RESUMO DA DOUTR. ESPIRITA - PowerPoint PPT Presentation

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RESUMO DA DOUTR. ESPIRITA

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1 Esta apresenta o vem tentar responder a algumas objec es, sem ter a pretens o de convencer todos, dirigida especialmente s pessoas de boa-f , sem ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: RESUMO DA DOUTR. ESPIRITA


1
Resumo da Doutrina Espírita
de
Baseado no
Allan Kardec
1
2
I N T R O D U Ç Ã O
Principios Básicos
Esta apresentação vem tentar responder a algumas
objecções, sem ter a pretensão de convencer
todos, é dirigida especialmente às pessoas de
boa-fé, sem ideias preconcebidas ou obstinadas e
sinceramente desejosas de se instruir.
A descrença com que se têm referido à Doutrina
Espírita, tem quase sempre no conhecimento
incompleto dos factos, o que não impede de
algumas pessoas de abordar e decidir a questão
como se a conhecessem perfeitamente. Pode-se ser
muito inteligente, ter muita instrução e não ter
bom senso portanto o primeiro indício de falta
de discernimento quando se julga é acreditar ser
infalível.
Muitas pessoas também vêem as manifestações
espíritas somente como curiosidade espera-se que
através da visualização desta apresentação, elas
encontrem nesses extraordinários fenómenos outra
coisa além de um simples passatempo.

2
CLIC P/ CONTINUAR
3
A verdadeira Doutrina Espírita está no
ensinamento dado pelos Espíritos, e os
conhecimentos que esse ensinamento comporta são
muito sérios para serem adquiridos de qualquer
outro modo que não seja por um estudo atencioso e
contínuo, feito em silêncio e no recolhimento,
porque somente nessa condição pode-se observar um
número infinito de factos e de detalhes que
escapam ao observador superficial e permitem
firmar uma opinião.
Este trabalho tem a finalidade de mostrar o lado
sério da questão e de provocar estudos nesse
sentido, uma vez que seus princípios não são
criação do homem, mas inteiramente dos Espíritos
que a ditaram, espera-se com isso, guiar os
homens desejosos de se esclarecer e mostrando
nele um grande e sublime objectivo o do
progresso individual e social, e de lhe indicar o
caminho para atingi-lo.
Vós que negais a existência dos Espíritos,
preenchei, portanto, o vazio que eles ocupam e
vós que rides deles, ousai rir das obras de Deus
e de seu grande poder!.

Allan Kardec
CLIC P/ CONTINUAR
3
4
Os fenómenos que estão além das leis da ciência
comum se manifestam por toda a parte e revelam na
causa que os produz a acção de uma vontade livre
e inteligente. A razão diz que um efeito
inteligente deve ter como causa uma força
inteligente, e os factos provaram que essa força
pode entrar em comunicação com os homens por meio
de sinais materiais. (Ver em Os Percursores do
Espiritismo).
As comunicações entre o mundo espírita e o mundo
corporal estão na ordem natural das coisas e não
constituem nenhum facto sobrenatural. Os
ensinamentos da Doutrina Espírita foram ditados
pelos Espíritos Superiores para estabelecer os
fundamentos de uma filosofia racional, isenta de
preconceitos e não contém nada que não seja a
expressão do pensamento deles e que não tenha
sido submetido ao seu controlo.
Vários Espíritos concorreram para a realização
da grande obra que é, O Livro dos Espíritos
que contem os princípios da Doutrina Espírita
sobre a imortalidade da alma, a natureza dos
Espíritos e suas relações com os homens, as leis
morais, a vida presente, a vida futura e o futuro
da humanidade segundo os ensinamentos dados
pelos Espíritos Superiores por intermédio de
diversos médiuns.
Recebidos e coordenados por ALLAN KARDEC
4
CLIC P/ CONTINUAR
5
Música Clássico - Serenata Schubert
Doutrina Espirita
Ou
Os percursores do Espiritismo
Espiritismo
RE - 5
6
Era um homem muito culto, este grande vidente
Sueco Eng.º de minas, viveu em Londres e foi uma
autoridade em várias árias. Em 1787 manifesta-se
médium e com perfeita exactidão descreveu um
incêndio em Estocolmo a 300 milha de distância.
