO DE MOS EM CIs
  • A próxima figura ilustra uma fonte de corrente
    utilizando MOSFETs.
  • O transistor Q1 por apresentar VDS1VGS1 está
    saturado, e portanto
  • ID1(kn/2)(W/L)1(VGS1-Vt)2
  • Além disso,
  • ID1IREF(VDD-VGS1)/R

72
POLARIZAÇÃO DE MOS EM CIs
73
POLARIZAÇÃO DE MOS EM CIs
  • Como VGS2 é igual a VGS1,
  • IOID2(kn/2)(W/L)2(VGS2-Vt)2
  • Portanto,
  • IO/IREF(W/L)2/(W/L)1
  • Esta configuração recebe o nome de espelho de
    corrente. Para que Q2 trabalhe saturado
  • VOVGS2-Vt

74
EXEMPLO 4.8
  • Projete o espelho de corrente para que IO100 µA,
    onde VDD5 V e IREF100 µA. Os transistores têm
    L10 µm, W100 µm, Vt1 V, kn20 µA/V2, VA100
    V.
  • Qual o menor valor possível de VO?
  • Determine a resistência de saída.
  • Obtenha a mudança em IO, se a tensão de saída
    mudar de 3 V.

75
EXEMPLO 4.8
  • A corrente de dreno de Q1 é dada por
  • IDIREF(kn/2)(W/L) (VGS-Vt)2100x10-6
  • de onde obtemos que VGS2 V.
  • Portanto,
  • R(VDD-VGS)/ID(5-2)/100x10-630 kO
  • O valor mínimo de VO vale
  • VominVGS-Vt2-11 V

76
EXEMPLO 4.8
  • A resistência de saída é dada por
  • roVA/ID100/100x10-61 MO
  • A variação da corrente é dada por
  • ?IO?VO/ro3/1063 µA

77
CIRCUITO GUIA DE CORRENTE
78
MOSFET COMO AMPLIFICADOR
  • Considere o MOSFET como amplificador a seguir.
  • O transistor polarizado opera na região de
    saturação, portanto,
  • iD(kn/2)(W/L)(vGS-Vt)2
  • A tensão no dreno é dada por
  • vDVDD-RDiD
  • Para garantir saturação
  • vDSgtvGS-Vt

79
MOSFET COMO AMPLIFICADOR
80
MOSFET COMO AMPLIFICADOR
  • Considerando a aplicação de sinal na entrada
  • vGSVGSvgs
  • Temos que
  • iDid(kn/2)(W/L)(VGSvgs-Vt)2
  • (kn/2)(W/L)(VGS-Vt)2vgs22(VGS-Vt)vgs
  • Para que o termo de sinal quadrático seja
    desprezível, temos que
  • vgsltlt2(VGS-Vt)

81
MOSFET COMO AMPLIFICADOR
  • Desprezando o termo quadrático temos que a
    corrente de sinal
  • idkn(W/L)(VGS-Vt)vgs
  • Portanto, a transcondutância do MOSFET é dada por
  • gmid/vgskn(W/L)(VGS-Vt)
  • cuja interpretação é mostrada na figura a seguir.

82
MOSFET COMO AMPLIFICADOR
83
GANHO DE TENSÃO
  • Utilizando que
  • vDvdVDD-RD(IDid)
  • Portanto,
  • vd-RDid
  • Ou ainda que,
  • vd/vgs-gmRD
  • A interpretação do ganho é mostrada a seguir.

84
GANHO DE TENSÃO
85
MODELO DE PEQUENOS SINAIS
86
TRANSCONDUTÂNCIA
  • Sabemos que a transcondutância é dada por
  • gmkn(W/L)(VGS-Vt)
  • Por outro lado, usando a expressão da corrente de
    dreno
  • (VGS-Vt)v2ID/kn(W/L)
  • Portanto,
  • gmv2knv(W/L)vID
  • Em geral, a transcondutância de um MOSFET é bem
    menor que a de um bipolar

87
EXEMPLO 4.9
  • Determine o ganho de tensão e a resistência de
    entrada, para um transistor NMOS tipo
    enriquecimento que tem Vt1,5 V, knW/L0,25
    mA/V2 e VA50 V.
  • Solução Iniciando pela polarização, supondo
    região de saturação
  • ID(kn/2)(W/L)(VGS-Vt)2
  • Além disso, como não há corrente em RG, a tensão
    VDVG, ou seja VDSVGS.

