Title: TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO MOS - MOSFETs
1TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO MOS - MOSFETs
2ESTRUTURA DE UM TRANSISTOR NMOS
- Na figura a seguir é mostrada a estrutura de um
transistor MOSFET (Metal-Oxide Semiconductor
Field Effect Transistor) tipo enriquecimento
canal n. - Um transistor NMOS possui 4 pinos Porta (G-Gate)
Dreno (D-Drain) Fonte (S-Source) Substrato
(B-Body). - O isolante na porta, faz com que a corrente de
porta seja muito pequena, da ordem de 10-15 A.
3ESTRUTURA DE UM TRANSISTOR MOSFET
4ESTRUTURA DE UM TRANSISTOR NMOS
- O substrato forma duas junções PN com a fonte e
com o dreno, que em operação normal são mantidas
reversamente polarizadas, conectando-se o
substrato à fonte. - A região de canal, situada logo abaixo da porta,
é caracterizada por um comprimento L, tipicamente
de 1 a 10 µm, e por uma largura W, tipicamente de
2 a 500 µm.
5FUNCIONAMENTO DE UM TRANSISTOR NMOS
- Um transistor NMOS é um dispositivo simétrico,
podendo o dreno ser trocado com a fonte. - Sem a aplicação de tensão vGSgt0, existe uma
resistência entre fonte e dreno da ordem de 1012
O. - Por outro lado, a aplicação de uma tensão vGSgt0
faz o aparecimento de um canal n, como mostra a
figura a seguir.
6ESTRUTURA DE UM TRANSISTOR MOSFET
7FUNCIONAMENTO DE UM TRANSISTOR NMOS
- A tensão vGS necessária para a formação do canal
de condução é denominada de tensão de limiar Vt,
tipicamente entre 1 a 3 V. - A aplicação de tensão vDSgt0 possibilita a
existência de corrente entre dreno e fonte iD,
como mostrado a seguir.
8FUNCIONAMENTO DE UM TRANSISTOR NMOS
9DEPENDÊNCIA DE Id com vDS PEQUENO e vGS
- A condutância do canal é proporcional à diferença
de tensão vGS-Vt. - Assim, quanto maior for a diferença vGS-Vt, maior
será ID. - E também, quanto maior for vDS, maior será ID, já
que esta corrente é produzida por aquela tensão. - A próxima figura mostra estas duas dependências.
10DEPENDÊNCIA DE Id com vDS PEQUENO e vGS
11OPERAÇÃO COM vDS GRANDE
- Observando a próxima figura, concluímos que o
canal não mantém a sua profundidade constante com
o aumento de vDS. - Isto deve-se ao fato da tensão variar de vGS
entre porta e fonte a vGS-vDS entre porta e
dreno. - Assim, à medida que vDS aumenta, o canal torna-se
mais estreito no dreno, até o momento em que o
canal é estrangulado (pinched-off).
12OPERAÇÃO COM VDS GRANDE
13OPERAÇÃO COM VDS GRANDE
- Neste momento, a resistência do canal torna-se
infinita, e portanto a corrente ID torna-se
constante em função de vDS. - A próxima figura, ilustra as duas regiões de
funcionamento de um transistor NMOS - Região Triodo
- Região de Saturação (não confundir com a
saturação do transistor bipolar!) - A tensão vDS em que ocorre a saturação
- vDSsatvGS-Vt
14REGIÃO TRIODO E DE SATURAÇÃO
15DERIVAÇÃO DA RELAÇÃO ID VERSUS VDS
- Vamos considerar inicialmente que vGSgtVt e que o
transistor opera na região triodo, ou seja que
vDSltvGS-Vt. Neste caso, o formato do canal é
mostrado a seguir. - Considere uma região infinitesimal de comprimento
dx. Portanto a carga nesta região, vale - dq(x)-CoxWdxvGS-v(x)-Vt
- onde Cox é a capacitância por área formado pelo
eletrodo de porta e o canal, W é a largura do
transistor e v(x) é a tensão neste ponto do canal.
16DERIVAÇÃO DA RELAÇÃO iD VERSUS vDS
17DERIVAÇÃO DA RELAÇÃO iD VERSUS vDS
- Como o dielétrico de Cox é formado pela camada de
óxido, a capacitância por área é dada por - Coxeox/tox
- onde eox é a permissividade e tox é a espessura
do dielétrico. - A tensão vDS produz um campo elétrico,
- E(x)-dv(x)/dx
- E portanto, a velocidade de um elétron
- dx/dt-µnE(x)
- dx/dtµndv(x)/dx
- onde µn é a mobilidade dos elétrons.
18DERIVAÇÃO DA RELAÇÃO iD VERSUS vDS
- O produto de dq(x)/dx por dx/dt nos fornece a
corrente de deriva, que é igual a -iD - iDµnCoxWvGS-v(x)-Vtdv(x)/dx
- Integrando ambos os lados de x0 até xL,
- ?0LiDdx?0vDSµnCoxWvGS-v(x)-Vtdv(x)
- Que resulta em
- iDµnCox(W/L)(vGS-Vt)vDS-vDS2/2
- expressão válida para a região triodo.
