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Poder

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Apresenta o de PowerPoint para aula introdut ria sobre poder. Todo ato social um exerc cio do poder, toda rela o social uma equa o de poder e ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Poder


1
Noções básicas sobre o Poder
Todo ato social é um exercício do poder, toda
relação social é uma equação de poder e todo
grupo ou sistema social é uma organização de
poder . Amos Hawley
2
O que é o poder ?
  • O poder não é uma substância! Não é tangível,
    pois não é coisa. Portanto, não é algo que se tem
    OU não.
  • Poder é exercício. É ato. É realização.
  • Daí dizermos que o poder não é um jogo de
    soma-zero, mas uma relação assimétrica entre dois
    atores políticos.

3
O que é o poder ?
PODER É FAZER VALER A SUA VONTADE!
Os elementos do poder
  • COERÇÃO obrigar a outros, pela força ou
    imposição, que façam aquilo que desejamos
  • INFLUÊNCIA fazer com que os outros ajam como se
    fosse por vontade própria, por persuasão

Coerção Influência Poder
4
O que é o poder ?
Recurso de poder é tudo o que nos dá esta
condição ou capacidade de dominar. Podemos
afirmar, então, que têm mais poder aqueles que
têm mais recursos.
Quanto maiores são os recursos de alguém, maior é
a sua capacidade de fazer valer a sua vontade!
5
Os recursos do poder
  • econômicos - valores econômicos
  • simbólicos - imagem pessoal, cargos à disposição
    de um político para distribuição entre partidos
    que o apóiem, informação, conhecimento, posição
    ocupada na organização social, capital social
    etc.
  • subjetivos - qualidades pessoais, competência,
    carisma
  • coercitivos - poder militar, poder de polícia,
    censura

6
As estratégias do poder
Não basta possuir recursos de poder... É
necessária a estratégia!
O RECURSO DEPENDE ? DE ESTAR DISPONÍVEL DE NOSSA
VONTADE DE USÁ-LO DE NOSSA CAPACIDADE DE USÁ-LO
ANÁLISE DO PODER ? RECURSO ESTRATÉGIA
7
Poder e autoridade
A estrutura social é composta de uma rede de
posições sociais, cada qual vinculada a um certo
grau de poder, pois as posições são RECURSOS DE
PODER
Ao poder que emana da posição num grupo ou na
sociedade, chamamos de AUTORIDADE
8
Poder e influência
  • Algumas distinções úteis
  • PODER COERÇÃO é o processo pelo qual a conduta
    de um ator B é alterada mediante severas sanções
    aplicadas contra a vontade de B.
  • PODER INFLUÊNCIA é o processo pelo a conduta ou
    a disposição de agir de um ator B é alterada
    segundo as preferências, desejos, expectativas ou
    intenções de um outro ator.

influência manifesta X influência
implícita influência positiva X influência
negativa
9
Poder e influência
Definiremos influência como a capacidade de um
ator A alterar o comportamento de um ator B na
direção desejada por A
  • Diferenças nas influências
  • Variação na distribuição de recursos políticos
  • Variação na eficácia no uso dos recursos
  • Variação na amplitude do uso de recursos políticos

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Poder e influência
Tais variações criam uma rede de causalidade...
  • I. diferenças em
  • dotes
  • experiência
  • II. diferenças em
  • recursos políticos
  • motivação

levam a
que levam a
que levam a
  • III. diferenças em
  • habilidade política
  • medida em que recursos são utilizados para
    assegurar influência política

IV. diferenças em influência política
que por sua vez levam a
11
A dominação Legítima
Mas a dominação política não se exerce somente
por meio da influência e do recurso à força...
Existe a dominação legítima, isto é, aquela que é
fundada no consenso do próprio dominado.
O poder pode fundamentar-se sobre medo,
promessas, afeto ou ganância. Mas nada é tão
permanente e estável quanto a autoridade
legítima Dominação Legítima significa, em
essência, que alguém tem o direito de comandar
outros, e esses outros têm a obrigação de
obedecer Existem três tipos de dominação
legítima ? tradicional, legal e carismática
12
Tipos de dominação
13
Tipos de dominação
14
Tipos de dominação
15
Tipos de dominação
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Dominação tradicional
  • relação de domínio fundada na dependência
    pessoal
  •        Estrutura puramente patriarcal
    servidores recrutados em completa dependência
    pessoal do senhor, sob a forma patrimonial
    (escravos, servos, eunucos) ou extrapatrimonial
    (favoritos, plebeus, parentes) tipo mais puro
    sultanato
  • ou na honra estamental
  •        Estrutura puramente estamental os
    servidores não o são pessoalmente do senhor, e
    sim pessoas independentes, de posição própria que
    lhes angaria proeminência social tipo mais
    puro monarquia
  •        Nesse caso, estão investidos em seus
    cargos por privilégio ou concessão do senhor, ou
    possuem, em virtude de um negócio (compra,
    penhora, arrebatamento), direito sobre o cargo.
  • Relação administrativa por vínculos de fidelidade
    e em princípios materiais (como justiça), com
    ausência de direito formal.
  • De fato, o exercício da dominação se orienta por
    aquilo que, de acordo com o costume, está
    permitido ao senhor perante a obediência dos
    súditos, de modo que não provoque sua
    resistência
  • Toda resistência é dirigida contra a pessoa do
    senhor, que desrespeitou os limites tradicionais
    do poder.
  • Não há criação de novos princípios jurídicos, mas
    precedentes e jurisprudência.

