Mem - PowerPoint PPT Presentation

About This Presentation
Title:

Mem

Description:

Title: Apresenta o do PowerPoint Last modified by: Ilan Created Date: 1/1/1601 12:00:00 AM Document presentation format: Apresenta o na tela – PowerPoint PPT presentation

Number of Views:57
Avg rating:3.0/5.0
Slides: 43
Provided by: admb1
Category:
Tags: aborigenes | mem

less

Transcript and Presenter's Notes

Title: Mem


1
Memória Modelos , Estruturas e Processos
2
Memória
  • É o meio pelo qual uma pessoa recorre às suas
    experiências passadas a fim de usar essas
    informações no presente.
  • Nas palavras de Iván Isquierdo, professor do
    Instituto de Ciências Biomédicas da UFRGS, em
    entrevista ao jornal O Estado de São Paulo Tudo
    no cérebro funciona através da memória.
    Caminhamos, falamos e nos comunicamos, porque nos
    lembramos de fazê-lo. O cérebro manda secretar um
    ou outro neuro-transmissor ou hormônio quando
    estamos tristes ou alegres, ou quando sentimos
    medo ou prazer, porque se recorda em fazê-lo.

3
Sumário
  • Memória Excepcional
  • Tarefas para Avaliar a Memória
  • Modelos de Memória
  • Estruturas da Memória
  • Processos de Memória.

4
Memória Excepcional
  • Memória Deficiente Amnésia ou perda grave de
    memória.
  • Tipos de Memória Deficiente
  • (a)Amnésia Anterógrada Dificuldade que uma
    pessoa apresenta para lembrar-se de eventos
    ocorridos a partir de um fato que aconteceu num
    dado momento, porém tendo lembrança completa de
    eventos que ocorreram antes deste evento.

5
Memória Excepcional Exemplo de Amnésia
Anterógrada.
  • No filme americano Amnésia (Memento) ,
    dirigido por Cristopher Nolan, Leonard, o
    personagem principal, se recorda de tudo que
    aconteceu em sua vida até a noite do ataque no
    qual sua mulher foi morta e ele sofreu golpes na
    cabeça que o deixaram com danos cerebrais. Desde
    então, ele não consegue reter suas memórias.

6
Memória Excepcional
  • (b) Amnésia Retrógrada Neste caso as pessoas
    perdem sua memória intencional para eventos
    anteriores a seja qual for o trauma que induz à
    perda de memória.
  • (c) Amnésia Infantil Incapacidade que quase
    todas as pessoas apresentam para evocar eventos
    ocorridos quando eram muito jovens. Em geral,
    uma pessoa pode lembrar pouco ou nada o que
    aconteceu antes da idade aproximada de 5 anos.

7
Memória Excepcional
  • Memória Notável ou Mnemonista Capacidade de
    memória extraordinariamente aguçada. Em geral,
    baseada no uso de uma técnica especial para a
    intensificação da memória.
  • Pessoas mnemonistas normalmente evocam sua
    memória devido a um raro fenômeno psicológico
    denominado sinestesia, no qual elas
    experimentam sensações em uma modalidade
    sensorial diferente do sentido que era
    fisicamente estimulado. (sýnação conjunta,
    aísthesis sensação e íaqualidade).

8
Memória Excepcional Comentários
  • Os pesquisadores estudam os pacientes com
    amnésia em parte para obter insight sobre o
    funcionamento da memória, comparando, por
    exemplo, memória temporária com memória de curto
    prazo, processos de memória procedural versus
    declarativa e memória explícita versus memória
    implícita.
  • Os estudos com mnemonistas mostraram o valor da
    imaginação na memória para informações concretas,
    bem como a importância de descobrir ou formar
    conexões significativas entre os itens a serem
    lembrados

9
Tarefas para Avaliar a Memória
  • Tarefas de Evocação versus Reconhecimento
  • Tarefas de Evocação Neste tipo de tarefa a
    pessoa deve produzir um fato, uma palavra ou
    outro item de memória.
  • Ex. Testes de preenchimento de lacuna
    exigem que uma pessoa evoque itens de memória. O
    filme ____________ relata a história de um
    sujeito com amnésia anterógrada.
  • (a) Tarefas de evocação em série quando uma
    pessoa deve repetir itens de uma lista na ordem
    exata em que foram apresentados.
  • Ex O número de um telefone.
  • (b) Tarefas de evocação livre quando uma pessoa
    deve repetir os itens de uma lista em qualquer
    ordem na qual possa lembrá-los.
  • Ex Uma pequena lista de compras sabonete,
    desodorante, batata, abóbora, leite e queijo.

