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LITERATURA BRASILEIRA

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LITERATURA BRASILEIRA Prof. CARLOS HENRIQUE REALISMO E NATURALISMO O Realismo uma rea o contra o Romantismo: O Romantismo era a apoteose do sentimento; o ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: LITERATURA BRASILEIRA


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LITERATURA BRASILEIRA Prof. CARLOS HENRIQUE
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REALISMO E NATURALISMO
  • O Realismo é uma reação contra o Romantismo
  • O Romantismo era a apoteose do sentimento o
    Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do
    homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios
    olhos - para condenar o que houve de mau na nossa
  • sociedade. (Eça de Queirós)

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CARACTERÍSTICAS
  • As características do realismo estão intimamente
    ligadas ao momento histórico e às novas formas de
    pensamento
  • objetivismo negação do subjetivismo romântico,
    homem volta-se para fora, o não-eu
  • Universalismo substitui o personalismo
    anterior.

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  • materialismo que leva à negação do
    sentimentalismo e da metafísica.
  • autores são antimonárquicos e defendem os ideais
    republicanos.
  • nacionalismo e volta ao passado histórico são
    deixados de lado para enfatizar o presente, o
    contemporâneo.
  • determinismo influenciando o homem e a obra de
    arte por 3 fatores meio, momento e raça
    (hereditariedade)
  • Descrições e adjetivações objetivas
  • Linguagem culta e direta

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  • Mulher não idealizada, e sim, real. Ex. Marcela
    e Virgília (Memórias Póstumas de Brás Cubas),
    Sofia (Quincas Borba)...
  • Amor e outros interesses subordinados aos
    interesses sociais
  • Herói problemático
  • Narrativa lenta, tempo psicológico
  • Personagens trabalhados psicologicamente.
  • Principal autor brasileiro
  • Machado de Assis com Memórias Póstumas de Brás
    Cubas

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  • COMPARAÇÃO
  • O quadro abaixo mostra as principais oposições
    entre Romantismo e Realismo / Naturalismo

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PANORAMA HISTÓRICO (1881 - 1893)
  • Socialismo, cientificismo, evolucionismo,
    positivismo, lutas antiburguesas, 2ª Rev.
    Industrial
  • Em 1881, com a publicação de Memórias Póstumas
    de Brás Cubas, de Machado de Assis, inicia-se o
    Realismo no Brasil
  • No Brasil abolição, República, romance
    naturalista, poesia parnasiana.

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ROMANTISMO x REALISMO
  • Principais diferenças entre Romantismo e
    Realismo
  • ROMANTISMO (1836-1881)
  • Ênfase na fantasia
  • Predomínio da emoção
  • Proximidade emocional entre autor e os temas
  • Subjetividade
  • Escapismo (literatura como fuga da realidade)
  • Personagens idealizados
  • Nacionalismo

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  • REALISMO
  • Ênfase na realidade
  • Predomínio da razão
  • Distanciamento racional entre o autor e os
    temas
  • Objetividade
  • Engajamento (literatura como forma de
    transformar a realidade)
  • Retrato fiel das personagens
  • A mulher numa visão real, sem idealizações...
  • Universalismo.

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  • NATURALISMO
  • Determinismo biológico
  • Objetivismo científico
  • Temas de patologia social
  • Observação e análise da realidade
  • Ser humano descrito sob a ótica do animalesco e
    do sensual
  • Linguagem simples
  • Descrição e narrativa lentas
  • Impessoalidade
  • Preocupação com detalhes.

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  • Principais autores
  • Aluísio Azevedo, O mulato, em 1881 início do
    Naturalismo no Brasil O Cortiço,
  • Raul Pompéia, O Ateneu.

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DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO
  • NATURALISMO
  • Forte influência da literatura de Gustave
    Flaubert (França).
  • Romance documental, apoiado na observação e na
    análise.
  • A investigação da sociedade e dos caracteres
    individuais é feita de dentro para fora, por
    meio de análise psicológica capaz de abranger sua
    complexidade, utilizando a ironia, que sugere e
    aponta, em vez de afirmar.
  • Volta-se para a psicologia, centrando-se mais
    no indivíduo.
  • As obras retratam e criticam as classes
    dominantes, a alta burguesia urbana e,
    normalmente, os personagens pertencem a esta
    classe social.
  • O tratamento imparcial e objetivo dos temas
    garante ao leitor um espaço de interpretação, de
    elaboração de suas próprias conclusões a respeito
    das obras.