Emanuel Swedenborg
Através da vidência, verificou que o mundo
espiritual para onde vamos após a morte, se
compõe de várias esferas, representando graus de
luminosidade e felicidade.
EMANUELSWEDENBORG VIDÊNTE
Cada um de nós irá para aquela que se adapta à
sua condição. Somos julgados automaticamente por
uma lei espiritual de semelhanças, a pena é
determinada pelo resultado global da nossa vida,
de modo que a absolvição ou o arrependimento no
leito da morte têm pouco proveito.
1 7 8 7
Emanuel Swedenborg verificou, nesses mundos
espirituais, que o cenário e as condições deste
mundo eram reproduzidos fielmente do mesmo modo
que a nossa estrutura da sociedade.
Isto quase 100 anos antes de aparecer o
Espiritismo, com Allan kardec.
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RE - 6
7
Filho de pais humildes nasceu nos EUA, em 1826,
nos últimos anos da sua infância desabrochava os
seus poderes psíquicos. Ouvia vozes no campo,
vozes gentis que lhe davam bons concelhos e
conforto.
Andew Jackon Davis
Tornou-se vidente, fazia diagnósticos médicos com
a sua vidência, olhando o corpo humano era como
se ele se tornasse transparente. Cada órgão
aparecia claramente e com uma radiação especial e
peculiar, que se obscurecia em caso de doença.
ANDREW JACK. DAVIS VIDENTE e MÉDIUN
Vê os espíritos e fala com Swedenborg, já
desencarnado. Tinha pouca cultura e 21 anos de
idade. Em transe, proferia discursos sobre os
mais variados temas, dos quais pouco ou nada
sabia. Posteriormente, de nada se lembrava,
previu o aparecimento do espiritismo, 1847.
1 8 4 7
Escreve cerca de trinta livros que lhe foram
transmitidos por Swedenborg. Assiste ao
desencarne de uma senhora, onde descreve
pormenorizadamente os processos da morte, no
plano espiritual.
David faz uma descrição pormenorizada do mundo
espiritual, mais completa do que a de Swedenborg.
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RE 7
8
Historicamente, o espiritismo surgiu motivado
pelos fenómenos de movimentação de objectos,
produzindo sons fortes, verificados em diferentes
países, na Europa, América e noutras partes do
mundo.
As Irmãs FOX
O marco de tais acontecimentos ocorreu na aldeia
de Hydesville nos EUA, ali morava a família Fox,
vivendo com duas filhas. Numa noite do ano de
1848, nas paredes de madeira do barracão de John
Fox começaram a soar pancadas incomodativas.
AS IRMÃS FOX MÉDIUNS
1 8 4 8
Uma das filhas de Fox, a Kate de nove anos de
idade, já habituada ao fenómeno pôs-se a imitar
as pancadas, prontamente as pancadas do
desconhecido se fizeram ouvir em igual numero e
paravam quando a menina também parava, o mesmo
sucedendo com Margareth irmã de Kate, deixando a
todos estupefactos e medrosos.
A família Fox ficou alarmada e supunham tratar-se
do demónio, ocorreram vizinhos e curiosos, toda a
localidade comentava os acontecimentos.
RE - 8
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9
Duesler idealizou um alfabeto para poder traduzir
as pancadas e compreender o invisível, através
desta maneira o invisível contou toda a sua
história, a forma como fora assassinado, roubado
e sepultado na cave pelo dono da casa aonde
estava hospedado.
Formaram-se diversas comissões na época dos
acontecimentos, com a finalidade de estudar os
estranhos fenómenos e desmascarar a fraude
atribuída às Fox, e verificou-se que eles
ocorreram na presença delas e foi-lhes atribuído
o poder da mediunidade.
As irmãs Fox foram pressionadas, a Igreja
excomungou-as, como pactuantes do demónio. Foram
acusadas de embusteiras, e ameaçadas fisicamente
muitas vezes.
Em 1888, ao comemorar os 40 anos dos fenómenos
de Hydesville, Margareth Fox iludida por
promessas pecuniárias pelo cardeal Maning, faz
publicar uma reportagem no New York em que afirma
que os fenómenos que realizaram eram
fraudulentos.