10
Tarefas para Avaliar a Memória
  • (c) Tarefas de evocação insinuada quando uma
    pessoa deve memorizar uma lista de itens
    emparelhada e depois quando lhe for dado um item
    de um par a pessoa deve evocar outro item daquele
    par.
  • Ex tempo cidade , neblina papel, Flamengo
    campeão, crédito dia, punho nuvem, número
    galho.
  • Tarefas de Reconhecimento a pessoa seleciona ou
    identifica um item como sendo um que aprendeu
    previamente.
  • Ex O termo para as pessoas com graves problemas
    de memória é
  • (a) vascaínos
  • (b) amnésicos
  • (c) impressionistas
  • (d) mnemonistas.

11
Tarefas para Avaliar a Memória
  • Comentários
  • A memória de reconhecimento geralmente é muito
    melhor do que a de evocação
  • As diferentes tarefas de memória indicam
    diferentes níveis de aprendizagem, sendo que as
    tarefas de evocação trazem à luz níveis mais
    profundos do que as de reconhecimento.

12
Tarefas para Avaliar a Memória
  • Tarefas de Memória Explícita x Tarefas de
    Memória Implícita
  • Tarefas de Memória Explícitasão as tarefas que
    exigem que uma pessoa tenha uma recordação
    consciente, isto é, que evoque ou reconheça
    palavras, fatos ou figuras a partir de um prévio
    conjunto de itens específicos. Portanto, as
    tarefas de evocação e reconhecimento são de
    memória explícita.
  • Tarefas de Memória Implícita quando a realização
    da tarefa é auxiliada pelas experiências
    anteriores que, inconscientemente e sem intenção,
    uma pessoa tenta rememorar.
  • Ex Preencha a lacuna ME__ __ __ __ __
  • Palavras cruzadas
  • Quando um professor fala o início de uma
    palavra e a interrompe para os alunos
    completarem.

13
Tarefas para Avaliar a Memória
  • Comentários
  • Comparando o desempenho da memória em tarefas
    explícitas com o desempenho em tarefas
    implícitas, os psicólogos cognitivos encontraram
    evidências de sistemas ou de processos de memória
    diferentes governando cada tipo de tarefa as
    vítimas de amnésia, que se desempenham muito mal
    na memória de tarefas de memória, mostram
    desempenho normal ou quase normal em tarefas de
    evocação insinuada (Warrington Weiskrantz,
    1970) e de completar palavras (Baddeley, 1989).
    No entanto, no segundo caso, quando estas pessoas
    eram perguntadas se tinham visto anteriormente a
    palavra que acabaram de completar, é improvável
    que recordassem a experiência específica de terem
    visto a palavra (Graf, Mandler Hadden, 1982,
    Tulving, Schacter Stark, 1982).

14
Tarefas para Avaliar a Memória
  • Tarefas envolvendo Conhecimento Procedural x
    Tarefas envolvendo Conhecimento Declarativo
  • Tarefas envolvendo Conhecimento Procedural
    quando a pessoa deve lembrar habilidades e
    comportamentos automáticos aprendidos.
  • Ex (a) mostrar como usar habilidades para
    montar um quebra-cabeça
  • (b) mostrar o que se lembra sobre a habilidade
    para andar de bicicleta ou para verificar o
    extrato no caixa eletrônico de um banco.
  • Tarefas envolvendo Conhecimento Declarativo
    quando a pessoa deve lembrar fatos, eventos,
    seqüência de fatos e eventos, pessoas, conceitos,
    idéias, etc.
  • Ex lembrar fatos sobre a história da geometria.

