Katrin Klebermass-Schreno, Martin Wald, Jens Schwindt et al - PowerPoint PPT Presentation

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Katrin Klebermass-Schreno, Martin Wald, Jens Schwindt et al

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Title: Less Invasive Surfactant Administration in Extremely Preterm Infants: Impact on Mortality and Morbidity Author: Cl udia Last modified by – PowerPoint PPT presentation

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Title: Katrin Klebermass-Schreno, Martin Wald, Jens Schwindt et al


1
Administração menos invasiva de surfactante nos
pré-termos extremos impacto na mortalidade e
morbidadeLess Invasive Surfactant Administration
in Extremely Preterm Infants Impact on Mortality
and Morbidity
  • Katrin Klebermass-Schreno, Martin Wald, Jens
    Schwindt et al
  • Neonatology 2013103252-258
  • Division of Neonatology, Pediatric Intensive Care
    and Neuropediatrics, Department of Pediatrics and
    Adolescent Medicine, and Department of
    Epidemiology, Center of Public Health, Medical
    University of Vienna, Austria
  • ApresentaçãoDenise Linhares Pereira,Marília
    Aguiar de Vasconcelos Gueiros Bernardes,Mônica
    Álvares Leão
  • Coordenação Paulo R. Margotto
  • Escola Superior de Ciências da Saúde/SES/DF
  • Hospital Regional da Asa Sul/Materno Infantil de
    Brasília

Brasília, 9/3/2013
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Introdução
  • Há diferentes métodos de manejo na sala de parto
  • Neonatos com idade gestacional (IG) menor que 28
    semanas
  • Síndrome do desconforto respiratório (SDR)
  • Suporte respiratório

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Introdução
  • CPAP inicial
  • Diminuição da ventilação mecânica
  • Menor risco de doença pulmonar crônica
  • Surfactante
  • Melhora de desfechos
  • Administração precoce é superior a tardia
  • Métodos de administração
  • Tubo endotraqueal
  • Métodos alternativos
  • Deposição na faringe
  • Via máscara laríngea
  • Nebulização
  • (não avaliados em estudos randomizados)

4
Introdução
  • INSURE (Intubação Surfactante Extubação)
  • Vantagens de combinar CPAP com o Surfactante
  • No entanto a intubação ainda é necessária
  • Risco de lesão traqueal ou laríngea
  • Podem ser necessários medicamentos que podem
  • Influenciam o tempo de extubação
  • Flutuações da pressão arterial

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Introdução
  • Kribs et al. (2007) descreveu novo método de
    administração Surfactante com Respiração
    espontânea
  • Göpel (2011)
  • Estudo multicêntrico, randomizado e controlado
  • Idade Gestacional (IG) de 26 a 28 semanas
  • Resultados
  • tempo de ventilação mecânica
  • necessidade de oxigênio com 28 dias
  • Ausência de diferença em mortalidade e eventos
    adversos graves
  • Dargaville et al(2011)
  • Mesma técnica em um pequeno grupo de prematuros.

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Introdução
  • No presente estudo, houve uma modificação do
    método de Kribs et al(2007).
  • Protocolo de manejo respiratório menos invasivo -
    Less Invasive Surfactant Administration (LISA)
  • CPAP de alto fluxo precoce
  • Surfactante por meio de cateter fino introduzido
    na traquéia
  • Desfecho a curto prazo
  • Todos os neonatos
  • Entre Jan/2009 e Dez/2011
  • Departamento de Pediatria, Universidade Médica de
    Vienna

7
Introdução
  • Avaliada a viabilidade, eficácia e segurança do
    LISA em prematuros extremos.
  • Relatado índices de mortalidade emorbidade
    comparado a dados de desfechos de controles
    históricos e os dados do Vermont-Oxford Neonatal
    Network (VONN)

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Métodos
  • Grupo de estudo (224 RN)
  • Todos os neonatos
  • Jan/09 e Jun/11
  • IG 230 a 276
  • Protocolo LISA
  • Um paciente excluído por haver necessidade de
    intubação imediata devido à massa cervical
  • Controle histórico (182 RN)
  • Todos os neonatos
  • Jan/05 a Dez/07
  • IG 230 a 276
  • CPAP com pressão de 5-8cm H2O
  • Intubação e ventilação mecânica
  • Surfactante via endotraqueal
  • FiO2 0.3

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Métodos
  • Protocolo LISA
  • Ao nascer
  • Decúbito lateral direito
  • Coberto com NeoWrapR
  • Aferição de temperatura (eletrodo cutâneo)
  • CPAP de alto fluxo (20L/min)
  • Máscara facial ou valva BenvenisteR
  • Ar aquecida e umidificado
  • SatO2 aferida no punho direito a partir do 1º min
  • FiO2 inicial de 0.3
  • Regulada de acordo com a saturação