19DERIVAÇÃO DA RELAÇÃO iD VERSUS vDS
- Para a fronteira da região de saturação
vDSvGS-Vt, e portanto - iDµnCox(W/L)(vGS-Vt)2/2
- O produto knµnCox é denominado de parâmetro de
transcondutância do processo e tem dimensão A/V2. - A razão W/L é conhecida como razão de aspecto do
transistor.
20MOSFET CANAL p
- O MOSFET tipo enriquecimento canal p opera do
mesmo modo que o dispositivo canal n, exceto que
as tensões vGS, vDS e Vt são negativas. - Além disso, a corrente de dreno entra pelo
terminal de fonte e sai pelo dreno. - A tecnologia CMOS (MOS Complementar) utiliza
transistores PMOS e NMOS.
21CMOS
22SÍMBOLO MOSFET CANAL n
23RESUMO DA CARACTERÍSTICA iD x vDS
- A próxima figura ilustra as 3 regiões de um NMOS
corte, triodo e saturação. - Na região de corte
- vGSltVt
- Na região triodo, definida por
- vGSgtVt e vDSltvGS-Vt
- Temos uma resistência
- rDSvDS/iDkn(W/L)(vGS-Vt)-1
- onde vDSltlt1.
24RESUMO DA CARACTERÍSTICA iD x vDS
25REGIÃO DE SATURAÇÃO
- Já sabemos que na região de saturação
- iD(kn/2)(W/L)(vGS-Vt)2
- cuja corrente não depende de vDS, conforme
mostra a figura a seguir.
26REGIÃO DE SATURAÇÃO
27MODELO PARA GRANDES SINAIS NA REGIÃO DE SATURAÇÃO
28NÍVEIS DE TENSÃO PARA REGIÃO TRIODO E DE SATURAÇÃO
29RESISTÊNCIA DE SAÍDA NA SATURAÇÃO
- A próxima figura mostra a variação do comprimento
do canal com a tensão vDS. - Por sua vez, a diminuição no comprimento do
canal, pode ser modelado como - iD(kn/2)W/(L-?L)(vGS-Vt)2
- Como ?LltltL, temos que
- iD(kn/2)W/L(1?L/L)(vGS-Vt)2
30RESISTÊNCIA DE SAÍDA NA SATURAÇÃO
- Assumindo que ?L?'vDS, temos que
- iD(kn/2)(W/L)(1?'vDS/L)(vGS-Vt)2
- Chamando ?'/L?1/VA, temos
- iD(kn/2)(W/L)(vGS-Vt)2(1vDS/VA)
- onde VA é denominada tensão de Early e
tipicamente varia de 30 a 200 V.
31VARIAÇÃO DO PONTO DE ESTRANGULAMENTO
32RESISTÊNCIA DE SAÍDA NA SATURAÇÃO
33RESISTÊNCIA DE SAÍDA NA SATURAÇÃO
- A resistência para pequenos sinais com o
transistor na saturação é dada por - ro(diD/dvDS)-1(kn/2)(W/L)(vGS-Vt)2/VA-1
- Que pode ser aproximado por
- roVA/ID1/(?ID)
34MODELO PARA GRANDES SINAIS NA SATURAÇÃO INCLUINDO
ro
35SÍMBOLO E CARACTERÍSTICAS PMOS
36CARACTERÍSTICAS PMOS
- Para o transistor PMOS, vGSlt0, vDSlt0 e Vtlt0.
- Podemos fazer um raciocínio equivalente,
trocando a ordem dos índices, ou seja de vGS para
vSG, e assim por diante. Neste caso, as tensões
permaneceriam positivas. - Assim, o transistor estará em corte, se
- vSGltVt
- E caso contrário, um canal será formado.
37NÍVEIS DE TENSÃO PMOS
38EFEITO DO CORPO
- Quando o corpo é conectado à fonte, a junção
entre fonte e substrato trabalha com uma tensão
de polarização reversa constante. Neste caso, a
existência do corpo pode ser ignorada. - Quando o corpo é conectado não na fonte, mas no
potencial mais negativo (canal n) do circuito
para que a junção fonte-corpo trabalhe
reversamente polarizada, temos que o sinal na
fonte irá produzir uma variação na tensão reversa
desta junção, que por sua vez mudará a
profundidade do canal.
39EFEITO DO CORPO
- Pode-se mostrar que a tensão VSB produz uma
mudança na tensão de limiar, - VtVt0?v(2FfVSB)-v(2Ff)
- onde Vt0 é a tensão de limiar para VSB0, Ff é
um parâmetro físico que vale Ff0,6 V, e ? é o
parâmetro de efeito de corpo ?0,5 V1/2.
40POLARIZAÇÃO DE MOSFETs EXEMPLO 4.1
- Polarize o NMOS a seguir, tal que ID0,4 mA,
VD0,5 V. O transistor tem parâmetros Vt0,7 V,
knµnCox100 µA/V2, L1 µm, W32 µm, VA8. - Solução Como vDG0,5 V, o transistor está
operando na saturação, e portanto - iD(kn/2)(W/L)(vGS-Vt)2
- que resolvendo, temos que vGS0,2 V ou vGS1,2
V, onde a primeira solução não tem significado
físico.
