Title: N
1Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite
Curso de Especialização em Engenharia de
Segurança do Trabalho
2Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite
ALEXANDRE LUCAS ALVES Coronel PMMG Especialista
em Gestão Estratégica de Segurança Pública
Fundação João Pinheiro 2006
3GESTÃO DE DESASTRES
- Participação dos especialistas na gestão de riscos
4SISTEMA NACIONAL DE DEFESA CIVIL
Decreto 5376 de 17 de fevereiro de 2005
Art. 1o Os órgãos e entidades da administração
pública federal, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, as entidades privadas e a
comunidade, responsáveis pelas ações de defesa
civil em todo o território nacional, constituirão
o Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC, sob
a coordenação da Secretaria Nacional de Defesa
Civil, do Ministério da Integração Nacional.
5UMA VERDADE...
- O gerenciamento de riscos é um fator fundamental
na prevenção de desastres já que permite a adoção
de medidas estruturais e sociais para diminuição
dos desastres. - O desastre acontecido não elimina a necessidade
de gerenciamento de riscos e somente uma gestão
eficiente diminui a possibilidade de desastres
secundários
6Pressupostos para gestão de desastres
- Atuação sistêmica
- Conhecimento permanente das ameaças e riscos
- Preparação permanente para enfrentamento dos
desastres - Gestão aproximada
- Enfase na prevenção em todas as fases de atuação
- Participação comunitária e da sociedade civil
organizada - Educação para o risco
7Atuação Sistêmica
- Proteção Civil não é um órgão...é um sistema!
- Todos os atores públicos, privados e a comunidade
têm responsabilidades nas ações de defesa civil.
8Conhecimento permanente das ameaças e riscos
- Não se previne o que não se conhece!
- Não há preparação sem o conhecimento da ameaça.
- Permanente mapeamento e estudo das ameaças e
riscos deve ser executado por todos os órgãos
públicos da cidade, levando em conta os 153
desastres catalogados na Codificação de Desastres
Ameaças e Riscos ( Codar)
9Preparação permanente para enfrentamento dos
desastres
- O competente mapeamento e estudo das ameaças deve
proporcionar a preparação para atuação preventiva
e de socorro em cada tipo de risco identificado. - Planos de contingência devem ser elaborados,
divulgados e treinados para que todos os atores
estejam em condições de atuação oportuna nos
desastres.
10Gestão aproximada
- A gestão aproximada está relacionada
principalmente à atuação na resposta aos
desastres. - É preciso que todos os órgãos e entidades
envolvidos exerçam seus papeis instituicionais de
forma coordenada e participativa, privilegiando a
administração por objetivos, visando proporcionar
à comunidade um efetivo socorro com maior
aproveitamento de recursos e uma rápida
reabilitação do cenário social afetado.
11Ênfase na prevenção em todas as fases de atuação
- A prevenção deve ser considerada não só como
função de evitar os desastres mas também para
evitar seu agravamento durante as ações de
resposta e reconstrução. - Tanto nas ações estruturais quanto nas
relacionadas à gestão e ao comportamento social
desejado, todas as decisões devem perseguir a
minimização de desastres secundários e evitar a
repetição do incidente na área vulnerável
considerada.
12DEPOIS
ANTES
13Participação comunitária e da sociedade civil
organizada
- As medidas de auto proteção, o comportamento
preventivo adequado e o conhecimento das ações
preparatórias e de resposta para minimizar os
efeitos dos desastres devem ser contruídas com a
participação comunitária, dentro do contexto
social e geográfico que compõe cada realidade de
risco do município.
14 GERENCIAMENTO DE RISCOS
PREVENÇÃO
Monitoramento
Intervenções tecnológicas
Intervenções sociais
PREPARAÇÃO
Monitoramento
Alarme
Alerta
RESPOSTA
Gestão qualificada
GERENCIAMENTO DE RISCOS DESASTRES SECUNDÁRIOS
15Sistema de Comando em operações
- É uma ferramenta gerencial para planejar,
organizar,gerir e controlar as operações de
resposta em situações críticas, fornecendo um
meio de articular os esforços de agências
individuais quando elas atuam num objetivo comum
de estabilizar situações críticas. (SANTA
CATARINA,2006)
16Na prática...
- O sistema de comando em operações é uma
ferramenta gerencial de princípios e regras
previamente conhecidos, aceitos e treinados, para
planejar, organizar, dirigir e controlar
operações principalmente quando envolvem
múltiplas agências jurisdições ou equipes!
17PRINCÍPIOS do SCO
Procedimentos são estabelecidos Para integrar as
agências protegendo sua autonomia
Objetivos criam sinergia entre Agências que nem
sempre tem visões convergentes sobre seu papel
no incidente
- Autonomia das agências
- Administração por objetivos
- Integridade das Unidades
- Clareza funcional
- Concepção para todas as emergências
A estrutura organizacional favorece que o
pessoal de uma mesma área permaneçam juntos!