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Métodos
  • Protocolo LISA (cont.)
  • 10 minutos
  • Cateter venoso periférico
  • Citrato de cafeína 20mg/kg
  • CPAP por tubo nasofaríngeo (inserido entre 3.5 e
    5cm)
  • Tubo gástrico
  • Aspiração contínua de ar
  • 20 30 minutos
  • Inserção de cateter fino na traquéia (1.3mm de
    diâmetro) com ajuda de uma pinça de Magill e
    visualizada através de um laringoscópio, sem uso
    de pré medicação
  • Administração de surfactante (CurosurfR)
    200mg/kg em 2-5 min, enquanto o RN respira
    espontaneamente
  • Aspiração do tubo gástrico ao longo do
    procedimento

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Métodos
  • Complicações durante administração de
    surfactante
  • Apnéia e/ou bradicardia
  • Administração interrompida até recuperação
  • Apnéia e dessaturação abaixo de 60
  • Reanimador NeopuffR (peça em T) foi conectado ao
    tubo nasofaríngeo, sendo aplicado Ventilação por
    pressão positiva intermitente 9VPP)
  • Apnéia prolongada ou drive respiratório
    insuficiente
  • Término do procedimento
  • Intubação
  • Outros
  • Tosse/engasgo/regurgitação
  • Deslocamento de cateter

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Métodos
  • Protocolo LISA (cont.)
  • Após 30 40 minutos
  • Um sistema de CPAP binasal foi aplicado com
  • Pressão de 6 8 cm H2O
  • Repetição da dose de surfactante se
  • FiO2 gt 0.4 por mais de 3 horas
  • (aplicado tanto no Protocolo Protocolo LISA ou no
    método convencional)

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Métodos
  • Coleta de Dados
  • Prospectiva no grupo de estudo
  • Retrospectiva no grupo controle histórico
  • Avaliação de dados
  • 1ª semana de vida
  • Até a alta hospitalar

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Métodos
  • Análise estatística
  • Grupo 1
  • 230 a 256
  • Grupo 2
  • 260 a 276
  • Diferença entre os grupos
  • SPSS 17 e SAS/STAT 9.2
  • Variáveis contínuas
  • Teste t de Student
  • Teste U de Mann-Whitney
  • Variáveis categóricas
  • Teste x² (quiquadrado)
  • Comparar Incidência de Morbidade com o
  • Controle histórico e VONN através do teste Teste

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Resultados
  • 224 RN entre 23-27 semanas-Protocolo LISA
  • 182 RN- Controles históricos (2005-2007)
  • Controles históricos maiores pesos de nascimento
    e menores taxas de rotura prematura de membranas,
    assim como cesariana, uso de esteróide pré-natal
    e menores escores de Apgar em relação ao grupo de
    estudo (Tabela 1)

16
Resultados
Tabela 1. Dados demográficos e clínicos do grupo
de estudo e controles históricos
17
Resultados
  • Na tabela 2, os desfechos respiratórios dos
    pacientes estudados
  • -94 toleraram o protocolo LISA e o surfactante
    foi administrado em média 265 min após o
    nascimento
  • 65 dos prematuros extremos, (mesmos os entre
    23-25 semanas) puderam ser manuseados sem
    ventilação mecânica durante a primeira semana de
    vida e 414, sem qualquer ventilação mecânica
    durante toda a internação hiospitalar
  • A duração da ventilação mecânica foi menor em
    todos os grupos (média de 5 dias, mesmo nos RN
    entre 23-25 semanas)
  • A incidência geral de displasia broncopulmonar
    (DBP) foi de 17

18
Tempo até a administração do surfactante 26 5
min.
Tolerância de 94
65 não precisaram de VM na primeira semana de
vida
41 não precisaram de VM durante a internação
19
Resultados
  • Na tabela 3, o manuseio respiratório pós-natal
    dos pacientes do grupo de estudo em comparação
    com o grupo histórico (controles)

20
Resultados
21
Resultados
  • Na tabela 4 comparação da morbimortalidade entre
    os dois grupos
  • HOUVE MAIOR SOBREVIÊNCIA NO GRUPO LISA (75,8)
    versos 64,1no grupo controle (histórico-p0,002)
  • Entre os RN de 23-25 semanas
  • sobrevivência de 68,1 no grupo LISA versos 42,6
    no grupo controle (plt0,0001)
  • Hemorragia intraventricular (todos os
    graus)28,1 versos 45,9 no grupo controle
    (plt0,0001)
  • Severa hemorragia intraventricular (graus 3 e
    4)13,1 versos 23,9 no grupo controle
    (plt0,00001)
  • Leucomalácia cística 1,2 versos 5,6 no grupo
    controle (p0,003)
  • Necessidade de O2 aos 28 dias 69,7 versos 76,9
    no grupo controle (p0,002)
  • No entanto Persistência do canal arterial,
    Retinopatia da prematuridade (qualquer grau) e
    severa retinopatia da prematuridade foram
    significativamente mais frequentes no grupo de
    estudo (grupo LISA)