41EXEMPLO 4.1
42EXEMPLO 4.1
- Portanto,
- RS(VS-VSS)/ID(-1,22,5)/0,4x10-33,3 kO
- Além disso,
- RD(VDD-VD)/ID(2,5-0,5)/0,4x10-35 kO
43EXEMPLO 4.2
- Determine R e VD no circuito a seguir, tal que
ID80 µA. O transistor tem parâmetros Vt0,6 V,
knµnCox200 µA/V2, L0,8 µm, W4 µm, VA8. - Solução Como vDG0, o transistor está operação
na saturação, e portanto - iD(kn/2)(W/L)(vGS-Vt)2
- que resolvendo, temos que vGS0,2 V ou vGS1 V,
onde a primeira solução não tem significado
físico.
44EXEMPLO 4.2
45EXEMPLO 4.2
- Logo,
- VD1 V
- E portanto,
- R(VDD-VD)/ID(3-1)/80x10-625 kO
46EXEMPLO 4.3
- Projete o circuito a seguir, tal que VD0,1 V.
Qual é a resistência entre dreno e fonte? O
transistor tem parâmetros Vt1 V, knW/L1 mA/V2,
VA8. - Solução Como VDSltVGS-Vt, o transistor está
operação na região triodo, e portanto - IDkn(W/L)(VGS-Vt)VDS-VDS2/20,395 mA
- Portanto,
- RD(VDD-VD)/ID(5-0,1)/0,395x10-312,4 kO
- A resistência entre dreno e fonte é dada por
- rDSVDS/ID0,1/0,395x10-3253 O
47EXEMPLO 4.3
48EXEMPLO 4.4
- Analise o circuito a seguir. O transistor tem
parâmetros Vt1 V, knW/L1 mA/V2, VA8. - Solução Utilizando o divisor de tensão, temos
que - VGVDDRG2/(RG1RG2)5 V
- A tensão no terminal fonte vale
- VSRSID
- Supondo o transistor na saturação
- ID(kn/2)(W/L)(VGS-Vt)20,5x10-3(4-6x103ID)2
49EXEMPLO 4.4
50EXEMPLO 4.4
- Que resolvida, fornece 2 valores ID0,5 mA e
0,89 mA, onde a segunda resposta produz tensão de
fonte sem significado físico. Portanto, - ID0,5 mA
- VSRSID3 V
- VGS5-32 V
- VDVDD-RDID10-6x103x0,5x10-37 V
- Como VDSgtVGS-Vt, o transistor encontra-se
realmente na região de saturação.
51EXEMPLO 4.5
- Projete o circuito a seguir, e determine o maior
valor de RD para que o transistor opere na
saturação, com ID0,5 mA, VD3 V. O transistor
PMOS tem parâmetros - Vt-1 V, kpW/L1 mA/V2, VA8.
- Solução Como o transistor encontra-se em
saturação - ID(kp/2)(W/L)(VSG-Vt)2
- que fornece VSG2 V como única solução.
52EXEMPLO 4.5
53EXEMPLO 4.5
- Portanto,
- VGVS-VSG5-23 V
- Usando que RGRG1RG25 MO, temos que
- RG1VG(RG1RG2)/VDD2 MO
- RG2RG-RG13 MO
- E portanto,
- RDVD/ID3/(0,5x10-3)6 kO
54EXEMPLO 4.5
- A tensão mínima de saturação ocorre quando
VSDVSG-Vt, e portanto, - VDVGVt4 V
- E portanto,
- RDVD/ID4/(0,5x10-3)8 kO
55CARACTERÍSTICA DE TRANSFERÊNCIA
- O circuito a seguir é denominado de fonte comum.
A partir do circuito podemos escrever a reta de
carga do circuito - vOvDSVDD-RDID
- Assim, uma variação em vIvGS dá origem a uma
variação em ID, que por sua vez proporciona uma
variação em vOvDS, o que nos permite obter a
curva vO x vI.
56CARACTERÍSTICA DE TRANSFERÊNCIA
57CARACTERÍSTICA DE TRANSFERÊNCIA
58CARACTERÍSTICA DE TRANSFERÊNCIA
- Para vIVt, temos que o transistor está cortado e
vOVDD. Um aumento na tensão de entrada leva o
transistor inicialmente à saturação. Se
continuarmos a aumentar a tensão de entrada, o
transistor irá para a região triodo. A tensão de
saída em que isto ocorre é dada por - vOvI-Vt
59CARACTERÍSTICA DE TRANSFERÊNCIA
- Continuando a aumentar a tensão de entrada, a
tensão de saída continua a diminuir na região
triodo, tal que se vIVDD, então vO0.
60MOSFET COMO CHAVE
- Para vI0, temos que vOVDD. Por outro lado, para
vIVDD, temos que vO0, o que sugere que um
transistor MOSFET na configuração fonte comum tem
um funcionamento similar a um inversor lógico com
níveis lógicos dados por 0 e VDD.
61MOSFET COMO AMPLIFICADOR
- O trecho AB da curva vOxvI, que corresponde ao
MOSFET saturado, é o mais linear e com grande
derivada. - O ganho do amplificador é dado por
- AvdvO/dvI para vIVIQ
- onde VIQ é a tensão de polarização de entrada.
- Para evitar distorção, a variação do sinal de
entrada deve se restringir à região linear.
