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Title: Bandeirantes


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Bandeirantes
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  • Denominam-se os sertanistas de

  • São Paulo que penetraram nos

  • sertões brasileiros buscando

  • riquezas minerais (prata),

  • indígenas para escravização 

  • ou extermínio de quilombos.

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  • A maioria dos Bandeirantes eram índios
    (escravizados e aliados), caboclos e alguns
    brancos capitães.
  • Os caboclos (português-índio) eram a maioria no
    grupo, por conhecer as terras. Os paulistas,
    devido à pobreza, não podiam adquirir escravos
    africanos e escravizavam os indígenas. Além do
    português, os bandeirantes falavam tupi-guarani,
    dando nomes a lugares por onde passavam.

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  • Tradicionalmente, os historiadores distinguem
    as entradas, como movimentos promovidos pelo
    Governo, das bandeiras, como expedições
    particulares, com fins lucrativos.

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  • 1570, nas zonas rurais, em vez da Companhia de
    Ordenanças, se organizava uma Bandeira. Com esta
    origem das bandeiras que, um capitão e seus
    cabos, exploraram e devassaram o território
    brasileiro (era uma forma de proteção contra os
    ataques indígenas que já haviam destruído uma
    expedição de Martim Afonso em Cananéia e de Solis
    no Rio da Prata).

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  • Povoado de relevo foi o de São Paulo, e o surto
    das bandeiras teve origem na obra dos jesuítas
    com suas expedições de resgate ou tropas de
    resgate para libertar prisioneiros de uma tribo
    que, atados a cordas ou encerrados em currais,
    destinavam-se à morte (esses padres mais tarde,
    foram expulsos das colônias).

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  • No início da colonização, os interesses de
    Portugal se concentravam no litoral ou próximo
    dele. O extrativismo do pau-brasil, mesmo o
    plantio da cana-de-açúcar não se expandiram pelo
    interior. O fator geográfico, com certeza, foi um
    dos que mais desmotivaram a penetração dos
    colonizadores a Serra do Mar, que mais parece
    uma grande muralha, recoberta por densas matas,
    dificultava a penetração.

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Em 1585, Fernão Cardim, tendo acompanhado o
padre jesuíta Critóvão de Golveia de São Vicente
a São Paulo, relatou "O caminho é cheio de
tijucos, o pior que nunca vi e sempre íamos
subindo e descendo serras altíssimas e passando
rios e caudais de águas frigidíssimas". Os rios
serviam somente como pontos de referência,
oferecendo poucas condições à navegação, com
quedas d'água, corredeiras e formações rochosas.
Esse foi outro fator que atrasou a penetração do
branco no território brasileiro. A maioria dos
Bandeirantes andavam descalços,apenas alguns com
botas,normalmente de couro.Usavam coletes e
armaduras para se protegerem.Usavam armas como
espingardas,etc.
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  • Houve umas poucas expedições ao atual
    território de Minas Gerais, nos séculos XVI e
    XVII. Tais entradas foram mal registradas e
    sobram poucas informações sobre os caminhos e os
    acontecimentos das viagens dos desbravadores.
    Sertanistas corajosos, eram despreparados, não
    deram importância ao registro e à documentação
    das viagens. Uma bandeira vagueava anos por matas
    e sertões, sem uma só pessoa com conhecimento de
    astronomia e geografia para guiá-la. Até mesmo a
    interpretação errôneas da língua de uma tribo
    indígena fazia com que uma expedição alterasse o
    percurso, em incursões infrutíferas.

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  •   A própria inexistência de uma pessoa
    responsável pelo diário e pelas anotações das
    bandeiras comprometia o correto registro.

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  • Antes de surgirem aldeamentos na bacia do Rio
    da Prata, os paulistas já percorriam o sertão,
    buscando na preação do indígena escravizando-o
    para vendê-lo, o meio para sua subsistência. As
    tribos vitoriosas nas guerras ofereciam-lhes os
    prisioneiros em troca de armamentos. 

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  • Essa "vocação interiorana" era alimentada por
    condições geográficas, econômicas e sociais. São
    Paulo, separada do litoral pela muralha da serra
    do Mar, voltava-se para o sertão, cuja penetração
    era facilitada pela presença do rio Tietê e de
    seus afluentes, que comunicavam os paulistas com
    o interior. Além disso, apesar de afastada dos
    principais centros mercantis, sua população
    crescera muito porque boa parte dos habitantes
    de São Vicente havia migrado para lá quando os
    canaviais plantados no litoral por Martim Afonso
    de Sousa entraram em decadência, na segunda
    metade do século XVI, arruinando fazendeiros.