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  • REALISMO
  • Forte influência da literatura de Émile Zola
    (França).
  • Romance experimental, apoiado na experimentação
    e observação científica.
  • A investigação da sociedade e dos caracteres
    individuais ocorre de fora para dentro, os
    personagens tendem a se simplificar, pois são
    vistos como joguetes, pacientes dos fatores
    biológicos, históricos e sociais que determinam
    suas ações, pensamentos e sentimento.
  • Volta-se para a biologia e a patologia,
    centrando-se mais no social.
  • As obras retratam as camadas inferiores, o
    proletariado, os marginalizados e, normalmente,
    os personagens são oriundos dessas classes
    sociais mais baixas.
  • O tratamento dos temas com base em uma visão
    determinista conduz e direciona as conclusões do
    leitor e empobrece literariamente os textos

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ROMANCE REALISTA
  • É uma narrativa mais preocupada com a análise
    psicológica,fazendo crítica à sociedade a partir
    do comportamento de determinados personagens. Faz
    uma análise da sociedade "por cima", visto que
    seus personagens são capitalistas, pertencentes à
    classe dominante. Este tipo de romance é
    documental, sendo retrato de uma época. Foi
    cultivado no Brasil por Machado de Assis, em
    obras como "Memórias Póstumas de Brás Cubas",
    "Quincas Borba" e "Dom Casmurro".

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ROMANCE NATURALISTA
  • Foi cultivado no Brasil por Aluísio de Azevedo
    ("O Mulato") e Júlio Ribeiro. Raul Pompéia é um
    caso a parte, pois seu romance, "O Ateneu",
    apresenta características ora naturalistas, ora
    realistas, ora impressionistas. Existem várias
    semelhanças entre o romance realista e o
    naturalista, podendo-se até mesmo afirmar que
    ambos partem de um ponto comum para chegarem a
    mesma conclusão, sendo que percorrendo caminhos
    distintos.

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ANÁLISE DE FRAGMENTOS
  • TEXTO I
  • "Naquele tempo contava apenas 15 ou 16 anos
    era talvez a mais atrevida criatura da nossa
    raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não
    digo que já lhe coubesse a primazia da beleza,
    entre as mocinhas do tempo, porque isto não é
    romance, em que o autor sobredoura a realidade e
    fecha os olhos às sardas e espinhas mas também
    não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda
    ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das
    mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário
    e eterno, que o indivíduo passa a outro
    indivíduo, para os fins secretos da criação".

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  • TEXTO II
  • ...Marcela amou-me durante quinze meses e
    onze contos de réis nada menos. Meu pai, logo
    que teve aragem dos onze contos, sobressaltou-se
    deveras achou que o caso excedia as raias de um
    capricho juvenil.
  • Desta vez, disse ele, vais para a Europa vais
    cursar uma Universidade, provavelmente Coimbra
    quero-te para homem sério e não para arruador
    e gatuno. E como eu fizesse um gesto de espanto
    Gatuno, sim senhor não é outra coisa um filho
    que me faz isto...

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  • TEXTO III
  • Era um dia abafadiço e aborrecido. A pobre
    cidade de São Luís do Maranhão parecia
    entorpecida pelo calor. () A Praça da Alegria
    apresentava um ar fúnebre. De um casebre
    miserável, de porta e janela, ouviam-se gemer os
    armadores enferrujados de uma rede e uma voz
    tísica e aflautada de mulher cantar em falsete a
    "Gentil Carolina era bela" doutro lado da praça,
    uma preta velha, vergada por imenso tabuleiro de
    madeira, sujo, seboso, cheio de sangue e coberto
    por uma nuvem de moscas, apregoava em tom muito
    arrastado e melancólico "Fígado, rins e
    coração!" Era uma vendedeira de fatos de boi. As
    crianças nuas, com as perninhas tortas pelo
    costume de cavalgar as ilhargas maternas, as
    cabeças avermelhadas pelo sol, a pele crestada,
    os ventrezinhos amarelentos e crescidos, corriam
    e guinchavam, empinando papagaios de papel. 

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  • TEXTO IV
  • O quarto respirava todo um ar triste de
    desmazelo e boemia. Fazia má impressão estar ali
    o vômito de Amâncio secava-se no chão, azedando o
    ambiente a louça, que servia o último jantar,
    ainda coberta pela gordura coalhada, aparecia
    dentro de uma lata abominável, cheia de contusões
    e roída de ferrugem. Uma banquinha, encostada à
    parede, dizia com seu frio aspecto desarranjado
    que alguém estivera aí a trabalhar durante a
    noite, até que se extinguira a vela, cujas
    últimas gotas de estearina se derramavam
    melancolicamente pelas bordas de um frasco vazio
    de xarope Larose, que lhe fizera as vezes de
    castiçal. 

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  • TEXTO V
  • Uma coisa desgostava ao grumete os caprichos
    libertinos do outro. Porque Bom-Crioulo não se
    contentava em possuí-lo a qualquer hora do dia ou
    da noite, queria muito mais, obrigava-o a
    excessos, fazia dele um escravo, uma mulher
    à-toa propondo quanta extravagância lhe vinha à
    imaginação. Logo na primeira noite exigiu que ele
    ficasse nu, mas nuzinho em pêlo queria ver o
    corpo ... Aleixo amuou aquilo não era coisa que
    se pedisse a um homem!

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ANÁLISE DE IMAGENS
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(No Transcript)
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(No Transcript)
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