62EXEMPLO 4.7
- Considere a configuração fonte comum com knW/L1
mA/V2, Vt1 V, RD18 kO, VDD10 V. Determine os
valores dos pontos notáveis da curva vOxvI. - O ponto X é dado por vI0 V e vO10 V.
- O ponto A é dado por vI1 V e vO10 V.
- Para o ponto B temos que
- iD(kn/2)(W/L)(vI-Vt)2 e vOVDD-RDiD
63EXEMPLO 4.7
- De onde tiramos que
- vOVDD-RD(kn/2)(W/L)(vI-Vt)2
- Além disso,
- vOvI-Vt
- Substituindo os valores temos que vI2 V e vO1
V.
64EXEMPLO 4.7
- Para o ponto C temos que
- iD(kn/2)(W/L)(vI-Vt)vO-vO2/2 e
- vOVDD-RDiD
- Desprezando o termo vO2/2, tiramos que
- vOVDD/1RD(kn/2)(W/L)(vI-Vt)
- Substituindo os valores temos que vI10 V e
vO0,06 V.
65POLARIZAÇÃO DE AMPLIFICADORES MOS
- No modo de saturação a relação entre a corrente
de dreno e a tensão porta fonte é dada por - iDµnCox(W/L)(vGS-Vt)2/2
- Os parâmetros µn e Vt são muito dependentes da
temperatura e os parâmetros Cox, Vt, W e L variam
muito de transistor para transistor. - Qualquer polarização impondo uma tensão vGS
constante não terá bom resultado.
66POLARIZAÇÃO DE AMPLIFICADORES MOS
- O esquema a seguir apresenta uma polarização
muito mais estável, visto que o resistor de
emissor proporciona uma realimentação negativa.
Do circuito, - VGVGSIDRD
- Se por algum motivo ID subir, então VGS terá que
cair, pois VG é constante. Assim, se VGS cair,
então ID cairá, de acordo com a equação de
saturação IDxVGS.
67POLARIZAÇÃO DE AMPLIFICADORES MOS
68POLARIZAÇÃO DE AMPLIFICADORES MOS
- A próxima figura ilustra 4 configurações para
polarização de um NMOS. - Para o caso de fonte de alimentação única o
primeiro e o quarto circuito podem ser
empregados. - Para o caso de duas fontes de alimentação, a
segunda e terceira configurações podem ser
utilizadas.
69POLARIZAÇÃO DE AMPLIFICADORES MOS
70POLARIZAÇÃO DE MOS EM CIs
- Em circuitos integrados resistores são
implementados usando transistores MOS. - Outro ponto a ser evitado em CIs é o uso de
capacitores de acoplamento, visto que somente se
consegue implementar capacitores de alguns pF.
71POLARIZAÇÃO DE MOS EM CIs
- A próxima figura ilustra uma fonte de corrente
utilizando MOSFETs. - O transistor Q1 por apresentar VDS1VGS1 está
saturado, e portanto - ID1(kn/2)(W/L)1(VGS1-Vt)2
- Além disso,
- ID1IREF(VDD-VGS1)/R
72POLARIZAÇÃO DE MOS EM CIs
73POLARIZAÇÃO DE MOS EM CIs
- Como VGS2 é igual a VGS1,
- IOID2(kn/2)(W/L)2(VGS2-Vt)2
- Portanto,
- IO/IREF(W/L)2/(W/L)1
- Esta configuração recebe o nome de espelho de
corrente. Para que Q2 trabalhe saturado - VOVGS2-Vt
74EXEMPLO 4.8
- Projete o espelho de corrente para que IO100 µA,
onde VDD5 V e IREF100 µA. Os transistores têm
L10 µm, W100 µm, Vt1 V, kn20 µA/V2, VA100
V. - Qual o menor valor possível de VO?
- Determine a resistência de saída.
- Obtenha a mudança em IO, se a tensão de saída
mudar de 3 V.
75EXEMPLO 4.8
- A corrente de dreno de Q1 é dada por
- IDIREF(kn/2)(W/L) (VGS-Vt)2100x10-6
- de onde obtemos que VGS2 V.
- Portanto,
- R(VDD-VGS)/ID(5-2)/100x10-630 kO
- O valor mínimo de VO vale
- VominVGS-Vt2-11 V
76EXEMPLO 4.8
- A resistência de saída é dada por
- roVA/ID100/100x10-61 MO
- A variação da corrente é dada por
- ?IO?VO/ro3/1063 µA
77CIRCUITO GUIA DE CORRENTE
78MOSFET COMO AMPLIFICADOR
- Considere o MOSFET como amplificador a seguir.
- O transistor polarizado opera na região de
saturação, portanto, - iD(kn/2)(W/L)(vGS-Vt)2
- A tensão no dreno é dada por
- vDVDD-RDiD
- Para garantir saturação
- vDSgtvGS-Vt
79MOSFET COMO AMPLIFICADOR
80MOSFET COMO AMPLIFICADOR
- Considerando a aplicação de sinal na entrada
- vGSVGSvgs
- Temos que
- iDid(kn/2)(W/L)(VGSvgs-Vt)2
- (kn/2)(W/L)(VGS-Vt)2vgs22(VGS-Vt)vgs
- Para que o termo de sinal quadrático seja
desprezível, temos que - vgsltlt2(VGS-Vt)
81MOSFET COMO AMPLIFICADOR
- Desprezando o termo quadrático temos que a
corrente de sinal - idkn(W/L)(VGS-Vt)vgs
- Portanto, a transcondutância do MOSFET é dada por
- gmid/vgskn(W/L)(VGS-Vt)
- cuja interpretação é mostrada na figura a seguir.