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Dominação tradicional
  • Quadro administrativo
  • pode ser recrutado de modo ?
  • tradicional, por laços de piedade, entre os
    vinculados ao senhor recrutamento
    patrimonial pertencentes à linhagem escravos
    funcionários domésticos, em particular
    ministeriais clientes colonos libertos.
  • recrutamento extrapatrimonial por relações
    pessoais de confiança (favoritos livres, de
    qualquer tipo) por pacto de fidelidade ao
    senhor, legitimado como tal (vassalos)
    funcionários que entram livremente na relação de
    piedade.
  • falta ao quadro administrativo, em seu tipo puro
    ?
  • a competência fixa segundo regras objetivas a
    hierarquia racional fixa a nomeação regulada por
    livre contrato e ascensão regulada a formação
    profissional o salário fixo e pago em dinheiro.

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Dominação Legal
  • Um exercício continuado, sujeito à lei, de
    funções dentro de uma
  • competência, que significa
  • ? um âmbito de deveres e serviços objetivamente
    limitado, em virtude de uma distribuição de
    funções,
  • ? com a atribuição de poderes necessários para
    sua realização e
  • ? com estrita fixação dos meios coatores
    eventualmente admissíveis e o pressuposto prévio
    de sua aplicação.
  • Hierarquia administrativa, ou seja, a ordenação
    de autoridades fixas e com direito de queixa e
    apelação burocracia
  • Princípio da separação plena entre o quadro
    administrativo e os meios administrativos e de
    produção separação entre patrimônio público, do
    cargo ou da exploração (capital), e o patrimônio
    privado e, entre o escritório ou fábrica e o
    lar.

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Dominação Legal
  1. Quadro administrativo baseado em funcionários
    individuais, os quais (1) pessoalmente livres,
    são obrigados somente em relação aos deveres
    objetivos de seu cargo, (2) em hierarquia
    administrativa rigorosa, (3) com competências (e
    deveres) rigorosamente fixadas, (4) em virtude de
    um contrato revogável sempre pelo funcionário
    superior ou por quem manda, quando há ruptura
    do contrato , ou seja (em princípio), sobre a
    base de livre seleção, segundo (5) qualificação
    profissional que fundamenta sua nomeação no
    caso mais racional por meio de provas, ou do
    diploma que certifica sua qualificação, isto é,
    (6) há o sentido de competência profissional (7)
    são retribuídos em espécie ou em dinheiro, com
    salários fixos, com direito a pensão, na maioria
    das vezes (8) sua retribuição é graduada em
    relação à posição hierárquica, à responsabilidade
    do cargo ou conforme à qualificação (9) exercem
    o cargo como sua única, ou principal, profissão
    (10) têm ante si uma carreira ou perspectiva
    de ascensão e promoções, por anos de exercício,
    por serviços, ou por ambas as coisas, segundo o
    juízo de seus superiores (11) por fim, estão
    submetidos à rigorosa disciplina e vigilância
    administrativa a base do funcionamento técnico
    é a disciplina do serviço.
  2. Sua administração é profissional, em virtude de
    deveres objetivos do cargo estabelecidos em
    estatuto
  3. Seu ideal é proceder sem influência de motivos
    pessoais ou influências sentimentais, sem a
    consideração com a pessoa ou o livre arbítrio
  4. Há completa separação dos meios administrativos e
    sem apropriação do cargo.