88
EXEMPLO 4.9
89
EXEMPLO 4.9
  • Além disso,
  • VDSVDD-RDID
  • Resolvendo este sistema de duas equações, temos
    que a única solução aceitável é
  • ID1,06 mA, VGVD4,4 V
  • Portanto, a transcondutância vale
  • gmkn(W/L)(VGS-Vt)
  • 0,25x10-3(4,4-1,5)0,725 mA/V

90
EXEMPLO 4.9
  • A resistência de saída é dada por
  • roVA/ID50/1,06x10-347 kO
  • A resistência RG não afeta o ganho de tensão, e
    portanto
  • Avvo/vi-gm(RD//ro//RL)-3,3
  • A resistência de entrada pode ser determinada a
    partir da corrente de entrada
  • ii(vi-vo)/RGvi(1-Av)/RG
  • E portanto,
  • Rivi/iiRG/(1-Av)2,3 MO

91
MODELO T PARA PEQUENOS SINAIS
92
EFEITO DO CORPO NO MODELO DE PEQUENOS SINAIS
  • O corpo age como se fosse uma segunda porta.
    Portanto,
  • gmbdiD/dvBS
  • Pode-se mostrar que
  • gmb?gm
  • onde
  • ?dVt/dVBS?/2v(2FfVSB)
  • e ?0,1 a 0,3.
  • A próxima figura ilustra o modelo de pequenos
    sinais incluindo e efeito do corpo.

93
EFEITO DO CORPO NO MODELO DE PEQUENOS SINAIS
94
TIPOS DE AMPLIFICADORES
  • Existem basicamente 3 tipos de amplificadores
    usando transistor MOSFET
  • fonte comum.
  • porta comum.
  • dreno comum.
  • Vamos iniciar pelo amplificador fonte comum,
    mostrado a seguir.

95
AMPLIFICADOR FONTE COMUM
96
AMPLIFICADOR FONTE COMUM
  • Vamos inicialmente obter o ganho de tensão.
    Através do circuito podemos escrever que
  • vgs/vsigRG/(RGRsig)
  • vo-gmvgs(RD//ro//RL)
  • Normalmente podemos escolher RGgtgtRsig, tal que
    vgs/vsig1, e portanto
  • Avvo/vsig-gm(RD//ro//RL)
  • A resistência de entrada é fácil de ser obtida é
    é dada por RG.

97
AMPLIFICADOR FONTE COMUM
  • Para obter a resistência de saída, vamos eliminar
    a resistência de carga, colocar uma fonte de
    tensão na saída e curto-circuitar a entrada do
    amplificador. Neste caso, a resistência de saída
    é dada por
  • RoutRD//ro

98
AMPLIFICADOR FONTE COMUM COM RESISTÊNCIA NA FONTE
99
AMPLIFICADOR FONTE COMUM COM RESISTÊNCIA NA FONTE
  • Vamos desconsiderar inicialmente rO. Para obter o
    ganho de tensão, podemos escrever que
  • vgvsig
  • vsgmvgsRS
  • -gmvgs(ro//RL)vo
  • Usando nas duas primeiras equações que vgsvg-vs
    temos que
  • vgsvsig(1gmRS)
  • Usando a terceira equação temos que
  • Avvo/vsig-(RD//ro//RL)/(1/gmRS)

100
AMPLIFICADOR FONTE COMUM COM RESISTÊNCIA NA FONTE
  • Toda resistência colocada na fonte age no sentido
    de se reduzir o ganho de tensão.
  • Este ganho pode ser interpretado como sendo a
    resistência vista no pino de dreno dividida pela
    resistência vista no pino de fonte.
  • A resistência de entrada e a resistência de saída
    não se alteram neste caso.