Cada parte da estrutura organizacional é
desenhada de forma que seus integrantes
possam se concentrar na sua atribuição primária
18Características do SCO
- Estrutura modular e flexível
- Comando único ou unificado
- Transferência de comando
- Cadeia e unidade de comando
- Uso de planos de ação
- Mobilização
- Controle de pessoal
19Características do SCO
- Gerenciamento de recursos
- Comunicação integrada
- Nomenclaturas de locais e instalações pré
definidas - Gerenciamento de informações e inteligência
- Uso de formulários padronizados
Reunião no posto de comando em Miraí
20Organograma do SCO
COMANDO
Porta voz
Ligações
Segurança
Secretaria
Operações
Planejamento
Logística
administração
ESPECIALISTAS
controlador
Recursos
Compras
Custos
Serviços
ESPECIALISTAS
Desmo bilização
setor
seção
Comunicações
situação
Especialista
Suporte
Especialista
21Experiências de aplicação em Minas Gerais
- Rompimento da Barragem de rejeitos de Miraí
Janeiro 2007 - Colapso do sistema penitenciário em Ponte Nova
Agosto de 2007 - Contaminação da Bacia do São Francisco por
Cianobactérias Set a Dez de 2007 - Terremoto em Itacarambi Dez 2007
- Acidente químico em Capitólio Fev 2008
- Chuva de Granizo em Carandaí Set 2008
- Enchentes em Santa Catarina Nov 2008
- Rompimento de barragem em Cocal maio 09
- Desastres naturais em Belo Horizonte - 2011
22Rompimento da Barragem de Miraí
- 1/3 da cidade inundada pela lama
- 2972 pessoas afetadas
- 400 pessoas desabrigadas
- R61.000.000,00 prejuízo
- Seis cidades atingidas MG e RJ
- 29 órgãos envolvidos no Socorro
23VÍDEO DE MIRAÍ
24Enchentes e deslizamentos em Santa Catarina
- 60 cidades afetadas
- 135 mortes
- 12.000 desabrigados
- Posto de comando em Navegantes
- 30 aeronaves das Polícias Militares e das Forças
Armadas - 13 órgãos envolvidos na resposta
- 4 órgãos de especialistas (ABMS,IPT,IG,UFSC)
- O Caso da TGB
25Rompimento da barragem de Cocal - Piauí
- Maio de 2009
- Rompimento da Barragem algodões I
- 07 mortes e 02 desaparecidos
- Duas cidades e mais de 30 localidades afetadas
- 11 órgãos envolvidos
- O caso da liberação da Barragem
26Em Cocal, famílias começam a voltar pra casa
22/05/09 1715
- O que antes era agonia e incerteza, aos poucos
vem dando lugar à tranquilidade e alívio. A
imagem de famílias se dirigindo aos abrigos e
outras tentando resguardar alguns de seus
pertences foi absorvida por outra, de retorno à
vida cotidiana. - Há mais de dez dias longe de casa, dos animais e
da roça, João Batista dos Santos e a família,
abrigada na Escola Estadual Pinheiro Machado, por
medida preventiva, se organizam para voltar para
a comunidade Dom Bosco, onde moram. Ansiedade
define principalmente o sentimento de João e do
seu pai, Francisco dos Santos, de 89 anos. A
gente veio para cá sem prazer nenhum agora, para
voltar, é uma graça e pressa que só vendo,
comemora. E seu Francisco completa Já está tudo
arrumado. Bom demais ver as coisas dando certo de
novo. - Pai e filho fazem parte das 2.500 pessoas que
foram retiradas, por medida de prevenção, da
região próxima à Barragem Algodões I, que,
segundo o parecer do projetista e engenheiro Luiz
Hernani, não apresenta hoje nenhum risco de
rompimento. Nesta quinta-feira, 21, depois de uma
visita à barragem acompanhado da presidente da
Emgerpi, Lucile Moura, e de engenheiros da
empresa, ele disse Reafirmo o que havia dito
antes e garanto a segurança desta barragem
- que, segundo o parecer do projetista e
- engenheiro XXXX ..., ele disse Reafirmo o que
havia - dito antes e garanto
- a segurança desta barragem
27Atuação dos especialistas
COCAL - PIAUÍ
MIRAÍ
SANTA CATARINA
VISTORIA E RECOMENDAÇÕES
VISTORIA E INTERDIÇÃO
VISTORIA E INTERDIÇÃO
Intervenções tecnológicas Monitoramento alerta e
Alarme 24 horas
Interdição da área da TGB Tubulação de Gás
natural
Retirada das famílias
Contratação de Técnico com notório conhecimento
INTERVENÇÃO DA EMPRESA
CHUVAS INTENSAS
ROMPIMENTO DA BARRAGEM
MANUTENÇÃO DA INTERDIÇÃO
GARANTIA DE AUSÊNCIA DE RISCO- LIBERAÇÃO
LIBERAÇÃO POLÍTICA OBRAS REALIZADAS SEM DESASTRE
DESASTRE SEM MORTES DANOS MATERIAIS E AMBIENTAIS
DESASTRE 07 MORTES DANOS MATERIAIS E AMBIENTAIS
28Importância dos especialistas
- Assessoram o comando do SCO
- Detém o conhecimento específico para interdição e
liberação de áreas. - Legitimam as decisões técnicas e contrapõe as
decisões políticas - Facilitam a administração da comunicação social
29CONCLUSÃO
- A ATUAÇÃO DOS ESPECIALISTAS DEVE ACONTECER EM
TODAS AS FASES DA DEFESA CIVIL - NA GESTÃO DO DESASTRE É FUNDAMENTAL A ASSESSORIA
E A MANIFESTAÇÃO DOS ESPECIALISTAS - É PRECISO CAPACITAR OS ESPECIALISTAS COMO
INTEGRANTES DO SISTEMA NACIONAL DE DEFESA CIVIL - ESSE EVENTO É UM ÓTIMO COMEÇO!
30Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite
coronellucasgmg_at_gmail.com 31.9345.5335 MUITO
OBRIGADO