Todavia, no ano seguinte, arrependida da sua
falta de honestidade para com o espiritismo,
reúne um grande publico no salão de música e
retracta-se das suas declarações anteriores, não
só afirmando que os fenómenos eram reais, como
provocou uma série de fenómenos físicos no salão
repleto.

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RE - 9
10
Uma série progressiva de fenómenos ajudava ao
surgimento da DOUTRINA ESPÍRITA
A história das irmãs Fox divulgou-se rapidamente,
e em todas as partes tiveram lugar manifestações.
Os próprios espíritos indicaram, em fins de
1850, um novo modo de comunicação.
As Mesas Girantes
Era necessário simplesmente se reunir ao redor de
uma mesa, colocar as mãos em cima, enquanto se
recitava o alfabeto, a mesa bateria um golpe a
cada uma das letras que o Espírito queria dar.
Esse procedimento, se bem que muito lento,
produzia excelentes resultados, e se tinha,
assim, as mesas girantes e falantes.
1 8 5 0
MESAS GIRANTES
A princípio, supôs-se que os efeitos poderiam
explicar-se pela acção de uma corrente magnética,
ou eléctrica, ou ainda pela de um fluido
qualquer. Outros factos, entretanto, demonstraram
ser esta explicação insuficiente. Estes factos
são as provas de inteligência que eles deram.
As mesas girantes representaram sempre o ponto de
partida da doutrina espírita. Para que o fenómeno
se realize há necessidade da intervenção de uma
ou mais pessoas dotadas de especial aptidão,
designadas pelo nome de médiuns.
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RE - 10
11
Ora, como todo o efeito inteligente há-de, por
força, derivar de uma causa inteligente, ficou
evidenciado que, mesmo admitindo-se, em tais
casos, a intervenção da electricidade, ou de
qualquer fluido, outra causa a essa se achava
associada. Qual era? Qual inteligência?
As observações e as pesquisas espíritas
realizadas por Allan Kardec, e outros sábios,
demonstraram que a causa inteligente era
determinada pelos espíritos, que podiam agir
sobre a matéria, utilizando o fluido fornecido
pelos médiuns, isto é, meios ou intermediários
entre os espíritos e os homens, gerando assim, as
manifestações inteligentes.
Aperfeiçoaram-se os processos. As comunicações
dos espíritos não se detiveram nas manifestações
das mesas girantes. Evoluíram para as cestas e
pranchetas nas quais se adaptavam lápis, e as
comunicações passaram a ser escritas era a
psicografia indirecta.
Posteriormente, eliminaram-se os instrumentos e
apêndices o médium, tomando directamente o
lápis, passou a escrever por um impulso
involuntário e quase febril, era a psicografia
directa.
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RE - 11
12
Allan Kardec nasceu em Lyon (França), a 3 de
Outubro de 1804 e foi registado sob o nome de
Hippolyte Léon Denizard Rivail. Iniciou seus
estudos na escola de Pestalozzi (em Yverdun,
Suiça). A educação transmitida por Pestalozzi
marcou profundamente a vida futura do jovem
Rivail.
Allan Kardec
Em 1855, o Prof. Rivail depara, pela primeira
vez, com o fenómeno das mesas que giravam,
saltavam e corriam, em condições tais que não
deixavam lugar para qualquer dúvida.
ALLAN KARDEC CODIFICADOR DO ESPIRITISMO
Aí, teve a oportunidade de ver comunicações
contínuas e respostas a perguntas formuladas,
algumas vezes até a perguntas mentais, que
acusavam, de modo evidente, a intervenção de uma
inteligência estranha.
1 8 5 5
Passa então a observar estes fenómenos
pesquisa-os cuidadosamente, graças ao seu
espírito de investigação, que sempre lhe fora
peculiar, não elabora qualquer teoria
pré-concebida, mas insiste na descoberta das
causas.
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RE 12
13
Convenceu-se da existência dos espíritos e de sua
comunicação com os homens.
De 1855 a 1869, consagrou sua existência ao
Espiritismo sob a assistência dos Espíritos
Superiores, representados pelo Espírito da
Verdade, estabelece as bases da Codificação
Espírita, em seu tríplice aspecto Filosófico,
Científico e Religioso.