101
AMPLIFICADOR PORTA COMUM
102
AMPLIFICADOR PORTA COMUM
  • Do circuito podemos escrever que
  • vsig-Rsiggmvgs-vgs
  • vo-gmvgs(RD//RL)
  • Portanto, o ganho de tensão é dado por
  • Avvo/vsig(RD//RL)/(1/gmRsig)
  • A resistência de entrada e de saída podem ser
    obtidas por inspeção e são dadas por 1/gm e RD.
    Observe que esta configuração possui ganho
    positivo com baixa resistência de entrada.

103
AMPLIFICADOR DRENO COMUM
104
AMPLIFICADOR DRENO COMUM
  • Do circuito podemos escrever que
  • vgvsigRG/(RGRsig)
  • vsvo
  • gmvgsvo/Req
  • onde ReqrO//RL
  • Portanto, o ganho de tensão é dado por
  • Avvo/vsigRG/(RGRsig)Req/(1/gmReq)
  • Como RGgtgtRsig e Reqgtgt1/gm, então Av1.

105
AMPLIFICADOR DRENO COMUM
  • A resistência de entrada e de saída podem ser
    obtidas por inspeção e são dadas por RG e 1/gm.
  • Observe que esta configuração possui pequeno
    ganho de tensão, grande resistência de entrada e
    pequena resistência de saída. Por isso, recebe o
    nome de seguidor de tensão.

106
CAPACITÂNCIAS DE UM MOSFET
  • Existem basicamente dois tipos de capacitâncias
    em um MOSFET
  • Capacitância de porta, formada pelo eletrodo de
    porta e pelo canal, tendo a camada de óxido como
    dielétrico. A capacitância por unidade de área é
    dada por Cox.
  • Capacitâncias de depleção fonte-corpo e
    dreno-corpo.

107
CAPACITÂNCIAS DE PORTA DE UM MOSFET
  • O efeito capacitivo da porta pode ser modelado
    por 3 capacitores Cgs, Cgd, Cgb.
  • Quando o MOSFET opera na região triodo, o canal é
    uniforme, e portanto
  • CgsCgdWLCox/2
  • Quando o MOSFET opera na saturação, o canal tem
    formato triangular, portanto
  • Cgs2WLCox/3
  • Cgd0

108
CAPACITÂNCIAS DE PORTA DE UM MOSFET
  • Quando o MOSFET opera no corte, o canal
    desaparece, portanto
  • CgsCgd0
  • CgbWLCox

109
CAPACITÂNCIAS DE JUNÇÃO DE UM MOSFET
  • A capacitância de depleção da junção fonte-corpo
    é dada por
  • CsbCsb0/v(1VSB/V0)
  • em que 0,6V00,8 V é a tensão interna de
    junção.
  • A capacitância de depleção da junção dreno-corpo
    é dada por
  • CdbCdb0/v(1VDB/V0)

110
MODELO PARA ALTAS FREQUÊNCIAS
111
FREQUÊNCIA fT DE UM MOSFET
  • A próxima figura ilustra o modelo de pequenos
    sinais de um MOSFET com a saída em curto.
  • Podemos escrever que
  • IogmVgs-j2pfCgdVgsgmVgs
  • Além disso,
  • VgsIi/j2pf(CgsCgd)
  • Portanto, o ganho de corrente é dado por
  • Io/Iigm/j2pf(CgsCgd)

112
GANHO DE CORRENTE EM ALTAS FREQUÊNCIAS
113
FREQUÊNCIA fT DE UM MOSFET
  • A frequência em que o ganho de corrente é
    unitário é dada por
  • fTgm/2p(CgsCgd)
  • Nos dias de hoje é possível fabricar MOSFETs com
    fT de alguns GHz.

114
RESPOSTA EM FREQUÊNCIA DE AMPLIFICADOR FONTE COMUM
  • A frequência de corte superior se deve às
    capacitâncias parasíticas, enquanto que a
    frequência de corte inferior se deve aos
    capacitores de acoplamento.
  • A banda de um amplificador é dada por
  • BfH-fLfH
  • pois fHgtgtfL
  • Um bom amplificador é aquele que tem um grande
    produto ganho-banda
  • GBAvB