22
Mortalidade de 24
23
Resultados
  • Na tabela 5 comparação de morbimortalidade com
    VONN houve diferença estatisticamente
    significativa para a sobrevivência FAVORÁVEL ao
    Centro onde foi realizado este estudo para os RN
    de 23 semanas (57,1 versos 31,9-p0,004)
    Leucomalácia periventricular (1,2 versus 4,4
    -p0,04) e severa lesão cerebral (severa
    hemorragia intraventricular e/ou leucomalácia
    cística-9,4 versos 16,1-p0,01) displasia
    broncopulmonar (20,6 versos 46,4 -p0,0001) e
    qualquer grau de Retinopatia da Prematuridade
    (40,5 versos56,5 -plt0,0001)lt0,001
  • No entanto, Persistência do canal arterial e
    severa Retinopatia da Prematuridade foi
    significativamente mais frequente no grupo da
    presente coorte em relação a

24
Resultados
25
Discussão
  • Os resultados do presente estudo em comparação ao
    Controle Histórico
  • Em comparação com os dados do VONN
  • Sobrevida
  • Leucomalácia periventricular cística (LPV)
  • Necessidade de O2 aos 28 dias
  • Necessidade ventilação mecânica
  • Doença pulmonar crônica
  • LPV
  • Retinopatia da prematuridade
  • Gravidade da Hemorragia Intraventricular (HIV)
  • Mortalidade nos mais prematuros
  • No entanto
  • Retinopatia da prematuridade (ROP) severa
  • Persistência do ducto arterioso (PDA)

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Discussão
  • Ventilação Mecânica pode causar
  • Lesão pulmonar nos pré-termos
  • CPAP
  • Três ensaios clínicos randomizados
  • Alternativa segura e eficaz à intubação e
    profilaxia com surfactante
  • Pode haver atraso na administração do
    surfactante.
  • Estudo CURPAP
  • Não mostrou superioridade da administração
    profilática versus terapia de regate precoce na
    diminuição das morbidades da prematuridade
  • Para combinar as vantagens do CPAP precoce e o
    uso do surfactante sem ventilação mecânica, Kribs
    et al (2007) e Göpel et al (2001) introduziram o
    protocolo LISA

27
Discussão
  • Semelhante a Göpel et al.
  • Diferente de Kribs et al.
  • Índice de complicações e falha do tratamento
    foram baixos
  • Bradicardia 12
  • Dessaturação 21
  • Usou atropina
  • Menor quantidade de surfactante

28
Discussão
  • No presente estudo, os autores demonstraram Alto
    índice de CPAP e Baixo índice de Ventilação
    Mecânica
  • Neonatos mais prematuros (23-25 semanas)
  • 91 foram estabilizados pelo LISA
  • 59 permaneceram estáveis com CPAP na 1ª semana
  • Baixo índice de doença pulmonar crônica (17)
  • Embora, sem diferença estatística comparado ao
    controle histórico

29
Discussão
  • Retinopatia da prematuridade
  • Maior frequência comparada ao controle histórico
  • Menor frequência comparada aos dados do VONN
  • No entantoMaior quantidade de ROP grave e de
    tratamento a laser no grupo estudado
  • Este fato pode ter sido devido à
  • Programa de rastreamento
  • Indicação liberal p/ tratamento a laser (2009)
  • Aumento da sobrevida de prematuros com maior risco

30
Discussão
  • Persistência do ducto arterioso
  • Maior comparado ao controle histórico e VONN,
    cuja razão não está clara.
  • Dargaville et al também relataram este mesmo
    achado com técnica semelhante de uso de
    surfactante e os autores especula possíveis
    causas, como
  • Redução de resistência vascular pulmonar mais
    rápida e pronunciada com a técnica LISA

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Discussão
  • Complicações neurológicas
  • Menor LPV. Explicação
  • Menor incidência de ventilação mecânica ? Menor
    potencial de hipocarbia
  • Menor HIV severa. Explicação
  • Uso raro de sedativos e inotrópicos ? Menor
    flutuação da pressão arterial
  • Lesão cerebral severa foi encontrada mais nos RN
    ventilados versus não ventilados
  • Ventilação Mecânica 19
  • Sem Ventilação Mecânica 9

p 0.002
Evitar a Ventilação Mecânica
32
Discussão
CPAP de alto fluxo
Esteróide pré-natal
Cesariana (facilitando o tempo e preparação do
LISA
Surfactante precoce
Todos estes fatores em conjunto podem ter
contribuído para o sucesso da introdução deste
método
com
Ausência de interferência na respiração espontânea
33
Discussão
  • Limitações
  • Estudo retrospectivo
  • Ausência de grupo controle randomizado
  • Qualidades
  • Grande número de prematuros extremos
  • Manejo uniforme dos neonatos

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Conclusão
  • Surfactante (200mg/kg) via cateter fino durante
    respiração espontânea com CPAP mesmo em
    prematuros extremos (IG 23 a 276 semanas)
  • Efetivo
  • Seguro
  • Menor índice de Ventilação Mecânica
  • Menor índice de vários desfechos adversos

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(No Transcript)
36
(No Transcript)
37
(No Transcript)
38
OBRIGADO!
Dda Denise, Dda Marília, Dr.Paulo R. Margotto e
Dda Mônica ESCS!
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