Title: L
1Lógicas e Inferência para IA
2Lógica
- Métodos para determinação de validade de fórmulas
3Métodos para determinação de validade de fórmulas
- Tabela verdade
- Métodos de dedução
- Método da negação ou absurdo
4Método da negação ou absurdo (cont.)
- Para provar que H é uma tautologia
- Supõe-se inicialmente, por absurdo que
- H NÃO é uma tautologia
- As deduções desta fórmula levam a um fato
contraditório (ou absurdo) - Portanto, a suposição inicial é falsa e
- H é uma tautologia
- (A não-validade de H é um absurdo)
5Lógica de Predicados
6Conseqüência lógica
- Definição informal
- Uma fórmula é uma conseqüência lógica de um
conjunto de fórmulas se sempre que estas forem
verdadeiras aquela também seja verdadeira. - Definição formal
- Dada uma fórmula H e um conjunto de hipóteses b,
H é conseqüência lógica de b num sistema de
dedução, se existir uma prova de H a partir de b
7Notação de Conseqüência Lógica e Teorema
- Dada uma fórmula H, se H é conseqüência lógica de
um conjunto de hipóteses bH1,H2,...Hn, diz-se
que - b H ou
- H1,H2,...Hn H
- Uma fórmula H é um teorema se existe uma prova de
H que não usa hipóteses - H
8Cálculo
- Proposicional ou de Predicados
- Cálculo Lógica Sistema de Prova (ou dedução)
- Um sistema de prova serve para analisar e
raciocinar sobre argumentos de uma lógica, de
maneira a prová-los válidos ou inválidos.
9Sistema de dedução natural
- Alfabeto da Lógica de Predicados
- Conjunto de fórmulas da Lógica de Predicados
- Conjunto de regras de dedução (ou regras de
inferência)
10Regras de inferência de dedução natural
- Servem para inserção e retirada de conectivos
lógicos e quantificadores, criando derivações - Regras de Introdução
- Regras de Eliminação
- Chama-se dedução natural por estar próxima da
maneira como nós raciocinamos quando queremos
(informalmente) provar um argumento.
11Regras de inferência - conjunção
- Introdução da conjunção (I)
- H G -gt derivação
- HG
- Eliminação da conjunção (E)
- HG HG
- H G
12Prova
- Dados H uma fórmula e b um conjunto de fórmulas
(hipóteses) - Uma prova de H a partir de b é uma derivação onde
- As regras de inferência são aplicadas tendo como
premissas fórmulas de b - A última fórmula da derivação é H
13Exemplo de prova
- P Q, R - Q R
- P Q (Premissa)
- Q (E) R (Premissa)
- QR (I)
- Exercícios
- (PQ) R, ST - QS
- PQ - QP
- (PQ) R - P (QR)
14Regras da Dedução Natural - implicação
- Eliminação da implicação - modus ponens (?E)
- H H ? G
- G
- Introdução da implicação (?I)
- H (hipótese eliminada)
-
- G .
- H ? G
15Exemplo de eliminação da implicação
- PQ, (P ?(Q ?R)) (Q ?R)
- PQ
- P (E) P ?(Q ?R) (premissa)
- (Q ?R) (?E)
16Exemplo de introdução da implicação
- (P ?((P?Q)?Q)
- Supor os antecedentes
- Eles não poderão ser usados depois
- P (P?Q) (hipóteses)
- Q (?E)
- (P?Q)?Q) (?I)
- (P ?((P?Q)?Q) (?I)
17Exercício
- (P?(Q ?P))
- (P?(Q ?R)) ?((PQ)?R))
18Exercícios
-
- 1. ?PQ, (?PQ)?(R?P) - R?P
- 2. P ? (Q ?R), P?Q, P - R
- 3. P ?(P ? Q), P - Q
19Regras da Dedução Natural- disjunção
- Introdução da disjunção (vI)
- H G .
- HvG HvG
-
- Eliminação da disjunção (vE)
- H G (hipóteses)
D1 D2 - HvG E E
- E
20Exemplo de Eliminação da disjunção
- PvQ,?Q,?P - false
- PvQ .
- P ?P (prem.) Q ?Q (prem.)
- false false
- false
21Regras da Dedução Natural- negação
- De uma derivação de uma contradição (false) a
partir de uma hipótese H, pode-se descartar a
hipótese e inferir ?H e vice-versa - H (?I) ?H (?E ou RAA)
-
- false false reductio ad ?H
H absurdum - Exercícios ??H?H e
- H??? H
22Exercício
- Mostre que o seguintes argumento é válido
- Se este argumento for incorreto e válido, então
nem todas as suas premissas são verdadeiras.
Todas as suas premissas são verdadeiras. Ele é
válido. Portanto ele é correto.
23Solução
- Identificando as Sentenças
- P as premissas deste argumento são verdadeiras.
- S este argumento é correto.
- V este argumento é válido.
- Formalizando
- (?S V) ? ?P, P, V S
24Exercício
- Deus não existe. Pois, se Deus existisse a vida
teria significado. Mas a vida não tem
significado. Prove isso!
25Quando tudo o mais falhar
- EFQ ex falso quodlibet ou regra da contradição
- Podemos estar loucos, então qualquer literal é
aceitável! - Note que esta regra NÃO SUPÕE E NEM ELIMINA
nada!! - false
- H
26Prova de EFQ
- P, ?P Q
- ?Q .
- P ?P (prem.)
