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COMA

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COMA Prof. Fernando Ramos-Msc Introdu o manifesta o cl nica grave, indicando fal ncia dos mecanismos de manuten o da consci ncia m ltiplas etiologias ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: COMA


1
COMA
  • Prof. Fernando Ramos-Msc

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Introdução
  • manifestação clínica grave, indicando falência
    dos mecanismos de manutenção da consciência
  • múltiplas etiologias
  • iminência de lesão irreversível
  • alta freqüência
  • necessidade de atuação médica rápida e decisiva

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Fisiologia da consciência
  • Consciência estado em que o indivíduo está
    ciente de si mesmo e do ambiente é conhecedor
    das circunstâncias que lhe dizem respeito e
    daquelas com que se relaciona (tempo, espaço,
    pessoas e fatos).
  • - características básicas
  • - nível da consciência
  • - conteúdo da consciência

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Conteúdo da consciência
  • Funções cognitivas (corticais)
  • - memória global
  • - capacidade de cálculo
  • - pensamento lógico
  • - capacidade de julgamento
  • - compreensão e expressão do pensamento (fala,
    escrita, leitura)
  • - capacidade de abstração
  • - orientação temporal e espacial
  • - capacidade de interação adequada com o meio
  • - manifestação coerente de emoções

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Fisiopatologia básica do COMA
  • SRAA (Sistema Reticular Ativador Ascendente)
    recebe informações de toda espécie do organismo e
    estimula a córtex, mantendo o indivíduo em
    vigília. A sua disfunção ou lesão leva desde uma
    sonolência até o coma.
  • COMA
  • - lesão atingindo SRAA no tronco cerebral
  • - lesão extensa do córtex cerebral
  • - lesão difusa do tronco e córtex cerebrais

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Etiologia
  • Lesões difusas ou metabólicas
  • Intoxicações exógenas (acidentais ou
    intencionais)
  • - álcool etílico
  • - medicamentos
  • - agrotóxicos
  • - tóxicos industriais
  • - produtos químicos de uso doméstico
  • - monóxido de carbono

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Etiologia
  • Lesões difusas ou metabólicas
  • Disfunções endógenas
  • - hiper ou hipoglicemia
  • - hipóxia por broncopatia,pneumopatia ou
    cardiopatia
  • - insuficiência hepática
  • - insuficiência renal
  • - insuficiência suprarenal
  • - hipotireodismo, hipoparatireoidismo

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Etiologia
  • - tumores
  • - traumatismo crânio-encefálico (contusão,
    concussão, hemorragia subaracnoidea, hematoma
    extradural ou subdural, hemorragia
    intracerebral)
  • - AVE (infartos extensos, hemorragias
    intra- cerebrais)

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Etiologia
  • Diversas
  • - estado de mal convulsivo
  • - hipotermia
  • - hipertermia septicemia.
  • - infecções SNC encefalite, meningite,

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Avaliação
  • Verificar
  • - forma de instalação
  • - tempo de duração
  • - sintomas metabólicos prévios
  • - medicamentos de uso do doente e de familiares
  • - presença de substâncias químicas (no trabalho
  • ou casa)
  • - doenças, sinais ou sintomas pré-existentes,
  • (emagrecimento, antecedentes
    psiquiátricos)

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Avaliação
  • Doente sem familiares ou conhecidos
  • - buscar informações sobre as circunstâncias em
    que foi achado o doente (local, posição)

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Avaliação - Exame físico geral
  • - despir o doente se necessário (falta de
    informação), examinar roupas e calçados
  • - dados vitais e sinais de hipóxia
  • - aparência geral e pele estigmas de
    endocrinopatia ou hepatopatia, sinais de
    ferimento ou venopunção, cicatrizes cirúrgicas
    ou traumáticas, caquexia, hematomas
    (retro-auricular, bipalpebral)
  • - exame segmentar deve ser completo, buscando
    e registrando sinais positivos ou negativos.