15
Tarefas para Avaliar a Memória
  • Comentários
  • Alguns exemplos de memória implícita envolvem o
    efeito priming de memória, no qual uma
    experiência recente (dentro de, no máximo, duas
    horas), com um estímulo, parece facilitar a
    lembrança subseqüente desse estímulo ou o acesso
    a ele
  • Um dos insights gerais obtidos pelo estudo de
    paciente com amnésia focaliza a distinção entre
    memória explícita e a implícita (por exemplo,
    efeitos de priming). Parece que a capacidade de
    refletir conscientemente sobre experiências
    anteriores (tarefa de memória explícita sobre
    conhecimento declarativo) difere, em alguns
    aspectos, da capacidade para demonstrar a
    aprendizagem evocada num modo aparentemente
    automático, sem recordação consciente dessa
    aprendizagem
  • Embora a distinção entre as memórias implícita e
    explícita seja facilmente observada em amnésicos,
    tanto estes últimos como as pessoas normais
    revelam a presença da memória implícita.

16
Modelos de Memória
  • O Primeiro Modelo
  • Em 1965, Nancy Waugh e Donald Norman propuseram
    um modelo distinguindo duas estruturas de
    memórias
  • Memória primária nela são mantidas as
    informações temporárias comumente em uso.
  • Memória secundária nela são mantidas
    permanentemente as informações ou, no mínimo, por
    um longo período de tempo.

17
Modelos de Memória
  • O Modelo Tradicional
  • Em 1968, Richard Atkinson e Richard Shiffin
    apresentaram um metáfora alternativa que
    conceituava a memória em termos de três
    armazenamentos de memória armazenamento
    sensorial, armazenamento de curto prazo e
    armazenamento de longo prazo.
  • Eles distinguiam as estruturas que denominavam
    armazenamentos , das informações armazenadas nas
    estruturas, às quais denominavam memória .
  • Atualmente os psicólogos cognitivos descrevem
    usualmente os três armazenamentos como memória
    sensorial (MS), memória de curto prazo(MCP) e
    memória de longo prazo (MLP).

18
Modelos de Memória O Modelo tradicional
  • Memória Sensorial (MS) Capaz de estocar
    quantidades relativamente limitadas de informação
    por períodos de tempo muito breves. Repositório
    inicial das muitas informações que,
    posteriormente ingressam na memória de curto
    prazo e na memória de longo prazo.
  • Memória de Curto Prazo (MCP) Capaz de armazenar
    informações por períodos de tempo um pouco mais
    longos, mas também de capacidade relativamente
    limitada.
  • Memória de Longo Prazo (MLP) Capaz de estocar
    informações durante períodos de tempo muito
    longos, talvez até indefinidamente.

19
Modelos de Memória O Modelo Tradicional
MEMÓRIA SENSORIAL (MS)
MEMÓRIA DE CURTO PRAZO (MCP)
MEMÓRIA DE LONGO PRAZO (MLP)
20
Modelos de Memória O Modelo Tradicional
  • Comentário
  • Para Atkinson e Shiffin os três armazenamentos
    não eram estruturas fisiológicas diferentes. Eles
    são, na verdade, constructos hipotéticos, mas que
    servem como modelos mentais para compreender-se
    como um fenômeno psicológico, tal como a memória,
    funciona

21
Modelos de Memória
  • OUTROS MODELOS
  • Memória de Trabalho Este modelo postula que uma
    fração da memória pode considerada como uma parte
    especializada da MLP. A memória de trabalho
    mantém apenas a fração ativada mais recentemente
    de MLP e transfere esses elementos ativados para
    dentro e para fora da MCP.

22
Modelos de Memória Outros modelos
Modelo Tradicional Memória de Trabalho
Depósito de Mercadorias Agência de Produção Multimídia
MS doca de carga MCP área circundante da doca de carga, onde a informação é armazenada temporariamente até que seja transferida para o depósito de mercadorias MLP Depósito de mercadorias A agência continuamente gera e manipula imagens e sons. Depois que as imagens, os sons e as outras informações são armazenadas, ainda estão disponíveis para reformatação e reintegração em novos meios, quando novas demandas e informações tornam-se acessíveis.
23
Modelos de Memória Outros modelos
  • Estrutura dos níveis de tratamento Este modelo
    postula que a memória não compreende qualquer
    número específico de armazenamentos separados, ao
    contrário do modelo tradicional. Aqui quanto mais
    profundo o nível de tratamento, mais alta a
    probabilidade de que um item possa ser
    recuperado.
  • Modelo dos Sistemas Múltiplos de Memória Este
    modelo postula que podem existir sistemas de
    memória separados para organizar e armazenar a
    informação com um referencial de tempo
    característico (memória episódica) em comparação
    à informação que não tem um referencial de tempo
    específico (memória semântica).