Além das obras básicas da Codificação (Pentateuco
Kardequiano), contribuiu com outros livros
básicos de iniciação doutrinária, como O que é o
Espiritismo, o Espiritismo na sua mais simples
expressão, Instruções práticas sobre as
manifestações espíritas e Obras Póstumas.
A estas obras junta-se a Revista Espírita,
jornal de estudos psicológicos, lançado a 1º de
Janeiro de 1858.
Fundou a Sociedade Parisiense de Estudos
Espíritas, em 1/4/ 1858 .
A fé raciocinada que se apoia nos fatos e na
lógica, não deixa qualquer obscuridade crê-se,
porque se tem certeza e só se está certo, quando
se compreendeu.
Allan Kardec desencarnou aos 65 anos, a 31 de
Março de 1869. Em seu túmulo (Paris), uma
inscrição sintetiza a concepção evolucionista da
Doutrina Espírita
Nascer, Morrer, Renascer ainda e progredir sem
cessar, tal é a lei.
RE - 13
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14
O Estudo das obras de Allan Kardec
é
Livros Aconselhados
fundamental para o correcto conhecimento
da
Doutrina Espírita
RE - 14
15
Música Clássico - Serenata Schubert
Resumo da Doutrina Espírita
De
Allan Kardec
RE - 15
16
DEUS CRIOU O UNIVERSO
DEUS É ESPÍRITO
Em poucas palavras é aqui resumido, os pontos
fundamentais da doutrina que os Espíritos
transmitiram, a fim de mais facilmente responder
a certas objecções
Deus é eterno, imutável, imaterial, único,
omnipotente, soberanamente justo e bom. Criou o
Universo, que abrange todos os seres animados, e
inanimados, materiais e imateriais.
Os seres materiais constituem o mundo visível ou
corpóreo, e os seres imateriais, o mundo
invisível ou espírita, isto é, dos Espíritos.
O mundo espírita é o mundo normal, primitivo,
eterno, preexistente e sobrevivente a tudo. O
mundo corporal é secundário poderia deixar de
existir, ou não ter jamais existido, sem que por
isso se alterasse a essência do mundo espírita.
Os Espíritos revestem temporariamente um
invólucro material perecível, cuja destruição
pela morte lhes restitui a liberdade.
Deus é eterno, imutável, imaterial, único,
omnipotente, soberanamente justo e bom.
Entre as diferentes espécies de seres corpóreos,
Deus escolheu a espécie humana para a encarnação
dos Espíritos que chegaram a certo grau de
desenvolvimento, dando-lhe superioridade moral e
intelectual sobre as outras.
RE - 16
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17
A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo
apenas, o seu envoltório.
Há no homem três coisas
1 - O corpo ou ser material análogo aos animais e
animado pelo mesmo princípio vital.
2 A alma ou ser imaterial, Espírito encarnado
no corpo.
3 - O laço que prende a alma ao corpo, princípio
intermediário entre a matéria e o Espírito.
(perispírito)
Tem assim o homem duas naturezas
1 - Pelo corpo, participa da natureza dos
animais, cujos instintos lhe são comuns.
2 - Pela alma, participa da natureza dos
Espíritos.
O laço ou perispírito, que prende ao corpo o
Espírito, é uma espécie de envoltório
semimaterial. A morte é a destruição do invólucro
mais grosseiro.
O Espírito conserva o segundo (envoltório), que
lhe constitui um corpo etéreo, invisível para nós
no estado normal, porém que pode tornar-se
acidentalmente visível e mesmo tangível, como
sucede no fenómeno das aparições.
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RE - 17
18
O Espírito não é, pois, um ser abstracto,
indefinido, só possível de conceber-se pelo
pensamento é um ser real, circunscrito, que, em
certos casos, se torna apreciável pela vista,
pelo ouvido e pelo tacto.
Os Espíritos pertencem a diferentes classes e não
são iguais, nem em poder, nem em inteligência,
nem em saber, nem em moralidade.
Os da primeira ordem são os Espíritos superiores,
que se distinguem dos outros pela sua perfeição,
seus conhecimentos, sua proximidade de Deus, pela
pureza de seus sentimentos e por seu amor do bem
são os anjos ou puros Espíritos.