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  • Os mais famosos bandeirantes nasceram no que é
    hoje o estado de São Paulo. Foram em parte
    responsáveis pela conquista do interior e
    extensão dos limites de fronteira do Brasil para
    além do limite do Tratado de Tordesilhas. Com
    isso todo o Centro Oeste passou a pertencer ao
    Brasil, sendo criadas, em 1748, as capitanias de
    Goías e de Mato Grosso, e o Brasil foi expandido,
    também para o sul de Laguna em Santa Catarina.
  • No entanto, os resultados destas expedições
    foram desastrosos para os povos autóctones, ora
    reduzidos à servidão, deslocados e
    descaracterizados na sua identidade cultural, ora
    dizimados, tanto pela violência dos colonos como
    pelo contágio de doenças para as quais os seus
    organismos estavam desprovidos de defesas.

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  • As reduções organizadas pelos jesuítas no
    interior do continente foram, para os paulistas,
    a solução para seus problemas. No século XVII, o
    controle holandês sobre os mercados africanos, no
    período da ocupação do Nordeste pelos holandeses,
    interrompeu o tráfico negreiro. Os colonos
    voltaram-se para a escravização do índio para os
    trabalhos antes realizados pelos africanos. Com a
    procura houve elevação nos preços do escravo
    índio, chamado o "negro da terra", que custava
    cinco vezes menos do que os africanos. Os
    paulistas não teriam atacado as missões durante
    dezenas de anos seguidos se não contassem com o
    apoio das autoridades. Embora não se saiba bem
    quais as expedições promovidas pela Coroa e quais
    as de iniciativa particular, sendo também
    imprecisa a designação de entradas e bandeiras, o
    traço comum a todas foi a presença, direta ou
    indireta, do poder público.

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  • A ação dos bandeirantes foi da maior
    importância na exploração do interior brasileiro,
    bem como na manutenção da economia da colônia,
    fosse pelas suas consequências para o comércio,
    fosse porque a captura de indígenas fornecia
    mão-de-obra para a agricultura,
    principalmente cana-de-açúcar.

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  • Houve três tipos de bandeiras
  • - as de tipo apresador, para a captura de
    índios (chamado indistintamente o gentio) para
    vender como escravos
  • - as de tipo prospector, voltadas para a busca
    de pedras ou metais preciosos
  • - e as de sertanismo de contrato, para
    combater índios e negros (quilombos).
  • De início, eram aprisionados os índios sem
    contato com o homem branco. Posteriormente,
    passaram a aprisionar os índios catequizados,
    reunidos nas missões jesuíticas.

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  • A palavra paulista se deve ao visconde de
    Barbacena
  • Quer-nos parecer que a este governador-geral
    se deve o mais longínquo emprego até hoje
    divulgado do adjetivo paulista, ocorrente numa
    ordem expedida em 27 de julho de 1671. O
    gentílico deve ter-se generalizado rapidamente.
    Na documentação municipal de São Paulo aparece
    pela primeira vez em ata de 27 de janeiro de
    1695.

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  • Sertanista é palavra que aparece em 31 de
    dezembro de 1678. Bandeira aparece a 20 de
    fevereiro de 1677 quando o sucessor de Barbacena
    narra que os índios do vale do rio São Francisco
    haviam degolado várias bandeiras de paulistas.
    Uma consulta do Conselho Ultramarino de 1676,
    relativa a Sebastião Pais de Barros, ao se
    referir a sua expedição, fala da sua bandeira,
    como eles (os paulistas) lhe chamavam. Já da
    palavra bandeirante o mais longínquo emprego que
    se conhece é muito mais recente. Verifica-se num
    documento assinado pelo capitão-general conde de
    Alva em 1740. Impressa, parece ter sido pela
    primeira vez em 1817, por Aires do Casal.

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  • Muitas vezes o governo financiava a expedição
    outras vezes, limitava-se a fechar os olhos para
    a escravização dos índios (ilegal desde 1595),
    aceitando o pretexto da "guerra justa".
    D. Francisco de Sousa patrocinou as bandeiras
    de André de Leão (1601) e Nicolau Barreto (1602)
    que, esta, se estendeu por dois anos. Teria
    chegado à região do Guairá, regressando com um
    número considerável de índios, que algumas fontes
    estimam em três mil. Em agosto de 1628, quase
    todos os homens adultos da Vila de São Paulo
    estão armados para investir contra o sertão. Eram
    novecentos brancos e três mil índios, formando a
    maior bandeira até organizada, com destino
    ao Guaíra, para expulsar os jesuítas espanhóis e
    prender quantos índios

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  • As bandeiras de prospecção nasceram na metade
    final do século XVII. Na década de 1690 foi
    descoberto ouro nas serras gerais, o chamado
    Sertão do Cuieté, hoje o Estado de Minas Gerais.
    A interiorização do povoamento deu origem às
    capitanias de Minas (separada da capitania de São
    Paulo ainda na década 1720), Mato Grosso e Goiás.

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  • Fim
  • Fonte Wikipedia
  • Nome Isabella Colombo Nº 15
  • Profª Nice - História

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  • Música
  • - Bom Jovi
  • Wanted Dead Or Alive
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