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H RNIA INGUINAL Isabela Andrade Marcos Rezende Mirella Prates Reparo do Lig. de Cooper (Mc Vay) Indicado para corre o de h rnias inguinais diretas, indiretas ... – PowerPoint PPT presentation

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Transcript and Presenter's Notes

Title: H


1
HÉRNIA INGUINAL
  • Isabela Andrade
  • Marcos Rezende
  • Mirella Prates

2
Hérnias
  • Derivada da palavra latina para ruptura
  • Protrusão anormal de um órgão ou tecido

3
  • Redutível seus conteúdos podem ser
    reposicionados
  • Irredutível ou encarcerada não pode ser
    reduzida
  • Estrangulada suprimento sanguíneo comprometido
    para seus conteúdos
  • Hérnia de Richter

4
  • Externa protrusão através de todas as camadas
    da parede abdominal
  • Interna protrusão do intestino através de
    defeito na cavidade peritoneal
  • Interparietal saco herniário contido na camada
    musculoaponeurótica da parede abdominal

5
Hérnia Inguinal
  • Diretas saco herniário inguinal faz protrusão
    para fora e para adiante
  • Indiretas saco herniário inguinal passa do anel
    inguinal interno obliquamente em direção ao anel
    inguinal externo .
  • Hérnia do tipo em pantalonas

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Incidência
  • 75 na região inguinal
  • 2/3 são indiretas
  • Homens mais propensos
  • Mais comum ocorrer do lado direito
  • A prevalência e a probabilidade de
    estrangulamento aumentam com a idade

7
Anatomia
  • Anatomia da Virilha
  • As relações de músculos, aponeuroses, fáscia,
    nervos, vasos sanguíneos e estruturas do cordão
    espermático devem ser dominadas
  • Inclui pele e tecidos subcutâneos, abaixo dos
    quais estão as artérias ilíaca circunflexa
    superficial, epigástrica superficial e pudenda
    externa, e também veias acompanhantes.

8
Anatomia
  • Músculo Oblíquo Externo e Aponeurose
  • Fibras direcionadas inferior e medialmente
  • Essa aponeurose, junto com aponeuroses
    bilaminares do oblíquo interno e transverso do
    abdome, forma a bainha anterior do reto, e por
    fim, a linha alba
  • Aponeurose é limite superficial do canal
    inguinal
  • Ligamento de Poupart é margem inferior da
    aponeurose
  • Anel inguinal externo (superficial) é uma
    abertura ovóide da aponeurose.

9
Anatomia
  • Músculo Oblíquo Interno e Aponeurose
  • Fibras correm em direção transversa na região
    inguinal
  • Músculo funciona como borda superior do canal
    inguinal.

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Anatomia
  • Músculo Transverso do Abdome e Aponeurose e
    Fáscia Transversal
  • Fibras cursam em direção para baixo levemente
    oblíqua na região inguinal
  • A margem inferior do músculo participa na
    formação do arco aponeurótico do transverso do
    abdome
  • Fáscia endoabdominal é componente do assoalho
    inguinal

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  • Trato iliopúbico forma o pilar inferior do anel
    inguinal profundo. O superior é formado pelo arco
    aponeurótico
  • A porção do trato iliopúbico lateral ao anel
    inguinal interno funciona como borda inferior
    abaixo da qual não são colocados grampos ou
    tachas durante o reparo da hérnia inguinal.

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(No Transcript)
13
Anatomia
  • Ligamento de Cooper
  • Formado pelo periósteo e fáscia ao longo do ramo
    superior do púbis
  • Corona mortis- um vaso cruza a margem lateral do
    ligamento de Cooper e é comunicação direta do
    obturador e vasos ilíacos

14
(No Transcript)
15
Anatomia
  • Canal Inguinal
  • Localiza-se 2 a 4cm cefálico ao ligamento
    inguinal
  • Estende-se entre os anéis inguinal interno e
    externo
  • Contém o cordão espermático e o ligamento redondo
    do útero
  • É limitado superficialmente pela aponeurose
    oblíqua externa

16
(No Transcript)
17
(No Transcript)
18
  • Aponeuroses do músculo oblíquo interno e
    transverso do abdome formam sua parede cefálica
  • Sua parede inferior é formada pelo ligamento
    inguinal e pelo ligamento lacunar
  • O assoalho é formada pela fáscia transversal e
    pela aponeurose do músculo transverso do abdome

19
(No Transcript)
20
  • Triângulo de Hesselbach refere-se às margens do
    assoalho do canal inguinal
  • Margem superolateral vasos epigástricos
    inferiores
  • Margem medial bainha do reto
  • Margem inferior ligamento inguinal

21
(No Transcript)
22
Anatomia
  • Espaço Pré-peritoneal
  • Contém tecido adiposo, linfáticos, vasos
    sanguíneos e nervos
  • Nervos do espaço pré-peritoneal cutâneo femoral
    lateral e genitofemoral
  • Artéria e veia epigástrica inferior são limites
    importantes para o reparo laparoscópico da hérnia.