82MOSFET COMO AMPLIFICADOR
83GANHO DE TENSÃO
- Utilizando que
- vDvdVDD-RD(IDid)
- Portanto,
- vd-RDid
- Ou ainda que,
- vd/vgs-gmRD
- A interpretação do ganho é mostrada a seguir.
84GANHO DE TENSÃO
85MODELO DE PEQUENOS SINAIS
86TRANSCONDUTÂNCIA
- Sabemos que a transcondutância é dada por
- gmkn(W/L)(VGS-Vt)
- Por outro lado, usando a expressão da corrente de
dreno - (VGS-Vt)v2ID/kn(W/L)
- Portanto,
- gmv2knv(W/L)vID
- Em geral, a transcondutância de um MOSFET é bem
menor que a de um bipolar
87EXEMPLO 4.9
- Determine o ganho de tensão e a resistência de
entrada, para um transistor NMOS tipo
enriquecimento que tem Vt1,5 V, knW/L0,25
mA/V2 e VA50 V. - Solução Iniciando pela polarização, supondo
região de saturação - ID(kn/2)(W/L)(VGS-Vt)2
- Além disso, como não há corrente em RG, a tensão
VDVG, ou seja VDSVGS.
88EXEMPLO 4.9
89EXEMPLO 4.9
- Além disso,
- VDSVDD-RDID
- Resolvendo este sistema de duas equações, temos
que a única solução aceitável é - ID1,06 mA, VGVD4,4 V
- Portanto, a transcondutância vale
- gmkn(W/L)(VGS-Vt)
- 0,25x10-3(4,4-1,5)0,725 mA/V
90EXEMPLO 4.9
- A resistência de saída é dada por
- roVA/ID50/1,06x10-347 kO
- A resistência RG não afeta o ganho de tensão, e
portanto - Avvo/vi-gm(RD//ro//RL)-3,3
- A resistência de entrada pode ser determinada a
partir da corrente de entrada - ii(vi-vo)/RGvi(1-Av)/RG
- E portanto,
- Rivi/iiRG/(1-Av)2,3 MO
91MODELO T PARA PEQUENOS SINAIS
92EFEITO DO CORPO NO MODELO DE PEQUENOS SINAIS
- O corpo age como se fosse uma segunda porta.
Portanto, - gmbdiD/dvBS
- Pode-se mostrar que
- gmb?gm
- onde
- ?dVt/dVBS?/2v(2FfVSB)
- e ?0,1 a 0,3.
- A próxima figura ilustra o modelo de pequenos
sinais incluindo e efeito do corpo.
93EFEITO DO CORPO NO MODELO DE PEQUENOS SINAIS
94TIPOS DE AMPLIFICADORES
- Existem basicamente 3 tipos de amplificadores
usando transistor MOSFET - fonte comum.
- porta comum.
- dreno comum.
- Vamos iniciar pelo amplificador fonte comum,
mostrado a seguir.
95AMPLIFICADOR FONTE COMUM
96AMPLIFICADOR FONTE COMUM
- Vamos inicialmente obter o ganho de tensão.
Através do circuito podemos escrever que - vgs/vsigRG/(RGRsig)
- vo-gmvgs(RD//ro//RL)
- Normalmente podemos escolher RGgtgtRsig, tal que
vgs/vsig1, e portanto - Avvo/vsig-gm(RD//ro//RL)
- A resistência de entrada é fácil de ser obtida é
é dada por RG.
97AMPLIFICADOR FONTE COMUM
- Para obter a resistência de saída, vamos eliminar
a resistência de carga, colocar uma fonte de
tensão na saída e curto-circuitar a entrada do
amplificador. Neste caso, a resistência de saída
é dada por - RoutRD//ro
98AMPLIFICADOR FONTE COMUM COM RESISTÊNCIA NA FONTE
99AMPLIFICADOR FONTE COMUM COM RESISTÊNCIA NA FONTE
- Vamos desconsiderar inicialmente rO. Para obter o
ganho de tensão, podemos escrever que - vgvsig
- vsgmvgsRS
- -gmvgs(ro//RL)vo
- Usando nas duas primeiras equações que vgsvg-vs
temos que - vgsvsig(1gmRS)
- Usando a terceira equação temos que
- Avvo/vsig-(RD//ro//RL)/(1/gmRS)
100AMPLIFICADOR FONTE COMUM COM RESISTÊNCIA NA FONTE
- Toda resistência colocada na fonte age no sentido
de se reduzir o ganho de tensão. - Este ganho pode ser interpretado como sendo a
resistência vista no pino de dreno dividida pela
resistência vista no pino de fonte. - A resistência de entrada e a resistência de saída
não se alteram neste caso.