115
RESPOSTA EM FREQUÊNCIA DE AMPLIFICADOR FONTE COMUM
116
FREQUÊNCIA DE CORTE SUPERIOR
  • Para determinar a frequência de corte superior
    temos que a corrente no capacitor Cgd é dada por
  • ICgdj2pfCgd(vgs-vO)
  • Vimos anteriormente que vO-gmRLvgs, onde
    RLRD//rO//RL, então
  • ICgdj2pfCgd(1gmRL)vgs

117
FREQUÊNCIA DE CORTE SUPERIOR
118
FREQUÊNCIA DE CORTE SUPERIOR
  • O quociente entre vgs e a corrente ICgd fornece a
    reatância equivalente vista entre os pontos X e
    X' devido a Cgd, e é dada por
  • vgs/ICgd1/j2pfCgd(1gmRL)1/(j2pfCeq)
  • ou seja, a capacitância Cgd é refletida para
    porta com valor igual a
  • CeqCgd(1gmRL)
  • Esta transformação é conhecida como efeito
    Miller.

119
FREQUÊNCIA DE CORTE SUPERIOR
  • Portanto, podemos calcular o ganho através de
  • vgsZ/(ZRsig)vsig
  • vO-gmvgsRL
  • onde
  • ZXCt//RG
  • e
  • Xct1/j2pfCgsCgd(1gmRL)
  • Finalmente, o ganho é dado por
  • AvAv0/(1j2pf/f0)
  • onde Av0-gmRLRG/(RGRsig)-gmRL e
  • f01/2p(RG//Rsig)Ct1/(2pRsigCt)

120
EXEMPLO 4.10
  • Vamos calcular o ganho nas frequências médias e a
    frequência de corte superior para um amplificador
    com Rsig100 kO, RG4,7 MO, RDRL15 kO, gm1
    mA/V, rO150 kO, Cgs1 pF e Cgd0,4 pF.
  • A resistência RLRD//RL//rO7,14 kO. Como
    RGgtgtRsig, temos Av0-gmRL-10-3x7,1x103-7,1.
  • A capacitância devido ao efeito Miller é igual a
    CeqCgd(1gmRL)0,4x10-12(110-3x7,1x103)3,3
    pF, enquanto que a capacitância total
    CtCgsCeq4,3 pF. A frequência de corte é igual
    a f01/(2pRsigCt)382 kHz.

121
FREQUÊNCIA DE CORTE INFERIOR
  • Para o próximo circuito podemos escrever
  • vgvsigRG/(RsigXC1RG)
  • vsgmvgsXCS
  • iLgmvgsRD/(RDXC2RL)
  • vO-RLiL
  • A partir destas equações podemos obter o ganho de
    tensão, dado por
  • AvAv0 (j2pf/fP1)/(j2pf/fP2)/(j2pf/fP3)
    /(1j2pf/fP1)/(1j2pf/fP2)/(1j2pf/fP3)

122
FREQUÊNCIA DE CORTE SUPERIOR
123
FREQUÊNCIA DE CORTE INFERIOR
  • onde
  • Av0-gm(RL//RD)RG/(RGRsig)
  • fP11/2p(RsigRG)C1
  • fP21/2p(RDRL)C2
  • fP3gm/(2pCS)
  • onde normalmente, a frequência de corte fP3 é
    bem maior que as outras duas, tal que
    fLgm/(2pCS).

124
FREQUÊNCIA DE CORTE SUPERIOR
125
EXEMPLO 4.11
  • Determine os capacitores de acoplamento para um
    amplificador com Rsig100 kO, RG4,7 MO, RDRL15
    kO, gm1 mA/V, rO150 kO, Cgs1 pF e Cgd0,4 pF.
    Considere que a frequência de corte inferior é
    igual a fL100 Hz.
  • Para fP3gm/(2pCS)100, temos que CS1,6 µF. Para
    fP1fP210, temos que C13,3 nF e C20,5 µF.