24
Estruturas da Memória
  • Estruturas da Memória Semântica
  • A memória semântica trabalha com conceitos
    idéias às quais uma pessoa pode associar várias
    características e com as quais ela pode conectar
    várias outras idéias
  • A estrutura da memória semântica não é
    considerada uma estrutura fisiológica real. Por
    enquanto, ela é uma estrutura hipotética descrita
    pelos psicólogos cognitivos para descrever uma
    estrutura cognitiva para organizar conceitos
    associados, baseada em experiências anteriores
  • Em 1969, Allan Collins e Ross Quillian publicaram
    os resultados de seu estudo referencial que
    sugeria uma estrutura organizada na hierarquia de
    categorias
  • Em 1974, Edward Smith, Edward Shoben e Lance Rips
    propuseram um modelo alternativo baseado na
    comparação de aspectos semânticos.

25
Estruturas da Memória
  • Processamento Distribuído em Paralelo (PDP) Um
    Perspectiva Conexionista
  • De acordo com este modelo, a chave para a
    representação do conhecimento encontra-se nas
    conexões entre nós, não em cada nó individual
  • Este modelo harmoniza-se com a noção de memória
    de trabalho
  • Muitos psicólogos cognitivos que sustentam essa
    concepção integrada sugerem que parte da razão
    pela qual nós, humanos, somos tão eficientes no
    processamento da informação é porque podemos
    manipular muitas operações ao mesmo tempo
  • Algumas pesquisas indicam que este modelo explica
    eficientemente os efeitos de priming, memória
    procedural e vários outros fenômenos da memória,
    porém até agora este modelo não conseguiu
    fornecer predições e explicações claras da
    evocação e da memória de reconhecimento, que
    ocorrem imediatamente a um único episódio ou a
    uma única exposição à informação semântica.

26
Processos de Memória
  • Leia o texto abaixo
  • O procedimento é realmente muito simples.
    Primeiramente, você organiza os itens em
    diferentes grupos. Naturalmente, uma coluna pode
    ser suficiente, dependendo de quanto há para
    fazer. Se você tiver de ir a outro lugar devido
    à falta de recursos, esse é o próximo passo do
    contrário, você está razoavelmente preparado. É
    importante não exagerar as coisas. Isto é, é
    melhor fazer pouquíssimas coisas ao mesmo tempo
    de que demais. A curto prazo, isso pode não
    parecer importante, mas facilmente podem surgir
    complicações. Um engano também pode ser
    dispendioso. A princípio, o procedimento total
    parecerá complicado. Logo, entretanto, se
    transformará apenas em outra faceta da vida. É
    difícil prever algum limite à necessidade dessa
    tarefa no futuro imediato, mas, por outro lado,
    nada se pode afirmar. Depois de completado o
    procedimento, organizam-se novamente os elementos
    em diferentes grupos. Então, podem ser colocados
    sem seus devidos lugares. Finalmente, serão
    usados uma vez mais e o ciclo total terá, então,
    de ser repetido. Entretanto, isso faz parte da
    vida.
  • Tente, agora, evocar cada passo.

27
Processos de Memória As três operações
  • A codificação refere-se ao modo como uma pessoa
    transforma a entrada de uma informação física e
    sensorial em uma espécie de representação que
    pode ser colocada na memória.
  • O armazenamento refere-se à maneira como a pessoa
    mantém a informação codificada na memória.
  • A recuperação refere-se ao modo como a pessoa
    obtém acesso à informação armazenada na memória.
  • Estes processos interagem reciprocamente e são
    interdependentes.
  • Por exemplo, ao tentar codificar a informação no
    texto apresentado, você pode ter achado
    complicado para codificar, dificultando também o
    armazenamento e a recuperação da informação.
    Entretanto um rótulo verbal pode facilitar a
    codificação e, por conseguinte, o armazenamento e
    a recuperação. A maioria das pessoas aceita
    melhor o trecho se lhes for dado seu título
    Lavagem de roupas.