101AMPLIFICADOR PORTA COMUM
102AMPLIFICADOR PORTA COMUM
- Do circuito podemos escrever que
- vsig-Rsiggmvgs-vgs
- vo-gmvgs(RD//RL)
- Portanto, o ganho de tensão é dado por
- Avvo/vsig(RD//RL)/(1/gmRsig)
- A resistência de entrada e de saída podem ser
obtidas por inspeção e são dadas por 1/gm e RD.
Observe que esta configuração possui ganho
positivo com baixa resistência de entrada.
103AMPLIFICADOR DRENO COMUM
104AMPLIFICADOR DRENO COMUM
- Do circuito podemos escrever que
- vgvsigRG/(RGRsig)
- vsvo
- gmvgsvo/Req
- onde ReqrO//RL
- Portanto, o ganho de tensão é dado por
- Avvo/vsigRG/(RGRsig)Req/(1/gmReq)
- Como RGgtgtRsig e Reqgtgt1/gm, então Av1.
105AMPLIFICADOR DRENO COMUM
- A resistência de entrada e de saída podem ser
obtidas por inspeção e são dadas por RG e 1/gm. - Observe que esta configuração possui pequeno
ganho de tensão, grande resistência de entrada e
pequena resistência de saída. Por isso, recebe o
nome de seguidor de tensão.
106CAPACITÂNCIAS DE UM MOSFET
- Existem basicamente dois tipos de capacitâncias
em um MOSFET - Capacitância de porta, formada pelo eletrodo de
porta e pelo canal, tendo a camada de óxido como
dielétrico. A capacitância por unidade de área é
dada por Cox. - Capacitâncias de depleção fonte-corpo e
dreno-corpo.
107CAPACITÂNCIAS DE PORTA DE UM MOSFET
- O efeito capacitivo da porta pode ser modelado
por 3 capacitores Cgs, Cgd, Cgb. - Quando o MOSFET opera na região triodo, o canal é
uniforme, e portanto - CgsCgdWLCox/2
- Quando o MOSFET opera na saturação, o canal tem
formato triangular, portanto - Cgs2WLCox/3
- Cgd0
108CAPACITÂNCIAS DE PORTA DE UM MOSFET
- Quando o MOSFET opera no corte, o canal
desaparece, portanto - CgsCgd0
- CgbWLCox
109CAPACITÂNCIAS DE JUNÇÃO DE UM MOSFET
- A capacitância de depleção da junção fonte-corpo
é dada por - CsbCsb0/v(1VSB/V0)
- em que 0,6V00,8 V é a tensão interna de
junção. - A capacitância de depleção da junção dreno-corpo
é dada por - CdbCdb0/v(1VDB/V0)
110MODELO PARA ALTAS FREQUÊNCIAS
111FREQUÊNCIA fT DE UM MOSFET
- A próxima figura ilustra o modelo de pequenos
sinais de um MOSFET com a saída em curto. - Podemos escrever que
- IogmVgs-j2pfCgdVgsgmVgs
- Além disso,
- VgsIi/j2pf(CgsCgd)
- Portanto, o ganho de corrente é dado por
- Io/Iigm/j2pf(CgsCgd)
112GANHO DE CORRENTE EM ALTAS FREQUÊNCIAS
113FREQUÊNCIA fT DE UM MOSFET
- A frequência em que o ganho de corrente é
unitário é dada por - fTgm/2p(CgsCgd)
- Nos dias de hoje é possível fabricar MOSFETs com
fT de alguns GHz.
114RESPOSTA EM FREQUÊNCIA DE AMPLIFICADOR FONTE COMUM
- A frequência de corte superior se deve às
capacitâncias parasíticas, enquanto que a
frequência de corte inferior se deve aos
capacitores de acoplamento. - A banda de um amplificador é dada por
- BfH-fLfH
- pois fHgtgtfL
- Um bom amplificador é aquele que tem um grande
produto ganho-banda - GBAvB
115RESPOSTA EM FREQUÊNCIA DE AMPLIFICADOR FONTE COMUM
116FREQUÊNCIA DE CORTE SUPERIOR
- Para determinar a frequência de corte superior
temos que a corrente no capacitor Cgd é dada por - ICgdj2pfCgd(vgs-vO)
- Vimos anteriormente que vO-gmRLvgs, onde
RLRD//rO//RL, então - ICgdj2pfCgd(1gmRL)vgs
117FREQUÊNCIA DE CORTE SUPERIOR
118FREQUÊNCIA DE CORTE SUPERIOR
- O quociente entre vgs e a corrente ICgd fornece a
reatância equivalente vista entre os pontos X e
X' devido a Cgd, e é dada por - vgs/ICgd1/j2pfCgd(1gmRL)1/(j2pfCeq)
- ou seja, a capacitância Cgd é refletida para
porta com valor igual a - CeqCgd(1gmRL)
- Esta transformação é conhecida como efeito
Miller.