Os das outras classes se acham cada vez mais
distanciados dessa perfeição, mostrando-se os das
categorias inferiores, na sua maioria, eivados
das nossas paixões o ódio, a inveja, o ciúme, o
orgulho, etc. Comprazem-se no mal.
Há também, entre os inferiores, os que não são
nem muito bons nem muito maus, antes
perturbadores e enredadores, do que perversos. A
malícia e as inconsequências parecem ser o que
neles predomina. São os Espíritos estúrdios ou
levianos.
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RE - 18
19
Os Espíritos não ocupam perpetuamente a mesma
categoria. Todos se melhoram passando pelos
diferentes graus da hierarquia espírita. Esta
melhora se efectua por meio da encarnação, que é
imposta a uns como expiação, a outros, como
missão.
A vida material é uma prova que lhes cumpre
sofrer repetidamente, até que hajam atingido a
absoluta perfeição moral.
Deixando o corpo, a alma volve ao mundo dos
Espíritos, donde saíra, para passar por nova
existência material, após um lapso de tempo mais
ou menos longo, durante o qual permanece em
estado de Espírito errante.
Tendo o Espírito que passar por muitas
encarnações, segue-se que todos nós temos tido
muitas existências e que teremos ainda outras,
mais ou menos aperfeiçoadas, quer na Terra, quer
em outros mundos.
A encarnação dos Espíritos se dá sempre na
espécie humana seria erro acreditar-se que a
alma ou Espírito possa encarnar no corpo de um
animal.
Todos os Espíritos se melhoram por meio da
Encarnação, uns através da expiação, outros como
missão, o exemplo mais evidente é Maria Teresa
de Calcutá
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RE - 19
20
As diferentes existências corpóreas do Espírito
são sempre progressivas e nunca regressivas mas,
a rapidez do seu progresso depende dos esforços
que faça para chegar à perfeição.
As qualidades da alma são as do Espírito que está
encarnado em nós assim, o homem de bem é a
encarnação de um bom Espírito, o homem perverso a
de um Espírito impuro.
A alma possuía sua individualidade antes de
encarnar conserva-a depois de se haver separado
do corpo. Na sua volta ao mundo dos Espíritos,
encontra ela todos aqueles que conhecera na
Terra, e todas as suas existências anteriores se
lhe desenham na memória, com a lembrança de todo
bem e de todo mal que fez.
O Espírito encarnado se acha sob a influência da
matéria o homem que vence esta influência, pela
elevação e depuração de sua alma, se aproxima dos
bons Espíritos, em cuja companhia um dia estará.
Aquele que se deixa dominar pelas más paixões, e
põe todas as suas alegrias na satisfação dos
apetites grosseiros, se aproxima dos Espíritos,
impuros, dando preponderância à sua natureza
animal.
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RE - 20
21
Os Espíritos encarnados habitam os diferentes
globos do Universo os não encarnados ou errantes
não ocupam uma região determinada e circunscrita
estão por toda parte no espaço e ao nosso lado,
vendo-nos e acotovelando-nos de contínuo. É toda
uma população invisível, a mover-se em torno de
nós.
Os Espíritos exercem incessante acção sobre o
mundo moral e mesmo sobre o mundo físico. Actuam
sobre a matéria e sobre o pensamento e constituem
uma das potências da Natureza, causa eficiente de
uma multidão de fenómenos até então inexplicados
ou mal explicados e que não encontram explicação
racional senão no Espiritismo.
As relações dos Espíritos com os homens são
constantes. Os bons Espíritos nos atraem para o
bem, nos sustentam nas provas da Vida e nos
ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os
maus nos impelem para o mal é-lhes um gozo
ver-nos sucumbir e assemelhar-nos a eles.
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RE - 21
22
As comunicações dos Espíritos com os homens são
ocultas ou ostensivas. As ocultas se verificam
pela influência boa ou má que exercem sobre nós,
à nossa revelia. Cabe ao nosso juízo discernir as
boas das más inspirações. As comunicações
ostensivas se dão por meio da escrita, da palavra
ou de outras manifestações materiais, quase
sempre pelos médiuns que lhes servem de
instrumentos.