28
Codificação da Informação
  • Os pesquisadores mostraram, através de estudos,
    que as pessoas parecem codificar as letras pelo
    modo como elas soam e não pela maneira como se
    parecem. Os experimentos mostram a importância de
    um código acústico, em vez de um código visual na
    MCP
  • Posteriormente também foi mostrado que alguma
    codificação semântica aparecia na MCP
  • A informação armazenada na MLP parece ser
    basicamente codificada semanticamente, isto é,
    codificada por meio dos significados das
    palavras.

29
Armazenamento da Informação Esquecimento da
Informação
  • Segundo a Teoria da Interferência, o
    esquecimento ocorre porque uma nova informação
    interfere na antiga e finalmente a desloca, na
    MCP
  • Há pelo menos dois tipos de interferência que
    aparecem na teoria e na pesquisa psicológica a
    interferência retroativa (causada pela atividade
    que ocorre depois que a pessoa aprende alguma
    coisa, mas antes de ela ser solicitada a evocar
    essa coisa) e a interferência proativa (quando o
    conteúdo interferente atua antes, não depois da
    aprendizagem do conteúdo a ser lembrado)
  • Segundo a Teoria da Deterioração, a informação é
    esquecida porque desaparece gradualmente, com o
    passar do tempo, e não porque ela foi deslocada
    por outra informação.

30
Armazenamento da Informação Transferência da
Informação
  • Consolidação Um método para realizar a
    transferência da informação no qual
    deliberadamente presta-se atenção à informação a
    fim de compreendê-la. Faz-se isto integrando os
    novos dados aos esquemas já existentes da
    informação armazenada. Muito utilizado na
    transferência para a MLP.
  • Repetição Método através do qual é feita uma
    recitação repetida de um item. A repetição pode
    ser aberta quando a recitação é em voz alta e
    óbvia a qualquer pessoa que estiver observando,
    ou oculta quando a recitação é silenciosa e
    escondida
  • Herman Ebbinghauss (1885), apoiado mais tarde por
    Harry Bahrick e Elizabeth Phelps (1987)
    observaram que as pessoas tendem a lembrar-se da
    informação por mais tempo quando a adquirem pela
    prática distribuída (aprendizagem na qual várias
    sessões são espaçadas ao longo do tempo) do que
    na prática aglomerada (com sessões apinhadas,
    todas juntas). Quanto maior a distribuição das
    experiências de aprendizagem ao longo do tempo,
    mais elas as lembravam durante longos períodos de
    tempo

31
Armazenamento da Informação Transferência da
Informação
  • Arthur Glenberg (1977,1979) estudou o efeito do
    espaçamento e ele e outros associaram este efeito
    ao processo pelo qual as memórias são
    consolidadas na MLP. Uma pessoa evocará a
    informação por mais tempo, em média, se
    distribuir sua aprendizagem do assunto em questão
    e variar o contexto para codificação, em vez de
    tentar aglomerar ou apinhar tudo num curto
    período de tempo
  • De acordo com a hipótese de tempo total, a
    quantidade de tempo despendido em repetir a
    matéria, sem levar em consideração como esse
    tempo é dividido entre as experiências em
    qualquer sessão. Porém, há pelo menos duas
    restrições a esta hipótese (a) o tempo
    distribuído para a repetição deve realmente ser
    usado para esse propósito (b) para alcançar os
    objetivos, a repetição deve incluir alguns dos
    vários de elaboração ou de estratégias mnemônicas
    que podem melhorar a evocação

32
Armazenamento da Informação Transferência da
Informação
Estratégias Mnemônicas Descrição
Agrupamento Categórico Organização de uma lista de itens em um conjunto de categorias.
Imagens Interativas Criação de imagens interativas que associem as palavras isoladas em uma lista.
Sistema de Palavras Associadas Associação de cada palavra de uma lista memorizada previamente e formação de uma imagem interativa entre ambas.
Método dos Lugares Visualização de um passeio por uma área com diferentes pontos de referência que se conheça bem e, então, associar esses vários pontos a itens específicos a serem lembrados.
Acrônimo Utilização de frases ou palavras cujas iniciais representam outras palavras ou conceitos.
Acróstico Formação de frases para lembrar palavras novas.
Sistemas de palavras-chave Formação de uma imagem interativa que associe o som e o significado de uma palavra estrangeira ao som e significado de uma palavra familiar.