119FREQUÊNCIA DE CORTE SUPERIOR
- Portanto, podemos calcular o ganho através de
- vgsZ/(ZRsig)vsig
- vO-gmvgsRL
- onde
- ZXCt//RG
- e
- Xct1/j2pfCgsCgd(1gmRL)
- Finalmente, o ganho é dado por
- AvAv0/(1j2pf/f0)
- onde Av0-gmRLRG/(RGRsig)-gmRL e
- f01/2p(RG//Rsig)Ct1/(2pRsigCt)
120EXEMPLO 4.10
- Vamos calcular o ganho nas frequências médias e a
frequência de corte superior para um amplificador
com Rsig100 kO, RG4,7 MO, RDRL15 kO, gm1
mA/V, rO150 kO, Cgs1 pF e Cgd0,4 pF. - A resistência RLRD//RL//rO7,14 kO. Como
RGgtgtRsig, temos Av0-gmRL-10-3x7,1x103-7,1. - A capacitância devido ao efeito Miller é igual a
CeqCgd(1gmRL)0,4x10-12(110-3x7,1x103)3,3
pF, enquanto que a capacitância total
CtCgsCeq4,3 pF. A frequência de corte é igual
a f01/(2pRsigCt)382 kHz.
121FREQUÊNCIA DE CORTE INFERIOR
- Para o próximo circuito podemos escrever
- vgvsigRG/(RsigXC1RG)
- vsgmvgsXCS
- iLgmvgsRD/(RDXC2RL)
- vO-RLiL
- A partir destas equações podemos obter o ganho de
tensão, dado por - AvAv0 (j2pf/fP1)/(j2pf/fP2)/(j2pf/fP3)
/(1j2pf/fP1)/(1j2pf/fP2)/(1j2pf/fP3)
122FREQUÊNCIA DE CORTE SUPERIOR
123FREQUÊNCIA DE CORTE INFERIOR
- onde
- Av0-gm(RL//RD)RG/(RGRsig)
- fP11/2p(RsigRG)C1
- fP21/2p(RDRL)C2
- fP3gm/(2pCS)
- onde normalmente, a frequência de corte fP3 é
bem maior que as outras duas, tal que
fLgm/(2pCS).
124FREQUÊNCIA DE CORTE SUPERIOR
125EXEMPLO 4.11
- Determine os capacitores de acoplamento para um
amplificador com Rsig100 kO, RG4,7 MO, RDRL15
kO, gm1 mA/V, rO150 kO, Cgs1 pF e Cgd0,4 pF.
Considere que a frequência de corte inferior é
igual a fL100 Hz. - Para fP3gm/(2pCS)100, temos que CS1,6 µF. Para
fP1fP210, temos que C13,3 nF e C20,5 µF.
126INVERSOR LÓGICO CMOS
- Considere o inversor lógico mostrado a seguir.
- Colocando na entrada vIVDD, temos que o
transistor QN irá conduzir, enquanto que QP
ficará cortado, que corresponde ao modelo
circuital mostrado. - De fato, QN irá operar na região triodo com uma
corrente muito pequena, e faz com que VO0 V. - A resistência de QN é dada por
- rDSn1/kn(W/L)n(VDD-Vtn)
127INVERSOR LÓGICO CMOS
128INVERSOR LÓGICO CMOS
129INVERSOR LÓGICO CMOS
- Colocando agora na entrada vI0, temos que o
transistor QP irá conduzir, enquanto que QN
ficará cortado, que corresponde ao modelo
circuital mostrado a seguir. - De fato, QP irá operar na região triodo com uma
corrente muito pequena, e faz com que VOVDD V. - A resistência de QP é dada por
- rDSp1/kp(W/L)p(VDD-Vtp)
130INVERSOR LÓGICO CMOS
131INVERSOR LÓGICO CMOS
- Alguns aspectos do inversor lógico CMOS merecem
se destacados - Os níveis lógico são iguais às tensões de
alimentação. - Um dos transistores está cortado e o outro sempre
conduz com uma corrente praticamente nula, o que
significa que a dissipação na porta é
praticamente zero. - A resistência de entrada é infinita, e portanto
um grande número de portas lógicas podem ser
conectadas à saída de uma porta.
132INVERSOR LÓGICO CMOS - TRANSFERÊNCIA DE TENSÃO
- A característica de transferência de tensão é
mostrada a seguir. - Um inversor CMOS é projetado para ter
- VtnVtp
- kn(W/L)nkp(W/L)p
- No trecho de 0 V até o ponto A, QN está cortado e
QP está na região triodo.
133INVERSOR LÓGICO CMOS - TRANSFERÊNCIA DE TENSÃO
134INVERSOR LÓGICO CMOS - TRANSFERÊNCIA DE TENSÃO
- No trecho de 0 até A, QN está cortado.
- O trecho AB é obtido quando QN estiver saturado e
QP estiver na região triodo. - O trecho BC é obtido quando QN e QP estiverem
operando na saturação. Assim, para vIBvICVDD/2 - vOBVDD/2Vt
- vOCVDD/2-Vt
- O trecho CD é obtido quando QP estiver saturado e
QN estiver na região triodo. - No trecho de D até VDD, QP está cortado.
135INVERSOR LÓGICO CMOS - ATRASO DE PROPAGAÇÃO
- Considere a próxima figura, na qual existe na
saída uma capacitância parasítica C. - Esta capacitância produz um atraso de propagação
não-nulo. - Considerando que a entrada vai de 0 a VDD, temos
que QP corta instantaneamente e o capacitor será
descarregado por QN.