126
INVERSOR LÓGICO CMOS
  • Considere o inversor lógico mostrado a seguir.
  • Colocando na entrada vIVDD, temos que o
    transistor QN irá conduzir, enquanto que QP
    ficará cortado, que corresponde ao modelo
    circuital mostrado.
  • De fato, QN irá operar na região triodo com uma
    corrente muito pequena, e faz com que VO0 V.
  • A resistência de QN é dada por
  • rDSn1/kn(W/L)n(VDD-Vtn)

127
INVERSOR LÓGICO CMOS
128
INVERSOR LÓGICO CMOS
129
INVERSOR LÓGICO CMOS
  • Colocando agora na entrada vI0, temos que o
    transistor QP irá conduzir, enquanto que QN
    ficará cortado, que corresponde ao modelo
    circuital mostrado a seguir.
  • De fato, QP irá operar na região triodo com uma
    corrente muito pequena, e faz com que VOVDD V.
  • A resistência de QP é dada por
  • rDSp1/kp(W/L)p(VDD-Vtp)

130
INVERSOR LÓGICO CMOS
131
INVERSOR LÓGICO CMOS
  • Alguns aspectos do inversor lógico CMOS merecem
    se destacados
  • Os níveis lógico são iguais às tensões de
    alimentação.
  • Um dos transistores está cortado e o outro sempre
    conduz com uma corrente praticamente nula, o que
    significa que a dissipação na porta é
    praticamente zero.
  • A resistência de entrada é infinita, e portanto
    um grande número de portas lógicas podem ser
    conectadas à saída de uma porta.

132
INVERSOR LÓGICO CMOS - TRANSFERÊNCIA DE TENSÃO
  • A característica de transferência de tensão é
    mostrada a seguir.
  • Um inversor CMOS é projetado para ter
  • VtnVtp
  • kn(W/L)nkp(W/L)p
  • No trecho de 0 V até o ponto A, QN está cortado e
    QP está na região triodo.

133
INVERSOR LÓGICO CMOS - TRANSFERÊNCIA DE TENSÃO
134
INVERSOR LÓGICO CMOS - TRANSFERÊNCIA DE TENSÃO
  • No trecho de 0 até A, QN está cortado.
  • O trecho AB é obtido quando QN estiver saturado e
    QP estiver na região triodo.
  • O trecho BC é obtido quando QN e QP estiverem
    operando na saturação. Assim, para vIBvICVDD/2
  • vOBVDD/2Vt
  • vOCVDD/2-Vt
  • O trecho CD é obtido quando QP estiver saturado e
    QN estiver na região triodo.
  • No trecho de D até VDD, QP está cortado.

135
INVERSOR LÓGICO CMOS - ATRASO DE PROPAGAÇÃO
  • Considere a próxima figura, na qual existe na
    saída uma capacitância parasítica C.
  • Esta capacitância produz um atraso de propagação
    não-nulo.
  • Considerando que a entrada vai de 0 a VDD, temos
    que QP corta instantaneamente e o capacitor será
    descarregado por QN.

136
INVERSOR LÓGICO CMOS - ATRASO DE PROPAGAÇÃO
137
INVERSOR LÓGICO CMOS - ATRASO DE PROPAGAÇÃO
  • Pode-se mostrar que quando a saída vai de alto
    para baixo
  • tPHL1,6C/kn(W/L)nVDD
  • Quando a saída vai de baixo para alto
  • tPLH1,6C/kp(W/L)pVDD
  • Assim,
  • tP(tPHLtPLH)/2
  • Para minimizar o atraso de propagação, C deveria
    ser minimizado, enquanto que W/L e/ou VDD
    maximizados.

138
INVERSOR LÓGICO CMOS - DISSIPAÇÃO DE POTÊNCIA
  • A porta lógica CMOS consome corrente somente
    quando QN e QP estiverem conduzindo, ou seja para
    VtnltvIltVDD-Vtp, conforme mostra a próxima
    figura.
  • A variação de energia no capacitor dEC em um
    intervalo infinitesimal dt é igual à potência P
    vezes o intervalo de tempo infinitesimal
  • dECPdt
  • Como a potência P é igual ao produto da tensão
    pela corrente no capacitor, temos que
  • dECvCiCdt

139
INVERSOR LÓGICO CMOS - DISSIPAÇÃO DE POTÊNCIA
140
INVERSOR LÓGICO CMOS - DISSIPAÇÃO DE POTÊNCIA
  • Para um capacitor temos que CdvCiCdt, e portanto
  • dECCvCdvC
  • Quando a saída do inversor variar de vCVDD a
    vC0, a energia armazenada no capacitor varia de
  • ?dEC?CvCdvC
  • ou seja
  • ?EC-CVDD2/2
  • Assim, toda esta energia é dissipada em QN.

