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11º Fórum Regional do Ensino Técnico da área de
Química
- A reestruturação do Ensino Técnico
- - O que mudou na legislação do Ensino Técnico
Profissionalizante com a LDB - - O que irá ou não mudar com a nova proposta, em
fase de aprovação - Decretos nº 2.208/97 e 5.154/04
- Parecer CNE/CEB nº 16/99 e Resolução CNE/CP n.º
04/99 - Parecer CNE/CP nº 29/02 e Resolução CNE/CP
- nº 03/02
2Planejamento das atividades de ensino para o
desenvolvimento de competências
- As atividades de ensino devem ser avaliadas pelos
resultados de aprendizagem - Do direito de ensinar ao direito de aprender
- Dos auditórios da informação aos laboratórios de
aprendizagem - Dos sacrários do saber às fontes do saber
- O Projeto Pedagógico da Escola é a expressão de
sua autonomia - Efetiva participação dos docentes nos
Instrumentos de Planejamento - Estratégias de ensino (Docentes) e condições de
aprendizagem (Escola) - A Escola como comunidade educativa
3Informação, conhecimento, competência
- A missão essencial da Escola não é a de
transmitir a informação - A missão essencial do Professor não é a de dar
aulas. - Escolas e Professores só se justificam pelos
resultados de aprendizagem de seus alunos. - O currículo escolar é um meio essencial para o
desenvolvimento da capacidade de aprendizagem. - O grande diferencial e referencial do século XXI
para nações, organizações, empresas e pessoas é o
conhecimento. - O conhecimento é individual e exige um esforço
intencional de aprender e aprender a aprender. - O conhecimento é operativo quem sabe faz.
- Competência como capacidade pessoal de mobilizar,
articular e colocar em ação valores, habilidades,
atitudes e conhecimentos.
4Modelo Pedagógico
Alternativas Dependência Independência
Currículo grade Informação Flexível Competência
Escola Matérias Projetos
Método Ensino Aprendizagem
Avaliação Repetência Progressão
Docente Expositor Estimulador
Interesses Trabalho Ênfase Corporação Tarefa Terminalidade Realidade Competência Continuidade
5UNESCO Os pilares da educação na sociedade do
conhecimento
- Aprender a conhecer.
- Aprender a fazer.
- Aprender a conviver.
- Aprender a ser
- . Desenvolvimento de competências cognitivas
- . Capacidade de articular, mobilizar e colocar
em ação, conhecimentos, habilidades, atitudes e
valores, para resolver os desafios do dia a dia.
6Competência (conceito)
- VALORES / ATITUDES
- CONHECIMENTOS
- HABILIDADES
- MOBILIZAÇÃO
- ARTICULAÇÃO
- COLOCAÇÃO EM AÇÃO
- DESEMPENHO
- EFICIENTE E EFICAZ
7Paradigma a Paradigma asuperar
implantar
- Foco nos CONTEÚDOS a
- serem ensinados / transmitidos
- Currículo como fim, como
- conjunto regulamentado de
- disciplinas
- Alvo do controle oficial
- cumprimento do Currículo
- Foco nas COMPETÊNCIAS a
- serem desenvolvidas / nos
- SABERES (saber, saber fazer
- e saber ser) a serem construídos.
- Currículo como conjunto
- integrado e articulado de
- situações-meio, pedagogicamente
- concebidas e organizadas para
- promover aprendizagens
- significativas.
- Alvo do controle oficial geração das
- Competências Básicas /
- Competências Profissionais Gerais
8Currículo focado no desenvolvimento de
competências- mudanças paradigmáticas
- CURRÍCULO COMO FIM CURRÍCULO COMO MEIO
- Currículo entendido como Currículo entendido
como - conjunto de disciplinas e de conjunto integrado
e articulado - respectivos conteúdos de situações-meio,
- programáticos a serem pedagogicamente
concebidas - Ensinados / transmitidos. e organizadas para
promover - aprendizagens significativas.
9Currículo focado no desenvolvimento de
competências mudanças paradigmáticas
- PROFESSOR PROFESSOR
- TRANSMISOR MEDIADOR
- - Propositor
- - Orientador.
- FOCO NO ENSINO FOCO NA APRENDIZAGEM
- (Didática Técnicas (Didática como a
aprendizagem - de ensino / estratégias e se processa formas
de - recursos de ensino). organização e orientação
de - processos de aprendizagem)
10Organização Curricular por Competência
- 1º Passo Definição do Projeto Pedagógico da
Escola (Art. 12 e 13 da LDB). - 2º Passo Definição do Perfil Profissional de
conclusão por itinerário de profissionalização e
áreas profissionais. - 3º Passo Definição clara das competências
profissionais. - 4º Passo Identificação dos conhecimentos,
habilidades, atitudes e valores a serem
trabalhados pelas Escolas. - 5º Passo Organização curricular, incluindo
estágio supervisionado e trabalho de conclusão
de curso. - 6º Passo Definição de critérios e procedimentos
de avaliação de competências e de avaliação da
aprendizagem. - 7º Passo Elaboração do Plano ou Projeto
Pedagógico do Curso.
11Caracterização da área de Química
- Compreende processos físico-químicos nos quais as
substâncias puras e os compostos são - transformados em produtos. Engloba, também,
atividades ligadas à biotecnologia, a - laboratórios farmacêuticos, a centros de
pesquisa, a laboratórios independentes de
análises - química e a comercialização de produtos químicos.