33
Recuperação da Informação
  • Diferenças no Processo Metacognitivo
  • De acordo com estudos realizados por diversos
    pesquisadores, as crianças mais novas carecem não
    só do conhecimento de estratégias, mas também da
    tendência a usá-las quando as conhecem
  • As crianças mais velhas sabem que, para reter a
    MCP, precisam repeti-las as crianças mais novas
    não
  • As crianças com deficiência mental são muito
    menos prováveis de repetirem espontaneamente do
    que as de inteligência normal
  • Cultura, experiência e demandas ambientais também
    afetam o uso de estratégias para aumentar a
    memória. Por exemplo, crianças ocidentais
    utilizam mais as estratégias de repetição,
    enquanto que aborígenes australianos são mais
    adeptos às estratégias mnemônicas da localização
    espacial e em arranjos de objetos.

34
Recuperação da Informação
  • Um problema que surge quando se estuda a memória
    é o de entender porque, às vezes, algumas pessoas
    têm dificuldade em recuperar a informação
  • Os psicólogos cognitivos têm freqüentemente
    dificuldades em encontrar um meio para distinguir
    entre disponibilidade (informação armazenada
    permanentemente na MLP) e acessibilidade (grau
    que se tem acesso à informação disponível). O
    desempenho da memória depende da acessibilidade
    da informação a ser lembrada.

35
Recuperação da Informação
  • Tratamento em paralelo x Tratamento em série
  • O tratamento em paralelo refere-se à manipulação
    simultânea de múltiplas operações quando
    aplicados à MCP, os itens armazenados seriam
    recuperados todos juntos, não um de cada vez.

Tempo de resposta
Número de itens da lista
36
Recuperação da Informação
  • O tratamento em série refere-se a operações que
    são feitas uma após a outra. Neste caso, os
  • itens são recuperados em sucessão, em vez de em
    conjunto.

Tempo de resposta
Número de itens da lista
37
Recuperação da Informação
  • O processamento seriado da informação possui
    duas formas de obter-se acesso aos estímulos
  • (a) Tratamento seriado exaustivo o sujeito
    sempre deve checar o dígito-teste contra todos os
    dígitos na série positiva, mesmo se um dígito
    igual for encontrado a meio caminho de toda a
    lista.

Tempo de resposta
Posição dos símbolos na lista
38
Recuperação da Informação
  • (b) Tratamento seriado autoterminante ou
    autodelimitante nesta situação o sujeito sempre
    deve verificar o dígito-teste contra todos os
    dígitos na série positiva, até o ponto em que ela
    encontre um dígito igual.

Tempo de resposta
Posição dos itens na lista
39
Processos de Construção da Memória
  • Frederico Bartlett (1932) reconheceu a
    necessidade de estudar-se a recuperação da
    memória para textos associados e não apenas para
    séries não-relacionadas de dígitos
  • Ele sugeriu que, nestes casos, as pessoas trazem
    para uma tarefa de memória seus esquemas já
    existentes que às vezes levam à interferência ou
    à distorção e, outras vezes, à intesificação dos
    processos de memória
  • Experimentos também mostraram uma grande
    suscetibilidade das pessoas para a distorção em
    relatos de testemunho ocular, evidenciando que
    elas podem facilmente ser levadas a construir uma
    memória que é diferente do que realmente
    aconteceu
  • Outros fatores que interferem na eficácia da
    recuperação da memória são (a) a existência de
    esquemas mais elaborados em especialistas quanto
    à sua área de atuação, (b) clareza percebida da
    experiência e seu contexto, (c) a intensidade
    emocional de uma experiência.

40
Referência Principal
41
Outras referências
42
MEMÓRIACarlos Drummond de Andrade
  • Amar o perdidodeixa confundidoeste
    coração.Nada pode o olvidocontra o sem
    sentidoapelo do Não.As coisas
    tangíveistornam-se insensíveisà palma da
    mão.Mas as coisas findas,muito mais que
    lindas,essas ficarão.
Write a Comment
User Comments (0)
About PowerShow.com