141
INVERSOR LÓGICO CMOS - DISSIPAÇÃO DE POTÊNCIA
  • Por outro lado, quando a saída variar de vC0 a
    VDD, a energia do capacitor varia
  • ?ECCVDD2/2,
  • Como o capacitor se carrega, toda a energia vem
    da fonte de alimentação através de QP.
  • A energia fornecida pela fonte de alimentação no
    período de carga do capacitor é
  • dEVDDVDDiCdtVDDCdvC

142
INVERSOR LÓGICO CMOS - DISSIPAÇÃO DE POTÊNCIA
  • E portanto, a energia retirada da fonte é dada
    por
  • ?EVDDCVDD2
  • Como a energia no capacitor no final do período é
    de CVDD2/2, portanto CVDD2/2 foi dissipada em QP.
  • Portanto a dissipação de energia no ciclo
    completo é dada por CVDD2.

143
INVERSOR LÓGICO CMOS - DISSIPAÇÃO DE POTÊNCIA
  • Se o inversor for chaveado f1/T vezes por
    segundo, então a potência dissipada
  • PDCVDD2/TfCVDD2
  • Uma figura de mérito que mede a qualidade da
    tecnologia da fabricação de CIs é dado pelo
    produto atraso-potência
  • DPPDtp1,6fC2VDD/kp(W/L)p

144
CHAVES ANALÓGICAS
  • Transistores MOSFETs são também utilizados na
    fabricação de chaves controladas por tensão.
    Estas chaves são muito empregadas em conversores
    A/D e D/A.
  • Dependendo da tensão de controle, um MOSFET
    poderá estar em corte, ou em condução, quando
    apresenta uma resistência dada por
  • rDS1/kn(W/L)(VGS-Vt)

145
CHAVES ANALÓGICAS
146
CHAVES ANALÓGICAS
  • Considere transistores NMOS e PMOS com Vt2 V.
  • A tensão analógica irá variar entre -5?vA?5 V.
  • O substrato do NMOS será conectado à tensão mais
    negativa do circuito, ou seja -5 V, enquanto que
    o do PMOS será conectado ao 5 V.

147
CHAVES ANALÓGICAS
  • As portas dos transistores são controladas por
    dois sinais complementares, que neste caso podem
    assumir 5 V e -5 V.
  • Assim, quando vC-5 V, tanto o NMOS, quanto o
    PMOS estarão cortados, e a chave aberta.
  • Quando vC5 V, o NMOS conduzirá para
  • -5?vA?3 V, quanto o PMOS conduzirá para -3?vA?5
    V.

148
CHAVES ANALÓGICAS
  • Ou seja, na faixa de -3?vA?5 V, somente o PMOS
    estará conduzindo, já que o mesmo colocará no seu
    terminal b, uma tensão que não permitirá o NMOS
    conduzir.
  • Na faixa de -5?vA?3 V, somente o NMOS estará
    conduzindo.
  • Portanto, na faixa de -5?vA?5 V, pelo menos um
    transistor estará conduzindo.

149
MOSFET TIPO DEPLEÇÃO
150
MOSFET TIPO DEPLEÇÃO
  • Um transistor MOSFET tipo depleção possui um
    canal implantado, o que faz com que exista
    corrente de dreno, mesmo para vGS0.

151
MOSFET TIPO DEPLEÇÃO iD x vDS
152
MOSFET TIPO DEPLEÇÃOiD x vGS
153
DISPOSITIVOS EM ARSENETO DE GÁLIO - MESFET
  • Outro material semicondutor tem sido usado em
    altas freqüências o GaAs.
  • O Gálio tem 3 elétrons, enquanto o Arsênio tem 5
    elétrons na camada de valência.
  • A maior velocidade de chaveamento deste material
    decorre da maior mobilidade dos elétrons ?n, que
    é de 5 a 10 vezes maior que no silício.
  • Esta maior mobilidade, implica em maiores
    transcondutâncias.
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