23
(No Transcript)
24
  • Vasos epigástricos inferiores são referencial
    para se definir os tipos de hérnia inguinal
  • Ducto deferente cursa pelo espaço pré-peritoneal
    para juntar-se ao cordão espermático no anel
    inguinal profundo.

25
(No Transcript)
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Anatomia da Parede Anterior
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Canal Femoral
  • Limites
  • Trato iliopúbico anteriormente
  • Ligamento de Cooper posteriormente
  • Veia Femoral lateralmente

28
Diagnóstico
29
Diagnóstico
  • Uma saliência na região inguinal ainda é o
    principal achado diagnóstico na maioria das
    hérnias inguinais.
  • O exame físico auxilia na diferenciação entre a
    hérnia inguinal e massas na virilha.

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Diagnóstico Diferencial de Massas da Virilha
  • Hidrocele
  • Adenite Inguinal
  • Varicocele
  • Testículo Ectópico
  • Lipoma
  • Hematoma
  • Cisto Sebáceo
  • Abscesso do psoas
  • Linfoma
  • Torção Testicular
  • Hérnia Femoral
  • Adenite Femoral

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Diferenciação durante o toque
  • Hérnia Direta Profunda para Superficial
  • Hérnia Indireta Lateral para Medial
  • Hérnia Femoral Protuberância abaixo do
    ligamento inguinal

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Exames
  • Ultrassonografia
  • Tomografia Computadorizada
  • Laparoscopia

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Classificação de Nyhus para hérnia
  • TIPO I HÉRNIA INGUINAL INDIRETA- COM ANEL
    INGUINAL INTERNO SEM DILATAÇÃO
  • TIPO II HÉRNIA INGUINAL INDIRETA- COM ANEL
    INGUINAL INTERNO DILATADO, MAS COM PAREDE
    POSTERIOR DO CANAL INGUINAL PRESERVADA
  • TIPO III PRESENÇA DE DEFEITO NA PAREDE
    POSTERIOR
  • A - HÉRNIA INGUIANAL DIRETA
  • B - HÉRNIA INGUINAL INDIRETA, COM
    DILATAÇÃO DO ANEL INGUINAL INTERNO COM FLACIDEZ
    OU DESTRUIÇÃO DA PAREDE ABDOMINAL MEDIALMENTE AO
    ANEL, COM DESESTRUTURAÇÃO DO TRÍGONO DE
    HASSELBACK
  • C - HÉRNIA FEMORAL
  • TIPO IV HÉRNIA RECORRENTES
  • A DIRETA
  • B - INDIRETA
  • C - FEMORAL
  • D - MISTA

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Tratamento Não Operatório
  • Risco de complicações relacionados a hérnia
  • Fitzgibbons e colaboradores estratégia de
    espera vigilante em pacientes com hérnias
    assintomáticas ou minimamente sintomáticas.
  • 700 pacientes risco de encarceramento de 0,03
  • 25 dos pacientes acabam necessitando de reparo
    cirúrgico

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Funda
  • Utilizada principalmente na Europa
  • Controle da hérnia tem sido relatada em 30 dos
    pacientes
  • Complicações
  • Atrofia testicular, neurite ilioinguinal ou
    femoral e encarceramento da hérnia.

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Reparo Cirúrgico Anterior
  • Abordagem operatória mais comum para as hérnias
    inguinais.

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Reparo do Trato Iliopúbico
  • Aproxima o arco quando transverso do abdominal
    quando o assoalho inguinal enfraquece.

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Reparo de Bassini
  • Realizado através da sutura dos arcos
    musculoaponeuróticos do transverso do abdominal e
    do oblíquo interno ou tendão conjunto ao
    ligamento inguinal.

39
Reparo de Bassini
40
Reparo de Shouldice
  • Embricamento de várias camadas de parede
    posterior do canal inguinal, utilizando sutura
    contínua
  • Taxa de recidiva muito baixa.

41
Reparo de Shouldice
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Reparo do Lig. de Cooper (Mc Vay)
  • Indicado para correção de hérnias inguinais
    diretas, indiretas grande, inguinais recidivas e
    femorais
  • Suturas interrompidas aproximam a borda da
    aponeurose do transverso abdominal ao Ligamento
    de Cooper
  • Um princípio importante é a necessidade da
    incisão de relaxamento
  • A tensão no reparo dessas hérnias constitui a
    principal causa de recidiva

43
  • Os reparos sem tensão tornaram-se o principal
    método de reparo de hérnias inguinais
  • Reparo de Lichtenstein

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Reparo Pré- peritoneal
  • Técnica aberta utilizada para o reparo de hérnias
    inguinais recidivadas, hérnias por deslizamento,
    hérnias estranguladas e hérnias femorais
  • Evita a mobilização do cordão espermático e a
    lesão de nervos sensoriais do canal inguinal
  • Uma tela sintética é utilizada para
  • reforçar o fechamento do canal inguinal,
  • particularmente nas hérnias volumosas