Uma característica relevante da área é o - alto grau de periculosidade e insalubridade
envolvidos nos processos. Como conseqüência, a - atuação na área requer conhecimento aprofundado
do processo, incluindo operações de - destilação, absorção, adsorção, extração,
cristalização, fluidização, etc. dos reatores
químicos, - dos sistemas de transporte de fluídos, dos
sistemas de utilidades industriais, dos sistemas
de - troca térmica e de controle de processos. Inclui,
também, manutenção de equipamentos ou - instrumentos e realizações de análises químicas
em analisadores de processos dispostos - em linha ou em laboratórios de controle de
qualidade do processo. As atividades de maior - destaque são as de petroquímica, refino do
petróleo, alimentos e bebidas, papel e celulose, - cerâmica, fármacos, cosméticos, têxtil, pigmentos
e tintas, vernizes, plásticos, PVC e - borrachas, fibras, fertilizantes, cimento,
reagentes, matéria prima para a indústria química
de - base, polímeros e compósitos. Destacam-se,
também, as de tratamento de efluentes, - processos eletroquímicos (galvanoplastia),
análises para investigação, inclusive forenses, - desenvolvimento de novos materiais para
desenvolver novos produtos, para obtenção de - matéria-prima ou para obter produtos
ambientalmente corretos.
12As mudanças propostas pela revogação do Decreto
n.º 2.208/97
- A Educação Profissional na LDB ( do Artigo 36 e
Artigos 39 a 42 Capítulo III do Título V nova
visão). - 1ª Regulamentação Decreto Federal n.º 2.208/97
- 2ª Regulamentação novas propostas de decreto
regulamentador. - O papel das Diretrizes Curriculares Nacionais
- - Educação Técnica de Nível Médio
- - Educação Tecnológica
- - Estágio Supervisionado
- - Formação de Docentes
- Políticas públicas para a Educação Profissional e
Tecnológica - Seminário Nacional de Educação Profissional
concepções, experiências, problemas e propostas
(Brasília Junho de 2003). - Debate democrático reuniões de estudo, debates,
audiências públicas e distintas versões
negociadas.
13Modalidades de oferta de cursos e programas de
Educação Profissional
- Formação inicial e continuada de trabalhadores.
- Educação Profissional Técnica de Nível Médio.
- Educação Profissional Tecnológica, de Graduação e
de Pós-graduação.
14Premissas a serem observadas na Educação
Profissional
- Organização por áreas profissionais, em função da
estrutura sócio-ocupacional e da estrutura
tecnológica. - Articulação de esforços das áreas de
- - Educação
- - Trabalho e Emprego
- - Ciência e Tecnologia
- Itinerário formativo conjunto de etapas que
compõe a organização da educação profissional de
uma determinada área, possibilitando o seu
contínuo e articulado aproveitamento de estudos. - Etapa com terminalidade a saída intermediária de
cursos de nível médio ou de cursos de graduação
tecnológica que caracterize uma qualificação para
o trabalho, claramente definida e com identidade
própria, integra correspondentes e itinerário
formativo.
15Formação inicial e continuada de trabalhadores
- Oferecidos em todos os níveis de escolaridade.
- Incluem capacitação, o aperfeiçoamento e a
atualização. - Ofertados segundo itinerários formativos, de
profissionalização. - Objetivos desses programas
- - Qualificação para o trabalho.
- - Desenvolvimento permanente de aptidões para a
vida produtiva e social. - - Elevação de nível de escolaridade do
trabalhador. - Certificados
- - ou formação inicial para o trabalho,
- - ou formação continuada para o trabalho.
16Educação Profissional Técnica de Nível Médio
- Habilitação Profissional técnica de nível médio
- - Desenvolvida de forma articulada com o ensino
médio. - - Observadas, necessariamente
- - Diretrizes Curriculares Nacionais (CNE).
- - Normas complementares dos respectivos
sistemas de ensino. - - Exigências das instituições de ensino e seus
Projetos Pedagógicos. - Articulação da Educação Profissional Técnica como
Ensino Médio - - Integrada na mesma Instituição de ensino e com
matrícula única pelo aluno (carga horária total
ampliada). - - Concomitante, onde a complementaridade será
por matrículas distintas pelo aluno. - - Aproveitando oportunidades educacionais
disponíveis. - - Convênios de intercomplementaridade para o
desenvolvimento de - projetos pedagógicos unificados.
- - Subseqüente, quando o ensino médio é
pré-requisito de matrícula. - Sistemas de ensino regulamentarão a ampliação das
cargas horárias totais dos cursos.
17Educação Profissional Tecnológica
- Graduação.
- - Natureza ênfase na formação e atuação do
profissional. - - Densidade foco no conhecimento tecnológico.
- - Demanda corresponde as necessidades do
mercado e da sociedade. - - Perfil de conclusão definidos com clareza,
identidade, distinção e utilidade. - Pós-Graduação.
- - Especialização
- - Mestrado
- - Doutorado
- Quando estruturados em etapas com terminalidade,
permitem saídas intermediárias. - - Similar ao técnico.
- - Qualificação para o trabalho.
- - Qualificação profissional (vide Inciso XIII do
Artigo 5º da Constituição Federal). - - Especialização etapa complementar, que amplia
o perfil de competências.
18Critérios para planejamento, estruturação e
organização de cursos e currículos
- O atendimento às demandas dos cidadãos, do
mercado de trabalho e da sociedade. - A conciliação das demandas identificadas com a
vocação da instituição de ensino e as suas reais
condições de viabilização. - A identificação de perfis profissionais próprios
para cada curso, em função das demandas e em
sintonia com as políticas de promoção do
desenvolvimento sustentável do País.