- false
- Q (?E)
27Exemplo
- Prove o Silogismo Disjuntivo, usando EFQ P v Q,
?P Q
28Exercícios
- ?P ?(Q?R), ?P, Q R
- ?P ? ??Q, ???P Q
- P ? (Q R), P P Q
- (P Q) ? (R S), ??P, Q S
- ?A?B, C?(DvE), D??C, A??E (C ? B)
- Cv(B ? A), A ? R, (B ? R) ? S (?C ? S)
29Lógicas clássicas
- Lógica minimal v? x IE
- Lógica intuicionista
- Lógica minimal U EFQ
30Regras de inferência - equivalência
- Introdução da equivalência (?? I)
- H? G G?H
- H??G
- Eliminação da equivalência (?? E)
- H??G H??G
- H?G G?H
31Dedução Natural
- A diferença básica da Lógica de Predicados para a
Proposicional é que as contradições têm de ser em
cima de instâncias - As instâncias normalmente têm de ser geradas a
partir de fórmulas quantificadas - Quando fazer isso?
32Ocorrência livre e ligada
- Se x é uma variável e E uma fórmula, uma
ocorrência de x em E é - Ligada, se x está no escopo de um quantificador
(?x) ou (?x) em E - Livre, se não for ligada
- G(?x)(?y)((?z)p(x,y,w,z)? (?y)q(z,y,x,z1))
33Variável livre e ligada
- Se x é uma variável e E uma fórmula que contém x.
x é - Ligada em E, se existir uma ou mais ocorrências
ligadas de x em E - Livre em E, se existir uma ou mais ocorrências
livres de x em E - No exemplo anterior, z é livre e ligada!
34Regras da dedução natural quantificador
universal
- Eliminação do quantificador universal (?E)
- ?x H(x), se a é livre para x em H
- H(a)
- Introdução do quantificador universal (?I)
- H(a) .
- ?x H(x)
- se x não ocorre livre em nenhuma das premissas
das quais H(x) depende
35Explicando ?I
- Papel reservado aos nomes arbitrários, algo que
no cotidiano usamos - Uma forma abreviada de dizer
- Todos os portugueses gostam de boa conversa é
dizer - O Zé-povinho gosta de boa conversa
- Zé-povinho refere-se a qualquer português,
arbitrariamente - Contudo, é necessário garantir que o nome seja
arbitrário, pois se for um nome próprio a
inferência é inválida! - Não se pode concluir que todos os portugueses
gostam de boa conversa só porque o Joaquim gosta
de boa conversa.
36Exemplo 1
- ?x (?(x) ? ?(x)) ? ?x ?(x) ? ?x ?(x)
- ?x (?(x) ? ?(x)) (sup.)
- ?(x) ?(x) ( E?)
- ?x?(x) ?x ?(x) (I?)
- ?x?(x) ? ?x ?(x) (I?)
- ?x (?(x) ? ?(x)) ? ?x ?(x) ? ?x ?(x) (I?)
37Exemplo 2
- ?x(? ? ?(x)) ? (? ? ?x?(x)) se x não ocorre livre
em ?. - ?x (?? ?(x))(sup.)
- ?(sup.) (? ? ?(x)) (E?)
- ?(x) (E?)
- ?x ?(x) (I?)
- (? ? ?x ?(x)) (I ?)
- ?x(? ? ?(x)) ? (? ? ?x ?(x)) (I ?)
38Regras da dedução natural quantificador
existencial
- Eliminação do quantificador existencial (?E)
- ? x H(x), se a é livre para x em H
- H(a)
- Introdução do quantificador existencial (?I)
- H(a) (hipótese)
- ?x H(x) E
- E
- x não ocorre livre em nenhuma das premissas
usadas na derivação acima do travessão e nem E -
39Exemplo
- (?x (?(x) ? ?)) ? (?x ? ? ?) se x não ocorre
livre em ?. - ?x (?(x) ? ?)
- ?x ?
- ?(x) (?(x) ? ?) E?
- ? E?
- ? E?
- ?x ? ? ? I ?
- (?x(?(x) ? ?) )? (?x ? ? ?)) I ?
40Regras da dedução natural identidade
- Eliminação da identidade (E)
- tu H(t)
- H(u)
- Introdução da identidade (I)
- nn
- xy
- P(x)??P(y)
41Exemplo
- xy?(?z P(x,z) ??z P(y,z) )
- xy
- ?z P(x,z)
- P(x,z) E?
- P(x,z) ?P(y,z) I
- P(x,z)?P(y,z) E?
- P(y,z) E?
- ?z P(y,z) I?
- (?z P(x,z) ??z P(y,z) ) I?
- xy?(?z P(x,z) ??z P(y,z) ) I?
42Lógica
43Sistema axiomático
- Alfabeto da Lógica de Predicados
- Conjunto de fórmulas da Lógica de Predicados
- Conjunto de regras de dedução (ou regras de
inferência) - Normalmente só Modus Ponens
- Um conjunto de axiomas
- Subconjunto de fórmulas
- Existem vários!!
44Exemplo
- Ax1 A?(B?A)
- Ax2 (A?(B?C) ? ((A?B)?(A?C))
- Ax3 (?A? ?B)?((?A?B)?A)
- Ax4 ?x H(x)? H(a)
- Ax5 (?x A? B(x))?(A? ?x B(x)), se x não é livre
em H -
45Exemplo de prova
- P?P
- (P?((P?P)?P)) ? ((P?(P?P))?(P?P))
- Ax2 com AP, BP?P, CP
- P?((P?P)?P), Ax1
- (P?(P?P))?(P?P), Modus Ponens
- (P?(P?P)), Ax1 com AP, BP
- P?P, Modus Ponens
46Um sistema axiomático estranhíssimo...
- Regra de inferência A A ? (B ?C)
- C
- Ax1 (A?(B?C))?((A?(C? A))
?((C?B)?((A?C)?(A?C)))) - Conclusão Sistemas axiomáticos são complicados
de usar e de entender as provas!!