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Tratamento Laparoscópico
  • É outro método de reparo livre de tensão
  • Melhor resultado em hérnias bilaterais ou
    recorrentes
  • Técnicas - TAPP
  • - EPT

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  • Prós
  • - recuperação mais rápida
  • - menos dor
  • - melhor visualização anatômica
  • - utilidade para fixação de todos os defeitos
    das hérnias inguinais
  • - diminuição dos sítios para infecção cirúrgica
  • - taxas de complicações e recidivas menores
  • Contras
  • - maior tempo operatório
  • - dificuldades técnicas
  • - custo elevado

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Complicações
  • Gerais
  • -relacionadas com a doença de base e os efeitos
    da anestesia
  • -variam de acordo com tipo de paciente e seus
    riscos
  • Técnicas
  • -afetadas pela experiência do cirurgião
  • -ocorrem com mais frequência após o reparo de
    hérnias recorrentes
  • Hérnias recorrentes extensa fibrose e distorções
    anatômicas
  • A taxa global de complicações é estimada em 10

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Complicações
  • Mais graves
  • Infecção de ferida
  • Hematoma
  • Embolia pulmonar
  • Hemorragia
  • Orquite isquêmica
  • - Atrofia testicular

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Complicações
  • 1) INFECÇÃO DA FERIDA OPERATÓRIA
  • O risco estimado é de 1 a 2
  • Ocorre menos nos reparos laparoscópicos
  • O risco é influenciado pelas co-morbidades
    associadas do paciente
  • Não há necessidade de antibioticoprofilaxia
  • O uso de próteses de tela não aumenta o risco de
    infecção e não deve influenciar no uso de
    profilaxia
  • As infecções prévias devem ser tratadas antes da
    operação eletiva

50
Complicações
  • 2) LESÕES NERVOSAS
  • Complicação incomum no reparo de hérnias
    inguinais
  • Pode ocorrer pela tração, eletrocautério,
    transsecção e aprisionamento
  • O uso de telas pode resultar em parestesias pela
    resposta inflamatória
  • Nervos mais afetados
  • - ilioinguinal e ílio-hipogástrico durante o
    reparo aberto
  • - cutâneo femoral lateral e genitofemoral no
    reparo laparoscópico

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  • Neuralgias transitórias autolimitadas
  • Neuralgias persistentes dor e hiperestesia na
    área de distribuição
  • Tratamento da neuralgia analgésicos, bloqueios
    anestésicos locais do nervo, estimulação elétrica
    transcutânea e vários medicamentos
  • Pinçamento de nervo reexploração cirúrgica,
    neurectomia e remoção da tela

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Complicações
  • 3) ORQUITE ISQUÊMICA
  • Trombose das pequenas veias do plexo pampiniforme
    dentro do cordão espermático
  • Congestão venosa do testículo
  • Atrofia testicular
  • Minimizada evitando-se a dissecção desnecessária
    do cordão espermático
  • Incidência aumenta
  • - com a dissecção da porção distal dos grandes
    sacos herniários
  • - operações prévias para hérnia recorrente ou
    para doenças do cordão espermático

53
Complicações
  • 4) LESÃO DO DUCTO DEFERENTE E VÍSCERAS
  • É rara
  • Associada as hérnias inguinais por deslizamento
  • Nas hérnias maiores, os ductos deferentes podem
    ser deslocados num anel inguinal alargado antes
    de entrar no cordão espermático devendo, pois,
    ser identificado e protegido

54
Complicações
  • 5) RECORRÊNCIA DE HÉRNIA
  • A maioria recorre dentro dos primeiros dois anos
    após o reparo cirúrgico
  • Menores com os reparos livres de tensão e com uso
    de telas, e maiores com os anatômicos
  • Mais comum em pacientes com hérnias diretas
  • Após o reparo inicial com prótese de tela devido
    ao deslocamento da tela ou ao uso de tela de
    tamanho inapropriado
  • Está relacionada ao número de tentativas
    anteriores ao reparo

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  • Ocorre geralmente devido a fatores técnicos como
  • - tensão excessiva no reparo
  • - hérnias não diagnosticadas
  • - falha na inclusão de uma margem
    músculo-aponeurótica adequada no reparo
  • - tamanho ou colocação inadequados
    da tela
  • - falha no fechamento do anel
    inguinal interno alargado
  • Outros fatores
  • - pressão intra-abdominal elevada
    crônica
  • - tosse crônica
  • - infecções incisionais profundas
  • - formação deficiente de colágeno
    na ferida
  • Necessita do uso de próteses de tela

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Qualidade de vida
  • Os principais indicadores são
  • - dor pós-operatória
  • - retorno ao trabalho
  • Abordagens livres de tensão e laparoscópica com
    uso de tela são menos dolorosas
  • Reparos laparoscópicos menor incidência de dor
    pós- operatória e vantagem na redução do período
    ausente do trabalho

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  • OBRIGADO !
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