20
Dominação Carismática
  1. O carisma é a qualidade que passa por
    extraordinária e é sempre o reconhecimento de uma
    personalidade possuidora de poderes sobrenaturais
    ou, ao menos, extraquotidianos e não-acessíveis a
    qualquer pessoa
  2. A validade do carisma é (a) o reconhecimento
    nascido da entrega à revelação, da reverência
    pelo herói, da confiança no chefe por parte dos
    dominados (b) reconhecimento que se mantém por
    corroboração das supostas qualidades (c) e de
    tal modo que o reconhecimento não é o fundamento
    da legitimidade, mas sim um dever dos chamados,
    graças à vocação e à corroboração, a reconhecer a
    qualidade do líder carismático (d) a
    legitimidade está na crença da existência de
    qualidades extraordinárias e em sua validade como
    base de dominação (e) por fim, esse
    reconhecimento é uma entrega plenamente pessoal e
    cheia de fé, surgida do entusiasmo ou da
    indigência e da esperança.
  3. Se faltar, de modo permanente, se o dotado
    carismático parecer abandonado por seu deus ou
    por sua força mágica ou heróica se não alcançar
    o êxito de modo permanente e, sobretudo, se sua
    chefia não agregar nenhum bem-estar aos
    dominados, então, existe a probabilidade de que
    sua autoridade carismática se dissipe como era
    o caso dos imperados da antiga china, entre
    outros, que ao menor sinal de inundações, seca ou
    outras calamidades naturais via ameaçado seu
    domínio
  4. O carisma, em seu tipo puro, rejeita o
    aproveitamento econômico dos dons gratuitos como
    fonte de renda o que certamente ocorre mais
    como pretensão do que como fato
  5. O carisma é a grande força revolucionária da
    história, em especial nas épocas vinculadas à
    tradição.

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Dominação Carismática
  • Seu quadro administrativo (a) não é constituído
    por uma burocracia, muito menos por uma
    burocracia profissional (b) sua seleção não
    ocorre segundo critérios estamentais, nem por
    dependência pessoal (c) com efeito, a pessoa é
    eleita por qualidades carismáticas ao profeta
    correspondem os discípulos, ao príncipe da guerra
    o séquito, ao chefe, os homens de confiança.
  • Não há nomeação, nem seleção, nem destituição,
    nem carreira, nem ascensão, nem hierarquia, nem
    delimitação estatutária de cargo, mas tão somente
    um chamado feito pelo senhor, segundo sua
    própria inspiração.
  • Não existe jurisdição ou competência, nem
    tampouco apropriação dos poderes por privilégios
    ou retribuição (soldo ou de outra espécie), pois
    os sequazes ou discípulos vivem com o senhor, em
    comunidade.
  • A limitação da função ou abrangência de ação é
    dada pela missão.
  • Não há magistratura firmemente estabelecida,
    mas somente missionários a quem é
    carismaticamente confiada uma missão, dentro do
    âmbito da missão outorgada pelo senhor e de seu
    próprio carisma.
  • Não existem regulamentos, preceitos jurídicos
    abstratos, nem aplicação racional do direito, nem
    ordens orientadas por precedentes tradicionais
    o que se apresenta formalmente decisivo são as
    criações de direito de caso, originalmente apenas
    juízos de Deus e revelações.

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Poder e ética
  • Ética de convicção
  • A ética privada, do interior da consciência
  • Ética de responsabilidade
  • A ética pública, do estadista, mas também do
    corrupto, do ator político, enfim.

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O poder tem limites?
Toda relação de poder é sempre parcialmente
controlada, não só por aqueles que a exercem, mas
também por aqueles sobre quem ela se exerce. Daí
falarmos numa escala de poder.
A escala do poder
Nenhuma influência........... Alguma
influência........... Controle
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O poder tem limites?
Mais recursos influenciando o ator B
Ator A
Área de influência (hachurada)
Ator B
Menos recursos influenciado pelo ator A
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O paradoxo do último chefe
O homem é um ser que precisa de um chefe. Até os
homens que acreditam dominar também precisam de
tal chefe e eles são pouco capazes de se valerem
desta sua chefia, se finalmente é um homem quem
deve ser o último chefe. Kant
26
Bibliografia
Lebrun, Gérard. 1999. O que é Poder?, Col.
Primeiros Passos, São Paulo, Brasiliense. Maar,
Wolfgang Leo. 1995. O que é Política?, Col.
Primeiros Passos, São Paulo, Brasiliense. Greene,
Robert. 2000. As 48 leis do poder. Rio de
Janeiro, Rocco. Maquiavel. 1978. O Príncipe, in
Coleção Os Pensadores, São Paulo, Abril. Weber,
Max. s/d. Os três tipos puros de dominação
legítima, in Coleção Grandes Cientistas
Sociais. Boudon, R. s/d. Dicionário Crítico de
Sociologia, verbete PODER. Charon, Joel M.
1999. Sociologia, São Paulo, Saraiva.
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