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Avaliação - Exame neurológico
  • Nível de consciência obnubilação torpor coma
  • Graduar pela escala de Glasgow
  • 1- abertura dos olhos espontânea.............4
  • ao som................... 3
  • à dor ..................... 2
  • não abre ................ 1
  • 2- resposta verbal orientado
    ............................... 5
  • confuso .................................
    ... 4
  • fala inapropriada ......................
    3
  • fala incompreensível ................. 2
  • sem manifestação verbal............1
  • 3- resposta motora obedece a comandos
    ....................... 6
  • localiza estímulo doloroso
    .................... 5
  • faz flexão com retirada
    ......................... 4
  • faz flexão anormal ...................
    ............ 3
  • faz extensão .........................
    ............... 2
  • sem resposta .........................
    .............. 1

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Avaliação - Exame neurológico
  • Padrão de respiração
  • - normal (registrar freqüência)
  • - anormal
  • - por pneumo/broncopatia
  • com tiragem intercostal e/ou supra-clavicular,
    taquipnéia com dificuldade inspiratória ou
    expiratória, assimetria da expansão torácica,
    incursões respiratórias curtas

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Avaliação - Exame neurológico
  • - anormal
  • - por lesão encefálica

Cheyne-Stokes Hiperventilação neurogênica central
Atáxica Apnêustica
Apnéia pós-hiperventilação
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Avaliação - Exame neurológico
  • Nervos cranianos
  • - fundoscopia
  • - pupilas e seus reflexos
  • - mobilidade extrínseca ocular
  • Movimento ocular espontâneo
  • Reflexo óculo-cefálico
  • oftalmoplegia
  • - reflexo córneo-palpebral
  • - motilidade facial
  • - nistagmo

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Avaliação - Exame neurológico
  • Sistema motor
  • - movimentação espontânea simetria ou não
  • - atitudes patológicas
  • decorticação
  • decerebração
  • - movimentos aos estímulos nociceptivos
  • - tônus presença ou não de clônus
  • - reflexos profundos
  • - reflexos superficiais (palmo-mentoniano,
    cutâneo-plantar, sucção, naso-labial)
  • - presença ou não de mioclonias, asteríxis,
    movimentos clônicos focais ou generalizados

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(No Transcript)
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Avaliação Exame neurológico
  • Sensibilidade
  • apenas a sensibilidade dolorosa pode ser
    testada, provocando reações de retirada (que
    indicam sensibilidade presente e motricidade ou
    plegia).

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Indicadores clínicos - etiologia/localização
  • Coma de origem metabólica
  • - geralmente com instalação gradual
  • - pode ser precedido de estado confusional
  • - sem sinais de localização
  • - pupilas normais com reflexos preservados
    (exceto em intoxicações específicas e na fase
    tardia ou terminal)
  • - algumas disfunções metabólicas (coma
    hiperglicêmico, urêmico, hepático) modificam o
    hálito
  • atenção para indícios de lesão prévia
    localizada, com piora dos sinais

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Indicadores clínicos - etiologia/localização
  • Coma por lesões Intracerebrais
  • - geralmente com instalação aguda ou subaguda
  • - presença de sinais focais hemiplegia/paresia
  • proporcionada, desvio conjugado dos olhos
    para o
  • lado oposto à hemiplegia, afasia
  • - podem ocorrer crises convulsivas
  • - alterações respiratórias Cheyne-Stokes
  • - pode haver atitude de decorticação

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Conduta no doente em coma
  • Atuar em equipe e com ações sincronizadas
  • Via aérea permeável e correção de eventual
    hipoxemia
  • Via venosa calibrosa coletar sangue para
    exames glicose, hemograma, sódio, potássio,
    uréia, creatinina, transaminases, gamaGT,
    gasometria, anti HIV se houver indícios
    amilase, TSH, T4 livre, outros
  • Corrigir choque e interromper sangramentos se
    houver
  • Verificar glicemia capilar e, se necessário,
    administrar glicose a 50 -50 ml tiamina 100 mg
  • Efetuar exame clínico/neurológico graduar coma
    ( Glasgow )
  • Providenciar outros exames complementares
    conforme indicados pela anamnese e exame físico
    (Rx, tomografia do crânio e outros)
  • os resultados dos exames devem ser obtidos e
    analisados o mais rápido possível
  • Sequência de tratamento pelo diagnóstico
    etiológico

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Obrigado.......
O coma é um estado de síncope da liberdade,
recuperar este ser humano é devolver-lhe a vida
em sua plenitude!!!! Fernando Ramos
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