Os Espíritos se manifestam espontaneamente ou
mediante evocação. Podem evocar-se todos os
Espíritos
- Os que animaram homens obscuros, como os das
personagens mais ilustres, seja qual for a época
em que tenham vivido.
- Os de nossos parentes, amigos, ou inimigos, e
obter-se deles, por comunicações escritas ou
verbais, conselhos, informações sobre a situação
em que se encontram no Além, sobre o que pensam a
nosso respeito, assim como as revelações que lhes
sejam permitidas fazer-nos.
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RE - 22
23
Os Espíritos são atraídos na razão da simpatia
que lhes inspire a natureza moral do meio que os
evoca.
Os Espíritos superiores se comprazem nas reuniões
sérias, onde predominam o amor do bem e o desejo
sincero, por parte dos que as compõem, de se
instruírem e melhorarem.
A presença deles afasta os Espíritos inferiores
que, inversamente, encontram livre acesso e podem
obrar (proceder) com toda a liberdade entre
pessoas frívolas ou impelidas unicamente pela
curiosidade e onde quer que existam maus
instintos.
Longe de se obterem bons conselhos, ou
informações úteis, deles só se devem esperar
futilidades, mentiras, gracejos de mau gosto, ou
mistificações, pois que muitas vezes tomam nomes
venerados, a fim de melhor induzirem ao erro.
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RE - 23
24
Distinguir os bons dos maus Espíritos é
extremamente fácil
- Os Espíritos superiores usam constantemente de
linguagem digna, nobre, repassada da mais alta
moralidade, livre de censura ou defeito de
qualquer paixão inferior a mais pura sabedoria
lhes transparece dos conselhos, que objectivam
sempre o nosso melhoramento e o bem da Humanidade.
- A dos Espíritos inferiores, ao contrário, é
inconsequente, amiúde trivial e até grosseira.
Se, por vezes, dizem alguma coisa boa e
verdadeira, muito mais vezes dizem falsidades e
absurdos, por malícia ou ignorância. Zombam da
credulidade dos homens e se divertem à custa dos
que os interrogam, lisonjeando-lhes a vaidade,
alimentando-lhes os desejos com falazes esperanças
Em resumo, as comunicações sérias, na mais ampla
acepção do termo, só são dadas nos centros
sérios, onde reine íntima comunhão de
pensamentos, tendo em vista o bem.
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RE - 24
25
A moral dos Espíritos superiores se resume, como
a do Cristo, nesta máxima evangélica
Fazer aos outros o que quereríamos que os outros
nos fizessem, isto é, fazer o bem e não o mal.
Neste princípio encontra o homem uma regra
universal de proceder, mesmo para as suas menores
acções.
Ensinam-nos os Espíritos
- Que o egoísmo, o orgulho, a sensualidade são
paixões que nos aproximam da natureza animal,
prendendo-nos à matéria.
- Que o homem que, já neste mundo, se desliga da
matéria, desprezando as futilidades mundanas e
amando o próximo, se avizinha da natureza
espiritual.
- Que cada um deve tornar-se útil, de acordo com
as faculdades e os meios que Deus lhe pôs nas
mãos para experimentá-lo.
- Que o forte e o poderoso devem amparo e
protecção ao fraco, porquanto transgride a Lei de
Deus aquele que abusa da força e do poder para
oprimir o seu semelhante.
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RE 25
26
Ensinam, finalmente
- Que, no mundo dos Espíritos, nada podendo estar
oculto, o hipócrita será desmascarado e
patenteadas todas as suas torpezas
- Que a presença inevitável, e de todos os
instantes, daqueles para com quem houvermos
procedido mal constitui um dos castigos que nos
estão reservados
- Que ao estado de inferioridade e superioridade
dos Espíritos correspondem penas e gozos
desconhecidos na Terra.
Mas, ensinam também não haver faltas
irremissíveis, que a expiação não possa apagar.
Meio de consegui-lo encontra o homem nas
diferentes existências que lhe permitem avançar,
de conformidade com os seus desejos e esforços,
na senda do progresso, para a perfeição, que é o
seu destino final.
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RE - 26
27
Fim do
Resumo da Doutrina Espírita
De
Allan Kardec
Um bom Espírita conhece-se pela sua
transformação e pelas suas obras no cumprimento
das leis Divinas
RE - 27
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