136INVERSOR LÓGICO CMOS - ATRASO DE PROPAGAÇÃO
137INVERSOR LÓGICO CMOS - ATRASO DE PROPAGAÇÃO
- Pode-se mostrar que quando a saída vai de alto
para baixo - tPHL1,6C/kn(W/L)nVDD
- Quando a saída vai de baixo para alto
- tPLH1,6C/kp(W/L)pVDD
- Assim,
- tP(tPHLtPLH)/2
- Para minimizar o atraso de propagação, C deveria
ser minimizado, enquanto que W/L e/ou VDD
maximizados.
138INVERSOR LÓGICO CMOS - DISSIPAÇÃO DE POTÊNCIA
- A porta lógica CMOS consome corrente somente
quando QN e QP estiverem conduzindo, ou seja para
VtnltvIltVDD-Vtp, conforme mostra a próxima
figura. - A variação de energia no capacitor dEC em um
intervalo infinitesimal dt é igual à potência P
vezes o intervalo de tempo infinitesimal - dECPdt
- Como a potência P é igual ao produto da tensão
pela corrente no capacitor, temos que - dECvCiCdt
139INVERSOR LÓGICO CMOS - DISSIPAÇÃO DE POTÊNCIA
140INVERSOR LÓGICO CMOS - DISSIPAÇÃO DE POTÊNCIA
- Para um capacitor temos que CdvCiCdt, e portanto
- dECCvCdvC
- Quando a saída do inversor variar de vCVDD a
vC0, a energia armazenada no capacitor varia de - ?dEC?CvCdvC
- ou seja
- ?EC-CVDD2/2
- Assim, toda esta energia é dissipada em QN.
141INVERSOR LÓGICO CMOS - DISSIPAÇÃO DE POTÊNCIA
- Por outro lado, quando a saída variar de vC0 a
VDD, a energia do capacitor varia - ?ECCVDD2/2,
- Como o capacitor se carrega, toda a energia vem
da fonte de alimentação através de QP. - A energia fornecida pela fonte de alimentação no
período de carga do capacitor é - dEVDDVDDiCdtVDDCdvC
142INVERSOR LÓGICO CMOS - DISSIPAÇÃO DE POTÊNCIA
- E portanto, a energia retirada da fonte é dada
por - ?EVDDCVDD2
- Como a energia no capacitor no final do período é
de CVDD2/2, portanto CVDD2/2 foi dissipada em QP. - Portanto a dissipação de energia no ciclo
completo é dada por CVDD2.
143INVERSOR LÓGICO CMOS - DISSIPAÇÃO DE POTÊNCIA
- Se o inversor for chaveado f1/T vezes por
segundo, então a potência dissipada - PDCVDD2/TfCVDD2
- Uma figura de mérito que mede a qualidade da
tecnologia da fabricação de CIs é dado pelo
produto atraso-potência - DPPDtp1,6fC2VDD/kp(W/L)p
144CHAVES ANALÓGICAS
- Transistores MOSFETs são também utilizados na
fabricação de chaves controladas por tensão.
Estas chaves são muito empregadas em conversores
A/D e D/A. - Dependendo da tensão de controle, um MOSFET
poderá estar em corte, ou em condução, quando
apresenta uma resistência dada por - rDS1/kn(W/L)(VGS-Vt)
145CHAVES ANALÓGICAS
146CHAVES ANALÓGICAS
- Considere transistores NMOS e PMOS com Vt2 V.
- A tensão analógica irá variar entre -5?vA?5 V.
- O substrato do NMOS será conectado à tensão mais
negativa do circuito, ou seja -5 V, enquanto que
o do PMOS será conectado ao 5 V.
147CHAVES ANALÓGICAS
- As portas dos transistores são controladas por
dois sinais complementares, que neste caso podem
assumir 5 V e -5 V. - Assim, quando vC-5 V, tanto o NMOS, quanto o
PMOS estarão cortados, e a chave aberta. - Quando vC5 V, o NMOS conduzirá para
- -5?vA?3 V, quanto o PMOS conduzirá para -3?vA?5
V.
148CHAVES ANALÓGICAS
- Ou seja, na faixa de -3?vA?5 V, somente o PMOS
estará conduzindo, já que o mesmo colocará no seu
terminal b, uma tensão que não permitirá o NMOS
conduzir. - Na faixa de -5?vA?3 V, somente o NMOS estará
conduzindo. - Portanto, na faixa de -5?vA?5 V, pelo menos um
transistor estará conduzindo.
149MOSFET TIPO DEPLEÇÃO
150MOSFET TIPO DEPLEÇÃO
- Um transistor MOSFET tipo depleção possui um
canal implantado, o que faz com que exista
corrente de dreno, mesmo para vGS0.
151MOSFET TIPO DEPLEÇÃO iD x vDS
152MOSFET TIPO DEPLEÇÃOiD x vGS
153DISPOSITIVOS EM ARSENETO DE GÁLIO - MESFET
- Outro material semicondutor tem sido usado em
altas freqüências o GaAs. - O Gálio tem 3 elétrons, enquanto o Arsênio tem 5
elétrons na camada de valência. - A maior velocidade de chaveamento deste material
decorre da maior mobilidade dos elétrons ?n, que
é de 5 a 10 vezes maior que no silício. - Esta maior mobilidade, implica em maiores
transcondutâncias.